Da Rede Brasil Atual
Uma ensaiada unificação entre a Força Sindical e a UGT, a segunda e a terceira maiores centrais pelo critério oficial de representatividade, tem vários ingredientes políticos e inclui ainda uma insatisfação com a atuação da gestão anterior do Ministério do Trabalho, responsável pela aferição de dados. A ponto de hoje (20), em reunião na Força Sindical, o presidente da entidade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), ter pedido ao novo ministro, Ronaldo Nogueira, o adiamento de um reunião prevista para a próxima segunda-feira (23) que discutiria o assunto.
“Tem sindicato que tem mais sócio que morador na cidade”, disse Paulinho, reclamando de discriminação no reconhecimento de sócios de entidades ligadas à Força, como aposentados e pescadores. “Tentaram de toda maneira nos diminuir. Não vamos brincar com isso”, acrescentou. A central apresentou queixa no governo. “Se esse grupo de trabalho está sob suspeita, então vamos cancelar (a reunião)”, respondeu o ministro. “O Ministério do Trabalho não pode ser seletivo.”
Pela Lei 11.648, de 2008 (governo Lula), as centrais passaram a ser formalmente reconhecidas na estrutura sindical, desde que cumpram uma série de requisitos – um deles é o mínimo de 7% de sindicalizados. Atualmente, seis entidades são reconhecidas, nesta ordem: CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB.
Sobre a fusão com a UGT, o presidente da Força e do Solidariedade não fez um desmentido, mas disse que não há nada concreto. Segundo ele, houve apenas uma “conversa informal” durante um almoço. “Eu também fui informado pelo jornal. Não tem nada oficialmente. Não tenho nada contra discutir, mas é uma coisa demorada, não é de um dia para o outro. Isso é coisa para médio e longo prazo”, afirmou Paulinho, durante reunião da executiva e das direções estaduais da central.
Criada em julho de 2007, a UGT tem raízes na própria Força, de onde saiu parte de seus dirigentes. A central foi formada a partir da unificação de três centrais (CAT, CGT e SDS). O presidente da entidade, Ricardo Patah, comanda também o Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Ele é filiado ao PSD, do ministro Gilberto Kassab, que estava na base do governo Dilma e passou a apoiar o impeachment, movimento que tem Paulinho como um dos principais líderes. Patah não foi localizado pela reportagem para comentar a possível fusão.
Apesar de apoiar a deposição de Dilma Rousseff, o presidente da Força, ao justificar críticas já feitas ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e à composição do ministério, disse que não mudará sua postura em relação ao governo Temer. “Não fizemos tudo o que fizemos (para tirar o governo) para perder direitos”, afirmou, durante a reunião na sede da central, na região central de São Paulo.
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O Paulinho da força do
O Paulinho da força do Patrão?
Que raio de “força sindical” é essa?
Esse Peleguinho da Farsa só engana os incautos e os sem-vergonha. O nome desse negócio é FARSA SINDICAL. Sempre foi, sempre será.
Esse calhorda é só mais um pelego filho do cunha. Bandido, golpista, canalha!
Paulinho da Farsa
Em que mundo estamos, meu Deus? O cara é presidente de uma central sindicial e trabalha ativamente contra os interesses dos representados, e a favor dos seus próprios.
já sei, vai ser a farsa geral!
já sei, vai ser a farsa geral!
Paulo não será o único
Paulo não será o único golpista arrependido.
FGS ou FUS
Farsa Geral Sindical ou Farsa Única Sindical… boas siglas.
Vamos organizar um “bolão”, como aquele que ele organizou no golpe contra Dilma, pra ver a vencedora.