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Em Minas Gerais, o grande vitorioso foi o PSD, de Gilberto Kassab.
O PSD conquistou 14,6% dos votos e 9,2% das prefeituras graças à liderança do prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.
O centrão foi amplamente vitorioso. O PSD teve 14,6% dos votos, o DEM 7%, o MDB 6,8%.
Depois, entra o PT, que foi o quarto mais votado, com 6% dos votos, acima dos 5,9% do PSDB.
No corte por partidos e tamanho do eleitorado há conclusões interessantes.
- O PSDB praticamente desaparece em cidades com mais de 100 mil eleitores.
- O PSD e o Cidadania conseguem bons desempenho em todas as faixas.
- O PT se sai melhor em cidades com menos de 30 mil eleitores do que em São Paulo.
Na relação entre votos e prefeituras, MDB, PSDB e DEM conseguem mais prefeituras que votos, que prefeituras, e o PSD mais votos que prefeituras. Obviamente, os 743 mil recebidos em Belo Horizonte foram fundamentais.
Aqui as maiores votações do PSD.
Aqui os votos do PSDB
E, aqui, os votos do PT
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Kalil tem feito um governo à esquerda do que foi feito por Pimentel na prefeitura. Tem sido um digno herdeiro da capacidade de se voltar para a cidade e cuidar de seu habitantes, que caracterizou Célio de Castro, por exemplo. Há uma mudança na chapa, que é a entrada de Fuad Norman como vice-prefeito. Nassif se esqueceu de um nome no que fala: Antônio Anastásia está como senador do PSD desde 2019. Outro esquecimento fundamental: pela primeira vez na História de Minas Gerais, no ano da graça em que se comemoram os seus 300 anos, o governador Zema não elegeu um único prefeito de seu partido político. Zema, quem é Zema na fila da política?