Renan Bolsonaro é chamado de “marginal” na CPI, que discute representação à PGR após ameaça

Senadores ficaram revoltados com vídeo no Instagram em que o filho do presidente Bolsonaro exibe armas de fogo e provoca: "Alô, CPI"

Jornal GGN – O filho “zero quatro” do presidente Jair Bolsonaro, Renan Bolsonaro, foi chamado de “marginal” na CPI da Covid nesta terça-feira (21), depois que os senadores tomaram conhecimento de um vídeo divulgado pelo jovem no Instagram, em que ele mostra que está em uma loja de armas e, ao exibir algumas pistolas, provoca: “Alô, CPI”. Alguns veículos de comunicação interpretaram a mensagem como uma suposta ameaça à comissão.

Desde que a CPI passou a ameaçar com uma convocação de Renan e sua mãe, Ana Cristina Siqueira Valle, para que expliquem a relação com o lobista Marconny Faria – que foi contratado pela Precisa Medicamentos durante a pandemia do novo coronavíru – Renan começou a fazer provocações em suas redes sociais.

Na busca por ser estabelecer como um influenciador digital, Renan tem feito visitas a diversas empresas do interior de São Paulo e, na condição de filho do presidente da República, é recebido com algumas regalias, que vão desde refeições e banquetes de graça, entre outros presentes. Na semana passada, ele ganhou itens de uma loja de acessórios para celular e escreveu no Instagram que esperava não ser convocado pela CPI por causa disso.

Presidente da CPI, o senador Omar Aziz disse que vai dar encaminhamento a um requerimento à Procuradoria-Geral da República para apurar o caso. “Vamos apresentar requerimento apontando todos os crimes que cometeu ao divulgar na rede social esse aparente inocente comentário “alô CPI”, mostrando 12 armas, que são armas letais, porque ele ainda diz que são armas letais. Vamos apresentar requerimento sugerindo que seja apurado esse evento envolvendo o quarto filho do presidente da República”, disparou o presidente.

Redação

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