Resistência e luta: um coral pela liberdade

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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do perfil de Facebook de Valter Pomar

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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. Capital cultural e luta de classes culturais

    Em outros tempos estudantis até seria tempo de gritar “Branca Branca Branca ! Leon Leon Leon !” e apenas se divertir com aqueles italianos.

    Não tenho conta no Facebook, por isso deixo a mensagem para Pomar e outros guerreiros intelectuais aqui mesmo e paciência se não lerem. Quero passar por esta vida sem ter que abrir uma conta no “feice”.

    É nóis! Tamo junto.. mas vencendo ou não, a direita está aí e a perplexidade da esquerda não cai por conta de seu orgulho e vaidade. Se na Alemanha do entre guerras a culpa sobrou para Stálin e o PC alemão que se recusaram a fazer uma frente única operária com o SPD (socialdemocracia) aqui a culpa é de quem ? Do Ciro ? Menos … menos…

    Há uma escola sociológica francesa, meio weberiana e meio marxista, que fala de uma acumulação de “capital cultural”. Quanto disso havia na Alemanha de Goethe, Bethoven, Hegel, Marx, Engels, Lassale, Kautsky, Hilbert, Gauss, e tantos outros (30 premios Nobel até a 2a Guerra Mundial). Talvez só os ingleses chegassem perto, ou a Itália Renascentista e Grécia Antiga. Assunto que dá pano pra manga, mas o fato é que essa intelectualidade (capital cultural) meio que se concentrou e se afastou nos gabinetes da academia do povão do Mano Brown (Racionais MC).

    Se na esfera econômica o capital se concentra a ponto de separar classes sociais e torná-las antagônicas (Marx, Lênin) será que na esfera cultural o mesmo não ocorre ? 

    Não é uma vingança? Achar que há uma pirâmide cultural ? Haveria um topo sem uma imensa base ? 

    Para que alguém se separe do trabalho estritamente manual/braçal e se dedique a sua arte, é necessário que muitos varram, lavem, esfreguem, colham e vigiem as cidades e as universidades. A vida é dura para quem não sabe ainda. O homem é um ser social.

    No texto mais recente em seu blog, Pomar escreve: (http://valterpomar.blogspot.com)

    “(…) FHC estará sendo cúmplice passivo dos que planejam a destruição física da esquerda brasileira.
    ps. Neste sentido, para quem acredita, o esforço de Haddad visa algo mais do que um voto: trata-se de salvar não apenas a reputação, mas também a “alma” de FHC.”

    Não precisa ser muito sofisticado para entender que a esquerda precisa voltar pra base que os evangélicos ocuparam, e quem sabe reaproximá-los da esquerda(ver período 2002-2015). A esquerda não será “fisicamente destruída”, se ela congregar física e espiritualmente com os trabalhadores braçais, o proletariado. A espera de FHC é vã.

    Ao invés de falar mal porque os outros fazem, e o fazem há dois milênios, e vocês ficam socados nos seus livros e títulos, no século I de nossa era, um cristão chamado Paulo que escreveu assim ao povão corintiano, na epistola aos Corintios: 

    “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens(…)

     Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;

    e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”

    http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/1-corintios/1co-capitulo-1/ 

    Não é crítica. Deus repreende aos que ama.        

     

     

     

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