Jornal GGN – Os senadores que integram a CPI da Pandemia já começam a considerar quais os próximos passos a serem dados após o depoimento do policial Luiz Paulo Dominguetti.
Para o senador Humberto Costa (PT), a CPI precisa ouvir com urgência o deputado federal Ricardo Barros (líder do governo na Câmara e apontado como responsável pelo favorecimento da Covaxin dentro do Ministério da Saúde), e do servidor Roberto Dias, que já foi exonerado.
Quanto ao depoimento de Dominguetti, Humberto Costa classificou como “muito estranho” e disse que ele fez ataques ao deputado Luis Miranda. “Ele pode ter outro objetivo inconfessável. Pode ser alguém que foi plantado para tentar tumultuar a CPI ou desmoralizar o depoente da semana passada. Vamos ter acesso às ligações dele e vai ficar mais fácil para identificar o que isso realmente representa”, disse o senador, segundo a Agência Senado.
Já o senador Jorginho Mello (PL) acredita que a CPI deve ouvir o deputado Luis Miranda (DEM) novamente e o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos, empresa responsável por um contrato para a compra da vacina Covaxin, que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) apontou a necessidade de se ouvir o chefe da empresa Davati Medical Supply, assim como o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que também quer ouvir Cristiana Prestes, CEO da Hempcare, e Bruno Dauster, ex-secretário da Casa Civil do governo da Bahia, que teriam participado de esquema na compra de respiradores, segundo o senador.
Por sua vez, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) opinou ser necessário depoimento do dono da Precisa Medicamentos e nova oitiva com o deputado Luis Miranda. Ele também quer convocar todos os citados por Dominguetti no depoimento de hoje.
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