Temer e aliados querem “tomar o poder e salvar seus pescoços”, por Bob Fernandes

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Se o impeachment de Dilma Rousseff realmente fosse por crime fiscal, nada impediria que o Congresso derrubasse Michel Temer pelas mesmas ações. Porém, o pedido de afastamento do interino adormece na gaveta do presidente da Câmara. 

Isso ocorre porque os interesses com a queda de Dilma são outros. Talvez aqueles revelados em grampo de Sergio Machado, pego na Lava Jato com Romero Jucá. No áudio, o senador dizia que era necessário trocar o governo para estancar a sangria da Lava Jato. “Um acordo nacional”, com apoio do Supremo Tribunal Federal.

“Um impeachment iniciado por Eduardo Cunha. Esse sim acusado de grossa corrupção. Assim como tantos dos seus aliados. Isso diante de estrondoso silêncio cúmplice. Cunha iniciou o impeachment porque Dilma e o PT não lhe deram três votos para salvar o pescoço. Dilma está sendo julgada antes de Cunha porque isso é parte da tentativa de salvar Cunha. E de evitar o poder de sua língua”, disparou Bob Fernandes.

“Acusados, citados ou réus por corrupção serem os maiores articuladores do impeachment é uma escancaração. (…) Tomar o Poder, e salvar seus pescoços. Por isso, diante do mundo, a encenação dessa gigantesca Farsa.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Qual o preço?
     
    E para não

    Qual o preço?

     

    E para não serem molestados ou lembrados como ladrões que são, tanto pela justiça porca e parcial deste pais e pela midia nojenta, eles só precisam entregar a jugular do povo brasileiro para esta elite vampiresca representada pelo empresariado e pela própria midia.

    Entregando o sangue do povo eles terão garantido o direito de não serem julgados pelos crimes que cometeram  e ainda estarão liberados para continuar comentendo crimes.

     

     

     

  2. Eleições Municipais
    IMPORTÂNCIA DESTAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

    Mitos e preconceitos cercam a vida política. E são oportunisticamente aproveitados pelos detentores do poder, que os forjam e difundem para ali se manterem. O curioso é verificar certa acomodação que os movimentos e partidos populares adotam diante dessas deformações, ao invés de denunciá-las como fatos políticos.

    Apenas como um exemplo, tomemos a palavra “democracia”. O pensador e pesquisador galês Raymond Williams, na célebre obra “Palavras-Chave” (Boitempo Editorial, 2007), afirma que “seus significados sempre foram complexos”. E que entra no idioma inglês com o conceito de “governo da comunidade”.

    Cabe, então, inquirir sobre a extensão desta “comunidade”. Se tomada como humana, seria o governo mundial como sonha, no ensaio Sobre a Constituição da Europa, o filósofo Jürgen Habermas. Mas para mim é óbvio que seu sentido é mais homogêneo e restrito. Não a ponto de entender a Magna Carta, obtida por uma dúzia de barões ingleses, em 1215, de João Sem Terra, como início da “democracia parlamentar”. Embora venham-nos sendo vendidos os acordos entre os donos do poder como a “prática democrática”.

    Aproximam-se as eleições municipais que, na organização política atual de nosso País, representa o menor núcleo eleitoral, onde o sentido de governo da população poderia ser exercido. É bem verdade que existem os Conselhos, também fruto de eleições, mas sua disciplina genérica foi obstada pela Congresso Eduardo Cunha.

    Assim, o Município é onde mais facilmente poderiam ser desconstruídos os mitos e desmascarados os preconceitos, pela maior proximidade entre eleitores e eleitos.

    Tristemente, as condições institucionais, as legislações política e eleitoral brasileiras procuram limitar, quando não impedir, que o mais amplo debate, que a mais aprofundada discussão, que os questionamentos que afloram a todo confronto dos discursos com as práticas se estabeleçam objetivamente neste núcleo político: o município.

    Já se encontra na literatura política atual, como que em ensaio para gestação legal, uma nova (!) “democracia de valores”. Ou seja, como redutora da compreensão inclusiva de toda a população. Recordemos que as mulheres e os analfabetos são eleitores de pouco mais de meio século.

    O que pretende esta democracia é inserir, entre a vontade popular e sua expressão institucional de poder, um “filtro dos valores” que será definido e determinado pelos “sem votos”.

    O que se vê no Brasil de hoje há todo o esforço, com velhas e ferozes razões, para inviabilizar que, uma outra vez, um operário chegue à Presidência da República.

    Estas eleições municipais são talvez a última oportunidade da ampla participação popular na escolha de seus representantes e dirigentes, a derradeira ocasião de questionar mitos e preconceitos. Recordemos que o Congresso Eduardo Cunha já reduziu o tempo para a campanha eleitoral.

    A respeito do tempo, penso que a campanha política deveria ser uma atividade permanente de informação e formação da cidadania. Mesmo com objetivos eleitorais serviria para todos terem educação cívica, não compulsória e limitada no tempo como a instrução fundamental, mas opcional e contínua, acompanhando a própria evolução da sociedade.

    Hoje a comunicação de massa: jornal, rádio, televisão, promove, diariamente e ano após ano, a deformação política, as falsas e incompletas notícias, açula ódios e preconceitos, tudo em defesa dos donos do poder, quer estejam no exterior quer no Brasil. E vai a tal ponto que convence o povo a votar no desemprego, no arrocho salarial, na redução dos orçamentos para saúde e educação e na doação das riquezas naturais brasileiras a empresas estrangeiras.

    Mas quando se trata de mostrar esta realidade, com um mínimo de igualdade de oportunidade pela campanha eleitoral, o Congresso Eduardo Cunha limita o tempo da “propaganda”. Todo tempo só para mitos e preconceitos.

    Portanto, caro leitor, à participação, ao debate, à democracia para todos e não restrita aos medievais barões ingleses. A participação e a vontade popular estão em risco. Vote contra o golpe.

    Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado

  3. Whatsapp do senadores para

    Whatsapp dos senadores para cobrarmos a volta da democracia :

    ACIR GURGACZ – PDT/RO – 061 9612 1233 – 061 9206 9046
    AÉCIO NEVES – PSDB/MG – 061 9616 5420 – 061 8175 7060
    ALOYSIO NUNES – PSDB/SP – 061 9964 4030 – 061 9981 7929
    ALVARO DIAS – PSDB/PR – 061 8116 1116
    ANA AMÉLIA – PP/RS – 061 9987 4784
    ANGELA PORTELA – PT/RR – 061 8124 9573
    ANTONIO ANASTASIA – PSDB/MG – 061 9101 0731
    ANTONIO VALADARES – PSB/SE – 061 8116 4746
    ATAIDES OLIVEIRA – PROS/TO – 061 8594 2027
    BENEDITO DE LIRA – PP/AL – 082 99823 0011 
    BLAIRO MAGGI – PR/MT – 061 8107 0914 – 065 9983 0023
    CASSIO CUNHA LIMA – PSDB/PB – 061 8258 2828
    CIRO NOGUEIRA – PP/PI – 061 8109 7777 – 061 8613 9790
    CRISTOVAM BUARQUE – DF – 061 9674 2005
    DALIRIO BEBER – PSDB/SC – 61 9200 6798
    DARIO BERGER – PMDB/SC – 061 9200 6798
    José Maranhão – PMDB/PB – 61 9111 0153
    JOSÉ MEDEIROS – PPS/MT – 061 9128 8775

    LUCIA VANIA – PSB/GO – 061 9649 0044
    MAGNO MALTA – PR/ES – 061 9116 7765
    MARCELO CRIVELA – PRB/RJ – 061 9227 1010
    MARTA SUPLICY – PMDB/SP – 061 8217 2930
    OMAR AZIZ – PMDB/SP – 061 9187 2153
    OTTO ALENCAR – PSD/BA – 061 8217 2930
    PAULO BAUER – PSDB/SC – 061 9976 0944
    PAULO PAIM – PT/RS – 061 9993 9131
    PAULO ROCHA – PT/PA – 061 9330 – 4250
    RAIMUNDO LIRA – PMDB/PB – 061 8294 0807
    RANDOLFE RODRIGUES – REDE/AP – 061 9225 6306
    REGINA SOUZA – PT/PI – 061 9105 – 0057
    REGUFFE – S/PARTIDO – 061 9982 4465
    RENAN CALHEIROS – PMDB/AL – 061 8155 1500
    RICARDO FERRAÇO – PSDB/ES – 061 8259 1100
    RICARDO FRANCO – DEM/SE – 061 9225 5514 – 079 991389005
    ROBERTO REQUIÃO – PMDB/PR – 061 8177 9911
    ROBERTO ROCHA – PSB/MA – 061 9243 4040
    ROMERO JUCÁ PMDB/RR – 061 8144 0061
    ROMÁRIO PSB/RJ – 061 9272 0852 – 21 98112 4611
    RONALDO CAIADO – DEM/GO – 061 9985 7092 – 061 9339 7020
    ROSE DE FREITAS – PMDB/ES – 061 9988 5937
    SANDRA BRAGA – PMDB/AM – 061 9301 5157
    SIMONE TEBET – PMDB/MS – 061 9359 2205
    SERGIO PETECAO – PSD/AC – 061 9976 8998 – 068 9984 0365
    TASSO GEREISSATI – PSDB/CE – 061 9201 6994 – 085 99987 7676
    TELMARIO MOTA – PDT/RR – 061 9146 8329
    VALDIR RAUPP – PMDB/RO – 061 8173 5495
    VANESSA GRAZZIOTIN – PCDOB/AM – 061 8103 5000
    VICENTINHO ALVES – PR/TO – 061 9231 2222
    WALDEMIR MOKA – PMDB/MS – 061 9943 2380
    WALTER PINHEIRO – S/PARTIDO BA – 061 8401 7888
    WELLINGTON FAGUNDES – PR/MT – 061 9121 1230
    WILDER MORAES -DEM/GO – 0618294 0800 – 062 8131 7173
    ZEZE PERRELLA – PDT/MG – 061 8105 1522
    JOSÉ PIMENTEL – PT/CE – 085 9987 1331
    JOSÉ SERRA – PSDB/SP- 061 9182 7846
    JOÃO ALBERTO SOUZA – PMDB/MA – 061 8602 6603
    JOÃO CABIBERIBE – PSB/AP – 061 8224 0333
    LASIER MARTINS – PDT/RS – 051 9986 7858 ou 051 9528 9235
    LIDICE DA MATA – PSB/BA – 61 8111 4666

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador