Uma biografia do candidato que renunciou à disputa no Chile

Do Jornal GGN

O passado pinochetista de Pablo Longueira

Com informações da Infolatam

Jornal GGN – O ex-candidato da União Democrata Independente (UDI), Pablo Longueira, que renunciou, nesta quarta-feira (17) à corrida presidencial chilena depois de ganhar as primárias da Alianza governista, tem uma biografia profundamente ligada ao governo militar do general Augusto Pinochet. Seguidor do ex-ditador, Longueira era o azarão da direita, principalmente contra ao ex-ministro da Defesa, Andrés Allamand, do partido Renovação Nacional (RN), que contava com o apoio do presidente Sebastián Piñera (RN). Outro ponto que pesava contra Longueira é que ele teve apenas dois meses para fazer campanha, já que assumiu o lugar de outro candidato.

O engenheiro civil de 54 anos teve seu primeiro cargo em 1981, designado por Pinochet, para presidir a Federação de Estudantes da Universidade Católica do Chile. Fundador da UDI, grupo que deu apoio ideológico à ditadura militar e que depois da volta å democracia se converteu no partido de direita mais votado, Longueira contava com uma presença importante em setores populares, derrotando Allamand com pouco mais de 51% dos votos nas primárias da direita.

De caráter controverso, já senador, Longueira teria dito que teve uma conversa com o então finado Jaime Guzmán (senador chileno assassinado em 1991), depois que este morreu, na qual o espírito indicava o rumo político do país.

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Luis Nassif

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