Xadrez da democracia e do neo-brasilianista Barroso

Não há um Estado policial e sim um Estado democrático de direito querendo mudar seu patamar ético e civilizatório (Luís Roberto Barroso)

Peça 1 – os trabalhadores e as empresas

O foco central dos empresários é em sua empresa. Analisam decisões políticas, monetárias, cambiais, a partir dos reflexos sobre sua empresa. Faz parte da lógica empresarial.

Não adianta tentar convencê-los de que a melhoria geral dos salários ampliará o mercado de consumo como um todo. Ou que cortes orçamentários aumentarão sua insegurança e de sua família, pois implicará em jogar os mais pobres nos braços da criminalidade. Eles irão avaliar apenas o peso da folha e dos encargos sobre seu faturamento. Não os culpe. Seu papel é esse mesmo, não o de pensar o conjunto da economia.

Já para os trabalhadores, individualmente, não há limites físicos para aumentos de salários. O empresário é visto como o sujeito que gasta o faturamento da empresa em bugigangas, despesas faustosas, viagens e sonegação.

Também não os culpe. Jamais estiveram cara a cara com um empresário para aprender a separar os produtivos dos irresponsáveis, entender os limites das empresas e a importância dos pactos de produtividade.

O ambiente em que os dois lados conhecem-se mais um ao outro é o das disputas sindicais. Décadas de experiência, desde as históricas câmaras setoriais da indústria automobilística, no governo Collor, fizeram os sindicatos laborais entenderem os limites das empresas, os sindicatos patronais assimilarem a importância do ambiente interno saudável para a melhoria da produtividade.

Mesmo, as negociações entre sindicatos e empresas levam em conta apenas a situação da empresa ou do setor.

A quem cabe pensar o todo, implementar o projeto de Nação é o Estado nacional.

Em regimes democráticos, as eleições periódicas, com o revezamento de poder, representam a repactuação em torno das tendências majoritárias do momento.

Mas não apenas isso. Cabe ao Judiciário garantir os direitos das minorias e aos próprios governantes criar espaços institucionais, dentro do Estado, para os pactos continuados, para a consolidação de consensos e administração de conflitos.

É o que garante a convivência dos opostos, a prevalência da maioria garantindo os direitos das minorias.

Cabe aos políticos eleitos, como representantes da cidadania, definir os rumos da política econômica, o planejamento dos gastos orçamentários, obedecendo ao regramento jurídico e constitucional.

Se o modelo político não funciona adequadamente, compete aos demais poderes e à opinião pública a pressão para que o modelo seja aprimorado, mas sempre tendo em vista a consolidação da democracia.

Peça 2 – o papel do Estado

Se se deixar o país exclusivamente por conta do mercado, haverá a tendência natural dos interesses dos mais fortes se sobreporem aos dos mais fracos. Cria-se um jogo de soma negativa, porque os ganhos pontuais dos mais fortes significarão, a médio prazo, a perda geral do todo, pela degradação da segurança, da saúde, da educação.

Como pode se pensar em um modelo de país sem políticas públicas para os desassistidos? Serão jogados ao mar? Restará a eles pegar em armas, ingressar em organizações criminosas, abrigar-se nas ruas e sob os viadutos? E à elite: trancar-se em condomínios fechados e circular em carros blindados?

Mais que isso, o desequilíbrio político decorrente da conspiração que derrubou uma presidente eleita, permitiu um nível inédito de radicalização nas políticas públicas, impossível em um ambiente democrático – em que as oposições e a opinião pública conseguem atuar como agentes mitigadores.

Em um primeiro momento, haverá mais recursos no orçamento para garantir o pagamento de juros aos rentistas. A médio prazo, haverá os seguintes desdobramentos:

1.     Comprometimento da educação, em um momento em que a 4a Revolução Industrial descarta trabalhadores de chão de fábrica, substituindo-os por outros com educação aprimorada.

2.     Comprometimento da segurança. Hoje em dia, os especialistas em segurança de São Paulo trabalham com duas hipóteses. A otimista é a de que o PCC continuará mantendo a paz na periferia. A pessimista é que, com o avanço da crise, o PCC perca o controle sobre os crimes individuais. Espírito Santo está aí para comprovar a tese.

3.     Comprometimento da inovação, pelo fato do Estado ser o maior e praticamente único financiador da inovação – nos EUA é o maior – e as encomendas públicas se constituírem em um enorme fator de estímulo.

4.     Comprometimento da infraestrutura, pela falta de financiamentos privados de longo prazo.

5.     Aumento ilimitado dos gastos com juros, como ocorreu no governo FHC quando o mercado tomou o governo e fez a dívida pública saltar de 18% para 65% do PIB, mesmo com todos os recursos da privatização.

Por outro lado, se se deixar exclusivamente nas mãos do Estado, haverá sua hipertrofia em detrimento das chamadas forças de mercado. Há inúmeros exemplos na história:

1.     Os super-investimentos durante os PNDs (Plano Nacional de Desenvolvimento  ) do período militar.

2.     A Lei de Reserva de Mercado para a informática, nos tempos da Secretaria Especial de Informática.

3.     Os exageros na concessão de subsídios no governo Dilma.

4.     O excesso de cargos comissionados nos diversos governos.

Por tudo isso, há a necessidade de locais de mediação. E a única forma efetiva de mediação é no Estado através de aumento da transparência – que avançou substancialmente no governo Dilma – e dos sistemas de participação e controle da sociedade civil.

De certo modo, ensaiou-se isso durante o governo Lula.

Foram criados conselhos empresariais na ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). Havia a grande reunião da sociedade civil no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Havia vários conselhos populares nos ministérios sociais. E esses ministérios, apesar da pequena estrutura, interagiam com Ministérios maiores para garantir a disseminação desses direitos. Havia, finalmente, as conferências nacionais que lograram avanços importantíssimos, pactos na saúde e na educação juntando todos os atores – de ONGs empresariais e sindicatos de professores.

Esse modelo regrediu com o estilo autocrático de Dilma Rousseff e está sendo desmontado pelo golpe parlamentar que colocou Michel Temer no poder.

Peça 3 – o estrago do Estado de exceção

Quando, dos escombros da crise, emerge o Estado de exceção, toda essa construção se desmorona. Há o uso da força para impor medidas draconianas, o desrespeito continuado aos direitos individuais e sociais, como a tentativa de criminalização de movimentos sociais, de blogueiros. São anulados todos os amortecedores gerados pelos processos de negociação em ambiente democrático.

Por isso mesmo, um dos fatos mais anacrônicos nesses tempos de obscurantismo foi a ascensão do Ministro Luís Roberto Barroso ao palanque dos pensadores nacionais.

Não discuto o conhecimento jurídico específico de Barroso. Mas suas aulas de interpretação do país são o retrato perfumado desses tempos midiáticos, em que se resolve tudo com slogans que se impõem apenas pelo poder da repetição, um liberalismo de boutique tão raso quanto o radicalismo que brota dos rincões – neste caso, ao menos com o álibi da falta de acesso às informações.

Sua incapacidade de estabelecer correlações mínimas entre atos de exceção e seus desdobramentos, entre cortes fiscais draconianos e desenvolvimento social, entre a criminalização de um partido e seus efeitos sobre a democracia, tornam-no um doutor honoris causa do obscurantismo mais anacrônico.

Não sei se Barroso leu “Os Donos do Poder”, de Raymundo Faoro ou se limitou a se emprenhar pelo ouvido e pelas orelhas – do livro. Seu discurso anti-Estado é dos tempos de um país semi-urbanizado, no qual o protagonismo político se limitava a coronéis regionais e alguns representantes de uma classe média urbana mais intelectualizada, presente apenas nos grandes centros.

Suas leituras passam ao largo do Estado de bem-estar social, dos avanços – e dos exageros – da social democracia, das grandes políticas de inclusão, do momento seguinte ao da urbanização de uma economia.

Talvez a nostalgia do Rio capital, tenha impedido o dr. Barroso de entender o novo país que surgiu economicamente a partir da industrialização de JK e do período militar, e politicamente a partir da Constituição de 1988.

Trata-se de um país socialmente complexo, com uma musculatura social inexistente no período em que Faoro produziu sua obra. Não se trata mais da selva tropical sendo guiada pelos iluministas de boutique do Rio de Janeiro. É um país que se desenvolveu em várias regiões, onde florescem diversos novos grupos sociais, no qual os interesses tornaram-se diversificados, mas tão diversificados que a única maneira de administrar os conflitos é através da democracia – que dr. Barroso jogou para segundo plano, quando o Estado de exceção passou a interessar aos seus.

Na entrevista ao GGN, ao ameaçar receber a Lava Jato a bala, se invadissem sua casa sem motivo, Ciro Gomes apenas expressou o estado de espírito que acomete qualquer cidadão quando submetido a medidas arbitrárias, sem nenhuma espécie de mediação.

Barroso sabe muito bem que a Lava Jato tem um viés ideológico-partidário, de excluir as esquerdas do jogo politico. Os próprios procuradores já explicitaram a estratégia de concentrar todos os ataques apenas em um lado, o que significa desequilibrar totalmente o jogo político.

Que esses gênios da estratégia tentem imaginar o país daqui a alguns anos. Por quanto tempo será possível enfiar goela abaixo da população a perda de direitos? Quais serão os resultados nas eleições de 2018?

Como declarou certa vez o Ministro Barroso, “nosso maior problema é a mediocridade, é a escassez de pessoas pensando o Brasil lá na frente”.

Peça 4 – o governo tecnocrático

Um dos grandes engodos de gestão é a ideia de que uma gestão técnica, sem interferências políticas, será a mais virtuosa.

Se jogar o destino do país nas mãos das corporações públicas, cada qual jogará a brasa para sua sardinha. O Ministério Público Federal (MPF) será capaz de destruir a economia, sob a alegação de que das cinzas ressurgirá um país melhor, como está fazendo, aliás. O mesmo acontecerá com a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) e outras corporações que representam o país improdutivo, que deveriam ser apenas meio, mas, com o poder conferido por esses tempos de exceção, se transformam em fim.

É só conferir o embate de egos entre TCU, AGU (Advocacia Geral da União), CGU (Controladoria Geral da União) e MPF em torno dos acordos de leniência. E a absoluta insensibilidade em relação à situação da economia e ao quadro de desemprego. Ou os imensos cipoais burocráticos do licenciamento ambiental, do registro de empresas.

As disfunções criadas pela Lava Jato comprovaram a temeridade de se deixar o Estado à mercê das corporações públicas.

Peça 5 – o tempo político

Por todos esses exageros, pela absoluta incapacidade do bloco de poder criar um projeto de paísminimamente viável, pela reiteração das arbitrariedades da Lava Jato, pinta o seguinte quadro:

1.     Perdem força as tentativas de impugnação da candidatura de Lula pela via jurídica.

2.     O aparecimento de outsiders, como Bolsonaro e João Dória, assustam algumas pessoas mais responsáveis do PSDB. O empresariado mais liberal – em geral, representando grandes grupos de São Paulo – está órfão, depois de se decepcionarem com Marina Silva, mas tão perdido e desinformado sobre o mundo político, que de uma das melhores cabeças ouvi elogios ao senador Ronaldo Caiado.

3.     A cada dia que passa, a fragilidade de propostas do atual grupo de poder fortalece a imagem de Lula. Em uma campanha, podendo fazer o contraponto à pesada propaganda negativa da mídia, será muito fácil trazer à tona a lembrança dos tempos dourados – 2008 a 2010.

4.     Por outro lado, o anti-lulismo ainda é muito forte.

5.     Em suma, haverá mais deterioração política e social, antes que desperte em algumas mentes mais responsáveis a necessidade de se conversar para preservar a democracia.

6.     Se houvesse um mínimo de esperteza desse grupo, se aproveitaria o julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tirar Temer e colocar alguma figura pública capaz de proceder a alguma forma de mediação, preparando o país para 2018.

Luis Nassif

106 Comentários

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  1. Ao final do artigo, pediria

    Ao final do artigo, pediria ao Nassif que desse o  nome de UMA figura pública capaz de fazer essa mediação até 2018. Sinceramente, não consigo pensar em ninguém. 

  2. Nassif, tem problemas no texto

    Acho que um pedaço de frase ficou fora do lugar

     

    “(…) diversos novos grupos sociais, ia de choque fiscal.são arbit´revou a uma decis.m nenhuma sensibilidade para com a economia,  Ciro Gomes apenas expressou o estno qual os interesses (…)”

  3. figura pública

    tirar Temer e colocar alguma figura pública capaz de proceder a alguma forma de mediação, preparando o país para 2018.

    A única pessoa com capacidade de mediação e principalmente moral para esta tarefa, que existe hoje no Brasil, é o próprio Lula.

     

  4. O Xadrez do Golpe

    Me parece que os espertos (com mentes não tão responsaveis), já irão se aproveitar do julgamento do TSE, para tirar Temer e colocar Gilmar Mendes no lugar.

  5. “…desperte em algumas

    “…desperte em algumas mentes mais responsáveis a necessidade de se conversar para preservar a democracia.”

    Caro Nassif, essas mentes não existem, pois se existissem, já teriam se manifestado.

  6. “Que esses gênios da

    “Que esses gênios da estratégia tentem imaginar o país daqui a alguns anos. Por quanto tempo será possível enfiar goela abaixo da população a perda de direitos? Quais serão os resultados nas eleições de 2018?”

    Dá última vez, engabelaram o povo por 38 anos !!!!

    Brasileiro é tão bonzinho… come merda e ri.

     

  7. Min. Barroso

    Dada a falta de limites do Min. Gilmar Mendes, o Min. Barroso observou uma janela de oportunidade de se firmar como o líder ético e intelectual da maioria silenciosa do STF. Como observou o Nassif, não se discute o conhecimento jurídico dele, como todos são da área jurídica e  nenhum outro Ministro possuiu  a capacidade de ter uma visão nacional estruturante, ele se firmou como esse lider que leva junto a Carmem Lúcia, Fachin, Rosa Weber, (antes) o Teori e alguns casos o Lewandowski e o FUX , dado como mencionado a falta de brilho e o medo da mídia por essa turma, todos estão jogando o jogo que a Globo direciona, já que Barroso tem ligação com essa organização, eles transparece como um dos guardiões da ética e o líder iluminista da nação, mas na verdade é outro que abandona os ideias humanistas que sempre defendeu para catapultar a influência que goza na área jurídica para a área política, no fundo é outro espertalhão. Ninguém terá coragem de colocar a cara para bater como o Lewandowski no Mensalão para ser massacrado sem apoio de ninguém, todos se escorarão nos ombros da Globo para não ser importunados pela turba incontrolável jungida força das redes sociais. Com isso vemos o Estado ruir e não vemos esperança pela frente,

    1. A única parte que discordo do

      A única parte que discordo do Nassif é que o Min, Barroso não tem a capacidade de entender o Estado como um propulsor da nação, diferente de outros ministros ele possui sim uma cultura elevada, o que eu acho que aconteceu foi uma capitulação ao golpe, medo de ser exposto como foi o Joaquim Barbosa sobre o imóvel em Miami, e por interesse ver a mídia lançá-lo como um esteio ético da nação. Agora eu só sou um leitor de suas obras, talvez o Nassif o conheça pessoalmente e tenha mais base para fazer esse diagnóstico.

      1. Veja que maravilha
        Veja que maravilha companheiro Júlio.Aplicaram-no 4 estrelas quando você merecia 5 e 5 quando você merecia 4.O único pecado mortal que você cometeu foi discordar de Luís.

  8. Partidarização e lambança no Tribunal de Contas da União

    A partidarização das instituições brasileiras como judiciário, ministério público, polícia federal, receita federal, tribunais de contas entre outras, tem produzido verdadeiras aberrações no funcionamento da sociedade. A maioria dos membros de importantes instituições brasileiras prefere o aplauso fácil de uma decisão politiqueira a uma reputação construída por decisões consistentes e ponderadas, que garantam a respeitabilidade entre os “grandes” nomes de cada área. É a ideologia do sucesso fácil que predomina em detrimento ao trabalho árduo e respeitável.

                    Neste artigo, o foco será a atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) e as consequências de suas decisões sobre a gestão pública e sobre a política fiscal. O papel do TCU no golpe é bem conhecido e a imagem de seu procurador entre manifestantes com camisas da CBF são eloquentes demais para serem ignorados pela história. Mas o que será tratado aqui é a nefasta jurisprudência que está sendo construída da herança da participação “técnica” e política do TCU no golpe.

                    Historicamente, os tribunais de contas são comandados por políticos cansados ou em dificuldades com as urnas. Não são raras as histórias de conselheiros que recebiam propina para fazer vistas grossas a casos de corrupção. Mas um competente e muitíssimo bem pago corpo técnico e jurídico garantiam alguma coerência aos tribunais de contas. Garantiam…

                    Para se derrubar Dilma, foi necessário a subordinação automática de toda política fiscal aos relatórios fiscais bimestrais e `a meta de superávit primário da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Foi uma etapa necessária para se considerar os decretos de crédito suplementar ilegais.

                    De fato, toda a construção da argumentação do impeachment é problemática, pois esses decretos alteram as dotações orçamentárias, que é meramente uma autorização legal para a realização de um gasto. A meta de superávit primário é caixa, o que entra e sai da Conta Única do Tesouro Nacional. Como qualquer cidadão sabe, entre o momento que um político coloca uma obra no orçamento até o momento que ela vira realidade pode demorar anos e, consequentemente, o pagamento mais alguns meses. Por isso, o instrumento legal para a obtenção do superávit primário é o decreto de programação financeira, que controla as autorizações de pagamentos e empenhos quase dentro das repartições e dos canteiros de obras públicas.

                    De qualquer forma, a construção desse edifício legal defeituoso precisou de alguma fundação, mesmo que realizadas sobre a areia. Mesmo que essa obra malfeita deixe vítimas sob os escombros.

     

    A lambança do TCU na gestão pública

     

                    A volatilidade da receita pública torna problemática a tomada de decisão com base em relatórios fiscais de apenas um bimestre. O capitalismo oligopolizado brasileiro torna a arrecadação dependente de estratégias tributárias de grandes grupos como Petrobrás e Vale. Ademais, o gestor público tem em suas mãos instrumentos para superar a frustração de receitas como a realização de refinanciamento de débitos tributários e antecipação de concessões públicas. Ora, se a receita é volátil e a gestão pública tem condições de fazer frente a frustrações de receita, qual o sentido de subordinar automaticamente toda a despesa pública a esses relatórios?

                    A subordinação na política fiscal a resultados bimestrais implica na execução da despesa pública aos soluços. O avanço e desmobilização de obras implica em custos. Mobilizar e desmobilizar um canteiro de obras resulta em despesas trabalhistas, obras civis entre outras. Assim, o TCU está tornando as obras públicas brasileiras ainda mais caras e demoradas.

                    Além disso, a falta de um horizonte adequado para execução de políticas públicas acaba dificultando sua realização e criando dificuldades em sua gestão.

     

    A lambança do TCU na política fiscal

     

                    A utilização dos gastos públicos para gerir o nível de emprego na economia é conhecida desde os anos 30, quando Keynes publicou sua famosa Teoria Geral.

                    No entanto, os trabalhos de Sargent e Wallace no início dos anos 80 e de Alesina e Perotti nos anos 90 colocaram a política fiscal e a despesa pública num papel secundário na macroeconomia. Ao invés de atuar ativamente para garantir níveis adequados de emprego, renda e inflação, agora a política fiscal deveria propiciar níveis baixos de endividamento para que a política monetária pudesse gerenciar os níveis de preços da economia.

                    Mas desde a crise financeira internacional há toda uma revisão desse arcabouço por economistas do porte de Larry Summers, Olivier Blanchard, Alan Auerbach, Michael Woodford e Paul Romer. O papel da política fiscal na criação de empregos, especialmente nas crises, é amplamente aceito nos novos trabalhos dos grandes economistas do mundo.

                    Se o gasto público está intimamente ligado a uma esfera essencial da vida do cidadão como a empregabilidade, nada mais natural que o Poder Executivo discuta antes com o Legislativo a necessidade de cortes de despesas que podem implicar na destruição de milhões de empregos.  Essa é, aliás, a incompreensão de grande parte do tucano que acusam Dilma de não ter implementado as desastradas políticas de 2015 durante o ano eleitoral, como se a destruição de empregos pela política fiscal fosse algo inexorável.

                    É esperado que os auditores do TCU desconheçam os corajosos e revolucionários trabalhos sobre política fiscal de Randall Wray, Scott Fullwiler, Mathew Forstater e Stephanie Keaton. Mas é inaceitável que economistas profissionais desconheçam aquilo que é publicado na American Economic Review e no National Bureau of Economic Reserach (NBER), organismo composto por 26 prêmios nobels e 13 ex-presidentes do Conselho Econômico dos EUA.

                    A ignorância sobre as mudanças no debate sobre política fiscal é mais grave ainda quando lembramos que no TCU o vencimento básico de um auditor chega a R$ 28,5 mil. Acumulando chefias e verbas indenizatórias, é comum auditores receberem nababesco salários próximos a R$ 40 mil. Os auditores também não podem reclamar de falta de tempo, pois uma jornada semanal de 35 horas, além do recesso que se soma às férias, permitem tempo de sobra para uma atualização em questões essenciais da profissão.

                    O preço da partidarização do TCU é enorme. Estamos numa crise econômica gravíssima em que mesmo antes da PEC 55, a jurisprudência já alijava o Estado de instrumentos essenciais para a superação da crise.

                    A crise econômica é gravíssima. Mas a crise institucional brasileira é ainda mais grave, pois sem instituições sólidas e republicanas temos poucos instrumentos para lidar com o colapso econômico.

     

  9. De pudim?

    “O empresariado mais liberal – em geral, representando grandes grupos de São Paulo – está órfão, depois de se decepcionarem com Marina Silva, mas tão perdido e desinformado sobre o mundo político, que de uma das melhores cabeças ouvi elogios ao senador Ronaldo Caiado.”

    Essa é uma das melhores cabeças de pudim. Só se for.

    Se essa é uma das melhores cabeças… tenho medo de ouvir o que pensam as piores.

    Em tempo: Ouvi a entrevista do Ciro, mas ficou faltando uma cobrança mais forte sobre a regulamentação da midia. Ele disse que não vai fazer nada. É isso mesmo ou entendi errado? Outra coisa que faltou é saber a opinião dele sobre o Tarja Preta golpista.

  10. Dê poder a uampessoa para conhecê-la

    Fui um dos iludidos pelos escritos do ilustre Ministro.

    Quando ainda advogado e Procurador do estado do RJ, suas obras exalavam renovação na maiorira daqueles manuais pernósticos de Direito. E o que dizer de sua atuação nas causas “difíceis” no STF, como a pesquisa em células tronco e aborto de anecéfalos? Brilhante.

    Pois é. Mas nada como ascender ao poder real, não mais no papel de defender causas para outros decidirem, mas agora ter que tomar a posição final de decisão. Aí sim vemos de que barro o ser humano é feito de verdade.

    Que decepção.

    Mostrou-se esquizofrenicamente idêntico a uma ex-cliente sua: a Globo, como alguém já falou aqui no blog.

    Pautas avançadas no campo comportamental, que ferem sensibilidade de boa parte da sociedade brasileira, a qual não tolera sequer discutir alguns assuntos tabus, a exemplo da questão do casamento e da possibilidade de adoção por homossexuais.

    Por outro lado, pautas escadalosamente reacionárias e conservadoras (diria até mesmo arcaicas) no campo social e político.

    Aí, o Ministro ficou igual a Globo também em outro aspecto: não possui nenhuma credibilidade perante quem tenha um mínimo de formação intelectual humanista.

    Justamente porque, por mais que ele escreva determinados artigos instigantes e ela produza alguns programas bem feitos, no final, o resultado efetivo da atuação deles é desastroso para a sociedade e para o País.

    1. As pautas avançadas no campo

      As pautas avançadas no campo comportamental, que, como vc diz, ferem a sensibilidade de boa parte da sociedade brasileira, são neutras para o “sacrossanto” mercado.

       Daí, nenhuma censura ou pressão do poder de fato.

      No campo social e político, porém,  a conversa é outra. 

      É preciso muita coragem e  “outros predicados” para não ceder às chantagens, à “faca no pescoço”.

  11. Quando Barroso tomou posse no
    Quando Barroso tomou posse no STF eu lhe avisei que era cedo para apostar que ele seria um “ministro referencial”. Viu como tinha razão? A dura realidade de Brasilia e do stf seriam uma dura prova para o acadêmico.

  12. Instituições sólidas se desmancham no ar

    Caros debatedores, Nassif e equipe, boa noite.

     

    Venho dizendo há tempos aqui no GGN que nossas “instituições sólidas em estado de sublimação rumam para a sublevação”.

    E não é que essa sensação tem se aproximado da realidade?

    Então, em matéria de profecia,  ponto para mim.  Ou melhor,  1 x 0 para a minha profecia.

    E quem está com 0(zero)?

    Ora, ora, os “economistas de escol e de meia tigela”  e seus patrões.

    Isso porque eles estão “projetando” o “crescimento” econômico.

    Segundo eles,  agora estamos no “rumo certo”  com  fulcro em suas contas de padaria virtuais ( respeitando-se aqui, de minha parte, os padeiros reais que trabalham e produzem pães etc)

    Esses economistas de escol e de meia tigela já estão vendo “sinais” de “recuperação da economia de mercado de MEIA TIGELA que tentam ( sem êxito, evidentemente) passar para a MASSA .

    Afinal, a produção em massa é o que interessa com seus “ganhos de escala” ( sem oligopólios?)….zzzzzzzz só com “concorrência perfeita.

    Perfeita para ENGANAR os ÓTÁRIOS trabalhadores celetistas brasileiros os quais vão levar uma isoquanta naquele lugar do símbolo de cobre.

    Para os economistas “naturais, atemporais, de mercado, oferta versus demanda (fraudulenta)  já há uma “luz no fim do túnel”.

    Só que talvez não perceberam que a luz no fim do túnel não passa de um trem de ferro em sua direção. 

    A propósito, é bom frisar que  os ÚNICOS que terão suas “aposentadorias”  (in) devidamente reformadas serão os celetistas idiotas “improdutivos”( como são tratados aqui no brasil), vez que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA será no RGPS, isto é, no regime geral  dos queridos irmãos, porém, otários contribuintes obrigatórios celetistas, especiais!

    Também, esses irmãos brasileiros, perderão a segurança da norma heterônoma – que aqueles “economistas”  (i)racionais  adoram chamá-la de “cópia da carta del lavoro” . Logo, segundo eles, seria “facista”.  

    No entanto,  não percebem, suspeito que por má-fé,  que se trata de uma CONSOLIDAÇÃO de leis!

    Além disso, não daria mesmo para “copiar” um carta de 27 ou 28  artigos ( del lavoro) noutra suposta “carta”  com mais de 900 artigos ( na CLT). 

    Francamente…. Haja fígado!

    A boa notícia é  que a MASSA já está “olhando de lado ( ou andando de lado? ) em relação às “profecias”  desses economistas “naturais” , atemporais – drs. spocks?-  empregados  do monstro sagrado do lago ness, o  senhor “mercado”. 

    A massa já está olhando torto para a produção em massa!

    Espero, portanto,  que  parem de andar de lado  para os lados ou para frente. 

    Parem, pensem, escutem!

    Não atravessem os trilhos daquela luz do fim do túnel!

    Andemos todos para trás!!!

    Parece aproximar  a hora da REFORMA DA SUPERESTRUTURA!

    Afinal, tudo que ERA  sólido, ou parecia ser sólido, como instituições,  pode e deve se desmanchar no ar à 100 graus, no estado de sublimação!

     

  13. Propaganda Enganosa

    As atitudes e declarações atuais do ministro chocam-se frontalmente com suas opiniões de antes da posse. Exemplo claro de propaganda enganosa. Deveria haver recall em cargo tão importante e sem voto.  

    1. Quebrou a cabeça
      Quebrou a cabeça desnecessáriamente.So conheço um nesse momento.TIRIRICA.Posso lhe afirmar peremptoriamente,pior do que tá,não fica.

  14. Excelente análise. Didática.

    Excelente análise. Didática. Parabéns. Para mim o ministro Barroso é um enigma recente. De discreto ministro, passou depois do golpe, a ser, apenas como imagem, um bailarino saltitante, ávido por atenção. Passa a impressão de alguém que deseja dar ao repugnante assalto à democracia, ares de respeitabilidade e modernidade. Por que?

    1. Uma contradição seu
      Uma contradição seu comentário.Luis dá o Ministro Barroso a condição de um desluminado golpista.Vem você com esse sugestivo sobrenome e joga mais escuridão sobre o Ministro.Não estamos sendo coerentes nem com o nosso nome,que dirá sobrenome.

  15. A melhor saída é julgar o

    A melhor saída é julgar o mérito do impeachment e devolver o mandado à Dilma junto com seus ministros.

    Reverter todas as besteira feita até agora pelos golpista.

    Eleições normais em 2018 de acordo com o calendário, com todos os partidos participando.

    Qualquer coisa fora disso é continuação do golpe.

    1. Concordo com tudo que você
      Concordo com tudo que você escreveu e levo mais fe nos escritos do rodapé.Ao que tudo indica,vosmece parece que escolheu a Finlândia para viver.

  16. Não produzo mais comentarios

    Não produzo mais comentarios que ultrapasse  o número de minhas estrelas,por entender como a mais absoluta perda de tempo.Abrirei uma exceção.Luis Nassif é um dos jornalistas responsável por minha formação,ao lado de Joel Silveira,Mino Carta e Villas Boas Correia,como dito.Essa condição não me obriga a concordar com tudo que escreve,exatamente o que acontence no texto acima.Essa peitica com o Ministro Barroso já se tornou um assunto modorrento,chato e bolorento.Temos problemas muito mais serios, urgentes e graves,objeto de preocupações maiores,de que estreitar a porta e vê por uma nesga  o Ministro Barroso.Não teria nenhuma dúvida em afirmar,que a própria dinâmica dos fatos já colocou o que pensa ou deixa de pensar o Ministro Barroso,em condição secundária,secundarissima até.Ora,se o Ministro Barroso era ou é um iluminista do Golpe,por isso,aquilo ou aquiloutro,pode-se dá como certo que o facho de luz jogado sobre ele,se não apagou,apagar-se-a a qualquer momento.A cada dia,hora,minutos,o Governo tomando de assalto por uma quadrilha e seus satelites,infla Lula,a ponto de tornar-se impossível impedir sua candidatura mesmo pela via judicial.Lula é um animal político,e esticará a corda de Temer até onde der,por lhe trazer polpudos dividendos políticos.Temer sai,Temer fica,a Lula pouco importa,dada a desqualificação e o estrago inconmensuravel,ainda objeto de medição,produzidos pelo Golpe ou Contra Golpe,que leva fatos como esse do Ministro Barroso,a um risível entrevero paroquial.

    1. Oxe,pela manhã tinha 5
      Oxe,pela manhã tinha 5 estrelas,agora só tem 3.O que houve?O inefável Peru matou a charada.São os incubados.Não teem muito o que fazer,só acordam depois do meio dia.Ah bom.

  17. Sorrrie, dahlings:  o dia que

    Sorrrie, dahlings:  o dia que o supremo brasileiro tiver alguem aa MINHA altura intelectual eu volto a os comentar.

    Antes?  Nao da.  Impossivel.

    1. Pelo menos não utilizou-se de
      Pelo menos não utilizou-se de palavras de médio calão.São tempos do emperucado exótico gozador.Corda curta meu caro.

      1. “Pelo menos não utilizou-se

        “Pelo menos não utilizou-se de palavras de médio calão”:

        Como “putaiada judicialha canalha”?  Naaaaaooooo.  Nao usei.  Tou com calo na lingua…

    2. Pelo menos não utilizou-se de
      Pelo menos não utilizou-se de palavras de médio calão.São tempos do emperucado exótico gozador.Corda curta meu caro.

  18. “E à elite: trancar-se em

    “E à elite: trancar-se em condomínios fechados e circular em carros blindados?”

    Sempre será possível explodi-los, assim como foi feito com o carro blindado do juiz giovanne falconni – o moro da itália.

     

    “Quais serão os resultados nas eleições de 2018?”

    Nenhum. porque muito provavelmente não teremos eleições em 2018.

  19. “Esperteza”? Desiste, Nassif… ¬¬

    >>  6. Se houvesse um mínimo de esperteza desse grupo, se aproveitaria o julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tirar Temer e colocar alguma figura pública capaz de proceder a alguma forma de mediação, preparando o país para 2018.

     

    Ou seja, em vez de caminharmos para um “deixa disso” nacional, a marcha da insensatez vai seguir… agora dobrando a aposta na radicalização.

    Em “economês”, racionalidade limitada e sunk cost fallacy explicam a “loucura”:

    *

    E você quer “esperteza”, Nassif??

    Pois é como o meu amigo Ciro brinca:

    – Com saudosismo, temos de aceitar a degradação intelectual da nossa “elite” no decurso do tempo. Foi-se a época em que o liberalismo era encarnado por um Roberto Campos…

    Hoje é com a Miriam Leitão mesmo.

    Mesma coisa para a política: em vez de Golbery, um Merval Pereira (!).

    Da mesma forma, no lugar de Roberto Marinho, ficaram os seus filhos.

    Que, não por acaso, ~terceirizaram~ a opinião da Globo para… Miriam & Merval!

    Invertendo a lógica de outrora, esses ~empregados~ é que dizem o que os patrões tem que pensar.

    E não o contrário!

    Pois, assim, a marcha da insensatez continuará… e caminharemos ~inercialmente~ na escalada do conflito, até a (apenas “quasi”?) guerra (civil) aberta. Algo como a dinâmica, num contexto internacional, do pré-Primeira Guerra Mundial.

    Deus nos dê saúde e força… porque rezar para que o curso mude é praticamente inútil.

    Amém (ao contrário!)

          1. Le Pen: “eu sou você amanhã, Brasil?”

            Por isso que hoje tenho mais gosto em olhar aqui pro lado, pro país vizinho…

            Pro (nosso) “mais pra frente”…

            Onde isso tudo aí – esse divórcio ~litigioso~ entre o 1% e o 99% dentro de um país – vai acabar dando.

            Isto é, na “melhor” das hipóteses…

            A pior, acho que descobriremos qual é aí ao sul do Equador, em um par de anos…

            OBS: perto do Barroso, o boneco da mídia na França, o candidato Emmanuel Macron, tem a densidade de uma bigorna de chumbo!

            *

             


             

          2. Os Bolsominions que não não

            Os Bolsominions que não não gostam da Globo têm curso superior – o basket of deplorables do Brasil é formado pelos ricos ao invés de ser formado pelos poorly educated como ocorre nos EUA e em outros países;

             

            Aqui no Brasil, os pobres são os que mais votam no Lula (embora o Lula lidera as projeções de votos em todas as classes sociais) e são, também, os que mais assistem à Globo e à TV de modo geral. Esse dado é importante: nesse momento, assistir mais á TV está correlacionado e intenção de voo no Lula – lembra-se do velho Brizola? O que é ruim para a Globo, é bom para o Brasil; parece que o povo tá chegando lá.

             

            Uma variável que me parece ter sido desprezado por sociólogos analisando o comportamento do basket of deplorables é a atração por personagens que parecem possuir transtorno de personalidade narcisista – personagens que mimetizam o comportamento psicopático; há uma grande admiração pelos comportamentos da Dark Triad no basket of deplorables e foi graças a isto que eles conseguiram acreditar o Trump era um campeão dos pobres contra os bilionários – a admiração por psicopatas deixa os poorly educated completamente entorpecidos e incapazes de analisar friamente a realidade, mas esse não parece ser o caso dos batalhadores e miseráveis brasileiros. No entanto, essa admiração pelos comportamentos da Dark Triad parece estar muito presente na classe média brasileira, principalmente no terço conservador da classe média. Parece ser um quadro geral bem diferente do que ocorre na Europa e EUA. 

  20. Nassif, você já pensou no

    Nassif, você já pensou no Alvaro Dias, como o cavalo concorrente da direita?

    Veja bem, tem um videndente por aí que virou fenomeno da internet, após ter prevido o acidente com o avião da Chape. Mas ele já andava…em evidencia com previsões obvias que qualquer pessoa minimamente informada…já pode se rogar de ter o dom da vidência. Ele “previu” o impitimin da Dilma, e seundo ele, temer também cai…Mas sendo bem objetiva…agora a moda em todas as correntes espiritas é passar recados ou alegar que a lava jato faz parte de um plano espiritual! fanatismos a parte….eu andei assistindo uns videos  deste carlinho.( gente igual ao filme MIB…as vezes nos tabloides encontramos , pistas…que civis…desprezam), em videos diferentes creio que até por sua simplicidade…ele  confessa amizade com a família do aecio…tem hora que ele se diz do Parana….amigo do moro, outro video ele diz que nem conhece o moro…mas ele vai prender o Lula, o mundo espiritual….e blá, blá, blá..Onde quero chegar, quando ele tem previsões sobre a lava jato…a impressão que dá é que ele tem informações…da conduta da força tarefa, da vara de Curitiba. E adivihem , qual é a sua mais bombástica “profecia”? vitória do Alvaro Dias, que segundo a imprensa convidou Dallongnol para politica, sobre Ciro Gomes no segundo turno!

    Bem Alvaro Dias do Parana, que era tucano , amigo de Youssef até o bicho pegar …na lava jato e ele virar PV…entendenderam?

    1. Recrimino veementemente sua

      Recrimino veementemente sua desatenção.A cabeça de Luís,por ora,não cabe Álvaro Dias ou Noites,Doria,Caiado,Bolsonaro,Blá-blárina,Pastor Everaldo da Penha,Bigodinho Fidelis,Luciana Tenra,Ciro Espiroqueta,Lulala,Mineirinho,Santo,Careca,Botafogo,Feia e Todo Feio,Missa,300 ou 500 Mil,Índio da Frente e da Costa,quem quer que seja.O foco de Luis recai única e exclusivamente sobre o Ministro Luís Roberto Barroso,o desluminado.

       

       

          1. É que tenho receio de uma
            É que tenho receio de uma bala perdida,companheiro Geraldo.Eu não tenho o corpo fechado como você.

  21. Nassif,
    Essa sua guerra

    Nassif,

    Essa sua guerra particular com Barroso, além de enfadonha, faz com que nos esqueçamos dos outros 10 Ministros (??) do STF. Todos pusilânimes, covardes e vendidos. Se não ao simples dindim, ao menos à fama e à glorificação da Globo. 

    Na verdade, merecem severíssimas críticas todos os capa-preta, mas chocam particularmente a falta de pudor e vergonha na cara de Gilmar Mendes – candidato à Presidente? – e o novel ministro, o derrubador de maconha Alexandre de Moraes, em concorrência direta com Tóffoli pelo direito de primasia como primogênito da cobra criada.

    Volta a falar um pouquinho da freirinha voadora, que só deu 10 minutos para a posse do acima mencionado sabotador do direito ao barato da garotada em flor.

  22. Infelizmente….

    Como o objetivo golpista é apagar da história estes 13 anos de governo do PT e aliados, estes, infelizmente, não irão aproveitar o julgamento no TSE para “sair” com o MT e preparar a transição, pelo contrário, inviabilizarão a Dilma, fazendo um contorcionismo para preservar o MT e garantir o desmonte da possibilidade de um País, minimamente, autosoficiente.

    Só uma palavra: traidores!

  23. Para história

    O julgamento do mensalão, segundo o sem noção, foi um ponto fora da curva.

    Bem, sua opinião mudou completamente depois que o encontraram na curva, e deram um corretivo nele.

    A partir daí virou essa bosta naquela latrina chamada stf.

    É um cagão que se assusta até com um sopro.

    Para a história: ministro fora da curva.

  24. A esquerda vive a maior crise

    A esquerda vive a maior crise de sua história. E estes são os principais motivos para isso. por Rodrigo da Silva.

    Brexit, Trump, Theresa May, impeachment de Dilma. Definitivamente são tempos difíceis para defender ideias de esquerda. Mas nada é tão complicado quanto parece. Por mais teorias que sejam criadas para tentar entender este fenômeno – crise dos refugiados na Europa, crise econômica na América Latina, problemas de imigração e de estagnação salarial da classe operária nos Estados Unidos – não é tão difícil imaginar a razão pela qual a esquerda vive seu momento mais impopular no planeta ao menos desde a queda do muro de Berlim.

    Se você é um partidário desse ideal, conectado em algum lugar deste espectro político – da social democracia ao sindicalismo revolucionário – talvez seja a hora de encarar o espelho e admitir que a atual forma de passar a sua mensagem adiante, num tempo em que as redes sociais se tornaram verdadeiras praças públicas, cercadas por púlpitos de todos os lados, não vem angariando a simpatia de muita gente.

    Comece pela parte mais óbvia dessa história.

    Toda vez que você nega um debate, você perde. Toda vez que você sai gritando fascista pro primeiro cara que aparecer na sua frente não concordando as suas ideias, você perde. Toda vez que você age de forma truculenta em universidades que promovem encontros com pessoas que não fazem parte do seu espectro político, você perde. Toda vez que você se fecha numa bolha, você perde.

    É muito fácil acreditar que todas as pessoas que não seguem as mesmas ideias que a nossa agem impulsionadas pelos piores sentimentos do mundo. É confortável. E nos leva a uma batalha necessária. “Ora bolas, eu luto contra os liberais porque eles não gostam dos mais pobres”, você pode fingir pra si mesmo. Mas quanto disso é real? Absolutamente nada. A principal diferença entre a maior parte das pessoas que, com boas intenções, defendem ideias mais liberais em relação aos antiliberais é que elas divergem na maneira de como encontrar uma sociedade mais harmoniosa e próspera, inclusive para os mais pobres.

    Não é, por exemplo, como se os liberais fossem contra a maior parte das leis trabalhistas porque defendem os interesses dos patrões. Pelo contrário. Fazem isso amparados por critérios racionais, entendendo que boa parte dessa legislação mais atrapalha do que ajuda o desenvolvimento dos trabalhadores. E acredite, há bons argumentos, amparados por uma boa literatura econômica, que corroboram isso.

    Você pode dar de ombros pra toda essa história, mas há alguns conceitos que são praticamente consenso entre os economistas. Como retrata esta pesquisa realizada pelo Gregory Mankiw, professor de economia em Harvard e autor de um dos livros-textos mais bem sucedidos na área, 79% dos economistas acreditam que um salário mínimo aumenta o desemprego entre trabalhadores jovens e menos qualificados (e adivinhem só em qual perfil sócio-econômico encontram-se os trabalhadores “menos qualificados”?). 93% dos economistas também creem que tarifas e cotas de importação geralmente reduzem o bem-estar econômico geral – ou seja, defendem o livre comércio e a globalização que vocês tanto acusam de prejudicar os mais pobres. E não acaba por aí. 83% deles acreditam que um grande déficit orçamentário federal, quando o governo não possui responsabilidade fiscal, tem um efeito adverso na economia. E 85% defendem que a diferença entre os fundos e os gastos de previdência se tornará insustentável nos próximos cinquenta anos se as regras atuais se mantiverem inalteradas.

    Tudo isso é corroborado por milhares de livros, e papers, e teses, e argumentos sólidos. Você pode questioná-los, evidentemente. Ninguém é dono da razão. Mas não pra gente fingir que todo mundo que defende essas ideias é fascista, que tem aversão a “pobre andando de avião” e quer entregar a soberania nacional ao controle dos ianques, não é mesmo? Sobra teoria da conspiração, falta argumento.

    Ou vocês realmente acreditam que as pessoas que não defendem ideias de esquerda, escolhem esse caminho graças a um suposto elitismo que as torna mais suscetíveis a reclamar da presença dos mais pobres nos aeroportos ou questionar um aumento de salário real dos trabalhadores? Cá entre nós, ninguém leva isso a sério de verdade. Parte considerável dessas defesas acontecem justamente porque liberais acreditam que esses pontos melhoram o bem-estar geral da população. Não o contrário.

    E o que sobra além disso? Acusar as demais pessoas de intolerantes. E aqui nós temos uma coleção de adjetivos. Homofobia, lesbofobia, transfobia, xenofobia, racismo, machismo. E eu sei que esses são problemas reais, que atingem incontáveis pessoas ao redor do mundo – problemas que devem ser discutidos, não deixados de lado. Mas isso não torna ninguém autorizado a sair por aí banalizando qualquer conduta como intolerante, apontando o dedo sem o menor critério – ou melhor, tendo como critério muitas vezes apenas diferenças ideológicas.

    Parte da esquerda, associada ao movimento negro, está nesse momento literalmente xingando uma pessoa com câncer por usar um artefato para esconder sua falta de cabelos. Não dá pra gente fingir que isso é saudável pra mensagem que vocês tentam vender para o mundo, não é mesmo? Afinal, como as pessoas estarão dispostas a ouvir o que vocês têm a dizer sobre esse assunto quando ele é colocado em pauta dessa forma? Quando exageramos na dose, problematizando qualquer cenário, dando ênfase a supostas microagressões, nós minimizamos o debate do mundo real, que assola seres humanos de carne e osso. E questões sérias, necessárias ao nosso processo civilizatório, acabam desmerecidas, banalizadas.

    A consequência inevitável disso tudo? A mensagem permanece intocada, presa dentro de uma parcela politizada da classe média. E vocês abraçam com ênfase esse conceito ao defender aquilo que em terras imperialistas é conhecido como safe space, uma espécie de retiro intelectual das ideias que a esquerda discorda. Por aqui, ela acontece o tempo todo – a cada vez que um oponente liberal é silenciado aos gritos de “golpista” ou sempre que falsos-debates são organizados sem direito ao contraditório.

    Quer dizer, não é como se vocês, exercendo o sagrado direito de discordar das opiniões alheias, debatessem, esclarecessem e apresentassem soluções melhores, convencendo pessoas de todos os campos do tabuleiro político a seguir suas linhas de pensamento. Pelo contrário: atualmente é mais fácil que vocês se escondam atrás de uma noção de supremacia ideológica que não apenas centraliza toda capacidade racional da humanidade, como monopoliza a bondade da nossa espécie. Em geral, é como se qualquer figura não conectada aos valores de esquerda estivesse necessariamente jogando no time dos alienados, no campeonato dos analfabetos políticos.

    Há certamente, concordo, um desencanto da população brasileira com as ideias de esquerda após o esgotamento da imagem do Partido dos Trabalhadores. Mas trancafiar-se numa redoma de vidro, escondidos em guetos universitários, desdenhando seus opositores como arqui-inimigos de histórias em quadrinho, clamando pra si uma superioridade moral irredutível, não os tornará levados a sério por quem quer que seja.

    O fato é que quanto mais vocês abraçam a arrogância da juventude, que finge monopolizar o conhecimento e os instrumentos necessários para mudar tudo aquilo que está errado no mundo, pedante a ponto de achar que conseguirão passar imune à ausência do debate de ideias, gritando de forma histérica, fingindo abraçar o diferente enquanto agridem qualquer livre pensador que lhes passar pelo caminho, mais presos estarão às suas condições incomunicáveis, de gente que nasce e morre no Leblon e na Avenida Paulista, que se acha especial porque leu Pablo Neruda e assistiu aos filmes do Truffaut, em suas programações de finais de semana pequeno-burguesas, lutando por pautas de classe média travestidas de luta popular, perdendo eleição atrás de eleição.

    E não é como se essa fosse uma grande novidade. Mesmo figuras progressistas, como o americano Bill Maher, já denunciaram a estupidez dessa tática há algumas semanas.

    E Maher não é o único. Em outro vídeo, Jonathan Pie, um repórter fictício de esquerda criado pelo comediante britânico Tom Walker, levantou as mesmas questões após a vitória de Trump.

    Mesmo Bernie Sanders, pré-candidato à corrida presidencial americana, que se declara um socialista democrata e foi abraçado por parte considerável da nova esquerda, deu à retórica politicamente correta o papel de destaque na ascensão de Trump ao cargo mais poderoso do planeta:

    “Trump disse que ele não seria politicamente correto. Acho que ele disse algumas coisas escandalosas e horripilantes, mas acho que as pessoas estão cansadas da mesma velha retórica politicamente correta.”

    O que a esquerda vem ganhando ao se ausentar do debate, se escondendo atrás de espaços-seguros, protocolando lugares de fala, se ofendendo com qualquer bobagem e tratando todos os seus opositores com desdém? Pouca coisa. Em geral, é mais fácil que seu afastamento do confronto de ideias dê o monopólio do palanque de presente aqueles que ela mais rejeita.

    Jonathan Pie: Presidente Trump – Como e Porque… [LEGENDADO]

    https://www.youtube.com/watch?v=Blp8tsGzvu8

    http://spotniks.com/a-esquerda-vive-a-maior-crise-de-sua-historia-e-estes-sao-os-principais-motivos-para-isso/

     

     

     

    1. Tem muito mais pela frente.

      A direita usou de todo tipo de truculência e argumentação irracional e selvagem para desmerecer personagens e teses da esquerda e assim garantir a tomada do espaço político rival usando meios espúrios, inclusive mentiras que ficaram conhecidos como “o golpe”. A conversa desse metido arrogante que fala com ares de vencedor a chamar os derrotados não corresponde a realidade do que está se mostrando como tendência nas pesquisas de opinião, nas ruas e manifestações públicas, haja vista a passeata de apoio a lavajato fracassada do último dia 26 e toda uma série de contestações do encaminhamento unilateral do atual governo das questões trabalhistas, previdenciárias e de privatizações que se vulcanizam para explodir em breve. Além disso não é ilusória mas sim efetiva a constatação de que a classe média se sentiu prejudicada ao perder espaços que lhes eram praticamente exclusivos e que de repente tiveram que compartilhar com milhões de entrantes; foi o que aconteceu, apenas como exemplo, com as cotas sociais de negros, índios, pardos, deficientes e estudantes carentes do ensino público entre outros que invadiram universidades e concursos de seleção de servidores públicos. Tudo isso associado a outras políticas públicas de inclusão social de aquisição de casa própria, água, luz e saneamento, promoveu na classe média a sensação de ser preterida ou esquecida. Isso explica que realmente houve uma reação de  intolerância explícita da classe média ao compartilhamento de espaços de “ricos” por pobres. Isso foi explorado pela propaganda da direita visando arregimentar o pior tipo de sentimento que se pode extrair daquele extrato social. Portanto, não se trata da esquerda se fechar em suas teses. O que houve foi antes disso uma perseguição implacável, de fato, aos moldes fascistas com fins de isolar a esquerda. Dizer agora que faltou capacidade de diálogo ou atualização dos argumentos, francamente, a mim parece se não arrogância, cinismo.

      1. A questão é que a esquerda, e

        A questão é que a esquerda, e melhor ainda a marxista especialmente não tem mais o apelo que tinha nos anos 60-70. Isso acontece antes com a morte de Stalin, Nikita khrushchev faz um discurso que acaba com os stalinistas.

        Nem a esquerda quer saber de conversa fiada, a que trabalha não quer saber, melhor a direita não quer saber. . 

        Você pega a CUT e demais sindicatos, olha nem quem são, são os mesmos de sempre. Não existe representação.

        Você olha a UNE, que representatividade tem.  

        Quem é John Galt.  

         

  25. romário no comando da

    romário no comando da eletronuclear seria um sinal deste novo patamar ético e civilizatório que estamos atingindo? O stf deveria mudar de nome para atn – suprema tribuna das nulidades.

  26. Não gostei da

    Não gostei da análise

     ..queria mesmo que a sociedade fosse dividida entre empresário e empregado ..mas ..mas no BRASIL (e faltou empenho da sua análise), faltou o FUNCIONÀRIO PÙBLICO ..a burocracia IMPUNE de nababos que consomem IMENSA parte da riqueza do país ..e da energia, com suas omissões, ABUSOS e ondas de preguiça.

    Mais, rentista NÂO é problema (é NECESSÀRIO), problema é a política monetária que garante os excessos da SELIC pra toda sorte de CRENDICES não sustentadas pelas estatísticas (como instumento suficiente pra se manter a inflação no lugar)

    Veja, reflita, como pode eu gastar mais de Correio pra PENHA-PIRITUBA do que um CHINES me mandar um chaveiro de PEQUIM ? ..ou de Miami, de Londres ?  ..isso acaba com o nosso comercio eletrônico  ..com o “MICO_empresário” (..e já digo que privataria NÃO resolve, pois até o FEDEX aqui canta de galo)

    Olha a OFENSA que ainda é os INÚMEROS ESTADOS da Federação que ainda não colocaram LIMITES nos benefícios e aposentadorias de seus funcionários lotados nos TRÊS PODERES   ..aliás, inclusive, com muitos deles INFILTRADOS nesta onda de protesto conta a previdência querendo salvar seus dedos.

    Veja o escárnio (a cospida na CARA) que é termos no JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO e EXECUTIVO funcionários BURLANDO o teto constitucional (entre eles juízes supremos e procuradores)  ..simples garçons ganhando mais que professor UNIVERSITÀRIO ??!!

    mas o que é isso ?! Páis de gente lerda mesmo, e céga, ILUDIDA e enganada !!!

    ..queria mesmo que nossos problemas estivessem restritos a essa dialética poética (padrões e empregados) 

     

    1. Se jogar o destino do país

      Se jogar o destino do país nas mãos das corporações públicas, cada qual jogará a brasa para sua sardinha. O Ministério Público Federal (MPF) será capaz de destruir a economia, sob a alegação de que das cinzas ressurgirá um país melhor, como está fazendo, aliás. O mesmo acontecerá com a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) e outras corporações que representam o país improdutivo, que deveriam ser apenas meio, mas, com o poder conferido por esses tempos de exceção, se transformam em fim.

      1. Em nome da liberdade de

        Em nome da liberdade de expressão,tão maltrada nesses tempos sombrios,muito sombrios.Um comentario fraco,e uma resposta que deixa a desejar.Agora vai.

        1. Tudo mal.Me foi impedido de
          Tudo mal.Me foi impedido de dizer que o comentário foi confuso,atrapalhado e enrolado.A resposta não ficou atrás.É isso que a liberdade de expressão me assegura.Até agora o Blog foi de encontro ao estado democrático de direito,por uma situação ridícula.

      2. A liberdade de expressão dos
        A liberdade de expressão dos outros,foi suprimida após o devaneio de publicar comentários,e depois excumunga-los.O que eu posso fazer?Instaure-se a moralidade ou nos loucupletemos-nos todos.O mais grave é que fica tudo guardado a sete chaves,e ninguém fica sabendo de nada.Segundo o Ministro Luiz,não o Barroso,mas o Fux,a verdade é uma quimera.Tem toda razão.

      3. Nassif, mas será que não há

        Nassif, mas será que não há meios de enquadrar essas corporações ?

        Por que uma coisa é recuperar a economia no curto prazo, que não tem nada a ver com isso.

        Mas outra é criar competitividade ao País, no médio e longo prazo.

        Ai fatalmente alguém terá que se emfrentar as corporações incluindo MP, PF, Judiciário,  TCU, universidades, etc…

        Não se pode ter um País em que funcionário de nível médio, auxiliares administrativos, recebam mais de salário inicial que um professor, que tem cargo de nível superior em todo o País, mesmo na educação básica. Um País assim é completamente disfuncional. E isso é apenas a ponta do iceberg, é um exemplo. Uma hora isos terá que ser enfrentado.

        Nem que seja com a terceirização de funções da justiça.

         

         

    2. Saqueuacho, prezado

      Saqueuacho, prezado Romanelli, o Nassif desanca o Estado Tecnocrático enquanto sua artilharia é também contra o Funcionário Público, a meu ver uma das vítimas de plantão. Se você paga uma fortuna para enviar uma encomenda pelos Correios que culpa tem o pobre carteiro ? E aguarde o Kassab privatizá-los para ver a quanto vai. E a grande maioria do funcionários do Executivo, maior empregador público, mas até no Legislativo e Judiciário,  lutam para ultrapassar o teto de uns 3 ou 4 salários mínimos.

  27. Grosso modo nossa sociedade é

    Grosso modo nossa sociedade é composta por empresários, trabalhadores e OS DEMAIS. Empresários, pensando só em encargos, e trabalhadores, pensando só no contracheque, chegam sempre a um acordo. Trabalhadores sabem que contracheque só existe com empresa funcionando; empresários sabem que encargos só são pagos com empregados produzindo.  E os magistralmente expostos na Peca 1 só almejam o não menos magistral da Peca 2, um Estado de Fato e de Direito, que norteie e forneca meios para negociacão, um Estado Democrático. Peca 3 ? Nem pensar, impossível !  Ah ! se assim “sesse” que bom não “foria” ! Para infelicidade geral da Nacão tem OS DEMAIS: “Empresários” sem empresas, “trabalhadores” que não trabalham e são donos de sindicatos,  “juízes” que não julgam mas prendem, “polícia”  que não policia e ama holofote, “pastores” que não pastoreiam e fazem arrecadacão, “políticos” que só fazem politicagem e corruptos que combatem a “corrupcão”. Todos personagens da Peca 3. Caminho só tem um, Peca 1 e 2 tem de aniquilar Peca 3, ou por ela será aniquilado, apesar de que, nesse caso, entre vivos e feridos, morrem todos. Mesmo metaforicamente, às armas, às armas !

    1. Gosto de força de graça,não

      Gosto de força de graça,não só porque é meu fã,mais ainda por ser do bem.Essa historia do trabalhador “só pensar no contracheque”,doeu-me a região situada entre o fígado e alma.

      1. Oh ! Juninho, em parte toda

        Oh ! Juninho, em parte toda razão pra você, mas em parte !  Seu fígado e alma merecem explicacão para mitigar a dor que acomete o meio caminho entre eles. Pensar só no contracheque é durante a negociacão e não no dia inteiro. Foi dito a partir do que escreveu aquele que você chama de Luis ou de Moreno de Pocos de Caldas, “…individualmente, não há limites fisicos para aumento de salário”. Claro que o trabalhador tem muito a pensar e a fazer além do contracheque. Leve não pro lado pessoal.

  28. Tomo a liberdade de

    Tomo a liberdade de acrescentar um parágrafo à Peça 1 – Uma plutocracia perversa, ao perceber que pode perder um naco do PIB na crise, violenta o estado de direito. Faz parte da lógica do poder no Brasil.  O ministro Barroso, tentando justificar o injustificável, revela seu maior problema: a mediocridade.   

  29. Esse Junior Five Stars

    Esse Junior Five Stars deveria se chamar Junior Mutley..Só pensa em medalha, ops.., digo estrela.

    De resto concordo com a Desembargadora aposentada Zuleica Jorgensen Malta Nascimento, que deve conhecer mais que ninguém essas figuras.

  30. O Barroso te decepcionou bastante não é Nassif?

    Você esperava mais dele?

    Eu nunca esperei nada da justiça do nosso país que não fosse dar suporte para os abusos da elite, sendo ela mesma parte dessa elite.

    Espero que o careca fascista sente bem ao lafo do Barroso, quem sabe isso dome sua empáfia e o deixe menos pernóstico!

  31. Jobim em abril pa apaizigua

    No mês de abril provavelmente, o impopularissímo, MT cai, em seu lugar fica o Barroso da política, Jobim, este já está saindo por aí dizendo bem de Lula, já já, falará bem de FHC “pa apaizigua”,no entanto, o ex-STF, é mais do mesmo, ou talvez pior se trocar Meirelles por Serra no ministério da fazenda. No ano que vem tem que ter eleições diretas, e o presidente eleito deve ser da esquerda, porque a direita só tem um nome competitivo no cenário nacional, o Dória, que, entretanto, enodou-se de lobbys S/A. 

    1. DORIA, antes de mais nada,

      DORIA, antes de mais nada, NÃO ganhou em SP  ..a maioria esta desinformada, ou NÃO entendeu nada do que aconteceu por aqui  ..e vai continuar a acontecer

      Quem PERDEU foi Rarddad  ..assim como Martaxa  ..DILMA e Erundina

      gente sem carisms ..arrogantes ..que se acham predestinados e senhores supremos quando chegam ao Poder  ..NÃO ESCUTAM, NÃO PENSAM

      Perdem, ou nunca adquirem a qualidade da HUMILDADE que deveriam ter  ..ou jamais desmercer 

      HUMILDADE dum DOUTOR Luiz Inacio LULA da Silva por exemplo

      Claro que não se deve brincar com a fraqueza alheia  ..mesmo porque AQUI a esquerda AINDA não tem candidatos  ..e na falta de ..infleizmente ..vai por WO mesmo  ..assim como foram os ultimos 30 anos no Estado

      De qq maneira, penso que isso esta restrito a esta Paulicéia desvairada  ..difícil saltar fronteiras

      nota – por sermos uma sociedade multi PLURAL ..multi social  ..multi racial ..multicultural  ..cosmopolita  ..o REDUCIONISMO praticado por algumas destas lideranças (homes x mulheres  ..cotas RACIAIS  ..paulistas x nordestinos ..motoristas x ciclistas ..etc) tiveram um enorme peso na opção de em quem NÃO escolher em 2016

      https://www.youtube.com/watch?v=4V9Z9aBYt4g

       

       

       

  32. A democracia do Barroso não atravessa o túnel

    Quando da indicação do Barroso, no meio de vários pontos supostamente positivos de seu currículo, estava lá, foi advogado da Globo. Aí uma pulga postou-se atrás de minha orelha. 

    Todos tem direito a advogado, certo. Mas acho pior advogar para a Globo do que para o maníaco do parque por exemplo. Advogar para ela é fácil, muito dinheiro, e a vitória é certa, para início de conversa. Depois, é colocar-se como instrumento jurídico de um poder intimidador. Pior do que ser advogado do PCC, pois sempre pode-se correr risco de vida, por algum motivo.

    E não deu outra. No STF, Barroso posta-se como instrumento jurídico da Globo. É liberal na moral e nos costumes. Como diz o Nassif, Iluminista do baixo Gávea. A favor do feminismo, aborto, liberação das drogas, opção sexual e etc. Mas para por aí. A democracia do Barroso não atravessa o túnel.

  33. Bate mais, porfa!

    Nassif, alguém postou que você está batendo demais no Barroso.

    Discordo veementemente: você está batendo pouco, considerando-se o estrago que ele faz na democracia e na justiça cada vez que fala o que seus manipuladores globais (nos dois sentidos) mandam falar.

    Por favor, bata mais nele. Se der tempo, bata nos outros também (nem preciso dizer nada sobre o Gilmar Dantas, certo?).

  34. Ops!

    Barroso tinha começado bem. Talvez se no lugar de denúncias, críticas e cobranças os setores progressistas tivessem feito como fazem os conservadores, o tivessem adulado, aliciado, elogiado, se tivesse enviado-lhe flores e uma passagem para um cruzeiro nas ilhas gregas, quem sabe…

    Não, não… viagem minha. Os setores progresistas, diferentemente dos conservadores, não oferecem a glória dos holofotes e nem o poder do dinheiro Os preogressistas só têm a oferecer tranquilidade de consciência. E quanto a isso, os conservadores oferecem anestesia de consciência, alegre alienação, festas e badalações.

    Obama ganhou o Nobel da Paz e durante seu mandato os EUA aumentaram a escalada de violência, agressividade, hostilidade e terror…

  35. NASSIF! É ISSO! É UM GOLPE DE CORONÉIS! DE TODOS OS LADOS!

    NASSIF! É ISSO! É uM GOLPE DE CORONÉIS! DE TODOS OS LADOS! Contra a Evolução Social e as Mudanças de Classe! Por favor!

    “Não sei se Barroso leu “Os Donos do Poder”, de Raymundo Faoro ou se limitou a se emprenhar pelo ouvido e pelas orelhas – do livro. Seu discurso anti-Estado é dos tempos de um país semi-urbanizado, no qual o protagonismo político se limitava a coronéis regionais e alguns representantes de uma classe média urbana mais intelectualizada, presente apenas nos grandes centros.”

  36. O engraçado Nassif é que o
    O engraçado Nassif é que o caos se instalou e se mantém por causa das omissões do judiciário e estes caras querem propor soluções à lá hiprocisia, são sem noção da realidade brasileira,põe eles com uma mesa na calçada para atender o povão q melhoram rapidinho ou parlamentares aprovem uma lei de abuso de autoridade bem severa e limites no vencimento destes “deuses”que eles descem para a terra Brasilis que nem um jato (da Embraer) arribaa Brasil !
    Obs:Xadrez depressivo,sem perspectiva, pode até não ser pois escrevo aqui sem pensar muito,meio na lata por isso q sai muita coisa “estranha” da minha parte !

  37. Nassif, excelente artigo.
    Vou

    Nassif, excelente artigo.

    Vou tentar contribuir com o xadrez, com as impressões que tenho do momento.

    A Economia

    A economia do País está arrasada. Percebo isso no contato diário que tenho com pequenos empresários. Hà uma série de fatores contribuindo para isso:

    juros altos

    Falta de crédito

    o ativismo de judiciário, mp e pf a todo vapor

    a falta de habilidade míníma da equipe economica em propor medidas mínimas que sejam de recuperação da economia no curto prazo.

    A baixa inflação, indicanto a economia em recessão profunda, o que, com juros altos, sobe ainda mais a taxa real de juros. Sem contar que a inflação se mantêm positiva pelo alto fator de indexação da nossa economia. Sem dúvida a inflação de demanda está ainda mais baixa ou mesmo negativa.

    O aumento de impostos errados neste momento: ora, Dilma errou quando desonerou a folha e não houve aumento de emprego. Porém, agora, Temer erra em tirar esta desoneração pois fatalmente haverá um viés de maior aumento de desemprego ou, pelo menos, a liquidação de qualquer tentativa de novas contratações nos setores com a desoneração revertida.

     

    Todos esses fatores indicam que o País sangra a olhos vivos a cada dia que passa. Tanto pela “lava jato” e seus espetáculos, quanto pela economia. O primeiro alimentando o segundo. E o segundo agindo pela absoluta falta de sensibilidade e bom senso da atual equipe economica. Estão tentando corrigir erros da Administração Dilma como se o País ainda estivesse em fase de crescimento. Só que agora o diagnóstico é outro. Estão dando a resposta que julgam correta, o que não entenderam é que agora, a pergunta é outra.

    Desta forma, a continuar assim, a chance maior atualmente é chegarmos a 2018 com Lula quase que imbatível eleitoralmente.

    Ai entram alguns fatores no meio do caminho.

    O julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE e STF.

    Para Lula o melhor seria que Temer vencesse em um julgamento moroso, sangrando e com o País arrasado até 2018.

    Para o País, o melhor seria o TSE e o STF retirarem Temer rapidamente e houvesse a possibilidade de ser eleito alguém minimamente responsável com o País – mas que evidentemente não será de esquerda.

    Para Temer o julgamento será ruim de qualquer forma. Se ele e Dilma vencem, o impeachmant fica desmoralizado. Se ele separa a chapa, indica os dois novos ministros, vence e ela perde, o TSE se desmoraliza e Temer se desmoraliza mais ainda perante a opinião pública. Se ele perde, com o julgamento se arrastando pelo TSE e STF até meados do ano que vem, ele perde e muito, pois o País vai sangrando até lá e a tendência é não se conseguir nem frear a lava jato e nem arrumar a economia nesse meio tempo.

    Valtamos então para o que seria melhor para o País:

    TSE e STF cassem rapidamenta a chapa Dilma/Temer e retirem Temer da Presidencia.

    Abriria caminho para que seja eleito alguém com um mínimo de responsabilidade com o Páis e que agisse no curtíssimo prazo – até 2018 – para, basicamente concretizar dois pontos cruciais:

    Neutralizar a lava jato e todo o aparato juridico-policial federal, incluindo ai a PF, MPF e judiciário, com vistas a retirar a insegurança jurídica no Páis.

    Conseguir reativar a economia com um grande programa imediato de obras públicas e agilizando os acordos de leniência com as empreiteiras nacionais.

    Provocando um abaixamento mais rápido da selic e promovendo um aumento de crédito principalmente para pequenos empresários, com programas de remanejamento de dívidas.

    Quem seria capaz de fazer algo pelo menos parecido com isso ?

    Quais seriam os nomes para uma eleição indireta, com chances de ser eleito ?

    Nelson Jobim ? Gilmar Mendes ? Rodrigo Maia ?

    Lula teria alguma chance com este congresso ?

    Ainda, algum desses seria capaz de implementar algum esboço de programa de recuperação ?

    Creio que são as principais incógnitas.

  38. A argumentação sustenta-se na
    A argumentação sustenta-se na certeza de que haverao eleições em 2018. Nao ha uma saída que venha de um sistema que ruiu. A democracia brasileira acabou. Interessante ver que os discursos da esquerda igualmente visualizam uma saida atraves de eleicoes, um túnel que elas sequer sabem se tem um fim. Estao mais perdidos que a direita raivosa. Cenários possiveis – Continuação do desmonte nacional, com o apoio dos setores interessados ​​(empresariado, partidos no poder e midia) em direção ao estado de excessao. Aumento das revoltas, queda da economia e endurecimento das forcas policiais. Revogação das eleições com a argumentação que elas gerariam mais desequilíbrios. Possivel eleição indireta que coloque alguem para endurecer ainda mais. – Eleicao fake, base em candidatos selecionados pelos donos do poder. Cassacao midiatica implacavel a qualquer um que desponte como uma ameaca para o establishement. E claro que este modelo e insustentavel a longo prazo, porem duraria ai uns 10 anos, tempo necessario para engordar contas no exterior. Depois bye bye Brasil e inicia-sem novo ciclo. As memorias ficarao para aqueles que passaram lutando durante os tempos dificeis Alguma novidade nisso tudo? Nada, e so abrir um livro de história. Ela se repete.

  39. HA SIM NÃO UM ESTADO POLICIALESCO, JURÍDICO, MIDIÁTICO.

    O povo ficou à mercê de uma justiça sem nenhum compromisso com a realidade humana, decisões fúteis sempre baseadas no padrão empresarial. Um pais é seu povo, à medida que decisões transforme esse povo em escravo por si só já seria questionável. O judiciário, apaixonou-se por caviar, salmão e vinhos caros e comidas de chefs internacionais, misturou alhos com bugalhos e tomam decisões como se tivessem em outro país.  O Barrosa nada ver como a realidade brasileira, onde um corrupto confessa ou um corruptor delata e é solto e um trabalhador que perdeu o emprego por causa do corrupto e do corruptor comete um pequeno delito as garras da justiça o transforma num criminoso de alta periculosidade. Então o que esperar da justiça dos delatores, absolutamente nada. Que tenhamos algo a delatar para sermos o serviu de uma justiça que não preza a defesa e nem o advogado.

  40. Durante décadas o judiciário

    Durante décadas o judiciário se absteve de condenar, ou ao menos julgar, os maiores malfeitores e os maiores escândalos de corrupção do país, inocentando, inclusive Collor, Jáder e Sarney, dentre outros que se forem citados aqui não acabam mais

    Essa estreita aliança da justiça e a direita brasileira chegou ao ápice com a perseguição do judiciário ao PT e somente ao PT, com todos seus dirigentes julgados e devidamente condenados, enquanto aqueles que há anos (décadas) locupletam também com o dinheiro do povo não veem grades de cadeia, nem nunca virão

    Aqueles da direita que foram presos na lava jato, caso de eduardo cunha, possuem tratamento diferenciado

    Mas porque isso? Porque o judiciário teve de intervir no sistema político e acabar com o PT e botar o PSDB à força pra governar o país?

    Simples: porque o PSDB JAMAIS irá ganhar uma eleição pra presidência da República novamente nesse país, todos os votos que o Aécio Neves teve na última eleição foram por causa das ascensões das classes C e D que se acharam no direito de ter um Presidente burguês, assim como eles quase foram

    Todas as medidas promovidas por esse governo de maldades do PMDB/PSDB, estão acabando com o seu próprio eleitorado, nunca vi governo com pessoas tão obtusas na minha vida, ponto pro Lula que ficará imbatível como candidato, pois todos os votos da ex-classe média, que ficarão em vias de extinção no governo Temer, irão migrar pra ele na esperança do retorno da bonança

    Só restará ao Judiciário desrespeitar novamente a nação, os eleitores  e o próprio judiciário e enfiar o PSDB goela abaixo de todos nós, só assim pra que as medidas tomadas pelo ilegítimo governo Temer, que não tem o apoio de quase ninguém da população, possam continuar sem interferência, já que a “esquerda” petista tá toda presa…

     

     

    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/decisao-do-stf-inviabiliza-ficha-limpa-e-beneficia-candidatos-com-contas-rejeitadas/

    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/04/24/maioria-dos-ministros-do-stf-absolve-collor-por-falta-de-provas.htm

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=196157

    https://www.cartacapital.com.br/politica/nos-tempos-do-engavetador-geral-refrescando-henrique-cardoso

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1345627-dirceu-foi-condenado-sem-provas-diz-ives-gandra.shtml

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Principios-Fundamentais/-STF-condenou-Dirceu-e-Genoino-sem-apresentar-uma-so-prova-/40/26119

    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/stf-deixa-processos-contra-politicos-prescreverem/

    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/02/08/eduardo-cunha-e-penalizado-apos-se-recusar-a-fazer-exames-para-comprovar-aneurisma.htm

     

  41. Melhor se mudar o título, retirando referências a L. R. Barroso

     

    Luis Nassif,

    Muito bom este seu post “Xadrez da democracia e do neo-brasilianista Barroso” de quarta-feira, 29/03/2017 às 06:55, publicado aqui no seu blog. Bom até porque você neste post da Série Xadrez você trata a ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff como carta fora do baralho.

    Esquecer a ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff faz bem para os seus textos, pois fica menos injusto com ela, ainda que você tenha pecado por dizer que o modelo dos conselhos “regrediu com o estilo autocrático de Dilma Rousseff”. O estilo da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff que pode ter provocado alguma regressão no modelo dos conselhos é o tecnocrático racionalista que era a característica mais importante na condução da coisa pública feita pela ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. Faltava a ela capacidade, competência, vivência ou como quer que se denomine a falta de habilidade política da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff.

    Além de retirar no título a referência a Luis Roberto Barroso, também avalio que não faz parte do post os poucos outros trechos em que você menciona o ministro do STF. Você deve ter lido o Romulus e se emulou em criticar também o Luis Roberto Barroso, mas como não tinha muito a criticar você fez um outro post e nele você colocou o que já havia escrito sobre o ministro. Ficou mal-ajambrado.

    Titulo mais adequado seria “Xadrez da disfuncionalidade da democracia brasileira”. Para ficar mais funcional a democracia brasileira precisa de um país mais igual tanto espacialmente (Já disse que se São Paulo não fosse tão poderoso, o impeachment não teria sido aprovado) como socialmente (Já disse que se o Brasil fosse mais igual socialmente a nossa representação seria mais favorável às forças da esquerda e também não haveria impeachment).

    E é em decorrência da nossa desigualdade que a nossa democracia é disfuncional. É preciso de tempo e esforço no combate dessa desigualdade, mas ainda podemos imaginar que a democracia brasileira é melhor do que a indiana que ainda convive com as castas como conceito forjado na própria religião.

    E menos importante também trocaria o termo “desde” na frase ali no meio do primeiro subtítulo, quando você se refere ao que você chamou de “históricas câmaras setoriais”, e que transcrevo a seguir em todo o parágrafo e já do modo que considero mais adequado, ainda que não se saiba o quão exatamente elas possam ser consideradas históricas:

    “O ambiente em que os dois lados conhecem-se mais um ao outro é o das disputas sindicais. Décadas de experiência, incluído (desde) as históricas câmaras setoriais da indústria automobilística, no governo Collor, fizeram os sindicatos laborais entenderem os limites das empresas, os sindicatos patronais assimilarem a importância do ambiente interno saudável para a melhoria da produtividade”.

    Enfim, post excelente que pecou sobremaneira pela relevância dada ao ministro do STF Luis Roberto Barroso a quem você, se compreendesse, ou melhor, se aceitasse a natureza medíocre (aqui no sentido de mediano) do ser humano, não daria tanta relevância. Reconheço que para quem vive a cata de estadistas ou como você dizia no passado recente à cata de Jatenes, aceitar a nossa mediocridade é mais difícil do que consertar a desigualdade brasileira.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 29/03/2017

    1. Faço aqui uma correção e alguns acréscimos

       

      Luis Nassif,

      Em meu comentário anterior eu queria sugerir que a palavra “desde” no trecho “. . . desde as históricas câmaras setoriais . . . . ” fosse substituída por “incluindo”. No entanto, em vez de escrever “incluindo” digitei “incluído”. Fica então aqui a minha retificação. E observar que o meu comentário de modo geral é digitado no word e depois colado na caixa de comentário. E eu tinha digitado “desde” riscado, esquecendo que esse item não é facultado aos comentaristas.

      Depois vou ver se sobra tempo para falar sobre os itens 5 e 6 no subtítulo “Peça 5 – o tempo político” da finalização do seu post “Xadrez da democracia e do neo-brasilianista Barroso” de quarta-feira, 29/03/2017 às 06:55. De todo modo antecipo que considero a cassação de mandato tanto da ex-presidenta às custas do golpe, Dilma Rousseff como do presidente antes interino e agora definitivo às custas do golpe, Michel Temer um golpe. Aliás como foi golpe a cassação pelo TSE de Jackson Lago e depois referendada pelo STF.

      A minha referência ao seu desiderato de 12 Jatenes não foi uma crítica direta aos itens 5 e 6. Eu não lembro de, em minha leitura de seu post, ter dado a devida atenção principalmente ao item 6 que me parece um desarrazoado sem tamanho que só se justificaria pelo seu interesse em trazer para o blog ou aqui manter aquela turma emotiva que quer porque quer tirar o Michel Temer.

      O que predominou em meu comentário foi a intenção de criticar o destaque que você dá ao ministro Luis Roberto Barroso e ele não tem relação com os itens 5 e 6. Em meu entendimento não há entre os ministros do STF nem agora nem antes nada de fenomenal que o fizesse superior aos demais tanto de agora como de antes. Assim em relação aos outros ministros do STF não considero Luis Roberto Barroso grande ou pequeno.

      Penso até que nem é bom que os indicados para o STF sejam o que de melhor exista no país no que diz respeito ao entendimento jurídico. Aliás expus essa minha concepção de modo rápido em comentário que enviei quarta-feira, 26/08/2015 às 13:36, para LACosta, junto a comentário dele enviado segunda-feira, 24/08/2015 às 16:36, lá no post “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” de segunda-feira, 24/08/2015 às 14:57, aqui no seu blog contendo artigo de Lenio Luiz Streck “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” publicado originalmente no Consultor Jurídico. O endereço do post “Constituição é contra impeachment de Dilma por fato do mandato anterior” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/constituicao-e-contra-impeachment-de-dilma-por-fato-do-mandato-anterior

      Para LACosta o Lenio Luiz Streck seria a escolha dele para o STF. O meu comentário fora justamente para mostrar porque eu não considerava Lenio Luiz Streck um ministro adequado ao STF. Em suma o Lenio Luiz Streck não seria nenhum Luis Roberto Barroso.

      E ponho em destaque aqui a minha admiração pelo Lenio Luiz Streck que agora, quinta-feira, 30/03/2017 às 13:00, pode ser visto em dois destaques na primeira página do seu blog. Um como o post entre os mais lidos da semana, intitulado “Os presos da “lava jato”, o voyeurismo e a atriz global, por Lênio Luiz Streck” de domingo, 26/03/2017 às 11:45, e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/os-presos-da-lava-jato-o-voyeurismo-e-a-atriz-global-por-lenio-luiz-streck

      O post “Os presos da “lava jato”, o voyeurismo e a atriz global, por Lênio Luiz Streck” é originado do artigo de Lenio Kuiz Streck publicado no Consultor Jurídico com o título “Os presos da “lava jato”, os índios, o voyeurismo e a atriz global”.

      E o outro post dele é “”Há de ter um Tribunal neste país que barre esse tipo de autoritarismo”, diz Streck sobre Moro” de hoje, quinta-feira, 30/03/2017 às 11:46, contendo, após breve apresentação do Jornal GGN, o artigo de Lenio Luiz Streck também publicado no Consultor Jurídico – Conjur intitulado “Moro dá às palavras o sentido que quer! O Direito através do espelho”. O post “”Há de ter um Tribunal neste país que barre esse tipo de autoritarismo”, diz Streck sobre Moro”, que de certo modo dá continuidade à discussão do post anterior, discussão esta relacionada com as filmagens da condução coercitiva de Lula e o uso dessas filmagens pela imprensa e no filme sobre a Operação Lava Jato, pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/ha-de-ter-um-tribunal-neste-pais-que-barre-esse-tipo-de-autoritarismo-diz-streck-sobre-moro

      E lá em cima, eu utilizei a expressão “emotiva” para trazer à baila o post “O político e o íntimo, por Eduardo Leal Cunha” de quinta-feira, 30/03/2017 às 10:32, publicado aqui no seu blog e contendo artigo de Eduardo Leal Cunha “O político e o íntimo” aparecido no site Psicanalistas pela Democracia. O “O político e o íntimo, por Eduardo Leal Cunha” pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-politico-e-o-intimo-por-eduardo-leal-cunha

      Em meu comentário anterior eu critico você dizer que o estilo autocrático do governo da ex-presidenta às custas do golpe, Dilma Rousseff causou a regressão dos conselhos. Em meu entendimento o estilo é tecnocrático racionalista como se pode ver na frase com o meu argumento e transcrita a seguir:

      “O estilo da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff que pode ter provocado alguma regressão no modelo dos conselhos é o tecnocrático racionalista que era a característica mais importante na condução da coisa pública feita pela ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. Faltava a ela capacidade, competência, vivência ou como quer que se denomine a falta de habilidade política da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff”.

      Como o assunto em discussão no post “O político e o íntimo, por Eduardo Leal Cunha” é a racionalidade e a emoção no ambiente político achei pertinente não só fazer a chamada para o post como também mencionar a minha referência ao estilo tecnocrata racionalista da ex-presidenta às custas do golpe, Dilma Rousseff.

      Aliás, o artigo de Eduardo Leal Cunha, “O político e o íntimo” guarda relação com a mais bem elaborada crítica ao caráter técnico do estilo de governo da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff e que apareceu em comentário enviado por Marco Antonio Castello Branco quinta-feira, 26/06/2014 às 01:45, para o post “Para entender o desgaste do governo Dilma” de segunda-feira, 16/06/2014 às 16:47, de sua autoria e publicado aqui no seu blog e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-o-desgaste-do-governo-dilma

      Eu já transcrevi o comentário de Marco Antonio Castello Branco várias vezes e vezes mais eu apenas deixava o link para o post “Para entender o desgaste do governo Dilma”. Uma transcrição importante que eu menciono aqui foi feita em comentário que eu enviei sábado, 08/08/2015 às 11:39 para Luiz Felipe de Alencastro junto a comentário dele enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 23:56, para o post “O raio X da política e o fator Temer” de sexta-feira, 07/08/2015 às 19:45, de sua autoria e aqui no seu blog. O endereço do post “O raio X da política e o fator Temer” é

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-raio-x-da-politica-e-o-fator-temer

      O comentário de Luis Felipe de Alencastro apenas deixava o link para o artigo dele “Os riscos do vice-presidencialismo”, publicado no jornal Folha de S. Paulo de domingo, 25/10/2009. O artigo era um elogio a experiência política de Michel Temer comparada com a falta de experiência política da ex-presidenta às custas do golpe, Dilma Rousseff. Quem lê o artigo sabe que hoje a direita tem o seu mais preparado representante na presidência da República. Não faz sentido que ela o substitua. Seria um golpe que ela daria nela mesma.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 30/03/2017

  42. Não poderia dar certo

     

    A velha democracia inventada na antiga Grécia, de reduzida população, sem preocupação alguma com a verdadeira justiça e a acumulação de riquezas em mãos de poucos, por mais que se tente, é muito complicado a viabilidade desse sistema na gestão de uma nação com indivíduos selecionados pelo voto popular, eleitos por um povo sem preparo algum para tamanha responsabilidade. Com toda eleição embalada pela conhecida estridente sonora cínica grande mídia “livre”.

    Para piorar as coisas no caso do Brasil, país de dimensões continentais, ainda possuidor de siderais riquezas, mas, com um povo propositalmente deixado com baixo nível de educação, com importantes instituições carcomidas pela corrupção, e ainda, com nossas Forças Armadas sem um mínimo do formidável poder de fogo nuclear – imbatível arma de defesa e respeito global – contribuiem ainda mais para a democracia não dar certo.  E, haja corrupções, entreguistas, impostos e golpes a serviços dos gringos.

  43. Ora, direis, ouvir estrelas…

    Nassif,
    Esse post entra para a coleção “Ideários de uma realidade inexistente”.
    De que adiante discutir um modelo ideal de regime democrático, interpretando a realidade a partir dele? É certamente um cacoete de economista!

    Não é preciso prender Lula. Ele está fora da disputa eleitoral de 2018; será condenado em segunda instância por um buraco na meia ou qualquer outra insignificância. O problema é os votos que ele puxa junto ao eleitorado.

    E essa é a questão para 2018: quem vai pagar a conta de campanha presidencial sem financiamento privado? Qual será a nova maracutaia?

     

  44. Xadrez da democracia e do neo-brasilianista Barroso

    o Brasil já explodiu. se o estrondo ainda não foi ouvido, é apenas pela defasagem entre a velocidade da luz e a do som.

    o cerco a Stalingrado foi rompido. sim, é certo que ainda haverá muito chão e muita batalha pela frente.

    mas um outro Brasil está nascendo desta explosão, pela vitalidade de seu Povo, que reconquistou as ruas, delas banindo os golpistas.

    a greve dos trabalhadores da educação de MG é hoje a ponta de lança deste processo. a Nação está sendo conquistada na luta contra a perda de direitos, num movimento nacional, profundamente capilarizado no tecido social.

    a periferia é o centro. o interior é a capital

    não haverá retorno. marcharemos em direção ao bunker fascista. o coração das trevas da lumpenburguesia brasileira:

    rumo à Curitiba! fora Temer! fora todos os golpistas! salve o Povo Brasileiro!

    vídeo: Sind-UTE/MG – Greve Geral MAR/2017

    [video: https://www.youtube.com/watch?v=eBCubAQqCjc%5D

    .

  45. É por peso ou é por quilo?1

    É por peso ou é por quilo?

    1 – “O foco central dos empresários é em sua empresa. Analisam decisões políticas, monetárias, cambiais, a partir dos reflexos sobre sua empresa. Faz parte da lógica empresarial…Eles irão avaliar apenas o peso da folha e dos encargos sobre seu faturamento. Não os culpe. Seu papel é esse mesmo, não o de pensar o conjunto da economia.”

    Que desrespeito com Henry Ford e com o capitalismo, Nassif! E esta aí a explicação para a mediocridade da indústria nacional.

    2 – O empresariado mais liberal – em geral, representando grandes grupos de São Paulo – está órfão, depois de se decepcionarem com Marina Silva, mas tão perdido e desinformado sobre o mundo político, que de uma das melhores cabeças ouvi elogios ao senador Ronaldo Caiado.”

    Orfãos? Financiaram o golpe, esse e os outros, e estão orfãos? Como, se conspiraram para cassar o voto dos “operários” que se lhes opõe. Sempre contaram com a paternidade do estado se lambuzando com as riquezas nacionais e benesses que desde sempre os beneficiaram e são desinformados ao ponto de não saber o que é um regime democrático! Ora, se a melhor cabeça desse empresariado é fã de Ronaldo Caiado, que prega a morte dos indios, sabe em que estágio está o empresariado nacional em termos históricos? No Brasil colonia, de onde a elite nacional nunca evoluiu. Nossa “elite” empresarial é grotesca, atrasada e ignorante. As instiuições brasileiras, no qual Barroso é empregado como juiz,  os representam plenamente e eles são orfãos?  Representam agora assim como representavam os nobres senhores de terra no Brasil colonia. Sérgio Buarque de Holanda escreveu que “dificilmente se pode compreender os traços dominantes da política imperial sem ter em conta a presença de uma constituição ‘não escrita’ que se sobrepõe em geral à carta de 24 e ao mesmo tempo vai solapá-la”. Mudou alguma coisa?

    Equívocos nesse xadrez. Porque orfãos estamos nós, os “operários” brasileiros, depois da reunião que o preposto golpista teve com os empresários quando lhe foi ordenado a tercerização selvagem que vai inviabilizar a aposentadoria de todos os que contribuiram para o INSS.

     

    1. Depois que apertou

      Depois que apertou cavalheirescamente minha mão,e tornou-se minha amiga,seus comentarios ganharam força e sentido.A substituição de Andre Araujo pela senhora,torna-se necessidade imperiosa e urgente,ainda que ele tenha voado no King Air do sogro.Grande Abraço.

  46. Se esse “Xadrez” fosse um

    Se esse “Xadrez” fosse um projeto de lei, a gente podia dizer que tem mais jabutis que o título anuncia.

    Ok, Barroso, blá, blá blá… mas a experiência com a Flaskô, por exemplo, demonstra que quando os trabalhadores administram um negócio, não há lugar para quem encosta o corpo, para irresponsáveis nem injustiçados.

    https://www.cartacapital.com.br/sociedade/flasko-a-unica-fabrica-sob-controle-operario-no-brasil-5348.html

    Embarcando na falácia da simetria nas oposições entre as chamadas classes sociais, só como argumento, experimenta, agora, botar um rentista travestido de industrial para operar máquina no chão de fábrica. Não, não há simetria. Da mesma forma liberalismo e socialismo não são apenas duas formas opostas de administrar a coisa pública, apenas uma questão de opção. Liberalismo, mesmo com a elite dominante fazendo tudo para esconder, não é uma forma de administrar estado, é o fim do estado.

    E reserva de mercado… ora, que país não mantém reserva de mercado? Digo mesmo entre os que se dizem paladinos do capitalismo. A reserva de mercado da indústria da informática foi bom? Depende do objetivo: queremos ter equipamentos e bugigangas iguais aos dos EUA? Ou melhor, iguais aos feitos na China com matéria-prima comprada de mão-de-obra escrava na África e com marca estadunidense? Ou queremos ter o mais próximo possível de pleno emprego e desenvolvimento de tecnologia brasileira? No mínimo questionável…

    Desculpe e… cuidado! Acho que depois do que a mídia tradicional e agigantada – OESP, Globo, Folha, Abril etc., Instituto Millenium – tem feito, o pessoal já não compra mais jabutis, hein?

  47. Luís Roberto Barroso é um

    Luís Roberto Barroso é um boquirroto vazio, tipo Carmen Lúcia e todo mundo na atual composição do STF que não seja Gilmar Mendes (que vai se cacifando pra ser a única saída possível do golpismo rumo ao pós-2017), Marco Aurélio Mello (que tá pelo seu showzinho particular de ser “do contra”) e Celso de Mello (que já tá contando os dias que faltam pra sair).

  48. Confesso,90 comentarios para

    Confesso,90 comentarios para discorrer sobre uma quizumba paroquial,é muita coisa,ainda que 50% deles não guarda relação,causa,efeito,se me faço entender.Por que sou um comentarista diferenciado ou 5 estrelas e tenho a admiração e o respeito dos que me leem,mesmo na penumbra.Ora meus carissimos,cadastrados,cadastradas e alhures Essa história de que o Ministro Barroso era um iluminista,e num estalar de dedos,apagou -se em sombras,como justificativa para Luis desce-lhe o cacete,hora sim,minuto também,é o maior Copacabana Me Engana, já produzido pelo Moreno de Poços,nos últimos tempos.Me lembra signitivamente o bailado do emperucado exótico gozador nas eleições presidenciais americana.Sinalizava a esquerda,dobrava a direita,sinalizava a direita,seguia reto.Não é sem razão que afirmo peremptoriamente,que o Moreno de Poços é o mais brilhante jornalista de sua geração.Conta logo Júnior Fofo,o que diabos você sabe e nós não sabemos,imploram as almas blogueiras insones.Olho para um lado,para o outro,para baixo e para o alto.Respiro fundo e deblatero:Fofo é a vovozinha.

    1. Está aí para a editoria do

      Está aí para a editoria do Blog arquivar para a historia,um comentario  de um comentarista diferenciado,de como deve-se portar e conduzir-se em Rede Social.Aliado a minha intelectualidade,construida aos longos dos anos,sob a regencia do Papai,que aos trezes anos de idade me dedicava e me jogava definitivamente no mundo fascinante e belo da Literatura Universal,com o livro O Velho e o Mar,de Ernest Hemingway,um dos maiores escritores do universo,e daí não parei mais.Tudo que sei e o que sou devo a ele.Quando completei 26 anos,ele escreveu na sua agenda exatamente essas palavras;”Hoje é o aniversario do meu querido amigo,meu filho que tem de mim tudo,a generosidade,a grandeza da alma,a bondade imensa.O nome digno e querido do seu Pai”.Tirei a pagina do diario,e guardo comigo até hoje.A falta que ele me faz,enchem meus olhos de lagrimas,e dilareca o meu coração.A Luis,e a minha querida Da.Loudes,só tenho que agradecer.

      1. A ausencia de estrelas nesses

        A ausencia de estrelas nesses meus tres comentarios,da-me a condição indiscutivel do comentarista mais “referendado” da minha geração,e cala fundo na alma,evidenciando quão pequena é a natureza humana.Vivemos tempos sombrios,muitos sombrios.

    2. Juninho, Juninho, meu fofo,

      Juninho, Juninho, meu fofo, agora você me surpreendeu !  Como é que um comentarista 5 estrelas, outros chamam de five stars que não sei o que significa, cai numa dessa ? Ficou muito evidente que você condena uma quizumba devido a………. uma quizumba sua com o Moreno de Pocos. Curiosidade não é doenca que vai me matar mas se você quiser contar……….

      1. Vou lhe responder por dois

        Vou lhe responder por dois motivos:1)Por que gosto de você;2)Pela sua ingenuidade do bem;Eu nã tenho “quizumba” alguma com o Moreno de Poços,nem poderia ter,visto que,é um dos jornalistas já listados por mim,que tem interferencia direta na minha formação.Mino Carta,Joel Silveira e Villas Boas Corrêa,completam a lista.Temos divergencias.Luis é o jornalista mais brilhante de sua geração,canto isso em prosa e verso,dia sim,outro também.Se muitos teem a mesma opinião que a minha,nunca a externaram.No mais,você e muitos outros que aqui aportam,terão serissimas dificuldades de entender meu comentario,pela simples razão de não terem adentrados no universo da Literatura Universal aos 13 anos de idade,incompletos.

        1. Juninho, meu fofo (minha

          Juninho, meu fofo (minha vovózinha tambem era, tá !), desculpe-me se adentrei, sem permissão, área de cunho pessoal. É que temos visão e experiência semelhantes sobre certas coisas. Uma delas, já expus diversas vezes, considero o Nassif se não o melhor, entre os melhores. Outra que fico sabendo agora e que explica porque entendo seus comentários:  Somos eruditos. Com 10 anos completos e 11 incompletos adentrei o terreno da Literatura fazendo entrega domiciliar a assinantes de um jornal numa cidade do interior. E não deprecie, naquela época jornal era Jornal. Literatura que eu recebia de graca, porque eu também LIA o “Diário de …”  da primeira à última página.

          1.  Pelo que você escreve nos

             
            Pelo que você escreve nos seus indecifraveis comentarios,leva-me a crer que era um leitor assiduo da ultima pagina da saudosa,para alguns,Revista O Cruzeiro.Era O Amigo da Onça,do impagavel Pericles. 

      2. Outra coisa Duduoutro.Mesmo

        Outra coisa Duduoutro.Mesmo que quissese não poderia lhe contar.O sigilo da fonte é protegido pela Constituição.O Moreno de Poços outro dia quebrou a regra com a Presidenta Dilma.

  49. Excelente efeito na foto
    As mudanças “estranhas e radicais” nas ideias de diversas autoridades da República, ocorridas nos últimos dois anos, sugerem que algo “forte” está na origem de tão “fascinante” fenômeno.

    1. Comentários fantásticos,

      Comentários fantásticos, prezado Romulus ! Um apenas diletante como eu, que nada entende de Economia e de Direito, fica pasmo ao ler os outros que entendem, num caótico estilo de fácil compreensão. Não me considero humilde, não ! O conhecimento intuitivo não é privilégio do Lula, creio que também absorvo um pouco por empatia. Digo isso porque não conheco o Thomas Conti mas a impressão que ele me deu é de um típico MELHOR aluno de uma classe que estuda Gastronomia e que na hora de fritar um ovo queima a mão. Porém, clap clap clap para ele, cujo comentário deu início à essa excelente discussão. Todos ganham, mais os que leem.

      1. Excelente

         

        Eduardo o Outro (quinta-feira, 30/03/2017 às 08:20),

        Ontem, eu pensei em dizer algo semelhante ao que você disse lá no blog do Romulus, principalmente quanto ao Thomas Conti. No mais concordo com tudo que você diz, ainda que eu tenha formação em Direito, mas considero como você um leigo.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 30/03/2017

  50. Estado policial, estado democrático e crise ético-moral

    “Não há um Estado policial e sim um Estado democrático de direito querendo mudar seu patamar ético e civilizatório” (Luís Roberto Barroso).

    – Não obstante ter sido abstraída a contextualidade do discurso, penso ser possível universalizar: 

    ¹ O estado de direito é policial, sim, porque o sistema legal de controle social é baseado na ameaça de uso da força e sua eficácia depende da efetividade desta possibilidade. 

    ² O Estado democrático só poderá ser aperfeiçoado eticamente se ampliar o patamar de participação da sociedade civil organizada na construção das escolhas que levem a transformações paradigmáticas. 

    ³ A relação entre as proposições 1 e 2 será inversamente proporcional e penderá a favor: ¹ da força organizada, quanto maior for a interferência da ‘eficiência técnica’ nas escolhas dos atores; ² da ética moral, quanto maior for a interferência da religião, da escola e da família (moralmente estruturadas). 

    *universalização dentro do horizonte do quadro histórico brasileiro como hipótese.

     

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