Xadrez da prostituição no Judiciário

Dizem os penalistas que a prova testemunhal é a prostituta de todas as provas. Sem outras provas, corroborando o testemunho, não é considerada em nenhum processo sério. No entanto, está na base das denúncias movidas contra Lula e Dilma pela Lava Jato.

Pode haver algum exagero na expressão, e um preconceito condenável em relação às prostitutas, mas é didático como juiz e procuradores da Lava Jato se valem das “prostitutas” das provas.

Peça 1 – a teoria do choque e as torturas

Ewen Cameron e Donald Hebb foram dois psicólogos que desenvolveram métodos de lavagem cerebral através de eletrochoques. Os estudos foram financiados pela CIA e incorporados nos seus métodos de interrogatório.

A Lava Jato não se vale de tortura física, mas o processo de convencimento do réu é idêntico em ambos os casos. A conclusão principal dos dois psicólogos era a de que “a privação de estímulos (através da tortura) induz à regressão, despojando a mente do indivíduo do contato com o mundo exterior e forçando à regressão”.

Quando o prisioneiro mergulha em um estado de “choque psicológico”, ou “vivacidade interrompida”, é sinal de que está mais aberto a sugestões, mais disposto a ceder.

Em situações mais brandas, mas nem por isso menos drásticas, mantem-se o réu detido, sem contato com o mundo exterior, com família, sem acesso a notícias, até que entre no estado da “vivacidade interrompida”.

Aqui (https://goo.gl/vZpWOU) você tem uma explicação mais detalhada do método e das formas de utilização.

É evidente que a Lava Jato recorre a métodos de tortura psicológica para arrancar delações. As estatísticas com as quais se defende – a de que a maioria das delações foi firmada com delatores em liberdade – é primária.

Coloque dez prisioneiros em uma cela. Torture um deles. E passe aos nove restantes o exemplo do que poderá ocorrer com eles, se não aceitarem os termos propostos. Ao contrário, exiba as benesses que esperam os delatores, como Alberto Yousseff que terá até comissão sobre recursos que ajudar a recuperar.

A intenção última não é punir a corrupção, mas destruir o sistema político em que se funda o inimigo, o PT. As empreiteiras não estão sendo destruídas por serem corruptas, mas por se aliarem a esse modelo.

As delações principais foram obtidas sob tortura psicológica, de longos períodos de prisão temporária, até atingir o estado da “vivacidade interrompida”.

Peça 2 – a estratégia da delação

Para passar no teste da delação, os réus precisam da benevolência tanto dos procuradores quanto do juiz Sérgio Moro. Quem chia, não leva. Não tem tribunal superior, não tem STF (Supremo Tribunal Federal) que resolva. Todas as condições dependem exclusivamente de procuradores e juiz que tem lado e o objetivo maior de pegar Lula e Dilma.

Em uma Justiça séria, os tribunais consagrariam a seguinte ementa: “se não estiverem presentes os requisitos da prisão preventiva ou temporária, a delação premiada, como medida excepcional e por si questionável sob o prisma da dignidade humana, não tem valor algum para o processo penal.”

O roteiro é sem-graça, de tão identificável:

1. Identificam-se pessoas com as quais Lula ou Dilma tiveram qualquer contato.

2. Coloca-se como condição para a aceitação da delação declarações que comprometam um ou outro em algum crime. Basta ao réu dizer que Lula sabia isso, Dilma aquilo, que o Lula falou A e Dilma falou B.

3. Coloca-se o acusado na situação chamada “prova negativa”, ou seja, a prova de um fato negativo. É uma prova tão impossível de produzir, que o direito canônico a batizou de “prova diabólica”, pois só o diabo poderia produzir.

4. Comprovando que até o diabo brasileiro é primário, parte dos delatados dirá que não tem como apresentar provas porque Lula os orientou a destruir as provas. E a falta de provas passa a ser a prova dos crimes de Lula. É o axioma no. 1 da Lava Jato.

Aí, intima-se Lula para um interrogatório. Ele admite que se encontrou com o delator em determinada circunstância, teve determinada conversa, mas em nenhum momento mandou ocultar provas. Prove que não falou! Não provou? Então é suspeito de obstrução de Justiça.

Peça 3 – a mercearia e os advogados amigos

Com a quantidade de delações em curso, e com a possibilidade de terem co-autoria no roteiro, a Procuradoria Geral da República, a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro montam uma verdadeira mercearia, com condimentos para qualquer receita de bolo. Tem especiarias da Índia, da China, do Japão, einsbein da Alemanha, hot dog dos EUA, o que o freguês precisar, a mercearia fornece.

O senhor deseja um processo que mostre que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia do caixa 2? Por enquanto, não temos, porque nenhum executivo da Odebrecht se dispôs a bancar essa denúncia. Mas temos a dona Mônica Moura, que pode servir.

Como o advogado precisa ser da estrita confiança da Força Tarefa – e como os honorários não são nada desprezíveis – ao lado dos grandes penalistas nacionais entram os amigos da família.

No caso de Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, uma prova documental sem nenhum valor para a denúncia contra Dilma – fac-símile de um suposto e-mail enviado por Dilma, que não tinha sequer remetente e destinatário, com um texto que não significava nada – permitiu levantar provas contra… a Lava Jato.

O escritório Delivar de Mattos Advogados Associados tem como sócio Rodrigo Castor de Mattos, irmão de Diogo Castor de Mattos, procurador da Lava Jato. Segundo informou a Lava Jato, o escritório só entrou com pedido para ser representante legal dos marqueteiros no dia 17 de abril de 2017. A delação foi concluída 30 dias antes.

Mas o tal e-mail foi registrado em cartório em de 30 de julho de 2016. E a pessoa que registrou era estagiário do mesmo escritório. Ou seja, o escritório do irmão do procurador já atuava informalmente para Mônica oito meses antes da sua delação, ajudando a construir provas documentais.

Esse mesmo espírito de compadrio transformou um advogado enrolado – Marlus Arns – no advogado da delação de Eduardo Cunha. Até então, o maior feito de Marlus era o controle sobre as ações das APAEs no estado, que lhe eram passadas pela diretora jurídica da Federação, esposa de Sérgio Moro.

Peça 4 – a conspiração do Judiciário

·      Pesquisas de opinião dando Lula como favorito em 2018.

·      As mesmas pesquisas dando conta do desmanche do PSDB.

·      Greve geral que se espalha por todo o país.

·      Manifestantes tomando as ruas de Curitiba em solidariedade a Lula.

·      Interrogatório de Sérgio Moro e da Lava Jato, com o juiz assumindo ostensivamente o lado da acusação.

·      Resultado final favorável a Lula, no interrogatório movido por Moro.

Com a quitanda fornida, monta-se o contra-ataque, um exercício concatenado capaz de enrubescer um magistrado britânico, mas plenamente aceito por esses cantos.

Movimento 1 – juiz Ricardo Leite dos Santos

Na mesma semana do interrogatório de Lula, o juiz brasiliense ordenou o fechamento do Instituto Lula – sem ter sido solicitado pelo Ministério Público Federal – e a condução coercitiva de mais de 30 funcionários do BNDES.

Movimento 2 – o Ministro Luiz Edson Fachin

Segurou durante semanas os depoimentos de João Santana e esposa e deu publicidade em cima da bucha, colocando mais lenha na fogueira da inquisição.

Movimento 3 – o Procurador Geral Eleitoral

Com base nas delações dos marqueteiros, o PGE pede a condenação de Dilma e a absolvição de Michel Temer, porque os marqueteiros só mencionaram Dilma. “É possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo. Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas”.

Segundo o bravo procurador eleitoral, os dois marqueteiros afirmaram “textualmente” que Dilma prevaricou. Para enfatizar melhor a relevância da prova, deveria informar que nem usaram teleprompter.

O fato de executivos da Odebrecht terem afirmado que negociaram valores em uma reunião no próprio Palácio Jaburu, presente Michel Temer (portanto em pleno exercício do mandato de vice-presidente), não tem importância. Vá que ele resolva acabar com a lista tríplice para a PGR.

PS – Há pouco, foi divulgado o parecer do PGE, pela impossibilidade de separar Dilma de Temer no julgamento.

Movimento 4 – a mídia

O colunista Merval Pereira propõe a prisão de Dilma Rousseff, reeditando personagens célebres dos anos 60 e 70, como Amaral Neto, José Maria Marin e Cláudio Marques – comentarista que fez campanha sistemática pela TV Bandeirante para a prisão de Vladimir Herzog.

Veja solta uma capa com dona Marisa, trazendo de volta o jornalismo de esgoto que a consagrou.

Todos esses movimentos tentam reeditar o mesmo clima de caça às bruxas que marcou o terrível período da campanha do impeachment.

Movimento 5 – a Polícia Federal

Hoje, um indiciamento ridículo (porque indiciamento da PF não tem o menor valor legal) de Lula, pela aprovação da Medida Provisória 471, da indústria automobilística, aprovada no governo Dilma com o voto de todas as lideranças partidárias.

Movimento 6 – o Supremo

E aí se chega ao Supremo a última trincheira da Constituição e dos direitos individuais.

O melhor exemplo é o decano Celso de Melo. Depois que o pleno do Supremo autorizou prisão após a 2a instância, Celso concedeu um habeas corpus, indo contra a posição majoritária da casa. Agora, com Lula, diz que seguirá entendimento da maioria.

Peça 5 – o fracasso da estratégia positiva

No mercado, realização do prejuízo se refere ao investidor que cansou de esperar pela recuperação das suas ações e as vende, mesmo tendo prejuízo.

O sistema entrou em processo de realização de prejuízo com as lideranças tucanas nas quais investiu nas últimas décadas.  Aécio, Serra e Alckmin estão fora do jogo. Haverá a tentativa de construir perfis alternativos.

Tudo poderia se constituir em mais um caso clássico do golpismo latino-americano, não fosse o elemento novo contemporâneo: com as redes sociais, o tempo político tornou-se tremendamente rápido: não se constroem mais mitos como antigamente.

Antes, a velocidade das notícias era lenta. Criava-se um fato político, a imprensa ficava ruminando durante dias e dias, como boi no pasto. Aí surgia outro fato, e mais um período lento de ruminação. Era possível traçar estratégias golpistas e mantê-las sob relativo controle.

Além disso, os padrões tecnológicos de outros tempos – com pouca exibição pública dos personagens políticos – permitiam a construção lenta no imaginário popular. Poucos viam Jânio Quadros em carne e osso. As idas a botecos, os lances de marketing entravam no circuito da notícia e se espalhavam como lendas urbanas, criando um personagem mágico porque apresentado em pequenas doses.

Havia um processo de crescimento e queda dos políticos, curvas de popularidade e fastio, bastante perceptíveis e previsíveis. Mesmo o meteoro Fernando Collor teve uma exposição muitíssimas vezes menor do que a teria nesses tempos de redes sociais.

Hoje em dia, não. João Dória entrou na era das redes sociais com hiperdosagem de visibilidade. Seus filmetes diários, com biquinho de jovem sexagenário emburrado, com seus factoides de fantasia, confundindo má criação com determinação, estão virando o fio mal começaram . A hiperdosagem potencializa os defeitos. Para conseguir manter o fogo alto, terá que ampliar em muito sua imaginação.

Portanto, o lugar do tertius em breve voltará a ser vago.

Cena 6 – o difícil caminho do consenso

Os becos sem saída de uma conspiração descerebrada abrem a possibilidade – ainda distante – de começar alguma articulação para uma tentativa de candidatura de consenso.

Infelizmente, o país padece de uma ignorância coletiva que não poupa nenhum extrato social. Não é à toa que exibe recordes mundiais de violência. Seja por herança da colonização portuguesa, do empreendedorismo selvagem das primeiras bandeiras, seja pelo sangue latino, há uma tendência de resolver tudo “no braço”, de partir para o tudo ou nada, como se fosse possível a uma nação da dimensão da brasileira conviver com metade do país derrotado e sob vara.

Ora, a construção de um país moderno não pode prescindir de nenhum dos atores sociais e econômicos. E será impossível essa junção sem a coesão social, com pactos que administrem os conflitos distributivos, abram espaço para o empreendedorismo, para o trabalho digno, para o fortalecimento das empresas nacionais, para a contribuição das multinacionais.

Em geral, momentos de consenso se apresentam apenas depois de grandes desastres políticos. Portanto, ainda há um bom caminho a se percorrer até se bater no fundo do poço.

 

Luis Nassif

108 Comentários

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  1. A maior corrupção está sendo praticada pelo sistema penal

    As bizarrices de uma justiça partidarizada…será que há maior corrupção do que isso que tem sido a nós revelado nos últimos anos a titulo de se dar um golpe de Estado para cessar a democracia:

    Juiz que suspendeu posse de Lula participou de manifestação anti-Dilma, por Lauro Jardim, em O Globo

    Reprodução Reprodução | Facebook 
    O juiz Itagiba Cata Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, que suspendeu há pouco a posse de Lula, acabou de retirar do ar sua página no Facebook.Entre as páginas que Cata Preta curtia, uma do Movimento Brasil Livre, um dos mais ativos pró-impeachment, e outra do próprio Lula. ReproduçãoReprodução | Facebook Cata Preta tinha 1.025 amigos, se dizia flamenguista e era um ativo divulgador de notícias sobre os protestos contra corrupção. Ele participou de atos contra Dilma Rousseff.Esse será o mote para que a Advocacia-Geral da União entre com um pedido de suspeição do juiz no recurso que vai impetrar para que Lula seja reintegrado a Casa Civil. Reprodução   

  2. Nassif: dê nome aos bois

    Nassif

    (1) Existe o Projeto Brasil Nação coordenado por Bresser Pereira.

    (2) Stédile e Boulos, juntos, afirmaram a necessidade de união.

    (3) analistas políticos, como Aldo Fornazieri, apontam a necessidade da ação das forças progressistas.

    Quem é que está com o pé na porta, impedindo a união dos democratas e uma reação aos fascistas ? A questão é o nome do candidato à Presidente que vai liderar o processo ? Ou a divergência está na definição da estratégia ?

    Para nós, que não temos contato com os bastidores, fica difícil saber quem ou o quê está travando o Projeto.

    1. Marcos, todo mundo sabe que

      Marcos, todo mundo sabe que quem está com o pé na porta impedindo esta união e o desenrolar de uma estratégia é o Lula. Lula não muda. Ele é o ranço do passado. Tem um currículo único e maravilhoso em termos de feitos que ninguém questiona, mas não fez nada para evitar o golpe, nem ele e tampouco a Dilma, e seu discurso é o mesmo, o da conciliação estúpida e imbecil que no Brasil nunca deu certo, o povo sempre foi passado prá traz, num momento histórico em que sequer as condições para essa conciliação existem.

  3. E a resistência?

    Mais uma bela análise do Nassif. Está cada vez mais clara o método da Lava jato tanto no espaço quanto no tempo. O fim do respeito aos direitos e garantias individuais. A construção de um inimigo imaginário (Lula, Dilma…) que precisa ser combatido com todo abuso e seletividade. Uma promiscuidade entre acusador e julgador que leva a muita força contra o PT e muita fraqueza com o PSDB. E toda uma cobertura articulada e cínica da mídia hegemônica sobre a operação.

    E a resistência a esse estado de exceção? A lava jato é uma grave ameaça a ordem democratica. Só não enxerga isso o ingenuo ou o mal intencionado. Tem que ter alguma estratégia para consecução de uma especie de campanha da legalidade. Resgatar a ordem juridica exige o combate aos abusos da lava jato.Fora disso temos o risco real de um estado de exceção duradouro. 

  4. Mídia ensaia retorno do trio-propina: Aécio, Serra e Alckmin

    A mídia está ensaiando um retorno desses 3 delatados até o pescoço… é só questão de tempo… podem esperar o retorno com Lava-Jato, contas em paraísos fiscais e tudo.

    Se até Arruda “deu a volta por cima” nas páginas da Veja… imagina esses 3 queridinhos da mídia. Vai ser uma sequência de “deu a volta por cima” sincronizada em jornais locais, nacionais e internet… até limpar a barra dos tucanos.

    Aos poucos vejo pequenas reportagens com Aécio, Serra e Alckmin emitindo opiniões sobre política, como se tivessem moral para abrir a boca com dinheiro de propina entalado na garganta.

  5. “Infelizmente, o país padece

    “Infelizmente, o país padece de uma ignorância coletiva que não poupa nenhum extrato social. Não é à toa que exibe recordes mundiais de violência. Seja por herança da colonização portuguesa, do empreendedorismo selvagem das primeiras bandeiras, seja pelo sangue latino, há uma tendência de resolver tudo “no braço”, de partir para o tudo ou nada, como se fosse possível a uma nação da dimensão da brasileira conviver com metade do país derrotado e sob vara.”

    Eu tenho visto que talvez o maior problema do Brasil como sociedade é bem esse que você descreveu. Em especial a parte em que uma minoria julga-se no direito de escravizar todos os outros e aonde eles acham que é normal exigir que os outros obedeçam e sirvam sem questionamentos. Você não notou como o ódio contra Lula é completamente irracional? Porque odiar um líder nato que ergueu o país à condição de emergente mesmo que por um breve período?

    Porque Lula é da senzala como vocês dizem, e a “elite” brasileira foi ensinada desde o nascimento que lugar de “escravo” é na senzala e que devem liquidar com extrema violência qualquer tentativa dos escravos de se revoltar, aonde “revoltar-se” pode ser até mesmo discordar das ordens dadas por esta elite. É daonde se origina tanta violência e ódio contra os pobres.

    E vocês não vão conseguir negociar com essa gente, esses escravocratas, porque na visão de mundo deles é a mesma coisa que aceitar dialogar com escravos (vocês são escravos no “mundo” deles) e eles preferem morrer a fazer isso.

  6. Excelente, como sempre.

    Mas…: 1. Enquanto as prisões como forma de tortura eram apenas para o andar de baixo, quase ninguém se preocupou com isso, nem mesmo Lula, Dilma ou o PT no governo. Então, existe uma irônica justiça nisso. 2. Reclama-se de autoritarismo. O que foi feito por Lula, Dilma e o PT para combater esse viés autoritário na sociedade brasileira? Revogou-se a lei de segurança nacional? Não, e ainda foi criada uma lei antiterrorismo, agora sendo usada contra manifestantes e movimentos sociais. Poderiam ser citadas mil outras coisas que não foram feitas ou foram feitas de modo errado. 3. A mídia oligopolizada é parte fundamental do processo. O que fizeram para democratiza-la? Nada, uma vez mais. 4. Quem escolheu a maioria dos valentes e isentos ministros dos tribunais superiores?

    Então, tenho pena é do povo brasileiro. Quanto a Lula, Dilma e demais petistas, caso venham a se ferrar, estarão pagando pela própria estupidez. 

  7. Causa e efeito

    “A intenção última não é punir a corrupção, mas destruir o sistema político em que se funda o inimigo, o PT. As empreiteiras não estão sendo destruídas por serem corruptas, mas por se aliarem a esse modelo.” Demorou, Nassif.

    Uma observação, as empreiteiras não estão sendo destruidas porque “se aliaram a esse modelo”, mas porque são o meio para alcançar o fim: “destruir o sistema político em que se funda o inimigo, o PT”

    Aliás, os políticos não derrubaram a Dilma para acabar com a Lava Jato.

    Foi a Lava Jato quem os forçou a derrubar a Dilma para não serem pegos.

    A mensagem era clara: derrubam a Dilma ou todos vão parar na cadeia.

    E assim foi feito. E agora os Jucás, Padilhas, Temers, Aécios, Moreiras, Gedeis e cia, já podem respirar aliviado pela missão cumprida.

    E o Cunha? Ora, o Cunha foi apenas boi de piranha. Afinal, alguém tem que pagar o pato.

     

    1. Falando em prostituição…

      Ainda aposto no “acuse-os do que você faz”, caro Rpv. Se o PT tivesse se alinhado com, como você diz, “Jucás, Padilhas, Temers, Aécios, Moreiras, Gedeis e cia” em suas práticas corruptas, não teria perdido a base parlamentar e não sofreria o impeachment. Não precisaria nem mudar o programa de governo, de soberania e inclusão, não precisaria nem ter chamado um Levy, por exemplo. Bastaria que aceitasse o jogo que vinha sendo jogado desde sempre. Bastava votar a favor de Cunha naquele imbróglio das contas no exterior.

      Resultado: políticos do PT não apenas sem contas milionárias “off shore” ou em Lichtenstein, sem mansões em enormes fazendas em Goiás ou no Nordeste, sem emissora de TV ou rádio, sem avião particular, sem milhões de empresas “paralelas”, sem apoio nem das FFAA nem do Judiciário, com a reputação abalada pelo cartel tácito das empresas de notícias e ainda por cima fora do governo. Toda essa gente só sabia – e pelo jeito ainda é só o que sabe – jogar o jogo antigo. Ah! E Lula deveria ter se aberto todo ante o cumprimento de Obama, corado até de tão lisonjeiro que foi ter sido chamado de “o cara” pelo dono do mundo, naquele momento. E jamais ter tentado um BRICS nem ter recusado visitar o túmulo do sionista, em Israel…

      Haddad também tentou modernizar e… olha só o “archaico” Dória que sobrou prá gente.

      ***

      Nassif já chamou algumas vezes a política de Dilma e do PT de “estado de bem-estar social”, algo bem diferente de socialismo e mais ainda de comunismo, e acho que ele tem razão. Tava pensando o que, esse PT, que dependendo da classe política e da empresarial brasileiras, poderíamos ser modernos como uma Finlândia? Saúde francesa ou inglesa? Educação e saúde cubanas? Nada disso, por enquanto, segundo golpistas da iniciativa privada infiltrados na coisa pública, no máximo podemos tentar copiar esses lixos como EUA, estados esfolando seus cidadãos ou pior: os subalternos do lixo. Como se dizia antes, nem o cocô do cavalo do bandido e sim o cocô da mosca daquele cocô…

      Vai ser difícil interromper o golpe sem mudar a mentalidade desses empresários e políticos do golpe. E como não se ensina truque novo a cão velho, só mesmo com outros no lugar desses conservadores, talvez.

      Uma pena… O Brasil dos jovens se formando em escola técnica federal onde não havia nada, o Brasil dos brasileiros aprendendo a manter-se saudável com a medicina cubana, o Brasil pungente se mostrando ao mundo, vencendo a miséria, costurando a América Latina, o Brasil do otimismo fundamentado em fatos, enfim, vai ter que voltar à luta.

       

       

      1. Mirou no Chico, acertou Francisco

        O Obama estava certo.

        Pela primeira e única vez em toda a nossa história nos sentimos uma Nação.

        500 anos de mais do mesmo, mas por um breve período, o escravo esteve fora da senzala, viveu e sentiu ser possível a liberdade.

        A casa-grande alvoroçou. Como admitir a petulância?

        A lição, o corretivo, ao rebelde e arrogante tem de ser exemplar, para que jamais se repita.  

        Uma revolução sem um tiro sequer! _Quem pensa que é?

        Quinta maior economia do planeta! _Quem é esse operário? Quem está com ele?

        Tem pobre na minha frente, na fila do aeroporto! _Tirem o nordestino já daí, tava até bonitinho, mas não precisa exagerar.

        Negociando livre e diretamente com as outras potências econômicas, Copa do Mundo, Olimpíadas… _Basta!

        Educação pública de primeira para todos, saúde idem. Uma Noruega tropical. _A cabeça numa bandeja!

        _Basta! Parou! Chega!

        E parou.

        Vida longa ao LULA, o bom homem, o mito brasileiro!     o cara…..

         

         

         

         

         

    2. Corrupto é quem defende ou pratica a justiça seletiva

      Atualização: a delação do Machado era a espada que pairava sobre as cabeças dos pemedês, até eu pensei que aquilo era sério e que não haveria impeachment porque Temer e sua quadrilha iria prá cadeia. Mas como vc disse, era só uma forma de dizer: tá vendo turma do PMDB, ou derrubam Dilma ou estão todos presos…

      De fato eram esta a ameaça que pairava sobre a cabeça da quadrilha de Temer: ou derrubam Dilma ou estão todos presos. A PGR e cia soltava bombas no momento do “esquenta” impeachment, casando com as convocatórias feitas pela Globo, que ficava por conta da agitação e propaganda…sim, havia esta ameaça no ar por parte da Lava Jato: ou derrubam Dilma ou vcs vão saber o que é bom prá tosse, isso foi feito de roldão….Temer chegou a ficar no meio da roda….

      Corrupto é quem defende ou pratica a justiça seletiva

      https://josecarloslima.blogspot.com.br/2017/05/corrupto-e-quem-defende-ou-pratica.html

  8. Lula é o centro político

    1. Ainda não atingimos o ponto de combustão e talvez nunca se chegue a ele. Os donos de poder no Brasil são muito competentes. Para exemplificar, basta comparar o tamanho da repressão na última ditadura brasileira com a dimensão dessa mesma repressão nas últimas ditaduras argentina, chilena e uruguaia. Vale comparar também o grau de resistência frente a essas mesmas ditaduras, aqui, na Argentina, no Chile e no Uruguai.
    2. A resistência ao golpe de 12 de maio de 2016, seja antes de sua ocorrência, seja após e até os dias atuais tem a cara de José Eduardo Cardoso. Formal, passiva, dispersa, envergonhada. Não chega nem a ser ritual, como quer Clarice Gurgel.
    3. O centro dessa resistência tem sido a defesa de Lula. Esse fato tem sido catalizador da resistência. Não tem sido a luta e a denúncia da expropriação de direitos sociais, políticos e trabalhistas feita pelo governo ilegítimo e pelo consórcio de poder que o sustenta. Não tem sido a luta pela impugnação da decisão ignóbil de 31 de agosto de 2016, a luta pelo retorno de Dilma, a punição aos conspiradores e a anulação de todas as decisões tomadas pelo governo ilegiltimo. Este foi naturalizado, como mostra a participação de Cardoso em uma fraternal mesa de debates londrina juntamente com Moro. Após, é provável, foram juntos a um pub, continuar o debate. Afinal, mesmo na terra da rainha, somos “republicanos”.        
    4. Lula, hoje, representa o que resta do centro político, com tudo que isso implica. Lula, como ele mesmo diz, nunca teve qualquer viés socialista. Seus oito anos de governo foram de inserção pelo consumo da ampla camada da população excluída pela desigualdade econômica. Foi, portanto, de alargar o número de brasileiros que teriam acesso ao capitalismo no país.
    5. Ao representar o centro político, Lula é a única saída existente para o atual impasse. Seu martírio, mutatis mutandis, já é maior que o sofrido por JK frente aos golpistas civis e militares de 64. Lula reúne as totais condições para o diálogo com os golpistas e isso independe de sua eventual prisão, ao contrário. Ciro já compreendeu isso e essa é a provável causa dos ataques dele a Lula.
    6. Aquilo que seria a esquerda brasileira foi dragada pelo lulismo e sua enorme capacidade de atração. O processo e a perseguição a Lula são o ápice dessa destruição, que não é criativa. É imobilizadora. PSOL, PSTU, a própria esquerda do PT (sendo a Articulação de Esquerda de Valter Pomar o grupo mais relevante), MTST, MST são minúsculos frente ao desafio histórico posto. São menores, muito menores, sob qualquer parâmetro de análise, que a esquerda em 64.  
    7. No curto prazo, creio que o maior desafio para a resistência ao golpe é furar a sólida hegemonia golpista no Congresso. Para isso, a única saída é a resiliência das ruas, é ampliar o número de atos e de ações da resistência, são novas greves gerais, com maior número de dias. Mas, e essa é a grande questão, o comando lulista no poder na CUT tem interesse em radicalizar a luta contra o golpe?  

  9. Longe do fundo

    Também entendo que estamos ainda muito longe do fundo do poço, mas com certeza nenhum projeto de reconstrução, nenhum pacto social, nada, absolutamente nada de positivo será possível à sociedade brasileira enquanto existir a Globo. Ou a Globo ou o Brasil!

  10. Vias de fato

    A perseguição contra Lula vai continuar ate chegar a vias de fato. Todas as ações estão fora do ordenamento jurídico. Não tem ninguém no poder judiciário que se levanta contra. Quanto mais injustiça, mais Lula cresce e mais perto de ganhar no primeiro turno. A prisão só vai aumentar a comoção e a popularidade, e eles sabem disso. A volta de Lula ao poder vai fortalecer o PT e os partidos de esquerda, no Brasil e nas Américas, e isso, é o que eles querem evitar. As vias de fato, é um caminho sem volta, no começo vai doer, mais depois a mídia dará um jeito de contornar. Para tirar o foco da ausência do mito, vão criar outro fato de grande comoção. As outras lideranças vão passar por grandes perseguições, até serem eliminadas do meio político, sem pena sem dó. Outros nomes serão colocados como opção. A maioria será escolhida pela oligarquia, e referendada pela grande mídia, e os seus discursos e propostas, serão redigidas pelas federações empresariais. Não sera tolerado manifestação em hipótese alguma, e seus líderes pagará caro, pra servir de exemplo. A internet terá um controle, disfarçado de alta gestão. Os blogueiros irão passar por provações, receberão muitos processos, e serão asfixiados financeiramente, até abandonar o trabalho. Só uma nova liderança nascida pelo seio do povo, para diminuir a pressão. O projeto de um novo Brasil já está em andamento, só não percebe quem está sendo controlado pela imprensa. Quando acordarem sentiram falta do líder e de seus programas de governo, mas aí será uma outra história. Só falta decidir quando sera o dia D.

    1. “Só uma nova liderança

      “Só uma nova liderança nascida pelo seio do povo, para diminuir a pressão”..

      .. isso é uma grave mania de alguns pensadores das esquerdas, um equívoco..

      .. não existe liderança capaz de se contrapor ao 1%, isso é humanamente impossível..

      .. veja nem o Trump, que é um cara de direita, já estava eleito, e nem ele suportou a pressão dos 1%..

      .. é preciso criar comunidades.. é preciso compartilhar o poder político com o povo..

      .. isso ainda não foi feito, em todo o planeta, porque, de fato, nem esquerda nem direita querem abrir mão do poder..

      .. porém, a concentração de renda inviabilizou a democracia tal qual a conhecemos..

  11. Excelente Nassif, o roteiro é

    Excelente Nassif, o roteiro é esse:

    Está em marcha o Golpe 2.0. o primeiro foi a destituição da esquerda pelo golpe judicário-parlamentar-Globo. Agora jogam todas as fichas para impedir uma candidatura viável da esquerda; notem que o bombardeio sobre o Lula é o mesmo sofrido pela Dilma há pouco mais de 12 meses. A tática é desorientar e impedir qualquer defesa do acusado. O judiciário é ativo golpista nesta história. Observem o timing da liberação do sigilo do casal de marqueteiro. Hoje o MPF “pensa” uma nova denúcia contra Lula e já é manchete no Globo e no Estadão. E assim vai, enquanto a camarilha do Temer está cada vez mais assanhada e o PSDB caladinho.

    Ps:

    Alguém consegue explicar porque o a casta do Judiciário está de fora deste calote previdenciário? Simples, são cúmplices da camarilha. . 

  12. .

    “Infelizmente, o país padece de uma ignorância coletiva que não poupa nenhum extrato social.”

    Diante do quadro, para os golpistas, um nome de consenso seria o Tiririca.

  13. o que mais me inquieta…

    não é a tampa explodir, é o fundo cair

    desenhando:

    a transformação do que temos hoje como judiciário, da forma que se apresenta, será a deformação do que teremos amanhã………………………………………………….

    a podridão é tanta que ninguém vai se sentir obrigado a respeitar ou atuar de modo correto

    e já temos muitos atuando assim, a cagar solenemente para as normas vigentes,  já hoje

    1. entendeu, meu querido Professor…

      respeitar, interpretar e atuar

      entendeu o motivo de minha preocupação com a Jurisprudência?

      por favor, entenda como uma chamada ou um pedido para melhor análise sua da influência nos HCs

  14. Será condenado

      Pouco ou nada importa se existam provas, Lula e outros, até mesmo Dilma, devem ser condenados, é obvio, são favas contadas, os tarefeiros agregados ( MPF and Moro ) tem que entregar estas cabeças, ou serão defenestrados pelo condominio de Poder que lhes dá sustentação, colocar Lula e outros na cadeia espetaculosamente, o inabilitando, é uma “fatura” que a “lava – jato ” tem que pagar , ou acaba, afinal não sejamos ingenuos, pois se Moro – em qualquer um dos processos – inocentar Lula, dos 30% perenes de intenção de voto, no dia seguinte, arvorando sua inocencia, as intenções pulariam para 45%, então Lula seria imbativel, e tal inocencia o “condominio” jamais aceitaria.

        Mas, o “condominio”, assim como seus tarefeiros, mesmo esgrimindo um tremendo Poder discricionário, ao que parece não se ativeram a montar, sequer a imaginar futuros cenários, pós-prisão/inabilitação de Lula, pois mesmo nesta futura situação ainda ele terá um capital politico de no minimo 25% ( 1/4 dos votos ), e caso a esquerda petista pilote bem esta crise, Lula ser um “martir da justiça” agregará mais votos a ele ( se o condominio fosse um pouco mais inteligente, não condenar nem inocentar Lula, mas somente assaca-lo através da midia, “enrolando” os inquéritos/processos, paulatinamente o desconstruindo, seria um melhor negócio, mas eles não possuem esta fina inteligência, é gente do tacape).

          Quanto as “delações”, verdadeiros autos de fé, semelhantes aos processos de Moscou ou a Inquisição, aliás McCarthy “perde” para Deltan e equipe no conceito de perseguição politica, nem J.E. Hoover a eles é comparavel, estão no nivel de Béria e Fiesler, exacerbaram o conceito original de “tortura psicológica”, o aprimoraram, pois muitos dos “alvos” foram de facil detecção, afinal eram pessoas que em seus mais de 40 anos de idade, alguns sendo de classe AAA, influentes por décadas, podendo pagar excelentes advogados, jamais teriam sequer imaginado que algum dia fossem “recolhidos” a uma cela de prisão, “quebrar” um cara deste e faze-lo “cantar” a musica que vc. quiser ouvir é rapidinho, somente demora porque tanto o interrogador como o delator devem se “acertar” quanto a “musica” e quem os auxiliará na “banda” ( advogados ).

    1. Os 2 condenados

      Também penso como voce, meu querido Lula esta condenado , é carta fora do baralho, é claro que injustamente mas a quadrilha não permitirá o pai dos pobres no governo, Dilma será preservada porque não tem força politica para as proximas eleiçoes, mas não acredito em prisaodo Lula, visto os movimentos sociais que levaram 50 mil a Curitiba irá aumentar no caso de prisao, ninguem segura 100 mil pessoas , será desordem geral, mas quem tem ouvidos que ouça, quem Lula indicar nos vamos votar, sem duvida.

  15. Xadrez da prostituição do Judiciário

    Hoje, nobre Nassif, já não é mais possível consenso algum.

    Quando o judiciário se prostituiu, quando o MPF gasta rios de dinheiro para se prostituir à Rede Globo a fim de tirar Lula das eleições, que consenso é possível?

    Que consenso é possível quando o supremo tribunal de um país do tamanho do Brasil chancela, protege e estimula uma quadrilha que tomou conta do poder?

    Que consenso é possível quando TODOS os grandes jornais do país e a Rede Globo agem como uma gang de bandidos sem nenhum medo de consequências jurídicas e políticas?

    Que consenso será possível diante do estamento golpista-financeiro-midiático-jurídico que pretende transformar as eleições de 2018 numa brincadeira, eliminando do jogo o candidato que com certeza ganharia essas eleições?

    Não pode e nem deve haver nenhuma forma de consenso diante da prostituição do judiciário, da mídia, do executivo e do legislativo em prol dos rentistas cujo maior articulador é Roberto Setúbal do Itaú, um escravocrata medíocre, racista, herdeiro descerebrado e golpista sem vergonha que não produz uma linha de algodão e só se locupleta aos bilhões com juros pornográficos?

    Não deve haver consenso algum. Chega de conciliações. Chega de pactos por cima! 

    Se Lula quiser ser eleito terá que explicitar como acabará com o o monopólio da Globo e com os juros pornográficos de banqueiros herdeiros que só faltam babar tamanha a ignorância e a indigência mental encoberta por suas fortunas expoliativas. Lula agora não depende apenas do PT para ser presidente de novo em 2018. Ele já sabe disso. Terá que confirmar com as forças que o apóiam hoje e o apoiarão em 2018 (se existir) um programa sem conciliações com o golpismo.

    E se não houver 2018, pela cassação jurídica pornográfica de Lula ou por adiamento golpista volume 2.0, é preciso que esteja muito claro que não haverá país em 2019!

    Nenhum país grande do mundo na história contemporânea se civilizou ou passou a aproveitar o seu potencial de crescimento e de projeção global de forma mais humanizada sem passar por uma grande tragédia ou sem aniquilar as forças internas que obstruiam o seu percurso.

    É a direita fascista e escravocrata do Brasil que está pedindo por isso.

     

     

     

     

     

     

     

    1. Caro Osvaldo Ferreira,em gënero,numero e grau,nota mil!

      E se não houver 2018, pela cassação jurídica pornográfica de Lula ou por adiamento golpista volume 2.0, é preciso que esteja muito claro que não haverá país em 2019!

      Nenhum país grande do mundo na história contemporânea se civilizou ou passou a aproveitar o seu potencial de crescimento e de projeção global de forma mais humanizada sem passar por uma grande tragédia ou sem aniquilar as forças internas que obstruiam o seu percurso.

      É a direita fascista e escravocrata do Brasil que está pedindo por isso.

       

      1. O problema é:
        FA unificadas

        O problema é:

        FA unificadas fechadas com o golpe e plutocratas.

        PM´s fechadas mais ainda com o golpe, mesmo em estados governados pela esquerdas.

        Tráfico de Drogas fechado com o golpe. Na verdade, os chefões do tráfico, os de cima, que não aparecem no noticiário policial, deram o golpe…

        99,99% dos Brasileiros que tem armas e que tem condição de portar uma estão fechados com o golpe. Não importa se a popularidade de Temer é de 4 % A popularidade importante é no senado, na câmara, com os barões de mídia, e em ultima instância, com essa turma que anda armada.

         

    2. “Não pode e nem deve haver

      “Não pode e nem deve haver nenhuma forma de consenso diante da prostituição do judiciário, da mídia, do executivo e do legislativo em prol dos rentistas cujo maior articulador é Roberto Setúbal do Itaú, um escravocrata medíocre, racista, herdeiro descerebrado e golpista sem vergonha que não produz uma linha de algodão e só se locupleta aos bilhões com juros pornográficos”

      Não se esquecendo que este golpista de primeria hora tentou COMPRAR um(a) presidente(a) mais conhecida como Marina Silva. Como não conseguiu restou bancar o golpe e a fatura já foi paga pelo governo golpista com o perdão de uma dívida de R$ 25 bilhões.

      E tem gente que ainda bota fé nesta marina. vá ser burro assim na PQP.

  16. 2016 deixou claro quem são os

    2016 deixou claro quem são os brasileiros: um bando de retardados mentais telemidiotizados pela Globo.

    E o pior, pelas minhas contas, ainda nem começou.

    Mas como sempre digo: toda burrice será castigada. E os brasileiros fazem por merecer tudo de ruim que acontece com eles.

  17. Pensei por um instante…..

    Ao ler o título do post veio a minha cabeça o acidente de avião onde morreu o Ministro Teori.

    Aliás, cadê a investigação disso? Está com tarja preta ainda?

    1. Teori era mais corajoso e

      Teori era mais corajoso e independe em relação a Globo e por isso poderia atraplhar o script do filme da co-produzido pela emissora contra Lula, o filme A Lei é para Todos(menos tucanos), um filme feito em tempo real. Teori não fez o que Fachin fez: obedecer a Globo e enviar o HC de Palocci para o plenário do STF. Teori era um “rebelde” e por isso foi assasinado.

  18. Caro Osvaldo Ferreira,em gënero,numero e grau,nota mil!

    “E se não houver 2018, pela cassação jurídica pornográfica de Lula ou por adiamento golpista volume 2.0, é preciso que esteja muito claro que não haverá país em 2019!

    Nenhum país grande do mundo na história contemporânea se civilizou ou passou a aproveitar o seu potencial de crescimento e de projeção global de forma mais humanizada sem passar por uma grande tragédia ou sem aniquilar as forças internas que obstruiam o seu percurso.

    É a direita fascista e escravocrata do Brasil que está pedindo por isso.’Osvaldo Ferreira.

     

  19. Macacos torturados por tentarem comer bananas

    Ao ler o seguinte trecho do artigo:

    “Coloque dez prisioneiros em uma cela. Torture um deles. E passe aos nove restantes o exemplo do que poderá ocorrer com eles, se não aceitarem os termos propostos.”,

    em me lembrei da experiência científica que o Janos Biros socializou sobre os condicionamentos:

     

    Os Macacos e as Bananas

    Numa experiência científica, um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

    Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele.

    Mas um tempo depois, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

    Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira atitude do novo morador foi subir a escada. Mas foi retirado pelos outros, que o surraram.

    Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

    Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu – tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.

    Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.

    Os cientistas, então, ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

    “Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”.

     

     

  20. Bases fracas

    A psicologia social brasileira está assentada em dois grande suportes morais: 

    1) O velho fazendeiro bronco do século 19

    2) A dona Candinha fofoqueira

    Enquanto não superarmos as visões de mundo desses dois arquétipos, nada mudará.

  21.  
    Para fabricar um factóide

     

    Para fabricar um factóide novo para a mídia amiga, “moro” tortura Lula arguindo insistentemente sobre Marisa. Minuto por minuto a tortura ao final da matéria

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2017/05/a-falsa-narrativa-de-que-lula-culpou-dona-marisa/

    A falsa narrativa de que Lula culpou dona Marisa

    Blog da Milly – Eu poderia ter aproveitado meu sábado para ler Irmãos Karamazov de cabo a rabo, assistir O Leopardo e Doutor Jivago na sequência, ou quem sabe ficar vendo vídeos das vitórias e dos gols do Corinthians ao longo dos anos, mas o que fiz foi rever o depoimento de Lula a Sergio Moro.

    O que me moveu a executar tarefa tão estúpida não foi apenas a falta do que fazer em um sábado, mas o tsunami de emoções que me invadiu depois que vi a capa da Veja e a propaganda de dia das mães das lojas Marisa, que cruzam fronteiras morais que jamais deveriam ser cruzadas em um mundo minimamente decente e humanizado.

    Não conheço Lula, nunca o vi na vida e nunca votei nele, mas se tem uma coisa que me tira de eixo, além das derrotas do Corinthians, são injustiças e preconceitos. E, na mesma escala, o uso indevido da imagem de alguém que não está mais aqui.

    Se Lula é culpado de alguma coisa não posso dizer. Não posso dizer nem se minha mãe é culpada de alguma coisa, mas o que posso dizer é que se um dia minha mãe for suspeita de crimes eu gostaria que ela tivesse direito a um julgamento justo, que fosse justamente divulgado pela imprensa, e que, se condenada, fosse condenada a partir de provas e não de desejos e de crenças.

    Desde que o depoimento de Lula a Moro terminou o que temos visto é a imprensa repercutir a ideia de que Lula culpou dona Marisa, que morreu em fevereiro desse ano.

    Nesse caso Lula teria transferido a culpa, fica implícito, a alguém que não está mais aqui para se defender, o que seria, naturalmente, covarde, baixo, vulgar e pequeno da parte dele.

    Acontece que isso não é absolutamente verdadeiro, mas para saber disso é preciso ser alguém sem vida social como eu, e ter paciência para assistir 4 horas e meia de depoimento no Youtube.

    E eu fui rever esse depoimento apenas para provar que a narrativa que a grande mídia está construindo a respeito da covardia de Lula é falsa – a despeito de Lula ser ou não culpado de alguma coisa – triplex, sítio, pedalinho etc e tal.

    O que vem ao caso aqui não é a culpa ou a falta de culpa dele, mas a construção de uma história inventada para confundir a opinião pública a respeito do que aconteceu no aguardado depoimento de Lula a Moro.

    Então vamos lá, num alucinado minuto a minuto do que Lula disse a Moro a respeito de dona Marisa, e deixando de lado toda a bizarrice que foi o depoimento:

    10’54”: : Moro cita dona Marisa a respeito da compra de apartamento no Guarujá. O advogado de Lula corrige o juiz e diz que o documento não fala em compra de um apartamento, mas em compra de uma cota. Lula então responde citando a mulher, já que a pergunta era sobre ela. Moro quer saber como dona Marisa comprou a cota, e Lula responde.

    13’09”: Moro cita dona Marisa outra vez e mostra documento com assinatura dela. O juiz explica que o documento foi rasurado, mas não sabe por quem.

    14’25”: Moro cita dona Marisa outra vez: “: A sua esposa nunca mencionou [a intenção de adquirir um Triplex e não uma unidade simples]?”:

    17’30”: Moro volta a citar dona Marisa.

    18’25”: Moro cita outra vez dona Marisa perguntando por que Lula e ela não celebraram a compra do apartamento como os demais cooperados da Bancop, e por que tampouco solicitaram de volta o dinheiro já dado. Lula responde citando a mulher.

    19’08”: Moro cita dona Marisa dizendo que o termo de adesão está assinado por ela.

    19’54”: Moro cita outra vez dona Marisa.

    20’35”: Moro volta a citar dona Marisa, outra vez sem que Lula tivesse falado nela.

    21’43”: Pela primeira vez no depoimento Lula cita a mulher sem ser perguntado. Diz que soube durante os depoimentos dos depoentes que em 2012 dona Marisa tinha autorizado que a OAS vendesse o apartamento.

    23’12”: Moro pergunta se Lula tinha visto o apartamento do Guarujá. Lula diz que foi uma vez em 2014. Moro pergunta com quem, Lula diz que com dona Marisa e com Leo Pinheiro.

    24’08”: Moro cita dona Marisa: “: O senhor ou sua esposa solicitou uma reforma?”: Lula diz que não.

    24’25”: Moro cita dona Marisa querendo saber se ela, ou Lula ou algum familiar tinha ido outras vezes visitar o imóvel. Lula diz que achava que dona Marisa tinha ido mais uma vez. Diz que sabe disso porque Fabio, o filho, contou.

    25’02”: Moro quer saber o motivo da visita.

    25’33”: Moro cita dona Marisa, dizendo que essa visita teria sido em Agosto de 2014.

    25’50”: Moro pergunta se Lula ou dona Marisa orientou reformas no apartamento. Lula diz que não, mas que quando ele esteve no apartamento apontou muitos defeitos.

    26’50 Lula diz que dona Marisa não gostava de praia, respondendo a pergunta de Moro a respeito da decisão deles sobre ficar ou não com o apartamento. Lula explica que dona Marisa talvez tivesse interesse no apartamento como investimento.

    27’15”: Lula diz que não comunicou a OAS que não tinha interesse no imóvel porque dona Marisa estava em dúvida se o queria ou não.

    27’33”: Moro quer saber se depois da segunda visita dona Marisa resolveu ficar com o apartamento. Lula explica que só soube depois que dona Marisa tinha feito uma segunda visita ao imóvel.

    28’10”: Moro cita depoimento de Lula no primeiro inquérito (do da condução coercitiva) e fica claro que Lula dava as mesmas explicações a respeito do apartamento, inclusive com as citações a dona Marisa, estando ela viva na época.

    30’47”: Moro diz que Lula disse que decidiu não ficar com o apartamento depois da visita de dona Marisa. Lula explica que ele está falando as mesmas coisas em ambos os depoimentos (portanto, citando dona Marisa da mesma forma, quando ela era viva e agora)

    31’30”: Moro cita dona Marisa, querendo falar outra vez da segunda visita que ela fez ao apartamento. O advogado de Lula interrompe dizendo que Lula acabou de explicar exatamente isso. Lula volta a explicar e dessa vez diz: “: Lamentavelmente, ela [dona Marisa] não está mais viva para eu perguntar”:

    32’17”: Moro cita dona Marisa falando do primeiro depoimento de Lula, o da condução coercitiva, ocasião em que o delegado quis saber se dona Marisa esteve no apartamento para ver se cozinha e elevador tinha sido instalados. Moro então pergunta se dona Marisa contou a Lula sobre o estado do apartamento. Lula diz que não.

    34’25”: Lula, impaciente, cita dona Marisa, dizendo que vai repetir o que vem dizendo: “: O apartamento estava no nome da minha mulher , ela queria fazer negócio”: .

    34’36”: Moro quer saber se Lula sabe se dona Marisa comunicou formalmente a OAS que não queria mais o apartamento. Lula diz não saber.

    37’40”: Lula reclama da Lava Jato, dos métodos da operação, e Moro pede que Lula tenha paciência. Lula diz: “: É que perguntar coisas para mim de uma pessoa que já morreu é muito difícil”: . Moro, solidário, diz: “: Eu imagino”: .

    38’00”: Moro cita dona Marisa falando das visitas ao apartamento e ligando as reformas do Guarujá e de Atibaia. Lula explica que o sítio é um outro processo, o advogado de Lula pede que Moro se atenha ao processo do triplex.

    47’40”: Moro cita dona Marisa, supostamente mencionada como “: a dama”: em conversa entre executivos da OAS. Na conversa, “: a dama”: teria aprovado o projetos das reformas da cozinha do Guarujá e de Atibaia. Lula diz que não pode responder por mensagens trocadas entre terceiros.

    52’00”: Moro cita dona Marisa dizendo que os projetos das reformas das cozinhas do sítio e do Guarujá teriam sido submetidas a ela. Lula diz que não tomou conhecimento disso.

    1h06″: 30″: Moro cita dona Marisa.

    1p0’01”: Moro cita dona Marisa

    1p1’10”: Moro mostra documento com assinatura de dona Marisa feita em 2009 e pede explicação para as circunstâncias dessa assinatura. Lula analisa documento e diz ter a impressão que dona Marisa autorizou a venda do apartamento somente em 2012.

    1p4’04”: Lula diz: “: Senhor Moro, é muito difícil para mim toda a hora que o senhor cita minha mulher sem ela estar aqui para se defender”: . Moro diz que não está acusando dona Marisa, Lula diz que sabe, “: mas o senhor me pergunta se eu vi, se não vi… sabe? Uma das causas que ela morreu foi as pressões que sofreu então não quero mais discutir isso”:

    1p5’02”: Moro cita dona Marisa sobre pedido de restituição dos valores pagos até ali;

    1p7’50”: Moro cita nota do Instituto Lula que fala do ressarcimento do montante pago. Nota é de 2014, quando dona Marisa estava viva.

    1h 29′ 09″: Moro cita dona Marisa. Lula repete o que está dizendo desde o primeiro depoimento em relação a dona Marisa;

    3h01′: Lula cita Marisa dizendo que na época em que ela comprou a cota do apartamento o presidente da Bancop era João Vaccari Neto, em resposta à pergunta feita pelo representante do MP a respeito da relação entre Lula e Vaccari;

    3h01’50”: Representante do MP cita dona Marisa a respeito de nota divulgada pelo Instituto Lula sobre o apartamento no Guarujá, assunto que já havia sido tratado por Moro minutos antes. Lula responde usando o nome de dona Marisa, já que foi essa a pergunta;

    3h03’05”: Em nova resposta ao representante do MP, Lula diz que quem cuidava das coisas do apartamento era dona Marisa, e que por isso não tinha conhecimento de como a cota foi paga, e explica o que tem explicado há algum tempo: que foi dona Marisa que comprou a cota;

    3h08’55”: Lula explica ao representante do MP, respondendo pergunta sobre visita ao apartamento do Guarujá, que dona Marisa autorizou a cota do apartamento a ser vendida;

    3p2’04”: O representante do MP cita a visita que dona Marisa fez ao apartamento com o filho Fabio e quer saber de quem foi a iniciativa para essa visita. Lula diz que deve ter sido de dona Marisa, mas que ela não comentou com ele. Lula explica outra vez que a cota era de dona Marisa;

    3p2’27”: Lula volta a dizer que quem comprou a cota foi dona Marisa, repetindo o que disse no primeiro depoimento, quando ela estava viva.

    A partir daí, dona Marisa não é mais citada.

    Fica claro, portanto, que quem trouxe dona Marisa ao depoimento foram o juiz e o MP, que Lula usou o nome da ex-mulher em respostas, e que ele não disse nada diferente do que já havia dito no primeiro depoimento, quando dona Marisa ainda estava viva.

    A narrativa de que Lula culpou a ex-mulher diante de Moro é cínica e covarde, e usar uma mentira para criar capa de revista e campanha publicitária é moralmente indecente.

    Mas, mais do que isso, é apenas uma desesperada tentativa de alienar a opinião pública, sedenta por sentenças e, com isso, tentar fazer com que ela não enxergue a completa falta de provas para condenar Lula pelo triplex do Guarujá.

    Fica a impressão de que a tentativa de colar em Lula o selo de bandido não está sendo útil porque, primeiro, as provas para condená-lo são fracas e, enquanto isso, ele cresce nas pesquisas. O plano B parece ser tentar colar nele o selo de covarde e ver se, com o novo selo, Lula perde força política.

    É um jogo sórdido. É perseguição. É triste e nojento. Mas é o que estão nos oferecendo. O antídoto é perder tempo lendo e recorrendo à informações de qualidade e, com isso, tentar enxergar a verdade.

     

    1. Observações:
      – no

      Observações:

      – no interrogatório judicial o réu não presta juramento de dizer a verdade, ou seja, não se lhe pode exigir que diga a verdade

      – logo no dia seguinte a imprensa no geral publicou um mesmo texto dizendo que Lula havia incriminado Marisa

      – a capa da revista da abril S/A já veio com a foto de Marisa e a matéria pré-fabricada em Curitiba

  22. O Brasil tem fama por suas ‘dançarinas’, não por seus juristas

    “Não me parece que o Brasil seja conhecido por seus juristas, mas sim por suas dançarinas”. – Deputado italiano Ettore Pirovano

    Um detalhe: Na Itália, dançarina é eufemismo para prostituta.

    Em sendo assim, você esperava algo diferente vindo desse podre poder?

     

  23. Cadê a resitência?

    R-E-S-I-S-T-Ê-N-C-I-A esta palavra causa pânico no povo brasileiro.

    Tudo pode ser feito de errado neste país uma vez que tudo é tomado ou:

    1) por sociedades secretas: maçonaria, cupulas das igrejas, … A maçonaria (uma das sociedades secretas impressas na nota de dollar !!) … espertamente se imiscue fortemente nas forças armadas, no judiciário, no MPF, no legislativo, no meio empresarial, … ou seja, todos os formadores de opnião … pensam como masson. Enfim.

    2) espiões que atendem interesses externos com vistas a extrair o máximo desta terra virgem.

    3) facções e sindicatos (muitos do crime). Veja que até o Lewandovsky está neste tipo de palanque, veja as opniões dele sobre os pifios salários deles, a visão salarial dele diz tudo. E olha que ele é  do “bem”.

    4) As várias facetas do analfabetismo.

     

    Existe alguns que fogem as essas regras … mas são poucos. Não é suficiente para percolar. Por isto não acredito em resistência praticada por nós.

    Que vergonha um paisinho pequeno como a Koreia do Norte fazer resistência a movimentos imperialistas. Enquanto, nós assistimos vendo e lendo o Luis Nassif. O PHA dizia que o sangue iria jorrar, o Ciro Gomes diz que no outro dia estaria na rua, na resistência, … acreditei e tudo era mentira.

    Enquanto estivermos somente na conversa. Tudo tenderá a ficar como está … e ainda não chegamos ao fundo do poço.

    Mas … nada como um dia atrás do outro.

     

    1. Acho injustiça você fazer um

      Acho injustiça você fazer um post de bravateiros e esquecer o Stédile…

      Tou aguardando o país pegar fogo até hoje…

      1. O Stedile eu não acompanhei

        O Stedile eu não acompanhei ainda o pensamento dele a respeito dos nossos problemas e possibilidades … mas se vc tem a consciência … então que considere o Stedile tbm.

        Uma pena que ao que tudo indica … a máxima do Einstein continuará a vigorar:

        “Só duas coisas são infinitas: a estupidez humana e o Universo, mas não tenho certeza a respeito do Universo.”

        Como pode um país como este ter tudo para ser sério e não ser? Acho que os excesssos de beneces que a natureza nos propiciou termina por nos prejudicar. É talvez como aquela moça ou rapaz muito muito bonitos … que passam o tempo todo contemplando as suas belezas … e portanto não sobra mais tempo para ler, aprender sobre coisas dificeis que estão em livros velhos, empoeirados, … não lhes sobram tempo para estar em laboratórios de pesquisa, … O Brasil está para esses dois.

  24. Sem utopias

    Judiciario e Ministério Publico estão certos de que criaram um novo tempo na Justiça e na politica. Sim, criaram. Mas que tempo é esse e aque preço? Combate-se corrupção com colera e odio ideologicos ou tendo como baliza o Direito ?

    A entrevista do Desembargador Rogério Favreto ao Sul21 reafirma a necessidade de freios da concepção de justiça que tem hoje componentes do MPF e da magistratura. Incluindo o papel que o STF deve ter de regulador dos abusos cometidos pela força-tarefa da Lava Jato, entre outros.

    Como disse Antonio Candido perdemos as utopias, e como viver sem utopia? Isso eles não sabem e nem querem saber.

  25.  
    Com o panorama de hoje,

     

    Com o panorama de hoje, Lula só poderia ser um candidato revolucionário em 2018. Não há mais espaço para burocratas ávidos pelo poder. 

  26. Porquê não um Xadrez sobre os procuradores.

    Por tudo que li aqui, os procuradores que foram e que são da operação merecem um Xadrez pra si.

    Sobre a forma de atuação, sobre o suposto relacionamentos de alguns com escritórios que defendem investigados pela operação.

    Fica aqui o pedido pra ter um Xadrez condençando os dados e fatos.

  27. É uma insanidade

    É uma insanidade, uma burrice, uma idiotice, um descalabro acreditar nos factóides criados pela Globo e Veja sobre a obtenção de provas obtidas no judiciário brasileiro contra Dilma e Lula e deseperador para os golpistas procurá-las

    Mas, infelizmente, somo milhões de idiotas, milhões de cunhas qua ainda acreditam nessa patacoada

    E de uma vez por todas, finalmente, Dilma e Lula estão tratando o Judiciário e a imprensa dos ricos como uma extensão do PSDB, esse capacho tosco das empresas americanas

    FINALMENTE CAIU A FICHA

    PÔ!!

     

    http://www.esquerdadiario.com.br/6-fatos-para-comprovar-que-o-judiciario-e-inimigo-dos-trabalhadores-e-do-povo

    http://www.ihu.unisinos.br/563834-uma-sintese-didatica-do-emprego-de-lawfare-no-brasil

    https://jornalggn.com.br/tag/blogs/direito-penal-do-inimigo

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/05/globo-quer-ser-poder-judiciario-paralelo-afirma-dilma

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/280716/Para-427-dos-brasileiros-Lula-%C3%A9-perseguido-pela-m%C3%ADdia-e-pelo-Judici%C3%A1rio.htm

    http://justificando.cartacapital.com.br/2017/05/10/para-cacar-lula-judiciario-destruiu-o-que-havia-de-constituicao-e-estado/

    http://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/04/1875770-a-lava-jato-tambem-pegara-o-judiciario-diz-ex-ministra-do-stj.shtml

    https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2017/05/05/eua-na-amazonia/

     

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    Resultado de imagem para moro globo

  28. Xadrez da prostituição no Judiciário

    a âncora do golpeachment chama-se STF. o STF é quem garante a Ditadura Temer e é  o avalista da lawfare não apenas contra Lula, mas contra todos nós. dos poderes constituídos já sem a menor legitimidade e de todas as instituições falidas, o STF é o nosso maior inimigo.

    então cabe a pergunta: por quanto tempo os Ministros resistiriam a uma caçada implacável como a que autorizam que seja feita contra o Lula?

    até agora, contra Lula foram incapazes de produzir uma única prova concreta. em quanto tempo, quantas provas concretas se produziriam sobre os Ministros do STF, caso tivessem suas vidas viradas pelo avesso e expostas publicamente, como permitem que se faça com Lula.

    este golpe tem um Alto Comando, dele faz parte o PGR. mas este golpe tem também um Comandante em Chefe.

    em 1964, o golpe foi formulado, financiado e comandado por Lincoln Gordon, então Embaixador dos EUA. quem é seu equivalente hoje?

    tanto o golpe como toda a reconfiguração do capitalismo global só pode ser compreendido devidamente se for abordado sob a perspectiva do Sionismo – que nada tem a ver com os judeus, ao contrário o Sionismo sempre foi inimigo dos judeus.

    prova maior disto no cenário atual brasileiro, é a Hebraica convidar BolsoNazi, batizado nas águas do Rio Jordão no dia do afastamento de Dilma, para pregar o genocídio, enquanto do lado de fora centenas de judeus protestavam contra o fato.

    o Comandante em Chefe deste golpe é um Sionista.

    “Em suma o que eles temem não é Lula, não é Dilma, é a Democracia.”

    p.s.:

    no círculo mais alto de Comando deste golpe, todos seu integrantes não se expõe publicamente. por exemplo: o Chicagos’s Boy de estimação de George Soros. permanecem atrás dos bastidores, nas trevas. se também os banqueiros pouco evidenciam sua ligação visceral com o golpe, o mais rico dos banqueiros do mundo ainda é um desconhecido para a maioria de seus “compatriotas” brasileiros.

    .

    1. Arkx, gostaria de ouvir sua opinião

      Prá não cair em tentação etílica, ao voltar para casa, após a luta diária pela sobrevivência, eu como, pois quando em como eu não bebo imediatamente, e durmo logo o mais cedo possível. Assim, o álcool me deixa quieto por um tempo. Nesses dias estava eu dormindo, quando minha Companheira me acorda dizendo que há umas pessoas lá fora, me procurando. O medo me assalta logo. Dou uma olhada pelas frestas. São velhos Companheiros dos tempos da Universidade, que há muito tempo eu não via. Saio e fico feliz. Depois de um pouco de conversa, eles vão ao ponto: Resistência armada ao golpe. Se eu estou disposto a participar.

      Eu fiquei de pensar e já agendamos o encontro para a minha resposta. O que você acha?

    2. Pois é.
      Fico imaginando o que

      Pois é.

      Fico imaginando o que já teria acontecido se a D. Marisa, ao iinvés da cota de um apartamento no Guaruja, tivesse comprado um ap na Flórida (mesmo que modesto) via off-shore.

    3. Discordo de você.
      A ancora

      Discordo de você.

      A ancora não se chama STF e sim GLOBO.

      Se o stf faz o que faz é porque a globo MANDA fazer. simples assim. o mesmo falo da força tarefa lava rato.

      Sem a globo acredito que não haveria mais golpes no país e finalmente poderíamos caminhar para o futuro.

      Com a globo caminhamos celeremente para o atraso e até volta da escravidão.

    4. STF + #GloboGolpista aquela que tem a promiscuidade com os

      membros do judiciário, podem imaginar o tamanho dos dossiês da dona globo contra pelo menso 90% dos membros do judiciário???

      Mas o melhor e ssaber que naos de perseguição ao Lula e ao PT e só conseguem papéis “frios”, sem assinatura e montagens fakes de e-mail.

      Alguém pode apontar uma solução para isso?Vamos lembrar que as forças armadas estão engordando nos quarteis, mas estão do lado da globo e dos golpistas e tem as armas!

    5. Arkx, preciso com urgência da sua opinião. Câmbio!

      Na eventualdiade de você não mais voltar ao comentário anterior, que aliás tem o mesmo horário deste que ora formulo esta ‘resposta’, vou repetir, por segurança, o comentário feito mais cedo:

      “Arkx, gostaria de ouvir sua opinião

      Prá não cair em tentação etílica, ao voltar para casa, após a luta diária pela sobrevivência, eu como, pois quando em como eu não bebo imediatamente, e durmo logo o mais cedo possível. Assim, o álcool me deixa quieto por um tempo. Nesses dias estava eu dormindo, quando minha Companheira me acorda dizendo que há umas pessoas lá fora, me procurando. O medo me assalta logo. Dou uma olhada pelas frestas. São velhos Companheiros dos tempos da Universidade, que há muito tempo eu não via. Saio e fico feliz. Depois de um pouco de conversa, eles vão ao ponto: Resistência armada ao golpe. Se eu estou disposto a participar.

      Eu fiquei de pensar e já agendamos o encontro para a minha resposta. O que você acha?”

      Achas que devo dar um tiro no meu próprio peito?

      1. Xadrez da prostituição no Judiciário

        -> Resistência armada ao golpe.

        ô Rui, pegadinha? bebeu?! tratar um assunto deste num ambiente aberto como este…

        mas como o tema é serio, e tem gente de fato colocando a questão, vamos lá.

        em 1977/79, plena Ditadura, éramos absolutamente críticos em relação a geração anterior, justo por causa da luta armada. ainda era bastante próximo o desastre que foi e as seqüelas que deixou.

        convivi com pessoas que foram barbaramente torturadas apenas por fazerem reuniões de análise de conjuntura. imagine então uma questão como esta que vc me propôs…

        vamos deixar de lado o romantismo voluntarista e compreender que: ação armada requisita treinamento físico, psicológico e militar.

        a quase totalidade dos que participam das manifestações mal conseguem se manter em pé por duas míseras horas. não tem a menor autodisciplina psicológica para sequer dar continuidade a uma conversa. não tem a menor noção da dificuldade em alvejar um alvo fixo a uns 20 metros que seja.

        portanto, ação armada é para grupos preparados por um treinamento que não é rápido. fora disto, serão exterminados como insetos.

        além disto, o mais importante, este golpe não pode ser derrotado por nenhuma iniciativa de vanguarda. só um movimento de massas capilarizado no tecido social pode derrotar este golpe.

        ainda mais pertinente é compreender a configuração atual do capitalismo, da sociedade de vigilância e controle, dos dispositivos de governamentabilidade, etc… recordemos: não há prática revolucionária sem teoria revolucionária. e vice-versa.

        abração

        “O governo já não reside no governo (e que, por isso, é indiferente substituir um por outro), mas está incorporado nos objetos e infra-estruturas que ocupam e organizam a nossa vida cotidiana (e das quais dependemos completamente: pensemos na água, no gás, na eletricidade, no telefone, internet, etc.).

        Toda a Constituição (e por isso, todo o processo constituinte) já não serve o seu fim, porque a verdadeira Constituição é técnica, física, material. Os “pais” da Constituição real (e não formal) não são os professores, os políticos ou os juristas, mas são aqueles que desenham, constroem, controlam e gerem a infraestrutura técnica da vida, as condições materiais da existência.

        Portanto, trata-se de um poder silencioso, sem discurso, sem explicações, sem representantes e sem tertúlias televisivas; e ao qual é absolutamente inútil opor uma contra hegemonia discursiva.

        Mas não se trata de “apoderar-se” das técnicas existentes, nem de conseguir que funcionem mais e melhor, como se o contexto social simplesmente “obstaculizasse” o normal funcionamento das suas potencialidades, mas sim subvertê-las, transformá-las, reapropriá-las, hackeá-las.”

        .

        1. Infelizmente não bebi, estou ébrio, nem fumei, não estou sóbrio

          Se os problemas fossem só esses, eles seriam de fácil solução. Nós faríamos com o Pancho Villa.  Ele era analfabeto. Um dia ele pediu à sua esposa que lhe ensinasse a ler e escrever pois no dia seguinte ele teria uma reunião e teria que ler um texto escrito por ele mesmo. Era um louco.

          Já que você não aprovou a luta armada, vamos ao Étienne de la Boétie:

          “I do not ask that you place hands upon the tyrant to topple him over, but simply that you support him no longer; then you will behold him, like a great Colossus whose pedestal has been pulled away, fall of his own weight and break in pieces.”

          Então, Pancho Villa ou Étienne de la Boétie?

          1. Xadrez da prostituição no Judiciário

            ô Rui!

            quando se coloca este tipo de questão num espaço como este, sempre se deve levar em conta que absolutamente tudo está sendo monitorado e arquivado. portanto, prudência é recomendável, senão por nós mesmos, principalmente pelos demais e pelo titular do espaço.

            além disto, resistência armada não é para amadores. caso seja necessária, permitamos que os profissionais se encarreguem disto.

            Temer já não tem suporte popular algum.

            ainda mais grave é a deterioração do Judiciário. pela primeira vez no Brasil o Judiciário está completamente despido: venal, seletivo, classista e corporativo. a manifestação de Curitiba não foi só em defesa de Lula, foi também contra este Judiciário.

            quem seremos? Zapata? Pancho Villa? Étienne de la Boétie?

            conhece um filme chamado: “Quando explode a vingança? – Era uma vez a Revolução“?

            abraços

            vídeo: A Revolução – Quando explode a vingança

            [video: https://www.youtube.com/watch?v=N91fqyAzULQ%5D

            .

             

          2. Pra, Tu te recusas a discutir luta armada publicamente mas…

            Tu te recusas e me reprovas por discutir resistência armada publicamente quando acabar o anarquista sou eu?

            Minha Mulher me despertou mas foi apenas no meu sonho. Eu, entretanto, continuei dormindo na vida real… e sonhando.

            Achas que a elite e seus lambe-botas vão deter suas caravanas apenas porque eu me ponho a latir inconsequente e porra-loucamente?

  29. Análise brilhante e clara

    Análise brilhante e clara como a luz do sol, verdadeira radiografia do momento atual em que o judiciário após ter sido ator coadjuvante na aplicação do golpe tornou-se o ator principal no pós-golpe.

    Em verdade, o trabalho excelente da defesa de Lula de nada vai adiantar contra a obssessão e missão de fé do poder judiciário em liquidar a esquerda e as forças populares, e entregar o país à direita.

    Vivemos um faz de conta, um teatro no qual o grande objetivo é tentar mostrar que o Brasil não está em meio a uma ditadura quando todos sabemos que o país passa por um mais um surto autoritário fato recorrente na sua história, todos sabemos que Lula será condenado sem provas e impedindo de ser candidato em 2018 além de tentarem causar o maior estrago político no PT.

    Roteiro clichê em se tratando de Brasil. 

     

  30. Hoje eu fiz um comentário e já foi pulbicado. Mas, e os de ontem

    Hoje eu comentei essa matéria e o comentário já foi publicado. Ontem fiz alguns comentários que ainda não estão publicados.

    Porque os últimos são os primeiros e os primeiros são os últimos?

    Ou os primeiros não serão publicados?

  31. Fábula moderna

    Então disse o (g)lobo:

    – Capo barbudo, estás a sujar esta água de que bebo há quinhentos anos.

    – Perdão, senhor (g)lobo, mas estou a beber num ponto além de onde o senhor bebe. Estou corrente abaixo…

    – Não, o senhor está num ponto fora da curva, que exige medidas excepcionais!

    – Não posso estar poluindo a água que o senhor bebe. Pelo contrário, ela já me chegou bem poluída…

    – Se não foi o senhor quem sujou, foi seu pai! Tenho convicção e a literatura me permite…!

    – De forma alguma, senhor! O senhor supõe, supõe desde sempre, mas não tem prova nenhuma disso!

    – O senhor anda obstruindo a justiça, digo, este córrego!

    – Peço que este diálogo seja filmado.

    – De forma alguma! Não admitirei câmaras (ou seriam câmeras? Depois pergunto ao Merval, se ele souber…)! Só o áudio editado pela imprensa proba e gloriosa!

    – Mas nem bebi água nenhuma! E tem aí um bando de gente de bico comprido bebendo, mas com esses o senhor tira selfie, anda de cochichos, frequenta muito…

    – Insolente! A justiça não tem lado! Exatamente por isso o senhor, correnteza abaixo, suja a água que entes eu bebo!

    – Mas, seu globo, digo, lobo! Eu já disse que não bebi água nenhuma!

    – O que não prova nada. Vou reformular essa mesma pergunta umas trinta vezes até o senhor confessar o que eu já sei!

    – Mas…

    – E, para contextualizar: o senhor tem sede?

    – Sede ou sede?

    – Tanto faz. Pode ser sede de beber ou sede do instituto. Começo a ver que o senhor caiu em contradição…

    – Mas eu não bebi sua água!

    – Não me tire do contexto! A grande águia me disse que o senhor seria um páreo duro! Aproveitando, o senhor conhece o pato, também conhecido em meu idioma favorito como duck?

    – Duque?

    – A-há! Peguei-te!

     

  32. Não conte com as redes sociais

    Existe um outro fator preocupante nesse processo..

    .. as pessoas estão se cansando das redes sociais..

    A audiência no Facebook, por exemplo, está despencando.

    Em parte porque os donos querem mais dinheiro e dificultaram os agrupamentos.

    Você consegue muito pouco no Facebook se não pagar.

    Mas em parte também porque as pessoas encheram o saco..

    .. em decorrência do golpe, muita gente no Brasil percebe as redes sociais como fontes de tristeza (porque é ĺá que a informação é divulgada, e praticamente não tem informação boa ultimamente)..

    .. impotentes, acabam “fugindo” da rede.. centenas de “amigos” meus saíram do Facebook, por exemplo..

    Há tempos eu vinha falando que a audiência no Facebook iria cair e que era muito importante criar alternativas, sobretudo uma rede popular..

    Mas isso não aconteceu.

    Como a mídia abriu mão (totalmente) da ética, as pessoas já perceberam isso também e você encontrará muitos sites do PIG completamente abandonados (ou ocupados por trolls), se cair a audiẽncia das redes sociais, como nos comunicaremos?

    Pessoalmente, participando dos movimentos sociais?

    Pode ser, mas existe um enorme, gigantesco risco das pessoas simplesmente desistirem.

    Nós estamos perdendo o timing..

    No final restará a convulsão social, tratada à bala, claro..

  33. Pois ê
    Haja

    Pois ê

    Haja prostituição!

    Geral, com raríssimas exceções,  sob mira.

    Alguns somem, esperando o momento certo de aparecer, marcar presença, entrar no jogo. Tudo, claro, determinado por quem comanda o espetáculo.

    E Marina apareceu, defendendo as reformas da previdência e trabalhista.

    Não lamento pelos que, de boa fé (será?), cairam na rede. Não se informaram.

     

     

     

    http://www.ocafezinho.com/2017/05/15/marina-aparece-e-defende-o-golpe-na-previdencia-e-no-trabalho/

     

     

     

     

     

     

     

     

  34. Assim operam as ditaduras

     

    Os ex Presidentes Lula e Dilma, pertencem ao seleto reduzido grupo de grandes brasileiros que já fazem parte da honrada história do Brasil. Apesar disso, são dois políticos miseravelmente perseguidos, em ininterrupta e incansável busca de provas, de qualquer prova que os incriminem judicialmente e moralmente, desde os tempos da ditadura militar até aos dias de hoje. Mais intensamente, a partir do processo Mensalão. Mas nada encontram.  E, o desespero golpista só vai aumentando. Chegando as raias da loucura.

    Mas, a direita, cheia de ódio, não desiste de destruir Lula/PT e Dilma/PT. Principalmente Lula/PT. Para tanto, precisam encontrar qualquer sujeira que venha comprovar o necessário delito que o leve para a cadeia, para a inelegibilidade, no mínimo, para a desmoralização diante do eleitor.

    Entretanto, apesar de todo cuidado que os golpistas estão tomando nessa doentia busca, inevitavelmente, acabou revelando ao grande público, sérias suspeitas de imundícies envolvendo importantes integrantes do sujo golpe que depôs Dilma/PT. Alias, o que não falta nessa turma, é suspeito.

    Pela lógica, se nada acontece para depor os entreguistas e traidores da Pátria, restabelecendo o estado de direito e a democracia, Lula/PT será impedido de se candidatar nas próximas eleições. Os golpistas o tornaram inelegível de qualquer jeito, em cima de qualquer pretexto, baita imbróglio e ou estruturada farsa jurídica. Estão com o poder total, acima das leis e de tudo. Precisam derrotar Lula/PT antes das eleições, tirando do povo o direito de escolha. Assim operam as ditaduras. 

  35. Do Twitter, hoje

    Moro num país tropical sequestado pelo Judiciário – https://goo.gl/s3HkLu

    Esqueçam a reforma política ou qualquer outra, reforma necessária, vital e urgente é a reforma do Judiciário. O Judiciário é o inimigo, mané – https://goo.gl/s3HkLu

    O mundo de Moro é o sonho de todo estudante: um mundo sem provas – https://goo.gl/s3HkLu

    Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador. (Lei 12.850/13, art. 4, § 16) – https://goo.gl/IquEkm

    O abuso das autoridades contamina o sistema jurídico e atinge igualmente pobres, ricos, brancos,pretos, amarelos ou vermelhos. Claro assim? (R. Requião) – https://goo.gl/IquEkm

    Já tem criança por aí dizendo q quando crescer vai querer ser delator, de tão bem q eles vivem (E. Sader) – https://goo.gl/IquEkm

  36. ​​ Resistência sem sangue

    O Golpe entra numa segunda fase de repressão, muito mais dura, com participação ativa do Poder Judiciário na supressão de direitos individuais a caminho de uma Ditadura de longo prazo.

    Assim, a unidade do povo brasileiro em torno de Lula se faz ainda mais urgente, pois:

    1. É hoje o único estadista com mérito e em condições, pela via pacífica, de tirar o país do buraco sem fim que Golpistas, de Aécio a Moro, de Janot a Temer, nos empurraram.

    2. Lula desestabiliza emocionalmente os Golpistas, tira-os do sério, irrita-os profundamente só pelo fato de existir, pois são racistas – todos eles – e odeiam o povo. Odeiam o Brasil. Odeiam o que somos.

    O Golpe dividiu o país em dois: de um lado, a minoria branca; de outro, o povo brasileiro. De um lado a Direita, do outro a Democracia. Não há meio termo: de um lado o Golpe, de outro o país decente do povo trabalhador que Lula representa.

    O povo brasileiro precisa de Lula porque ainda não se deu conta que não precisa de Lula para fazer valer o seu Poder sobre o Mal que Marinhos e Moro fizeram ao país.

    Como fazer isso sem sangue? Não sei, deve ter um jeito. Só sei que com sangue nada feito. Lula só se elegeu depois que mostrou sua face real, a do brasileiro cordial e conciliador.

    A fala de ontem de Elika Takimoto no Twitter meio que deu o tom da resistência: “Namastê. A militância que habita em mim saúda a militância que há em você.”
     

    1. Projeto Comum

      para obter essa união do povo brasileiro..

      .. e aí imagino que você esteja se referindo a todo o leque das esquerdas, e também das “direitas” (coxinhas induzidos que também estão atônitos com toda a bandalheira)..

      .. e também todo o povo que está entre esses extremos, a esmagadora maioria..

      .. imagino que será preciso construir um PROJETO COMUM.

      O que poderia ser um projeto comum?

      Um mundo melhor, justo e igualitário não adianta, a galera não alcança.. os coxinhas não conseguem estabelecer as relações de causa e efeito para se chegar a esse ponto..

      .. por exemplo, eu conheço gente pobre que está animada com a possibilidade de “estado mínimo” prometida pelo temer..

      .. rs..

      .. essas pessoas precisam de uma linguagem mais simples.. mais direta..

      .. tem que ser algo mais palpável..

      .. uma bandeira que não é nem da esquerda, nem da direita..

      .. algo que pule no colo das pessoas e elas digam: caraca, isso é bom prá caral.. eu quero!

      O que poderia ser?

      É fácil responder essa pergunta, o difícil é convencer a “esquerda tradicional”..

  37. O enorme, imortal escritor

    O enorme, imortal escritor mineiro Guimarães Rosa nos ensinou que sapo não pula por boniteza, sim por precisão. Assim não fosse morreria de fome ou seria comido pela cobra. Considerando que ninguém, nem sapo nem cobra, ganhará com a continuidade do atual estado das coisas, o ponto de retorno à normalidade se dará quando todos atingirem o nível de precisão, que está perto. E se isso não for percebido pelos sapos nem pelas cobras, entre mortos e feridos morrerão todos. Primeiro os sapos, que serão comidos, depois as cobras, que comerão umas as outras, até que a última coma a penúltima, e depois morra de fome.

  38. Na faculdade os estudantes de

    Na faculdade os estudantes de Direito aprendem a distinção entre as provas.

    Documento privado: só faz prova contra quem o assinou, declarações sobre terceiros não fazem prova contra os terceiros. 

    Documento público: meio de prova essencial para comprovar fatos jurídicos que foram objeto de registro público (propriedade, paternidade, testamento, doação, fiança, etc…)

    Testemunha: pessoa que presenciou um fato controverso e pode fornecer os detalhes do que ocorreu, do que foi dito e por quem foi dito. O delator sempre fornece um testemunho duvidoso, pois ele tem interesse em receber o premio/perdão que lhe foi garantido em razão de acordo judicial.

    Perícia: opinião expressada por um profissional especializado (médico, engenheiro, dentista, etc…) sobre questões relevantes para a solução do caso sobre as quais nem o juiz, nem os advogados, nem as partes tem conhecimentos suficientes para apreciar. 

    A técnica obriga o advogado, o promotor e o juiz a hierarquizar as provas.

    Quando a questão envolve registro público, o documento público tem mais valor do que qualquer outra prova. Mas o documento privado assinado pelo proprietário ou promitente comprador/vendedor também faz prova se não for demonstrado que ele não foi forjado. A testemunha é admitida para infirmar documento público, mas somente se a mesma presenciou a falsificação do mesmo pelo serventuário do Cartório. A Perícia também pode determinar se um documento público é ou não autêntico. 

    Não havendo qualquer prova documental, pericial ou testemunhal sobre a inautenticidade ou falsificação do documento público ele deve ser considerado válido mesmo quando contrariado pelas testemunhas. 

    O depoimento das testemunhas geralmente tem menos valor que o que consta do documento particular. Exceto se elas presenciaram a elaboração do mesmo com conteúdo diverso daquele que consta do mesmo. Se as testemunhas fornecerem depoimentos conflitantes, prevalecerá o documento privado. 

    O mesmo vale para a Perícia. Se o Perito fez a avaliação de de pessoa ou coisa diversa ou no local diferente daquele em que seu trabalho deveria ter sido feito, as testemunhas podem destruir as conclusões do Laudo ao fornecer testemunho de que presenciaram o fato da perícia não ter sido realizada dentro dos parâmetros impostos pelo processo. Também neste caso, se as testemunhas fornecerem depoimentos conflitantes, prevalecerá o Laudo do Perito.

    A declaração unilateral feita por escrito sobre um fato que afeta os interesses de outra pessoa não fazem prova contra aquela pessoa. Há norma expressa neste sentido. Portanto, este tipo de documento não tem qualquer valor jurídico e aquele contra quem ele foi usado não precisa provar que não fez aquilo que lhe foi atribuído.

    Como disse anteriormente, o depoimento de delatores não tem o mesmo valor que o das testemunhas. Uma delação nunca é suficiente para, sozinha, destruir o valor probatório do que consta numa perícia ou nos documentos públicos, e nos documentos privados assinados pelas partes/réus.

    Estas são regras básicas. O método Sérgio Moro, porém, parece ser um pouco diferente. Ele ignora o valor das provas documentais e periciais e dá valor extremo ao depoimento de delatores como se eles fossem provas mais importantes obtidas no processo. Na prática, portanto, o Juiz da Lava Jato deixa de julgar o réu. Quem profere o julgamento é o delator, ele mesmo um criminoso que quer se safar do crime que cometeu imputando outro ou o mesmo crime a terceiro. 

    Francamente, eu gostaria muito de ver o próprio Moro julgado pelos padrões que ele usa. Só então ele perceberia a merda que está fazendo.  

    Devo publicar isto no meu blog ou não? Opinem.

    1. excelente.. não consigo

      excelente.. não consigo avaliar com 5 estrelas porque o sistema aqui neste site as vezes não funciona.. nesse momento, mesmo estando logado e dando refresh na página, não consigo avaliar nenhum comentário..

      1. Clica em link permanente

        jruiz, quando isto acontece aqui, eu clico em link permanente e aguardo os giros das bolinhas habituais e na sequência clico nas estrelinhas. Tem funcionado. 

      1. Vou publicar, mas sem

        Vou publicar, mas sem referência bibliográfica. Estou me dirigindo a leigos e não a profissionais da área jurídica. 

  39. Em 1964, os militares deram

    Em 1964, os militares deram um golpe no governo, como todo mundo sabe. Daí, instaurou-se um governo com ministério e tudo com um presidente marechal. Formou-se uma comitiva tendo à frente esse marechal presidente, junto com seu ministério e foram visitar o governo Paraguaio. Em lá chegando, foram apresentados aos ministros de estado do país vizinho, até quando chegou o ministro da marinha paraguaia. O marechal presidente do Brasil estranhou: – Como pode, o Paraguai não tem mar e tem um ministério da marinha???? O presidente paraguaio lhe respondeu: – Não tem por que se admirar, o Brasil não tem justiça, e no entanto tem um Ministério da Justiça.

  40. Provas delatoriais são mais prostituíveis do que as testemunhais

    Veja essa prostituição delatorial da criminosa Monica Moura. De acordo com a referida criminosa, a Dilma lhe disse:

    “Eu preciso ter um contato com você, porque as coisas podem evoluir e eu quero falar com você sempre. MAS A GENTE NÃO PODE FALAR POR TELEFONE. Como a gente vai fazer? Vamos ver uma maneira, você pode ficar vindo a Brasília’.

    A Monica não podia ficar em Brasilia, pois estava curtindo a vida en NY e trabalhando para um candidato de um país da América Central. Por isso, criou um e-mail fictício que permitia o contato entre ambas sem envio de mensagens pela web, sendo a suposta comunicação apenas através de rascunhos de e-mails.

    Daí, alguém obteve uma informação ‘privilegiada’: viu, em cima da mesa de alguém da Polícia Federal, um mandado de prisão, assinado, contra os Marqueteiros. Esse informado e informante privilegiado passou a informação para o Zé e este avisou a Dilma, a qual, por sua vez, avisou os Marqueteiros, no dia 19 de fevereiro de 2016, via e-mail fictício, que viram em cima de uma mesa um mandado de prisão assinado contra eles, conforme se constata a seguir:

    “Logo em seguida, em uma sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016, foi avisada pelo meio secreto (e-mail), que já existia [sic] mandados de prisão assinados contra eles”

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/05/1883304-dilma-alertou-casal-santana-sobre-lava-jato-diz-delacao.shtml

     

    A Dilma e a Monica não podiam se comunicar por telefone, só por e-mail fictício. Agora a Dilma, que já tinha avisado os Marqueteiros, por e-mail, do mandado de prisão, gera um tremendo quiproquo: envia um e-mail aos Marqueteiros dizendo que precisava de um telefone ‘seguro’ para avisar a eles que eles que alguém tinha visto um mandado de prisão contra eles sobre a mesa de alguém da PF. Nas palavras da delatora, a coisa se passou da seguinte forma:

    “Dessa vez foi assim, a gente recebeu um e-mail dela de que precisava de um telefone seguro para falar comigo ou com o João, que ela tinha um telefone seguro no Alvorada. A gente estava na República Dominicana, era seguro o fixo da Dominicana. O João falou com ela nesse telefone na noite do dia 21 de fevereiro, ou do dia 20, fomos avisados que foi visto um mandado de prisão assinado contra a gente. Não fizemos nada, ficamos esperando. No dia 22 estourou a operação. Estávamos esperando”.

    https://oglobo.globo.com/oglobo-21331337#ixzz4hFRq5wzB

    Tendo em vista o embananamento da Monica Moura, ou da Dilma, sei lá, lanço a seguinte pergunta:

    Afinal de contas, em que data e por qual meio os Marqueteiros tiveram a informação privilegiada de quem alguém viu, em cima de uma mesa de alguém da PF, um mandado de prisão assinado contra eles?

    Foi no dia 19 de fevereiro, por e-mail, ou no dia 21 ou 20 de fevereiro, por telefone?

  41. Escritório de delação tem 2 irmãos de procurador

    Nassif, por que o preconceito contra mulheres, omitindo a irmã do procurador? (Rsrs…É brincadeira). O escritório Delivar de Mattos Advogados Associados tem como sócios Rodrigo Castor de Mattos e Analice Castor de Mattos, irmão e irmã de Diogo Castor de Mattos.

    1. O fundador do escritório de

      O fundador do escritório de advocacia e pai de Diogo, Rodrigo e Analice, o falecido Delivar, se aposentou do serviço público com 18 anos de carreira pública (iniciou a carreira em 1974 e aposentou-se em 1992), conforme informado na própria página do escritório.

      Graduou-se em 1974 pela UFPA.

      Aprovado ainda em 1974 no concurso público para o cargo de promotor substituto da Carreira do Ministério Público do Estado do Paraná.

      Em 1992 foi promovido a procurador de Justiça do Estado do Paraná.

      Aposentou-se 5 meses depois, concluindo sua carreira no Ministério Público aos 44 anos de idade.

      Em 1996 obteve o título de mestre em Direito Público pela UFPA, cuja banca avaliadora era composta por René Dotti (aquele advogado decano que estava no depoimento do Lula como defensor da Petrobrás e que repreendeu o advogado Zanin) e Miguel Reale Jr. (dispensa apresentações).

      Em 1996 fundou escrotório de advocacia com seus filhos Analice e Rodrigo.

       

  42. Xadrez da prostituição no Judiciário

    sobre Marisa Letícia:

    em seu depoimento a Sérgio Moro em 10/05/2017, Lula manifestou por algumas vezes seu desconforto em relação a indagações acerca de sua falecida esposa, Marisa Letícia.

    agindo assim, expôs um ponto fraco.

    exatamente por isto, a orquestrada e imediata reação da Lava Jato & Associados. indo desde a sincronização das capas da grande mídia impressa no dia seguinte, passando campanha comercial do Dia das Mães das Lojas Marisa e culminando com a capa da Veja.

    nunca se deve revelar suas fragilidades para o inimigo. isto é óbvio.

    mas o que não é óbvio, é que às vezes fazer o que não deve ser feito, pode ser apenas atrair o inimigo para uma insidiosa armadilha.

    expor um óbvio flanco e fazer com que seja atacado, mas que na verdade está suficientemente protegido, serve para revelar a tática e o modo de operação do inimigo.

    um ponto decisivo ficou revelado, além da lawfare a Lava Jato & Associados age conforme especialistas em psi-op. e a tortura das prisões preventivas e das penas de longa duração, como a imposta ao Almte. Othon, fazem parte do mesmo arsenal da guerra psicológica. nada disto seria possível sem constante e direto suporte de agências de inteligência estrangeiras .

    assim, o brutal e sórdido ataque psicológico desferido contra Lula, pode ter sido um tiro pela culatra. tal ataque não foi obra de amadores. revelou que há um Comandante em Chefe, um Centro de Comando e Controle dispondo de sofisticada assessoria em diversas áreas.

    não sabemos ao certo se esta foi a intenção de Lula, mas com certeza é o que deveria ter feito.

     

      1. Os Donos da Veja são as Cobaias de Belzebu

        “Nós, as cobais de Deus
        Nós somos as cobaias de Deus
        Me tire dessa jaula, Irmão,
        não sou macaco
        Desse hospital maquiavélico
        Meu Pai e minha Mãe, eu
        estou com medo
        Porque eles vão deixar a sorte me levar
        Você vai me ajudar, traga a garrafa
        Estou desmilinguido, cara de boi lavado
        Traga uma corda, Irmão, Irmão, acorda!
        Nós as cobaias, vivemos muito sós
        Por isso Deus tem pena, e nos pões na cadeia
        E nos faz cantar, dentro de uma cadeia
        E nos pões numa clínica e nos faz voar
        Nós as cobais de Deus
        Nós somos as cobaias de Deus”

        Cazuza, Cobaias de Deus

    1. Lula, a Pseudocerastes Urarachnoides

      Pseudocerastes urarachnoides é uma cobra cuja cauda tem forma de aranha, que, ao movimentar sua cauda, atrai predadores que acabam virando presa da cobra.

      Ao ‘expor um óbvio flanco e fazer com que seja atacado, mas que na verdade está suficientemente protegido’, o Lula se mostrou astuto como as serpentes, pois isso serviu para revelar a tática e o modo de operação do inimigo.

      “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam astutos como as serpentes e sem malícia como as pombas”. Jesus Cristo

  43. Hoje não há chance de

    Hoje não há chance de consenso. Pois consenso significa que se um candidato de esquerda for eleito (leia-se Lula) não mexer com a globo, seja por corte de verbas publicas ou por uma lei de mídia. Logo, significa que a força que tornou possível a conexão de um governo corrupto até a medula com uma elite do mercado financeiro (cabeça de planilha ao cubo, que quer transformar o Brasil numa ilhas cayman tamanho família). É o mesmo que você fazer um pacto com o escorpião e crer que no futuro ele não vai te picar de novo. 

  44. Lava Jato e a ascensão do nazismo: similitudes

    Miguel do Rosário faz a sua primeira análise do depoimento de Lula a Moro (contrainformação é poder!), na mesma linha desse Xadrez de Nassif.

    Destaca que, tal como no Brasil atual, a judicialização da política e a narrativa midiática sustentaram a ascensão do nazismo na Alemanha.

    http://www.ocafezinho.com/2017/05/15/lula-x-moro-o-embate-entre-o-homem-e-o-estado/

    Lula X Moro: o embate entre a política e o Frankenstein judicial

    Por Miguel do Rosário

    Demorei vários dias para escrever sobre o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro porque entendi, assim que terminei de assistir as quatro horas de gravação, que estava diante não apenas de um fato de forte impacto na luta política presente, mas também de uma situação com potencial de se tornar símbolo de toda uma era.

    Então eu peguei um clássico autor anarquista, Pedro Kropotkin, para me inspirar um pouco.

    “Abaixo os juízes!”, assim encerra Kropotkin o seu ensaio Lei e Autoridade, no qual defende que “o primeiro dever de uma revolução é fazer uma fogueira com todas as leis que existem e com todos os títulos de propriedade”.

    Hoje em dia não acredito mais no anarquismo, que considero utópico demais para meus gostos, mas seu ceticismo em relação à lei veio-me em boa hora, porque após tantos anos lutando contra conspirações judiciais, tornei-me quase um blogueiro (arg!) jurídico.

    Não abandonemos ainda o Kroptokin. É ele que lembra, no mesmo texto, que as leis menos ruins são aquelas que servem para abolir leis anteriores, e menciona algumas leis liberais que tanto entusiasmo trouxeram às classes médias europeias: eleição de juízes e direito do cidadão processar um funcionário público. Kropotkin cita esses dois pontos, atribuindo-os a uma invenção do “liberalismo moderno”, com indisfarçada condescendência, visto que os considera inúteis, já que ele quer mesmo é a abolição de todas as leis. O autor observa ainda que essas “modernizações” seriam apenas um esforço da burguesia de resgatar liberdades de que as cidades medievais gozavam no século XII, antes dos juristas e juízes assumirem o poder e criarem um regime baseado num Estado quase terrorista do ponto-de-vista penal, com uso de horrorosos métodos de tortura e castigo.

    E aí ele descreve a figura do juiz moderno, “despido de todo sentimento que faça honra à natureza humana, vivendo como um visionário num mundo de ficções legais, recreando-se em administrar prisões e morte, sem suspeitar, na fria maldade de sua loucura, do abismo de degradação em que caiu aos olhos daqueles que hão de sofrer o peso de sua condenação”.

    Não lhes parece uma descrição maravilhosa, vívida, de Sergio Moro?

    Eu também achei sumamente divertidas essas passagens de Kropotkin, porque os nossos liberais, que viviam falando em reduzir o poder do Estado, agora estão todos ao lado do Estado judicialesco do Brasil, que é o Estado menos liberal, mais autoritário, o Estado mais puramente estatal que se possa imaginar, porque distante de qualquer controle democrático e que vê a si mesmo como um poder intocável, um poder perfeito, absoluto.

    O ministro Luis Roberto Barroso, do STF, a quem chamamos carinhosamente de “príncipe do Estado de Exceção” é um exemplo desse liberal às avessas, tão comum na história brasileira. Ao mesmo tempo em que fecha os olhos para um recrudescimento sem precedentes da repressão policial e da partidarização da justiça, ele flana por aí ressaltando o papel “iluminista” do judiciário. Ou então fala, após apoiar uma reforma da previdência que só penaliza os pobres, ou publicar um artigo defendendo a privatização do ensino superior, que a nova missão do judiciário é “refundar o país”…

    Alguém deveria lembrar a Barroso que o judiciário, em momento algum da história da humanidade, representou outro papel a não ser o de porta-voz do autoritarismo e da violência estatal. Durante séculos, os juízes europeus exerceram o papel de sádicos e torturadores. Aliás, o jurista italiano Luigi Ferrajoli denunciou Sergio Moro como um juiz da Inquisição. Como a crítica não apareceu na Globo, as nossas cortes superiores fingiram que não existiu. A única realidade que existe, para a elite brasileira, é a que aparece no Jornal Nacional.

    Talvez entre os antigos atenienses, na fase mais radical de sua democracia, tenha existido juízes menos retrógrados: para que isso ocorresse, todavia, o processo de seleção de juízes teve de ser democratizado. Os juízes atenienses eram escolhidos por sorteio (eles consideravam o processo eleitoral muito elitista) e os cargos duravam apenas um ano. Encerrada sua função, os juízes eram por sua vez julgados – severamente – por seus atos. Se seus pares achassem que alguma decisão tomada por eles tinha sido injusta ou excessiva, eles eram punidos imediatamente.

    Mas não precisamos ir tão longe em nossa análise. Eu queria trazer aqui um autor moderno, o qual já andamos citando no Cafezinho: Otto Kirchheimer, autor do livro Political Justice: The use of legal procedures for political ends (Justiça Política: o uso de procedimentos jurídicos com objetivos políticos).

    Esse é um clássico que elegi como um de meus livros de cabeceira, ao menos enquanto formos vítimas, no Brasil, dessas odiosas conspirações midiático-judiciais.

    Kirchheimer entende a justiça política como aquela em que tanto o réu como juiz tem objetivos políticos além da questão estritamente jurídica do processo.

    Logo no início de seu livro, o autor lembra que boa parte dos juristas estão sempre “querendo negar que exista tal coisa como um julgamento político; dizer que exista tal coisa, e que acontece com frequência, trazendo consequências graves à sociedade, aos olhos desses homens puros da Lei Imaculada, equivale a questionar a integridade das cortes, e a própria moral da profissão do Direito”.

    Entretanto, Kirchheimer explica que essa (falsa) aparência de neutralidade e imparcialidade do judiciário é, exatamente, a razão pela qual o processo penal tornou-se uma arma política tão eficaz.

    É justamente o que observamos com a Lava Jato. A operação é sustentada, e o próprio juiz responsável por ela já o confessou que o faz deliberadamente, por uma narrativa midiática. O papel da imprensa na Lava Jato sempre foi essencial, e por isso mesmo a Lava Jato, para obter resultados, precisa aparecer, junto à opinião pública, como uma operação puramente técnica, apartidária e imparcial.

    A estratégia não é nova. Kirchheimer observa que a República de Weimar, o regime que antecedeu o nazismo, foi vitimada por um judiciário muito parecido com o que estamos assistindo agora.

    “A república de Weimar oferece o exemplo oposto [ao da França, onde a política tinha preponderância exagerada sobre o judiciário, na opinião do autor] e igualmente pernicioso espetáculo de um rápido crescimento de um aparato de justiça semi-independente, intimamente vinculado à Procuradoria Geral da República e à Suprema Corte. (…) esses profissionais do Direito, sob a máscara da neutralidade e livres de qualquer interferência externa desenvolveram, decididamente, critérios partidários próprios na condução de seus departamentos”.

    E aí o autor explica como o judiciário alemão teve participação ativa na construção do ambiente que levou o país a submergir nos horrores do nazismo.

    “A maioria dos juízes alemães deu suporte ao governo contra os seus inimigos à esquerda, mas estabeleceu um padrão consistente de se recusar a pôr freios à direita. Durante os primeiros e críticos anos da república (1919-1923), isso consistiu principalmente na falta de vontade de tomar conhecimento da sedição direitista e planos para derrubar o governo à força; quando agitadores eram pegos, o judiciário os liberava, ou completamente, ou com sentenças ridículas, dando-lhes aposentadorias, cobrindo os traços de assassinos da direita, e limpando suas fichas.”

    O autor nos conta ainda o caso de um procurador da Suprema Corte de Leipzig, Mr.Jorns, que não apenas fez vista grossa nas investigações contra os assassinos de Rosa Luxembourg e Karl Liebknecht, como os ajudou expressamente. Apesar de todas as evidências de que ele havia prevaricado e abusado de seu poder, a corte suprema alemã enviou o seu caso para um tribunal inferior, seguido de instruções detalhadas sobre como absolver o “colega”. E ele foi absolvido.

    Algum tempo depois, Jorns será nomeado o primeiro presidente da Suprema Corte de Hitler.

    Há um outro trecho do livro de Keichhmer que também reputo interessante para nossa discussão:

    “Juízes serão vistos como partidários se eles proferirem duras sentenças penais contra um grupo político, e ao mesmo tempo aliviar a barra de outro grupo, talvez mais corrupto que o primeiro. Nenhuma questão será levantada, é claro, se a maioria da comunidade partilhar da inclinação do juiz de olhar o primeiro grupo como inimigos da ordem social, e o segundo apenas patriotas mal orientados, que escolheram os amigos errados.”

    O trecho acima me lembrou muito o raciocínio de Merval Pereira, um dos porta-vozes da Lava Jato, e de todas as conspirações judiciais, na Globo: a corrupção do PT era muito mais maléfica do que a do PSDB, porque os petistas trabalhavam para se perpetuar no poder, enquanto os tucanos queriam apenas juntar um dinheiro extra.

    Ayres Brito, que saiu do STF para assumir uma sinecura da Globo, cansou de defender a tese de que a corrupção do PT era algo intrinsicamente diabólico, por causa do famigerado desejo de se “perpetuar no poder”, uma acusação que jamais imprensa ou ministério público ou judiciário usou contra uma iniciativa tucana diretamente ligada à uma estratégia de “perpetuação no poder”, que foi o escândalo da reeleição de FHC.

    Hoje FHC posa de santo, de figura ilibada, e ninguém mais lembra que foi ele o radical bolivariano que patrocinou, sem plebiscito, sem constituinte, a patranha de mudar as regras do jogo para si mesmo: instituindo uma reeleição da qual ele mesmo iria se beneficiar.

    Nem Ministério Público, nem Polícia Federal, nem o STF, jamais pensou em prender todos os envolvidos naquela operação pela reeleição, e torturá-los com um, dois, três anos de prisão preventiva, ou ameaças de condenações medievais, de décadas de regime fechado, em troca de delações.

    Outra história contada por Keichhmeier, e que igualmente me transportou para os dias de hoje, é o processo envolvendo o presidente da República de Weimar, Friedrich Ebert, do partido social-democrata.

    É um dos melhores exemplos do uso da justiça para atacar um adversário político através de uma leitura enviesada do passado. A direita política de hoje, no Brasil, centrada na mídia e no próprio judiciário, está abusando dessa ferramenta. Através desse método, busca-se pintar os governos de Lula/Dilma não como aqueles que inauguraram instrumentos de transparência e combate à corrupção, que tiraram todas as estatais de um processo de sucateamento deliberado (porque visando privatizá-las), mas tão somente um partido que “roubava”. Quando um grupo – e isso também está no livro de Kirchheimer – não encontra um flanco político vulnerável em seu adversário, ou seja, quando ele não pode atacar no campo das ideias, então a judicialização é um método muito útil, porque ele não discute se a “causa” do adversário era nobre. O meu adversário tinha causas muito nobres, dirá aquele que usa a justiça política, e efetivamente adotou ações neste sentido, mas o fato é que ele “roubou”.

    Não importa se as gestões na Petrobrás, na Caixa, no Banco do Brasil, no BNDES, foram espetacularmente democráticas e bem sucedidas, com cada uma dessas estatais crescendo como jamais haviam crescido em sua história, uma encontrando as maiores jazidas de petróleo descobertas nos últimos anos, outro ampliando financiamentos para pequenas, médias e grandes empresas a um nível jamais visto na história do crédito no país… Nada disso importa. O que importa é que havia corrupção! E o que importa não é exatamente combater a corrupção e sim produzir um espetáculo que corresponda a uma adaga no coração do meu adversário.

    Voltando a história de Ebert, eu quase pude sentir o desespero do presidente social-democrata diante da manipulação judicial de um processo que o triturava politicamente, porque expunha todas as suas fragilidades e contradições. Imaginei que a atmosfera opressiva da Alemanha dos anos 20 deveria ter algumas semelhanças com o Brasil de hoje.

    Aconteceu o seguinte. Durante uma visita pública a alguma obra do governo, um militante nazista xingou Ebert de “traidor”. Para um país que acabara de sofrer uma traumática derrota militar (I Guerra), a palavra devia ter um peso muito forte. Talvez Ebert não quisesse processar o militante, mas depois que um jornal nazista publicou o xingamento na capa, ele sentiu que deveria tomar a ofensiva e levou o caso ao tribunal.

    A imprensa nazista acusava Ebert de ter sido um dos responsáveis pela derrota militar da Alemanha na I Guerra, porque ele teria participado de uma das greves gerais que os trabalhadores fizeram ao final do conflito, a partir de janeiro de 1918, que paralisaram as fábricas de armamentos e outros suprimentos.

    Não era verdade. O partido social-democrata não havia apoiado essas greves, que pipocavam espontaneamente, sem orientação de sindicatos ou partidos, embora esses logo se unissem aos movimentos. No início de 1918, a situação da classe trabalhadora alemã era desesperadora e não havia mais como dar continuidade à guerra. Havia muitos debates na imprensa em defesa da paz. O partido social-democrata é convidado, pelo comitê de greve, a enviar um representante, que é o próprio Ebert. Essa participação de Ebert na greve é a base para as acusações nazistas de que ele teria sido um “traidor”.

    Os dois juízes responsáveis pelo processo, e o governo perceberia isso apenas mais tarde, tinham forte afinidade com os nazistas, e trabalharam todo o tempo para ajudar o partido nacional socialista a usar o julgamento para atacar politicamente não apenas o presidente, como a própria república. Os nazistas trouxeram inúmeras testemunhas, a maioria com histórias falsas, para darem declarações contra Ebert e subsidiarem a imprensa nazista com manchetes sensacionalistas contra o governo social-democrata.

    Ao cabo, o nazista difamador seria absolvido, por uma sentença em que os juízes dariam razão a ele, já que ficara “provado” que o presidente tinha, de fato, participado de greves que prejudicaram o desempenho militar da Alemanha.

    Keichheimer observa que “durante os últimos anos da república de Weimar (1930-1932), quando a balança de poder estava pendendo rapidamente para a direita, o judiciário não viu nenhuma razão para mudar a sua jurisprudência política [que já vinha se inclinando à direita desde o início da república]. Entretanto, no mesmo momento em que esse movimento empurrava o judiciário a uma posição cada vez mais partidária, as mais altas autoridades judiciais do país cuidavam zelosamente para preservar o mito de sua imparcialidade política aos olhos da população.”

    Isso não lembra o Brasil de hoje, com nossos orgulhosos ministros do STF se esforçando, cada vez mais, para transmitir à população a imagem de que as “instituições estão funcionando”?

    ***

    Para finalizar este post, eu gostaria de comentar um outro livro, do qual ouvi falar através de um artigo no livro Resistência ao Golpe 2016, e que comprei via Amazon: Towards Juristocracy (Em direção à Juristocracia), de Ran Hirschl. Esse livro é importante para contextualizarmos o que acontece no Brasil num cenário maior. As conspirações midiático-judiciais dão certo no Brasil porque elas estão inseridas numa tendência muito forte do capitalismo contemporâneo, de transferir poder de legislaturas e executivos para os tribunais, o que é um movimento atrativo às elites que gozam de melhor acesso e influência no judiciário. É a mesma tendência que leva o capital a transferir poder para burocracias “técnicas” que exercem papel central na administração do Estado, como as que comandam os bancos centrais. O grande capital tem se tornado cada vez mais hostil à democracia, vista como um risco, um motivo de instabilidade e, sobretudo, como um estorvo ao esforço de transformar o mundo num grande banco privado.

    Essa transferência de poder da classe política para uma elite judicial é defendida por setores da própria política, sobretudo quando querem implementar medidas que serão mais facilmente aceitas se impostas por uma burocracia supostamente técnica e imparcial, como o judiciário.

    Entretanto, alerta o autor, “uma vez conferida toda essa autoridade ao judiciário, há o risco de que os tribunais se transformem num monstro de Frankenstein: corporações judiciais imprevisíveis e autônomas cujas decisões contrariem os interesses e as expectativas dos grupos políticos que as defenderam”.

    Por outro lado, Hirschl entende que os tribunais dificilmente se posicionam, por muito tempo, contra o establishment. As elites políticas que patrocinam essa migração de poder para o judiciário, esvaziando legislativo e executivo, geralmente estão confiantes de que possuem os instrumentos que lhes permitam controlar o monstro.

    No Brasil, é fácil identificar a maneira pela qual a elite poderá controlar o frankestein judicial: através da mídia, cuja concentração em poucas famílias garante à mesma elite um poder excepcional de pressão sobre o espírito dos juízes.

    No depoimento de Lula a Sergio Moro testemunhamos, portanto, um momento determinante na história mundial das democracias.

    De um lado, um homem, tendo a seu lado uma parte importante da população. Do outro, a máquina do Estado e da mídia, com todos os seus instrumentos de controle da narrativa.

    Os últimos movimentos da crise política já deixaram claro, por exemplo, que estamos vivendo uma espécie de rebelião judicial fascista. É um movimento inaugurado pela própria Lava Jato, em 2014, e foi ele que levou ao golpe. As ações parlamentares foram inteiramente articuladas de fora do parlamento, através de pressões midiáticas e judiciais, seguindo uma agenda política meticulosa, que levaram ao impeachment.

    Essa agenda permanece. Evidentemente, as ações de um Fachin, derrubando o sigilo dos vídeos de João Santana e Mônica Moura exatamente um dia após o depoimento de Lula, visavam produzir um contra-ataque semiótico ao que havia sido uma vitória narrativa do ex-presidente. A mesma coisa vale para o sequestro de 37 funcionários do BNDES, ordenado pelo mesmo juiz que mandou fechar o instituto Lula. Foram decisões tomadas como resposta ao depoimento de Lula.

    Após três anos de operação, a agenda política da Lava Jato e de seus apoiadores ficou evidente. Ela usa as delações para controlar a narrativa e produzir a atmosfera política que lhe interessa, visando a próxima etapa.

    Os advogados do ex-presidente Lula lhe aconselharam a não viajar à Suécia, onde ele participaria, nos próximos dias, de um encontro com parlamentares, para denunciar a perseguição de que é vítima. Disseram que o momento seria inadequado, porque Sergio Moro está, mais que nunca, com sangue nos olhos para expedir uma ordem de prisão.

    Alguns agora falam até na possível prisão da presidenta Dilma, com base em provas forjadas na delação de Mônica Moura.

    Enquanto a mídia organiza o circo romano da Lava Jato, distraindo o público, o Executivo faz a sua parte, acelerando reformas antissociais que jamais foram alvo de debate durante eleições.

    O jogo é todo combinado.

    De um lado, a máquina do Estado, liderada por autócratas frios, inconscientes de sua própria loucura e maldade, apoiados por uma massa de zumbis acéfalos produzidos por anos de violenta manipulação midiática.

    De outro, a população brasileira, vulnerável, fragilizada, sem mídia, sem justiça, sem governo, assistindo, perplexa, os novos donos do poder humilharem cada vez mais seus representantes, ameaçando-os à luz do dia com delações e prisões de longo prazo, e avançarem, qual vampiros, sobre direitos sociais e individuais consolidados desde a década de 30.

    A tortura moral e psicológica que a Lava Jato (mídia + judiciário) inflinge à sociedade brasileira não encontra paralelo em nossa história.

    A campanha de difamação de Getúlio Vargas durou apenas um mês e conseguiu levar um político experiente ao suicídio. A Lava Jato dura três anos e, mesmo tendo sido responsável pela mais rápida, devastadora e abrangente destruição econômica já vista em qualquer país que não vive uma guerra, continua sendo defendida pela mídia e por seus operadores.

    Alguns setores conservadores da política já temem a Lava Jato porque entenderam que os instrumentos de controle não estão em suas mãos. Apenas a Globo pode controlar a Lava Jato. Em dois ou três editoriais, a Globo pressionaria os tribunais a imporem um freio na operação, mas os Marinho representam interesses muito distantes de um PSDB, de uma empreiteira, ou mesmo de um banco privado nacional.

    Os Marinho, quando trocaram sua dívida por bonds em 2005, em três lotes monstruosos, um de 325, outro de 300, outro de 200 milhões de dólares, tornaram-se ainda mais ligados aos interesses corporativos imperialistas. Os donos desses bonds de US$ 825 milhões da Globo são fundos internacionais, alguns dos quais, como a Brookfield, estão comprando a Petrobrás e a Odebrecht. Com a crise que arrasa o Brasil, o preço de todos os nossos ativos está ficando cada vez mais baixo.

    Sergio Moro, em palestras, já deixou claro qual é o objetivo: preparar o Brasil para investidores estrangeiros, que viriam em “3, 4 ou 10 anos”. Rodrigo Janot completou o raciocínio em Davos, ao dizer que a Lava Jato é “pró-mercado”.

    Evidentemente, porém, ambos estão completamente loucos. Ninguém, em sã consciência, destrói o seu país para melhor vendê-lo mais tarde. Estamos falando, afinal, de uma população de 206 milhões de pessoas, com dezenas de milhões de crianças que precisam comer e estudar e serem tratadas por médicos agora, e não daqui a 10 anos. E que tipo de empresário investirá num país destruído, instável politicamente, com suas instituições jurídicas completamente tomadas de loucura autocrática, com uma sociedade adoecida pelo monopólio midiático, vítima de frequentes e crescentes erupções fascistas?

    1. Pela fala do Jobim,

      ele era o único democrata da sala. O resto, pelo puxão de orelhas que é de fato a fala do Jobim, era um bando de boçais medievais.

  45. Lula na cadeia será rei,
    Lula na cadeia será rei, comandará “greves”lá e mudará todo o sistema penitenciário é só combinar com os “manos lá!”,o tiro sairá pela culatra, quero ver se vão ter peito mesmo,só nhem,nhem,nhem da mídia e seus puxa sacos ! VAI PRENDE LOGO,QUE DEMORA VIU !!

  46. Uma ressalva:

    acho totalmente injusta a comparação das prostitutas com o judiciário brasileiro: sem dispor de estatísticas confiáveis, tenho a fraqueza de achar que há mais honestidade na prostituição que no judiciário brasileiro…

    O momento atual me lembra algumas anedotas da 2ª guerra mundial contadas pelo meu pai:

    1 – a partir de 1943, em plena Ocupação nazista, muitos parisienses cantarolavam a “Cucaracha” (sim, a canção mexicana!) nos lugares públicos (metrô, etc…). A razão: um humorista francês, judeu, inválido da 1ª guerra (o irmão dele nela morreu)  de nome artístico Pierre Dac, que tinha fugido para Londres e era locutor da BBC em lingua francesa, tinha usado a canção mudando a letra para atacar a Radio Paris, líder de audiência e totalmente colaboracionista (a Rede Globo daqueles tempos de humiliação), com “Radio Paris ment, Radio Paris ment, Radio Paris est allemand” (pode cantar que dá certíssimo).

    Não haveria um humorista brasileiro para fazer algo assim com a Rede Golpe?

    P.S.: Tenho uma admiração profunda para o nosso André Araújo, e acho que ele mereceria um prémio de Saco de Ouro para nos contar o que vê e escuta nestes  TV’s e rádios Globo da vida!

    2 – sobre o tempo até o final deste pesadelo, me lembro de outra anedota:

    meu pai foi incorporado em agosto 1944 na 2ª Divisão Blindada da França Livre (gaulista) parte do exercito US comandado pelo general  Bradley. Como  ele era já era sub-oficial e falava inglês e sobretudo alemão, ele virou oficial de ligação, o que incluia azeitar as coisas com o sistema de abastecimento em gasolina (o que nunca podia faltar para tanques e caminhões que bebiam de mais). Logo descobriu que era muito fácil saber quem era o oficial “in charge” do posto ambulante: era o único branco… Fez amizade com um sargento (negro obvio) que queria absolutamente aprender francês: meu pai achou que era para namorar mais fácil, mas de fato era para facilitar as negociações de gasolina, cigarros, chocolates e camisinhas. Num certo dia o sargento contou hilário que ele já tinha mandado para a mãe o suficiente para comprar uma casa para ela (não lembra os nossos perifas?). Quando o reencontrou em março 1945, já na Alemanha, o rapaz xingava os chucrutes por que no ritmo que eles se rendiam, não ia dar tempo para completar o valor necessário para a casa da irmãzinha…

    Acho que nos tempos atuais o sargento iria comprar casas até para as priminhas distantes…

  47. Depois deste streptease do

    Depois deste streptease do Judiciario brasileiro feito,como sempre,brilhantemente, pelo Nassif,  eu gostaria de fazer uma pergunta: A questao nao e so falta de prova contra Lula. Desde 31.12.2009 Lula nao é mais funcionario publico ou agente publico. Como entao os Procuradores,no caso do Triplex, o enquadraram no crime de corrupcao  que so existe quando um dos polos da relacao é funcionario ou agente publico ? Como os procuradores o enquadraram no crime de lavagem de dinheiro se ele nao recebeu nem o apartamento e nem dinheiro ?  O Dr. Zanin e o Dr.Teixeira precisam ver a questao do crime atribuido, da sua captulacao e das circunstancias de sua ocorrencia. Nao basta so ficar negando isto ou aquilo.É preciso olhar o lado tecnico-juridico da defesa.

  48. Mini$tro Celso de Mello e Cadelas no cio

    O $upremo Ministro Celso de Mello muda de entendimento como uma cadela no cio troca de parceiro.

    Que insaciedade, Ministro.

  49. “Ora, a construção de um país

    “Ora, a construção de um país moderno não pode prescindir de nenhum dos atores sociais e econômicos. E será impossível essa junção sem a coesão social, com pactos que administrem os conflitos distributivos, abram espaço para o empreendedorismo, para o trabalho digno, para o fortalecimento das empresas nacionais, para a contribuição das multinacionais.”

    Mas não foi exatamente isso que Lula tentou fazer em seus mandatos? E qual foi a resposta que obteve? Acho que não é necessário responder, não. 

    Julgo que chegou o momento de um acerto de contas entre as forças progessistas e o atraso. É necessário medir forças e esticar a corda o máximo possível. Não há composição possível com setores da sociedade que não aceitam a democracia, a diminuição da desigualdade, a extinção de privilégios e a distribuição da riqueza. Essa gente pretende simplesmente eliminar Lula e o PT da política, tirá-los de cena definitivamente e, para tanto, entraram num caminho que não tem volta. Jogam contra qualquer pacto ou coesão social pois só conhecem soluções de força. Obviamente, não dá para prever qual vai ser o desfecho disso, mas dificialmente ele não será muito doloroso. Resta saber: doloroso para quem?

  50. Quem

    dá o verniz de legalidade aos crimes praticados por essa quadrilha estacionada no Justiciário? As Organanizações Globo. Alguém poderia explicar por que as esquerdas e os movimentos sociais não partem pra cima dessa Organização Criminosa Rede Globo.?

    1. Rede Nojo de Televisão

      Assista a qualquer programa destes bandidos.São nojentos.

      Seu nome é rede Nojo de televisão.

      Toda manifestação tem que ser na frente das instalações da rede nojo de televisão. Que esperamos?

  51. Nassif, no fundo sempre é uma

    Nassif, no fundo sempre é uma questão de PODER. 

    A justiça vai para o lado de quem detem o PODER. 

    O PT já o deteve e nada fez de útil para conseguir mantê-lo. 

    Agora que o perdeu está ferrado e de nada adianta chorar o leite derramado. 

    Bem ou mal Toffoli ainda defende as leis. O problema é Facao, Escabroco, o falecido Xavasca, o Topete. etc..

    Dilma não poderia ter indicado Tarso Genro, Cardoso, Adams e outros ligados ao PT ?

    Gilmar sempre foi ligado ao psdb. Alexandre de Moraes sempre foi tucano, era até ontem, sempre foi político. 

    Ou seja, Dilma é uma Anta Completa. Por que não indicaou o Aragão, que parece ser ligado ao PT, para a PGR ?

    Não tem desculpa, tiveram a oportunidade e não fizeram. 

    O PT que causou este estado lamentável no País e não deve poder retornar á Presidencia. 

    Lula ou deveria se exilar ou se candidatar a deputado ou senador. 

    Dilma deveria se explodir por todo o mal que causou ao País com sua leniencia, covardia e falta de noção para Governar. 

  52. E agora pode ter advogado “informal” também?

    E agora pode ter advogado “informal” também?

    Houve uma informação falsa prestada pelos procuradores, sobre a data em que o escritório começou a atuar.

    Houve também a ocultação dos verdadeiros advogados de Mônica Moura – e provavelmente não só dela, mas do casal – durante  período em que a delação foi negociada. Isso, sendo um dos sócios do escritório irmão de um procurador da Lava Jato.

    Como pessoas que não foram constituídas formalmente como advogados puderam conversar com Mônica Moura, estando ela presa? Estas visitas não foram registradas? Se for uma prisão e não um hotel de alta rotatividade, deve haver registro de todas as entradas e saídas.

    Como a Lava Jato parece ser devota de São Aécio Neves, lembro uma frase que o avô dele usava: esperteza quando é demais, vira bicho e come o dono.

    Pensando bem, acho que falar em esperteza aí já é demais. Além de toda a farsa da delação, ainda temos este primarismo, a total incompetência de quem tentou produzir uma prova contra Dilma e acabou produzindo contra a farsa, a ocultação da participação do escritório no processo de delação. É de espantar qualquer pessoa que tenha pelo menos dois neurônios funcionando simultaneamente – ou talvez nem simultaneamente…

     

     

     

  53. Sob ameaça de prisão, a Lava Jato exigiu que notórios corruptos

    Precisamos montar uma cronologia…se nós que acompanhamos diariamente vamos nos esquecendo com o passar do tempo, imagina o povo….os historiadores então, que trabalham para editoras cujos donos são ligados ao golpe, nem se fala…importante lembrarmos do calendario do golpe…

     

    Um momento prá lá de pitoresco foi a delação de Machado em junho de 2016, quando Dilma estava tentando reverter sua cassação definitiva no Senado, de forma que agora se sabe que aquele vazamento das delações do operador do PMDB era um aviso: oi quadrilha, tomem tento:  ou derrubam a Dilma ou serão presos.

     

    O comentarista Rpv  lembrou-nos deste detalhe importante:  o nado sincronizado entre a Lava Jato e seus vazamentos oportunos ao calendário do golpe…, 

    Com a intenção de restabelecer a cronologia do golpe, deparei-me com um enredo e tanto…

    Sob ameaça de prisão, a Lava Jato exigiu que notórios corruptos dessem um golpe de Estado e interrompessem a democracia

    https://josecarloslima.blogspot.com.br/2017/05/sob-ameaca-de-prisao-lava-jato-exigiu.html

     

  54. Agora…

    Antes eram as provas que vinham das testemunhas é que eram prostitutas. já foram ultrapassadas. hoje a prostituição tomou outros nobres lugares.

    Que me desculpem as inocentes prostitutas que nunca se propuseram a destruir o país. 

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