Xadrez da reconstrução do Brasil

O PSDB de Sérgio Motta e Mário Covas tinha um projeto de poder de 20 anos, porque pensava em um projeto de Nação. Apostava que a estabilidade econômica e a pacificação política pós-real permitiriam desenvolver um conjunto de políticas legitimadoras que garantissem o poder do partido.

O projeto dançou com a inoperância do governo Fernando Henrique Cardoso e com sua falta de visão política sobre as novas bandeiras a serem içadas.

O PT de Lula entrou, então, com um plano de 20 anos, porque ancorado em um projeto de Nação. Desenvolveu políticas sociais, políticas industriais, avançou nas políticas educacionais e científico-tecnológicas.

Dançou ao não perceber os novos tempos de militância em redes sociais, ao não conseguir se desvencilhar das políticas tradicionais e não dispor de uma estratégia para o segundo governo Dilma.

O grupo que assumiu o poder não tem projeto algum.

Na ponta do PMDB montou o maior assalto ao poder desde o governo Sarney.

Na ponta do mercado, um grupo de economistas que se move exclusivamente por bordões ideológicos e visão de curtíssimo prazo. São a contrapartida do mercado à superficialidade desenvolvimentista de um Guido Mantega.

Já o ex-PSDB tornou-se um partido de direita tosca, perdendo qualquer capacidade de planejamento do futuro. Seus formuladores ou se aposentaram ou desistiram do partido. As lideranças atuais só conseguem articular o discurso da intolerância e do antipetismo.

Não há poder que sobreviva sem um projeto de Nação.

Esse quadro lança o seguinte quebra-cabeças para os próximos anos.

Peça 1 – a crise e um governo sem projeto

Há muito tempo, um dos principais déficits do país é no estudo da economia.

Para manter os privilégios do rentismo, o establishment econômico trocou as visões sistêmicas, a análise de realidades complexas, por simplificações absurdas e visões de curtíssimo prazo, atropelando princípios básicos de economia. Como a ideia de que um violento choque fiscal pró-cíclico, em meio a um quadro recessivo, permitiria em poucos meses a volta do crescimento – brandido por Joaquim Levy, o coveiro de Dilma. Ou, agora, a superstição que bastará um teto nas despesas primárias, deixando de lado os juros, a demanda e as relações sociais e políticas, para devolver a confiança aos investidores.

No médio prazo, é tão draconiano que não se sustentará. É um pacote que não tem viabilidade econômica, nem apelo eleitoral.

No curto prazo, ajuste fiscal e política monetária restritiva, em uma economia em depressão, apenas produzirão mais depressão.

O mercado tem as seguintes fontes de dinamismo:

·      Gastos públicos.

·      Demanda externa.

·      Novos investimentos.

Com a PEC 241, esqueçam-se os gastos públicos.

Com a taxa de juros puxando o câmbio para baixo, mata-se a possibilidade de estimular a economia via exportações.

Com os juros reais em alta (devido à queda da inflação), e com a capacidade ociosa da economia (em função da recessão) o único investimento que acontecerá será na compra de ativos públicos e privados depreciados pela crise.

O país entrará em 2018 com a economia se arrastando, sendo tocado por um governo ilegítimo, sem dispor de nenhum projeto de país.

Portanto, reduzam as estimativas de dez anos de predomínio da direita. Ela fenece antes disso.

Peça 2 – o acervo de projetos da era Lula-Dilma

Por outro lado, em que pese os desastres dos últimos anos, os governos Lula e Dilma lograram desenvolver um conjunto de novas políticas públicas exitosas, industriais, de parcerias com confederações para estímulo à inovação, de avanços na educação, de estratégias diplomáticas, além das políticas sociais.

Como já foram utilizadas com sucesso, bastará a recuperação da história recente do país para se voltar a apresentar um projeto de país ao eleitorado. E, daqui a dois anos, o bicho-papão não será mais o PT, mas a camarilha de Temer.

Algumas das ideias do período que necessitarão ser recuperadas:

Novas políticas industriais

A ideia de juntar políticas de bem estar – como educação e saúde – com compras públicas que estimulem um complexo industrial, cujo momento maior foram as negociações com multinacionais para a transferência de tecnologia de medicamentos adquiridos pelo SUS para laboratórios públicos e nacionais privados,.

As parcerias com a CNI para aparelhamento de laboratórios de universidades federais, em torno de projetos factíveis de desenvolvimento de novos produtos e de apoio a setores competitivos.

A tentativa de transformar a Finep em articuladora das Fundações de Amparo à Pesquisa para financiamento de startups e de setores de tecnologia de ponta, mapeados pelos conselhos empresariais reunidos na ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), infelizmente abandonados na gestão Dilma.

A recuperação do projeto da Petrobras como centro de um complexo químico-industrial, um dos grandes feitos de Dilma.

Novas políticas educacionais

As mudanças com a nova base curricular, os avanços nas conferências nacionais, no desenho de um Plano Nacional de Educação acordado com professores, secretarias de educação e ONGs privadas, o Fundeb, a identificação de projetos bem-sucedidos para disseminação pelas escolas, tudo isso significaram décadas de avanço sobre as baboseiras de pretensos especialistas pretendendo tratar a educação como uma Olimpíada, com cada escola disputando isoladamente os indicadores de avaliação.

A integração de políticas

A parceria interministerial para políticas sociais, como o Brasil Carinhoso, o embricamento do Bolsa Família com o Ministério da Educação.

Os modelos de participação

Embora deixados de lado por Dilma, a figura dos conselhos da sociedade civil – tanto na área social quanto empresarial – são figuras jurídicas maduras, testadas, e que deverão constar da plataforma de qualquer candidatura progressista.

Peça 3 – Os avanços sociais e o governo sem projeto

Há um país moderno, contemporâneo, que transcende o PT e penetra também nos setores mais arejados das grandes metrópoles e no próprio empresariado mais antenado com a contemporaneidade.

Essas bandeiras estão a quilômetros de distância do eixo PSDB-PMDB, que definitivamente se associou ao que existe de mais anacrônico no campo dos costumes.

A ideia de um poder de direita se sustentando por décadas não resiste à falta de projetos do grupo. Com Lula ou sem Lula, dificilmente terá uma plataforma competitiva para 2018.

A arma à qual recorrerá o grupo de poder será a radicalização política, a tentativa de aprofundar o estado de exceção.

A resposta política não poderá ser mais radicalização, mas o exercício diuturno da política, buscando um arco amplo de alianças, que não fique restrito aos grupos de esquerda, mas a todo um espectro de forças modernas, antenadas com a contemporaneidade.

Peça 4 – a construção da oposição

O caminho passará pela construção de pontes com grupos internos comprometidos com os valores democráticos em cada área de poder, que possam exercer papel de liderança e de influência no seu meio.

As mudanças no Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal só se concretizarão com alianças com os setores internos de cada instituição, hoje calados pela maré obscurantista que tomou conta do país.

Há um conjunto de temas a ser trabalhado, dentro da reconquista de um novo projeto de país, aprendendo em cima dos erros cometidos:

Gestão pública

Na ponta da gestão, a responsabilidade maior caberá ao conjunto de governadores progressistas – de Minas, Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará e Acre -, estimulando práticas participativas, recuperando os conceitos de políticas de desenvolvimento. E, principalmente, disseminando os conceitos de forma competente nas redes sociais.

Papel relevante pode ser assumido pelos técnicos que ajudaram a implementar um conjunto amplo de políticas sociais inovadoras no governo Fernando Haddad.

O governo Dilma e, principalmente, o de Haddad, comprovam que sem uma venda política eficiente de um projeto de governo, as melhores administrações tendem a naufragar.

Economia e política

No campo econômico, o questionamento radical – e didático – da política monetária do Banco Central, assim como da liberdade absoluta dos fluxos de capital, algo que nenhuma administração do PT ousou afrontar. Principalmente após a PEC 241, ficará cada vez mais claro que o problema econômico central do Brasil é a carga de juros, sustentada pela falsa ciência das metas inflacionárias.

Em algum momento, será necessário algum consenso entre as principais escolas de pensamento heterodoxo, Institutos de Economia da Unicamp e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, mas em um plano interdisciplinar, com os institutos de análise política, como o IUPERJ, a UFMG e outros, para consolidar no plano teórico o verdadeiro normal da economia.

É um desafio para a academia.

Mídia

No campo da comunicação, o questionamento amplo da cartelização da mídia, do sistema de concessões públicas.

Mais do que nunca, haverá a necessidade de uma regulação da mídia, não apenas no campo econômico, mas também em temas diretamente ligados aos direitos sociais e individuais: como o direito de resposta e a necessidade de pluralidade nas TVs abertas e rádios.

Não será desafio fácil. Não poderá ser uma agência centralizada que possa, mais à frente, instituir formas de censura.

O caminho passa pela diversificação das fontes de notícias, da entrada dos grupos estrangeiros – que hoje em dia já produzem o melhor jornalismo no Brasil – à organização de alternativas internas das centrais sindicais, Igreja, coletivos, conselhos, que terão que se organizar para se tornarem produtores de informação.

Segurança pública

No campo da segurança pública, o enquadramento dos órgãos de repressão, especialmente a Polícia Federal e as Polícias Militares, devolvendo às Forças Armadas seu papel de defesa contra o inimigo externo, envolvendo-a prioritariamente com tecnologia, defesa aeroespacial e marítima.

Trata-se de um desafio que passa pela formação profissional, pelas formas de ingresso e de ascensão na carreira. Terá que haver uma aproximação com setores democráticos dentro dessas corporações

Sistema judicial

No campo institucional, uma discussão ponderada e firme sobre os órgãos de controle, acabando com a ampla subversão de poderes, nos quais se tem um Tribunal de Contas opinando sobre políticas fiscais, procuradores avançando sem controle algum (nem externo nem interno) sobre todos os temas, tribunais superiores sem accountability.

Não se pode coibir os poderes, mas submetê-los a formas de prestação de contas para a sociedade civil, em parceria com os grupos internos mais arejados.

Sistemas participativos

Há toda uma estrutura institucionalizada de organização da sociedade civil, através dos conselhos sociais representando os diversos setores, desde os temáticos – saúde, educação, segurança – até os de minorias – negros, idosos, juventude, criança e adolescente, criança com deficiência.

Especialmente, há as universidades, institutos de pesquisa e a extensa rede de escolas secundárias, como centros de discussão e de formação gradativa de consensos. E há as redes sociais e a Internet possibilitando fóruns de discussão nacionais.

Peça 5 – desenho do futuro

Falta um partido ou frente política dando consistência a esse arquipélago de movimentos modernizadores, dessa musculatura da sociedade civil.

Mesmo assim, há quantidade e variedade de grupos de interesse, espalhados por todo o país, se constituirão em trincheiras contra os esbirros autoritários da camarilha de Temer apoiada pela mídia. Dificilmente esses atentados ao Estado de Direito conseguirão prosperar.

Há instrumentistas disponíveis em todos os campos sociais, políticos e econômicos, jurídicos e policiais, uma massa crítica considerável. Falta um maestro ou estrutura que dê organicidade à orquestra.

Como se trata de uma sociedade viva, nos próximos anos se verão movimentos de aproximação entre esses grupos, de busca de identidades comuns, até haver massa crítica para a constituição de um partido ou frente que acomode todas essas forças modernizantes.

Mesmo que a colheita dure um pouco, o plantio está começando de forma vibrante.

Luis Nassif

94 Comentários

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  1. O projeto de poder é

    “O grupo que assumiu o poder não tem projeto algum.”

    O projeto de poder é desconstruir o Brasil vendendo o país e receberem as comissões pactuadas préviamente.

  2. Comentários

    “Joaquim Levy, o coveiro de Dilma”: perfeito.

    Claro que a responsabilidade é toda dela, pois todos sabiam que aumentar juros, aumentar impostos e cortar investimentos no meio de uma recessão seria desastroso. Só a Dilma, o BC e o Levy que não. Mas não há problema, depois do cataclisma que ele causou, ele esta lá nos EUA ganhando uma bagatela, enquanto milhões de desempregados padecem por suas escolhas escabrosas. Ainda assim, creio que ele não reconhece a desgraça que fez.

    Sobre a petrobrás e seu projeto de futuro, há de se verificar se a camarilha não destruirá a empresa até 2018. Estão dilapidando-a por dentro, já aprovaram a venda do pré-sal, estão privatizando várias subsidiárias que são estritasmente necessárias para a lucratividade do conjunto da empresa… 

     

    1. Respondo a

      Respondo a Roney,06/11/2010,01:02. “Joaquin Levy,o coveiro de Dilma”:perfeito.Imperfeito meu caro.O regime de governo e Presidencialista,por obvio,Levy estava atrelado ao andar de cima,dada ou nao as diretrizes economicas que imprimiu.O restante do seu comentario ficou comprometido pelo equivoco infantil que cometeu.

      1. Infantil é fazer uma campanha

        Infantil é fazer uma campanha de esquerda e entregar um governo neoliberal de direita – com as consequências desastrosas de sempre.

        É o que falta, dizer que a nomeação do Levy não foi responsabilidade da Dilma.

         

    2. Respondo a

      Respondo a Roney,06/11/2010,01:02. “Joaquin Levy,o coveiro de Dilma”:perfeito.Imperfeito meu caro.O regime de governo e Presidencialista,por obvio,Levy estava atrelado ao andar de cima,dada ou nao as diretrizes economicas que imprimiu.O restante do seu comentario ficou comprometido pelo equivoco infantil que cometeu.

  3. Longe da atual realidade

    Mais do que um xadrez está parecendo uma lista de desejos…

    Algumas utópicas e outras, impossiveis de nem mesmo serem colocadas em debate, quanto mais concretizadas.

    Enfim…

  4. Projeto de Nação.

    Millôr Fernandes tem uma frase que resume bem o quadro do Brasil atual; ele diz “O Brasil tem um grande passado pela frente” É verdade. Toda vez que encontramos o caminho que nos poderia levar a um futuro auspicioso, os malditos fantasmas do nosso passado aparecem e colocam uma pedra enorme, quase intransponível, no meio do caminho.

    O texto acima é a transcrição do 1º parágrafo da Introdução do livro do historiador Marcos Costa: “A História do Brasil para quem tem pressa”

    Ao final da Introdução ele afirma: “Não existe no Brasil, nem nunca existiu, um projeto de nação.

    Ora, o Partido dos Trabalhadores tinha um projeto de nação que poderia resumir-se em 3 eixos fundamentais:

    1) empoderamento do trabalhador através do crescimento econômico tendo como consequência a melhoria da distribuição de renda e o aumento substancial da taxa de empregabilidade, apoiado em uma política educacional que visava atender diretamente as demandas do mercado de trabalho;

    2) eliminação da pobreza e da extrema pobreza, através da política educacional inclusiva dos beneficiados e das mais diversas políticas sociais; e

    3) inserção do Brasil como um poderoso participante do sistema político internacional, através de uma política externa soberana e alinhada apenas com os interesses nacionais.

    Ao final de 2014, nenhum político de oposição, durante as eleições de 2014, pôde  contestar que a taxa de desemprego havia caído para taxas compatíveis com economias de pleno emprego e qua a renda do trabalhador crescia acima da inflação nos 12 anos de governos Lula/Dilma; que o país havia saído do mapa da fome, atestado pela Organização das Nações Unidas; e que a Política Externa brasileira era reconhecidamente vitoriosa em diversos foruns internacionais.

    Não foi por outros motivos que os fantasmas do passado ressucitaram e, sem praticamente nenhuma resistência da população beneficiada por esse projeto de nação, deram um golpe de estado e enterraram o Partido dos Trabalhadores e o seu projeto juntos.

    O que faz o Nassif pensar que agora os fantasmas do passado serão enterrados definitivamente ?

     

    1. Acredito que muitos preferem

      Acredito que muitos preferem não perder a fé nos homens para não perder a fé na vida,

       

      da minha parte não acredito em instituições e nem na boa vontade de nossa elite, enquanto o brasileiro não acordar para a realidade vai ser manipulado sem dó ou piedade, não há interesse em um país soberano, um povo instruído e bem remunerado, e há muitos interesses no contrário; o problema é que adoram a corrupção, só incomoda quando não participam dela…………………………………..

    2. Investimentos em laboratorios….

      Nassif, permita contar uma passagem que ilustra o que você fala, quando sugere ampliação na modernização de laboratórios tecnológicos que retornarão para a sociedade. Somos produtores de frutas no Vale do rio São Francisco e há muitos anos nos debatemos com o problema grave que é a disseminação de mudas de videira contaminadas por diversos tipos de vírus que comprometem a produtividade do negócio. A partir de 2003 a Embrapa recebeu substanciais recursos e, no caso que falo aqui, um dos laboratórios do CPTSA, localizado em Petrolina-Pe, trabalhou em parceria com nossa cooperativa que financiou parte do projeto, e hoje temos à nossa disposição mudas isentas de vírus, que permitirão a elevação da produtividade. Somos exportadores e enfrentamos forte concorrência internacional, hoje com um novo e competente  ator que é o Peru. Bom, citei esse caso pois me parece que se encaixa em algum ponto de seu texto. Abraço.

    3. De acordo.

      Concordo plenamente com o João Jorge.

      Como deve ter sido difícil para estes zumbis, tolerarem este período, que finda com o golpe, onde o Brasil passou por uma paulatina redemocratização. 

      Agora,  ser zumbi está na moda. Aparece zumbi da onde menos se espera. É grande a nosssa surpresa quando, até em nosso seio familiar, brota um candidato a zumbi…..

      Nesse sentido, é preciso situar o Brasil dentro do contexto internacional, influenciando e sendo influenciado pelo pensamento que não tem fronteiras.

      É preciso considerar o avanço da direita no cenário interncional e fazer a contextualização para o caso brasileiro.

      Até que ponto o pós 2011 ( “guerra contra o terrorismo”), possui relação com a implantação do atual estado  policial?

      Qual foi a participação externa, no golpe?

       

    4. Pois é… O Nassif

      Pois é… O Nassif inocentemente esquece que a briga é de foice, e o capital (que realmente manda) não quer conversa.

      Como bem disserta o Rui Costa do PCO, não haverá resistência  se não houver ampla e radical mobilização popular. Talvez até com sangue.

      Fora disso, esquece…

    5. os fantasmas do passado

      mostraram sua cara, mostraram como são vazios e sem futuro. Somente o curtissimo prazo pode dar sustentação a tal aberração mas a sociedade provou 13 anos de crescimento e melhora da auto-estima. É uma experiencia que ficará para sempre na história do Brasil,  sendo 2002 o ano que houve a revolução burguesa no Brazil.

  5. Sim, por um STF com “accountability”:

    O STF do(s) Golpe(s): Vol. 3 – a democracia “tropeçou”… em Lewandowski?, por Romulus & Arkx
     

     ROMULUS
     DOM, 06/11/2016 – 06:18
     

    O STF do(s) Golpe(s): Vol. 3 – a democracia “tropeçou”… em Lewandowski?

    Por Romulus

    – Como disse no Vol. 2 da série, houve no filme de high school o personagem do “presidente do grêmio estudantil. Aquele que, politicamente, transita e faz a ponte entre todos esses arquétipos, com a devida – e necessária! – cara de paisagem diante da infâmia, do escabroso”.

    – Por óbvio, trata-se do Presidente do STF – e Presidente da Comissão do Impeachment! – Ricardo Lewandowski.

    – Se, como aquele que “politicamente transita entre todos”, não desagrada ~de todo~ a nenhum dos lados, tampouco os agrada ~de todo~.
    Tarefa impossível!
    Acaba, portanto, apanhando de todos.
    Sendo, contudo, tolerado por todos.

    – Mas qual o saldo de ter alguém “correto” presidindo a infâmia?
    É pior?
    Ou menos ruim?

    O “tropeço da democracia” foi em…
    – … Lewandowki?

    *

    *

    Este volume da série de 3 posts sobre o STF – sem esquecer do vol. bônus sobre Gilmar Mendes – é um pouco diferente dos anteriores. E, na verdade, foi escrito bem antes. Isso porque não se trata de um artigo expositivo (de teses) e nem segue, tampouco, uma dinâmica unilateral.

    Trata-se, ao contrário, de uma discussão entre mim e outro blogueiro do GGN, Arkx, na seção de comentários de um post do Nassif sobre Ricardo Lewandowski, publicado logo após o fim do processo de impeachment.

    *

    continua em:

    O STF do(s) Golpe(s): Vol. 3 – a democracia “tropeçou”… em Lewandowski?, por Romulus & Arkx

    1. Respondo a

      Respondo a romulus,06/11/2016-07:55.A palavra “Réquiem” não é muito comum por aqui,utilizei-me dela para retratar  sublimarmente o momento político que vivemos.Quanto ao Ministro Ricardo Lewandowski,pos mensalão e na Presidência do STF,apequenou-se,aburguesou-se e endiheirou-se.Foi tragado pelo mundo jurídico apodrecido,e não fala mais coisa com coisa.Uma decepção sem prescedentes de quem dele esperava muita coisa.

  6. Brasil Nação x São Paulo Ltda

    “Há momentos em nossas vidas que diante de uma floresta a gente só enxerga lenha para uma boa fogueira”. Olha Nassif, não sou tão esperançoso quanto você, mas grande parte de suas observações estão longe de ser simplesmente uma lista de seus desejos. É a mais pura e profunda realidade, realidade que a situação atual não nos permite enxergar, porque todo dia tem porrada dos golpistas mafiosos. Dentre os pontos abordados, discordo a cerca dos institutos econômicos citados. Acho que para pensar a nação, do  ponto de vista econômico, social, industrial…temos que ampliar o leque como os colegas das mesmas áreas das Regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. Deixar só nas mãos dos “especialistas” da Região Sudeste não decola, pois São Paulo Ltda. não vai permitir. 

  7. Se possível seria

    Se possível seria interessante comentar sobre o novo golpe judiciário que se espalha pelo mundo. Aconteceu aqui, Acontece na Inglaterra, acontece na Coreia do Sul e o Trump já deu indicação que se eleita Hillary , ele procurará o mesmo caminho nos EUA.

    Por coincidência, os representantes do executivo são mulheres. 

    A formula parece ser a mesma.

  8. A questão é saber se haverá

    A questão é saber se haverá Brasil até esse futuro melhor que o Nassif esboça. Não descarto a possibilidade de separatismo quando esse plano econômico atingir o seu ápice. Um estado como o Rio Grande do Sul reune condições para um tal movimento de separação. Ou seja, essa camarilha pode entrar na história como a que desfez um país chamado Brasil.

  9. Excelente arcabouço

    Excelente arcabouço estratégico, mas não avançou em como conquistar o legislativo, fator imprescindível para a aprovação e concretização da maioria das propostas apresentadas.

  10. Para se chegar ao poder,
    Para se chegar ao poder, neste momento da história, não há que os partidos, obrigatoriamente, pensarem em apresentar projetos para o país.

    Estamos em um momento de catarse.

    A história está repleta de exemplos que demonstram que sempre que o mundo entrou em aspiral de declínio moral e ético

    – vamos ampliar o conceitual para sair do unificado e exclusivista discurso, que já não explica mais nada, do economês –

    sempre surgiram nomes que chegaram ao poder com o discurso apolítico, xenofóbico, segregador, pela tradição, portanto, desprovidos de estudos, ou planos, de projetos, sejam eles políticos, econômicos ou sociais.

    Não foi pela apresentação de projetos futuros que se derrubou o governo Dilma. Todo o discurso foi, mais uma vez chamo à atenção para a história, de cunho moralista, as tais pedaladas fiscais e, claro, a corrupção.

    Não é à toa que nomes como o de Bolsonaro despontam com força, não é sem explicação que surgem grupamentos de milícia como o MBL.

    São nesses períodos que a elite se junta para reduzir diretos inclusivos, sempre, no primeiros momentos, com a ajuda da classe média – olha aí 1964 minha gente.

    Quando a classe média começa a perceber que a redução dos direitos inclusivos terminam por atingir também à ela, é que o jogo começa a mudar.

    É dessa necessidade de catarse da sociedade que surgem os discursos radicais tão bem representados sempre que abrem a boca políticos como Alckmin, Bolsonaro, Serra, Aécio; e até no que se viu e ouviu nas aparições da advogada Janaína.

    Neste sentido de momento de catarse, para quem acompanhou o período de disputa eleitoral nos EUA, todas as oscilações nas intenções de votos foram precedidas – não pela apresentação de planos e projetos para o país – por divulgação de escândalos (moralistas) que envolveram, ora Trump, ora a candidata Hillary Clinton.

    A violência dos discursos está inserida na violência sentida nas convivências diárias, sejam nas ruas, nas escolas, nas relações de trabalho, e até mesmo dentro das famílias. Daí a necessidade de catarse.

    Se o sistema não cede para suprimir parte dessas necessidades a corda se rompe. Basta se recorrer à história (eles odeiam isso) para constatar o factual.

    No Brasil, os sinais de rompimento já foram ultrapassados pelas situações reais:

    1 – As polícias agindo com extrema violência,

    2 – A justiça sendo omissa para determinados grupos e severa para os opostos,

    3 – Milícias, como o MBL, agindo como instrumento paraestatal, de forma repressora e violenta,

    4 – As grandes mídias tomando partido em favor da elite,

    5 – Criminalização dos partidos políticos populares,

    7 – Perseguição às lideranças, sejam jornalistas, populares, estudantis, pensadores, que apresentem pensamentos alternativos,

    8 – Estudantes em movimentos de inconformismo,

    9 – A intelectualidade saindo da sua zona de conforto e se solidarizando com os perseguidos,

    10 – Conflitos internos dentro do poder,

    Portanto, trata – se de um ciclo, e desta vez, em movimento descendente.

    Para que a sociedade reaja é necessário o desmanche ainda maior das estruturas de poder. Muito podre terá que refluir dos esgotos,

    para que a nossa classe média perceba que é ela quem paga o pato sempre que querem tirar os direitos adquiridos pela sociedade.

    Quando a classe média despertar, o que já começa a ocorrer, ou o sistema cede, ou os conflitos se tornam incontroláveis, o que também já está sendo visto.

  11.  
    As duas principais forças

     

    As duas principais forças do retrocesso são o judiciário e a mídia empresarial. Sem o apoio desses dois pilares, a camarilha de Temer jamais assaltaria o poder.

  12. Direita não dura
    A direita não dura poucos anos ate ai concordo,mas como assumir o comando do país no curto prazo ? É com o sistema que esta ai,com a constituição de 88.Ha tempos no Brasil esta se nascendo e amadurecendo uma sociedade mais complexa,mas que ten noção do que quer mas não sabe como.Ainda sofre com a influencia da velha midia ,basta ver a ascenção da direita,a pouca relevancia da corrupção de não agentes do PT e que varios inclusive ganharam eleições e a imensa quantidade de votos nulos,brancos e abztenções.Uma nova organização politica,um novo pacto da sociedde ainda é um horizonte distante.O que é real hoje é o crescimento da candidatura Lula em proporção ao aumento da crise economica.Mesmo que inviabilizem sua candidatura,sua influencia é forte e pode ser decisiva para o pleito de 2018,elegendo mais um “poste”.O judiciario brasileiro neste cenario so alteraria se for xe dentro pra fora,com conjunto de juristas republicanos pressionando,dividindo e ou com renovação de seus quadros.A midia tem de ser regularizada, combtida a forceps.
    PS : Um novo governo de esquerda eleito pouco podera fazer se eleito novamente um congresso consdrvador e ai tenho poucas espdranças.

  13. Atuária, probabilidades estatísticas, mortalidade

    É até esquisito imaginar que dentro de 20 anos praticamente todo o pessoal dos poderes que participou do golpe estará morto.

    A exceção talvez seja Gilmar Mendes, que tem certeza que viverá até os 150 anos.

    Aécio, que (como se sabe) já bateu as botinas politicamente, estará com 76 anos – se vivo estiver.

    Os demais serão passado. Resta saber se,  enquanto vivos, vão continuar a treinar os seguidores para que toquem o barco do golpe adiante, destruindo o que ainda resta de país neste imenso e belo Brasil.

    Quem viver, verá.

     

     

    1. E os herdeiros?

      Eles podem estar mortos mas os herdeiros politicos e biologicos estão bem vivos, todos eles vivendo muito bem de rendas lá em Miami, pois por a qui será a barbarie!

      Quem  sobreviver virá!

      1. Os herdeiros. É mesmo!

        Esqueci que essa turma de poderosos da Casa Grande prolifera  tenazmente – e os herdeiros não somente seguem adiante mamando adoidado, como também inovam, aperfeiçoam métodos de ficar impunes.

        Deveria haver, mas não há (ou não conheço) levantamento no Parlamento e no Judiciário brasileiro quanto a parentesco do pessoal, entre si.

  14. Tic tac, tic tac… será que vai dar tempo….

    A pergunta econômica que as escolas de economia não respondem é :

    O que é o dinheiro? Minha resposta vêm da história, no Logos Babylonico do Heródoto,  é um transposição mental que institui um sacrifício em prol da civilização humana produzindo algo de novo, a economicidade da sexualidade feminina.

    Como não se fala disto no Brasil ainda, exceto nas minhas postagens, penso com meus botões, que vai estourar o prazo para que o plantio do Nassif produza frutos que possam ser colhidos.

    Mas este é um palpite meu, que na verdade, adoraria ver provado errado.

    1. Giordano Bruno

      De vinculo in genere, faltou comentar como o poder é conquistado e mantido atualmente, nada a ver com Machiavel, operação muito mais sutil,que nasce é lógico, do dinheiro.

      Como sempre digo, siga o dinheiro, siga o poder.

       

  15. Como é que querem a
    Como é que querem a reconstrução do Brasil?

    Ele não estava sendo reconstruído pelas políticas inclusivas, e de integração regional, do PT?

    Cada plano e projeto de um Brasil nação é interrompido e os avanços destruídos pelas elites. Não é assim?

    Fernando Brito, no seu Tijolaço, destaca excelente matéria de Nilson Lage demostrando de forma clara o que fazem para desobstruir as tentativas de se fazer um Brasil grande. Está tudo na história.

    Do Tijolaço:

    Vem-me à cabeça asas palavras de ontem, de meu velho mestre Nilson Lage:

    O PT foi afastado do poder não por ser PT, mas por ser Brasil.
    As políticas que estão sendo destruídas vêm de muito antes do PT.

    Foi Getúlio Vargas quem criou a legislação trabalhista, as primeiras escolas técnicas, a primeira universidade federal e promoveu a industrialização com a criação da primeira usina siderúrgica e da primeira fábrica de motores. Em seu segundo governo, fundou a Petrobras, a Eletrobras e possibilitou, em Paulo Afonso, o inicio do desenvolvimento da tecnologia nacional de barragens para geração de energia elétrica.

    Foi Juscelino Kubitschek quem deu impulso à expansão das grandes construtoras nacionais, promoveu a ocupação do Oeste e a abertura de nova fronteira agrícola, hoje a maior competidora da agroindústria norte-americana.

    Foi Jânio Quadros quem começou a formular a política externa independente que Ernesto Geisel levaria adiante, com seu esforço para aproximação com nações da África e do Oriente Médio.

    João Goulart, que o sucedeu, equacionou o conflito interno gerado pelo desenvolvimento dependente do país em tempo de expansão imperialista e apontou caminhos para uma sociedade mais justa.

    Os governos militares cuidaram de preservar a soberania sobre a Amazônia,deslocando maciçamente tropas do Sul e criando a Zona Franca de Manaus; desenvolveram a pesquisa agropecuária e nuclear;, criaram os projetos nacionais de informática, no âmbito da Marinha, e iniciaram a implantação da indústria de defesa.

    Lula herdou tudo isso, após duas décadas perdidas – do PMDB de Sarney ao PSDB neoliberal de Fernando Henrique;, percebeu a grandeza da herança e negociou, como é de seu feitio, para incluir nela a maioria esquecida do povo.

    Direita, esquerda, corrupção, moralidade são apenas discursos, embora com paixões, lágrimas e sangue.

    Quem está sendo derrotado, tenham clareza, não é o PT; é o Brasil.

  16. A mídia tem o poder de

    A mídia tem o poder de “ressuscitar os fantasmas do passado”. A primeira medida a se tomar quando o jogo virar será arrebentar a mídia, por bem ou por mal. Por “mal”, digo cortando verbas, promovendo uma devassa em atividades financeiras e outras medidas mais; não sugiro incêndios ou coisas parecidas. A mídia não pode deixar de ser punida pelo que fez ao país e nem deixada livre, leve e solta para repetir o crime futuramente.

  17. Exercício bacana de futuro e de otimismo

    Irretocáveis os comentários do Nassif, embora essa semente possa ser aperfeiçoada e algumas novas peças agregadas. Achei ótima também a participação de vários colegas do blog. Assim, me permito apenas adicionar os seguintes comentários:

    Dentro das políticas industriais eu focaria em: Mudar a matriz de transporte para os trilhos (Trem de carga, passageiros, trem bala, metrô) e para transporte fluvial; Gerar polos de desenvolvimento regional com base em altos fornos (aço) e fabricação de: vergalhões, chapas, trilhos, vagões, locomotivas e etc.; Mercado interno para commodities (reduzir dependência externa); Verticalização Industrial, geral; Integração com América latina.

    Na educação, focar na Escola Integral.

    No Esporte Amador, criar Departamentos de Esporte nas universidades federais, irradiando atividades esportivas dentro das suas áreas geográficas, para colégios e escolas. Incentivo ao esporte amador, através de política nacional, com base nas universidades (estádios, centros desportivos, piscinas, etc.). Entregar os investimentos da Copa e da olimpíada, no RJ, para as universidades federais cariocas.

    Na Gestão Pública, acho difícil a projeção de políticas públicas geradas nos governos estaduais, que a rigor constituem a última fase da administração federal, ainda distantes do povo. Acho interessante copiar as políticas inovadoras colocadas pelo PT, desde as administrações de RS, seguindo com Patrus Ananias em BH e culminando com Hadad em SP.

    Colocar as FFAA a participar ativamente das tarefas do desenvolvimento, com equipes de engenharia, logística e de comunicações, principalmente. Aumentar o contingente de jovens para serviço cívico-militar, com ênfase na formação profissionalizante em nível técnico. Outras categorias poderiam participar na forma de serviço cívico militar utilizando as suas habilidades e profissões, como médicos em zonas rurais, enfermeiros, engenheiros em obras públicas, arquitetos urbanistas ajudando na melhoria estrutural de cidades distantes e etc., na forma de mutirões que equivaleriam ao seu “serviço militar”, em régios pobres. Não há inimigo para as nossas FFAA, há sim amigo interno que precisa de ajuda.

    1. Muito bom mesmo

      O seu arrazoado é o embrião de um excelente programa de governo…para 2018! (se houver eleição). O passo seguinte é achar um partido que queira encampá-lo. 

  18. Modelo de governo.

    A realidade financeira nos traz uma grande reflexão sobre o modelo de governo. Acredito que precisamos de  reformas profundas, para que possamos sair dessa estagnação. Daí sugerimos a adequação do modelo vigente;  em mais autonomia aos estados da federação, união de pequenos municípios, privatizações de quase tudo, enxugamento dos funcionários públicos e quadro de deputados e senadores. Baixa da carga tributária mantendo-se aos níveis de 25 a 30%. Mudança nas leis trabalhista, tirando suas amarras hoje existentes, que trava novas contratações, más desde que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores.

    1. Caso você seja um empresário

      Caso você seja um empresário tipo pato entendo perfeitamente sua sugestão. Se não for, é o exemplo do porque a midia necessita ser regulada, para deixar de transmitir informações falsas e inconsistentes. Sempre haverá alguém que acredite nelas.

      1. funcionário público

        Caro Eduardo, caso você seja um funcionário público fique tranquilo, quando falo em diminuir o tamanho do estado não é de uma ora pra outra, os atuais funcionários teria sua aposentadoria garantida. Essa  formula seria a médio e longo prazo.

        1. Tiro a sua dúvida: Não sou

          Tiro a sua dúvida: Não sou funcionário público. Continuo em dúvida sobre você ser ou não um pato ou outra coisa.  Mas também fique tranquilo, não há qualquer importância nem tenho o direito de  saber  sobre a vida particular de quem quer que seja. O meu foco é a observação do estrago que uma midia cartelizada, partidária, golpista e desonesta provoca.

  19. Xadrez da Reconstrução

    Muito bem pensado esse xadrez do Nassif. Só falta uma coisa. Combinar com os Russos. Não é tarefa fácil. A união de partdos de esquerda pode ser um bom começo. O problema são as vaidades pessoais e por que não ideológicas. O PSOL mostrou que tem cacife mais é muito radical, acham que só eles estão certos. Uma aliança firme PCdo B, PT, PSOL e Rede e até o PDT poderia criar uma fente muito forte de oposição liderada por Lula. E a partir daí criar um projeto novo de reconsrução como mais ou menos como sugere Nassif. O problema é que o tempo se esgota e os líderes desses partidos perdem tempo em lamentos e em achar um culpado pelo golpe. O fator Ciro não deve ser descartado mais jamais ele como líder nesse momento. Ciro poderia colaborar mais sem necessariamente se candidatar. Ciro nesse momento é uma opção porém, com combustível demais nas suas asas.

  20. certificado internacional de autenticidade…

    como sem isso o Brasil já recriou-se enfraquecido, já era, não se fortalecerá lateralmente nunca mais

    ou pelos próximos 20 anos

    ou para tudo ou só vai piorar

  21. Projeto de nação, o PSDB???

    Projeto de nação, o PSDB??? Não brinque, Nassif!!! Encaremos a realidade: nenhum governo da Nova República teve algo sequer parecido com um projeto nacional voltado para a criação de condições para o desenvolvimento pleno dos potenciais do país, a começar pelo aproveitamento da nossa maior riqueza, o povo brasileiro. Todos eles chegaram ao Planalto à frente ou a reboque de meros projetos de poder, ou se curvaram muito rapidamente a eles, caso do PT. Quanto aos tucanos de FHC & cia., você mesmo, além de André Araújo e outros, descreveram minuciosamente em livros o seu projeto de assalto ao poder, bem planejado e eficientemente executado, cujas consequências ainda estamos sofrendo e sofreremos por tempo indeterminado. Ainda tenho em mãos uma longa e reveladora entrevista de FHC à “Folha” de 13/10/1996, na qual o “príncipe” (no sentido maquiavélico do termo) escancara sem rodeios o caráter excludente do seu governo, que, em suas palavras, estava “rearticulando o sistema produtivo do Brasil… dando oportunidade a que os setores mais avançados do capitalismo tenham prevalência”. Estes setores “mais avançados”, claro, são os vinculados à alta finança globalizada, para os quais conceitos como o de projeto nacional não têm qualquer significado. 

    Na entrevista, FH admitia que seu “projeto” estava prejudicando as classes médias – esteios de qualquer sociedade civilizada -, as quais “ficaram desligadas desses processos”. E se justificava quanto ao caráter extremamente excludente dos mesmos, dizendo que “na dinâmica atual, não há força para incorporar todo mundo”.

    O resultado dessa acomodação aos “setores mais avançados do capitalismo” está à vista de todos, embora não seja responsabilidade exclusiva de FHC e seus sequazes, mas da ação (ou inação) acumulada de TODOS os governos da Nova República: campeões mundiais de homicídios, no G-5 das desigualdades sociais, dezenas de milhões de desempregados, subempregados e “desistentes” da busca por trabalho, mais de 10 milhões de jovens “nem-nem”, desindustrialização acelerada (sem reação de monta das lideranças do setor, pois muitas indústrias passaram a ganhar com a jogatina financeira), infraestrutura deteriorada, altos índices de analfabetismo funcional e uma pletora de outros problemas, configurando um cenário de pessimismo e profunda perda de perspectiva de futuro, especialmente entre os jovens.

    Independentemente dos seus detalhes específicos, qualquer projeto nacional sério terá que basear-se em três diretrizes fundamentais: 1) harmonia de interesses entre os principais setores representativos da sociedade; 2) criação de igualdade de oportunidades para que todos tenham a oportunidade de desenvolver uma cidadania verdadeira; 3) solidariedade para com os retardatários do processo, deixando-se de lado toda e qualquer retórica justificativa de “exclusões” (como fazia FHC).

    Parece evidente que tal perspectiva é totalmente incompatível com a atual estrutura de poder no país, totalmente voltada para a sua autoperpetuação.

    Para início de conversa, embora não seja condição única, nenhum projeto nacional será possível enquanto continuarmos docilmente submissos aos apetites e ditames do sistema financeiro “globalizado”, simples assim. 

  22. Enquanto existir Globo e

    Enquanto existir Globo e enquanto existir a casta judiciária-medieval podem esquecer a “reconstrução do Brasil”, são exercícios fúteis, pura perda de tempo

  23. se lá chegaremos

    Seguramente a provável e incerta eleição em 2018 emplacará Lula ou qualquer genérico, o melhor cabo eleitoral, crisse e desempregos dispensarão os caros marqueteiros.

    Lá chegando sem uma base parlamentar solida será um governo de crises com compromissos no toma lá dá cá.

    Lá chegando com a constituição CF88 estuprada prostituida e deformada como pensar reformar o estado sem uma carta maior.

    Lá chegando como pensar em garantias jurídicas com a libertinagem dos stfs, mps, pfs, pms e outra siglazinhas não menos votadas.

    Lá chegando como não pensar no referendum popular quando das reformas constitucionais, sepultando as malditas pecs das maiorias parlamentares.

    Lá chegando como remover os lixos fétidos deste golpe nos diretos.

    Lá chegando….

  24. Incontinência verbal

    “O PSDB não é um partido de tertúlias acadêmicas e sim um partido que tem projeto de poder” e “projeto de poder” significava em 1995 preparar o terreno para ter o poder “por pelo menos mais 20 anos”. Não me recordo de Serjão falando em “projeto de nação” ou “projeto de país” ou outra qualquer “tertúlia acadêmica” do mesmo gênero. Quando disse isso o trator tucano sabia o tipo de solo que estava removendo e o tipo de colheita que esperava e, não só ele sabia disso, ele era apenas o mais histriônico representante dos novos convertidos que vão passar a formar a nova tecnocracia brasileira que sustenta o que se denomina hoje de modelo rentista ou “posição do mercado”.

    A conversão do PSDB e dos que se aglomeraram entorno desse partido ao “rentismo” ou as “posições do mercado” foi um processo de valorização individual (ou carreirismo intelectual, político, econômico e midiático) ocorrido ao longo de meados da década de 80 e início da de 90 no qual toda essa gente se transformou (ou foi içada) em gestores públicos mais tarde em gestores empresariais, alguns até em banqueiros, e a partir de um certo ponto essas posições vão girando em um ou outro sentido. E não por acaso esse processo se desenvolveu em paralelo e se alimentou de uma realidade marcada pela reabertura do mercado financeiro internacional e o fim da hiperinflação nos países da América Latina. 

     

    Essa “valorização” ocorria basicamente por um mecanismo de acesso ao poder conhecido como “portas giratórias” onde um sujeito transita e se valoriza através de portas giratórias (ou janelas de oportunidade) e se move entre instituições governamentais (nacionais ou internacionais), empresas (públicas e privadas), universidades e meios de comunicação. Essa nova tecnocracia foram os formuladores e os próprios condutores das políticas que passaram a compor uma espécie de sabedoria convencional dos anos 90 eque persiste até hoje. Em democracias bem assentadas essas novas tecnocracias se adaptam aos ritos e processo democráticos, em democracias frágeis como a nossa descobrimos que essa nova tecnocracia se parece mais com a velha tecnocracia da ditadura, sobre a sombra do qual ela cresceu e dela tirou sua energia vital. Ela é incapaz de viver e aceitar os ritos e os processos democráticos. Foi isso que descobrimos em 2016.

  25. Nassif mais uma vez exprime

    Nassif mais uma vez exprime sua opiniao,no que enxerga os destinos do Pais sob sua otica.Nao deixa claro,se a curto,medio ou longo prazo.Todavia ele ha de concordar comigo,da impossibilidafe de se prever qualquer caminho do que esta por vir..O impacto da delacao da Odebrecht e de outras menos votadas,produzirá  uma incognita descomunal sob o futuro do País,objeto ate de gracejos de Juiz doca e o agora candidato a Presidente Sergio Moro,em tom deboche afirmou que o Brasil sobreviverá a ela.Se delacao vier a ser da forma que se apregoa,e nao ha de ser de outra forma,o primeiro atingido sera  o proprio Moro,que perdera o controle sobre ela.A malfadada Operacao Lava a Jato deverá ser considerada,antes e depois da delacao da Construtora Odebrecht.Nao vislumbro o menor sinal de controle sobre ela,de quem quer que seja,venha de onde vier,tal a magnitude e e o teor explosivo que produzira.Sao quase 60 diretores envolvidos da delacao,que tentarao salvar a propria pele,cada um atirando a esmo,para tudo que é lado.Fernando Henrique Cardoso,teria procurado o dono da Construtora,Emilio Odebrecht,para pedir a rego e tentar salvar os seus.Foi rechacado com essas palavras:”Eu não tenho como controlar 58 diretores”.Nassif cumpre seu papel de grande jornalista que é,mas longe,léguas distante do que acontecerá quando a aurora raiar.

    1. A jornalista Eliane

      A jornalista Eliane Catanhede,aquela que para tucana só falta as patas,deu uma expiadinha no meu comentário,para escrever o dela.Segundo ela,da delação da Odebrecht que está a caminho,não escapa ninguém.Jogou os U$ 23 milhões que Serra(tentou escapar da cadeia com o factoide da fuga de Lula,via o detrito sólido),surripiou da Odebrecht em contas secretas na Suíça Suíça,escreveu que essa história de Fernando Henrique como Presidente Biônico,abrevearia o resto de vida que lhe resta,portador de marca passo,e por aí vai.Renovou seu Contrato de Aluguel,tendo como Locador Geraldo Alckmim,com prazo de vencimento por dois anos,e o valor mensal de dez tostões de mel cuado.

  26. A pressa da direita

    Nassif gostei muito do post e também dos muitos comentários resgatando nossa história.  Sem dúvida nossa direita não tem outro programa de nação, que não seja o poder. E quando no poder, não tem programa proprio, mas sim um aglomerado de projetos para  manutenção de velhos poderes, projetos pessoais de ganância e lucro e é claro um programa financiador externo. Há no momento uma pulverização maior de interesses mesquinhos, que para se unir abraçaram um  projeto externo  que é o entreguismo privatista do PSDB, que curiosamente esta aparentemente fora dos palcos visíveis do  poder. O PSDB está nos bastidores pois  sabe das consequências politicas funestas e deixa   Temer como testa de ferro. Mas sabem também que não têm muito tempo. FHC já se move no tabuleiro.

    Como disseram muitos comenaristas, o programa do PT resgatou uma história, e isto é tão  importante que  destruir a história é um dos  principais objetivos e  mote da mídia da direita.   A conjuntura economica e a geopolítica internacional  convergiu para o golpe, que foi tentado desde o primeiro dia em que Lula subiu ao poder. Foram derrotados inúmeras vêzes durantes os governos do PT exatamente por causa dos programas, portanto não há que se reinventar a roda, mas sim resgatar a história analisar a realidade  e ir em frente. E neste sentido há que se equacionar  o golpe, que  se concretizou  essencialmente na câmara, através de uma base formada pela política mais atrasada, que jamais se baseou em programas políticos, mas sim em projetos de poder, baseados em podres poderes enraizados nos milhares de municípios.  Este enraizamento nos municipios  não tem nada a ver com projeto ou programa de nação e foi responsável por grande parte dos resultados destas eleiçoes municipais. Se no passado os grandes caciques  com grandes poderes garantiam  pequenos poderes ao baixo clero, agora, o baixo clero quer mais e os caciques parece que podem menos. Mas embora saibamos  que eleições muncipais refletem mais a história de cada localidade do que a política nacional, sabemos também que isso refletirá e impactará  nosso legislativo.  Sem duvida em eleições majoritárias, o desastre social destas políticas da  direita e a existência no outro lado de um programa de país vai ser mais importante, mas precisamos equacionar  a base de sustentação.

  27. Comentando João Jorge e algumas idéias

    A história não é linear. Caminha por meio de avanços e retrocessos. A gente não enterra fantasmas do passado sem sofrimento.  A torcida é para que o retrocesso do momento não resulte numa longa – ou curta – noite fascista, como foi o caso da Europa na década de 30 e também do Brasil em anos recentes. Bases para o fascismo existem: o pesado endividamento das famílias;  as dificuldades de ascensão social; a insegurança generalizada, o vazio ideológico.

    Algumas propostas:

    1) Uma frente de esquerda deve assumir como bandeira a moralização do legislativo. Todos os penduricalhos dos deputados e senadores (na câmara federal e nos estaduais) devem ser reduzidos a um mínimo suficiente para o bom desempenho do legislador, e os salários devem ser razoáveis. 

    No executivo o abandono dos “palácios” teria valor simbólico muito salutar. Um presidente residir e despachar em um ambiente “comum”, do tipo da Downing Street 10 (governo da Inglaterra) uma casa com aparencia totalmente comum seria bom, tanto para o mandatório (não esquecer que é um comum entre outros comuns) como para o povo. 

    Os candidatos da frente assumiriam compromisso com essas bandeiras. Acho que teria muito impacto em todos os segmentos da população.

    2) Uma segunda proposta (já sei de antemão que é de difícil aceitação):  um compromisso por parte dos gestores e legisladores de utilizarem apenas os serviços públicos -transporte, escola, saúde pública, enquanto participarem do governo.  Rapidinho a área pública teria melhora se os gestores e legisladores fizessem uso dos seus serviços.

    3) Tem razão Mangabeira Unger: é preciso incorporar e atrair os evangélicos. E aí complica. Porque as igrejas, em princípio, lucram com a desgraça. Mas uma frente política precissa de motes mobilizadores. O desafio é encontrar um tema que vá de encontro às inquietações, não só dos evangélicos, também dos católicos e outras religiões. As religiões estão em alta no Brasil. Lula e Dilma elegeram com muito propriedade e sucesso o combate à pobreza. Hoja o tema da violência seria provavelmente o grande mote.

    4) Acho, em princípio, que trabalhar apenas mídia eletrônica é insuficiente para fazer face ao poderio da mídia televisiva. Mas de qualquer maneira, se ficarmos na mídia eletrônica, é preciso que seja encarado de forma profissional, usando os ultimos recursos do momento.

  28. Aqui jaz o BNDES

    É o título de uma bela, terrível e completa reportagem de 6 páginas na Carta Capital desta semana, assinada por andré Barrocal. Na linha fina, ERA TEMER O banco sofre a politização, dispensa 100 bi por ordem superior, irrita a indústria e só quer privatizar. Para quem não assina a revista, não deixem de ler quando estiver disponível no site. 

    É praticamente impossível conciliar o tom de otimismo da Peça 5 – desenho do futuro com o teor da reportagem da revista. 

    Não bastasse o BNDES, que recusa-se a exercer a função para o qual foi criado, a de fomento, qualquer hora virá a tona a difícil situação do Banco do Brasil, que abandonou a Micro, Pequena e Média Empresa à própria sorte. Atualmente, o BB é o terceiro ou quarto banco do segmento das MPE, perdeu a liderança faz muito tempo. Os gerentes de contas pessoa jurídica não sabem mais há anos o que é fazer uma operação de investimento utilizando o Proger – Programa de Geração de Emprego e Renda. O segmento MPE está abandonado. 

    Não há otimismo possível no horizonte. 

  29. Uma vez tukano, tukano até morrer…

    …mesmo que o país afunde junto, no abraço de afogado que o PSDB representa para a nossa sociedade e história recentes.

    É um partido suicida, por entreguista que é.Que passem logo, junto com o traíra do PMDB.

  30. “O grupo que assumiu o poder

    “O grupo que assumiu o poder não tem projeto algum.”

    Tem sim. Eles têm o projeto de destruir o pouco que resta de futuro deste país. Para constatar isto é só prestar atenção nas propostas por eles apresentadas até o momento.

    Penso que nada do que foi escrito depois da frase acima se realizará.

    Estamos sendo governados por bandidos incompetentes da pior espécie possível, temos um judiciário idiotizado formado por concurseiros decorebas que lá entraram apenas por causa dos maiores salários do mundo para um funcionário público, mas que não tem a menor noção das consequências dos seus atos,e o pior, estão totalmente fora de controle.

    tendo a acreditar que não teremos outra chance de desenvolvimento se esta corja ficar no poder por mais de cinco anos.

    O golpe  de 2016 já nos pregou na testa o título honorífico de república de bananas do brasil perante o mundo civilizado, os próximos cinco anos nos darão este título de fato e de direito.

    Somos uns bundas moles. se fôssemos um pouquinho mais corajosos estes bandidos que agora nos governam não virariam na próxima esquina.

  31. “No campo da comunicação, o

    “No campo da comunicação, o questionamento amplo da cartelização da mídia, do sistema de concessões públicas.”

    Denunciar cartelização sem provas não vale.

    “Mais do que nunca, haverá a necessidade de uma regulação da mídia, não apenas no campo econômico, mas também em temas diretamente ligados aos direitos sociais e individuais: como o direito de resposta e a necessidade de pluralidade nas TVs abertas e rádios.”

    Estará aberto o caminho para a censura, com algum aspone decidindo o que não pode, e pior ainda, o que deve ser publicado.

    1.  
      … É impossível e ilegal

       

      … É impossível e ilegal conviver com o descalabro absoluto no tocante ao desrespeito às Leis das Comunicações:

      terceirização de horários de Concessões Públicas no espectro eletromagnético; propriedade privada de meios de comunicações; parlamentares detentores de emissoras de rádio e televisão; oligopólio e monopólio…

      ‘Nois’ estamos pagando caro demais por todos estes e outros insultos intoleráveis à cidadania e à noção mínima de civilidade, democracia, republicanismo e nacionalismo!

      Até quando?!

    2. Perfeito ! 1: A prova de que

      Perfeito ! 1: A prova de que a midia NÃO é cartelizada é que elas publicam as mesmas notícias com as mesmas manchetes, demostração inequívoca de que cada uma age independentemente. Se fosse um cartel elas disfarçariam e publicariam notícias e manchetes diferentes. 

      Perfeito! 2: Como não é cartelizada  nem tendenciosa, não admite censura de nenhum aspone, e publica o que tem interesse público e não o que o dono manda. Exemplo maior é o grande destaque que dão às notícias dos desfalques que Lula e Marisa deram ao erário comprando pedalinhos e barquinhos aos netos e não se interessam por informações de interesse estritamente particular a respeito de um ministro que teria recebido alguns dólares na Suiça.

      E o pior de tudo, como seria triste ficarmos sem a e sem o Globo, sem o Estadão, sem a Folha ! Deus do Céu, e sem a Veja, o que seria de nós ?

  32.  
    [Os bandidos mafiosíssimos

     

    [Os bandidos mafiosíssimos Marín(ho) &$ o restante da quadrilha nazigolpista/megacorrupta querem combater a corrupção porra nenhuma!”

    ***

    BLINDAGEM DA MÍDIA A SERRA ESCANDALIZA GREENWALD Texto no portal The Intercept, assinado por João Filho, destaca que o ‘Hipster da Federal’ e o ‘Dr. Cuca Cabeludo’, que virou piada na Globonews, tiveram mais espaço nos grandes veículos de comunicação do que a denúncia de R$ 23 milhões em propina a José Serra em uma conta na Suíça; “Parece que para o Grupo Globo, essa grave acusação contra o atual ministro das relações Exteriores não é de interesse público. Até a lista de compras de supermercado da Dilma pareceu mais relevante para o jornalismo global”, diz trecho do artigo; para o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do portal, “é impossível compreender a política brasileira sem observar o comportamento da mídia dominante no Brasil”

    06 DE NOVEMBRO DE 2016

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/264096/Blindagem-da-m%C3%ADdia-a-Serra-escandaliza-Greenwald.htm

  33. Hmmm…

    Quero ver o Temer fazer igual:

     

    http://<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”en”><p lang=”pt” dir=”ltr”>vc consegue imaginar michel temer de boas sentado em uma mesa de lanchonete mandando um &#39;cheese bebum&#39; e uma mousse de chocolate p/ dentro? <a href=”https://t.co/LyNPlwSFfJ”>pic.twitter.com/LyNPlwSFfJ</a></p>&mdash; Jessica (@_marmelstein_) <a href=”https://twitter.com/_marmelstein_/status/795269827829100545″>November 6, 2016</a></blockquote> <script async src=”//platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

      1. Inveja

        O Traíra,  depois de olhar esta foto, vai ligar para a Lanchonete e pedir a demissão  sumária de todos estes funcionários.  E a Globo vai justificar, dizendo que ela pagou com dinheiro da corrupção  e os funcionários  incidiram em corrupção  passiva ao aceitarem o boró. Dallagmol abrirá inquérito e Moro aceitará a denúncia. …

          1. Respondo a Ivan
            Respondo a Ivan Pedro,07/11/2016-14:33.Seja em que sentido você direcionou suas palavras,elas refletem a mais completa verdade dos nossos dias.Tenho para mim,que diante dos meus olhos,essa monumental tragédia grega,esteja só começando.Um forte abraço.

      2. È Presidenta,não lhe quero

        È Presidenta,não lhe quero mal,porém devia ter pensado duas vezes antes de entrar na enrascada que lhe enfiaram.Tenho a certeza mais que absoluta,Vossa Excelencia não nasceu para isso,não estava preparada psicologicamente para a empreitada.Nunca saiu dos meu ouvidos,quando foi estar com o Presidente Lula,após a confirmação de sua vitoria pela primeira vez,o abraçou e lhe falou essas palavras,gravadas em minha mente com letras de ferro e jaspe “Obrigado Presidente,foi você quem inventou tudo isso”.Se a soberba,orgulho e a vaidade não fossem intrínsecas à condição humana,a senhora estaria bem mais aliviada,e em paz consigo mesma.Nada será como antes,e a senhora,arrependida,sabe que falo a verdade.

  34. Mas quem serão os protagonistas?

    Para que se conceba o programa de reconstrução do País, com base no excelente xadrez do Nassif, é necessário que se tenha articulistas de comunicação desde já – não da para por tudo nas costas do Lula -,  analisemos alguns nomes:

    G. Hoffmann é autora da emenda de projeto de lei que obriga ter um plebiscito para o povo decidir sobre a PEC 247, no entanto lança o jargão ‘tiriricolesco’ :” PAC 55 rima com AI5″; Lindberg Farias é adorado pela mídia conservadora por apagar incêndio com a saliva; Dilma sempre redundante sobre a caçada ao Lula com um tal de ” Colorário do golpe”; Requião o rei do blefe com sua pérola: “G30” referência aos supostos 30 senadores que votariam contra o impeachment; Ciro, este tem apelido para todo mundo; PSOL tem um discurso na contramão do conservadorismo intrínseco brasileiro e Boff está muito além. Na história recente do Brasil, a má comunicação tem derrubado muito projeto, foi assim com o PT (muito bem dito por Nassif), também,  Alckmin reconhece que houve falha na comunicação no episódio da reoganização das escolas, e Temer nem precisa comentar as maledicências de sua equipe. Em tempos de ruído político, Haddad apesar de descrer, no início, que havia comando nas manifestações contra o aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus em 2013, vem despontando como uma grande liderança de centro esquerda, haja vista a transição de seu governo de forma transparente privilegiando o interesse do munícipe a cima de tudo. Portanto, durante e pós-golpe, a ultra-direita tem a grande imprensa para reedição de suas frases, já a esquerda se não souber dizer não diga.  

  35. Discordo! Acho que a reconstrução passa pela derrubada da Globo

    Tudo que deu errado nesse país tem a mão da Globo, vejam que até a relação promíscua e incestuosa com o “prodreciário”  favorece todo o projeto globo de não nação e não civilização do Brasil!

  36. Qualquer movimento do Brasil

    Qualquer movimento do Brasil rumo ao desenvolvimento tem que passar necessariamente pela regulação da mídia, principalmente pela Organização Globo e seu conglomerado. Jornal,TV, radio e outras mídias

    Tem que haver pluralidade nas informações, senão a Globo boicota, distorce desinforma,manipula qualquer desenvolvimento que não a contemple. Principalmente se a emissora não for simpática ao grupo desenvolvimentista

    Organizações Globo e Democracia/Desenvolvimento não podem coexistirem num mesmo espaço.

    Para o Brasil avançar de um lado ou para outro, uma necessariamente vai ter que destruir a outra.

    Ou temos Globo, ou temos Democracia, desenvolvimento e pluralidade na informação.

    Pode-se  mudar todos os atores, mas dificilmente o Brasil dará um passo a frente com a mídia atual.

    Com essa mídia dizendo que tudo que é de esquerda é ruim, e o que é direita é bom, omitindo as falcatruas dos seus principais personagens, não daremos um passo rumo ao progresso.

  37. Peço a devida vênia a

    Peço a devida vênia a Nassif,para mais uma observação que venho me batendo desde que Luís comprou os óculos que ele usa,isto é,há 10.000 mil anos atrás.Invoco como minhas testemunhas,os cadastrados que aqui aportam,e não são nada simpáticos à minha pessoa.Observa corretamente o jornalista norte-americano Glenn Greenwald no Portal The Intercept,que torna-se impossível compreender a politica brasileira sem observar o comportamento da mídia dominante no Brasil.Continua ele:Como um Ministro de Estado,no caso o das Relações Exteriores José Serra,em manchete estampada pelo maior jornal de circulação no País,é acusado de receber U$23 milhões de propina,em conta secreta na Suíça,e no dia seguinte o fato gravíssimo é imediatamente substituído por uma listas de compras de supermercado da ex Presidente Dilma Rousseff.Aqui entro eu.Que desculpe-me até o próprio Nassif,mas não estamos fazendo corretamente o dever de casa,e não é de hoje que este humilde comentarista chama a atenção para a ação desestabilizadora da mídia,contra qualquer governo que não atenda seus interesses espúrios.A mídia  alternativa,os blogs ditos progressistas,a exceção do Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim,não teem dado a ênfase necessária sobre esta situação sem precedentes no mundo,o que vem acontecendo no Brasil.Na era lulopetista houve um completo arrefecimento do assunto,seja por medo,covardia,temor,fraqueza,o diabo que seja.No texto acima,Nassif dedica algumas linhas sobre o assunto.Muito pouco,pouquíssimo,quase nada.Como falar em reconstrução do Brasil,sem se resolver essa questão da mídia brasileira.Por óbvio,Nassif aposta todas as suas fichas,na nova mídia ou midias alternativas,como ele coloca.Infelizmente não penso desta maneira,tanto assim,que abrir meu comentário questionando se Nassif falava em curto,médio ou longo prazo.Não nos iludamos,o poder de fogo do oligopólio da mídia no Brasil,especialmente às Organizações Globo,são devastadores.Sem prescisar ir muito longe,exemplifico:a mais alta corte de justiça do País,o Supremo Tribunal Federal, está literalmente acovardado diante da maior máquina de moer carne do planeta,isso que chamamos equivocadamente de mídia.No curto e no médio prazo não vejo solução à vista.Quem quiser se enganar,estejam à vontade.

     

     

    1. Concordo. Sem um

      Concordo. Sem um enfrentamento direto ao poder da mídia nenhuma política terá vida longa. Eles desestabilizam um país na certeza de que terão seus lucros garantidos e aumentados. 

      Agora, não é possível um enfrentamento sem que sejam atacados os perniciosos elos entre mídia e justiça. A meu, o mais claro exemplo disso é um tal de Prêmio Innovare, no qual a globo é a única representante da sociedade civil junto a representantes da classe dos magistrados. 

      Como pode, num país sério, existir uma entidade desse tipo?

      http://www.premioinnovare.com.br/conselho-superior

    2. Vejam como se comportam os

      Vejam como se comportam os senhores e senhoras cadastrados daqui.Todo comentario sobrevindo do meu,recebeu as reluzantes 5 estrelas,até um que discordava e concordava,pregando a total aniquilação das Organizações Globo,o que seria mamão com mel,recebeu as 5 merecidas estrelas dele.Inteligência não se herda e cultura não é Montepio,lembrava-me sempre,o maior amigo que tive na vida.Os cadastrados que aqui batem ponto,agem de maneira e forma contraproducente com relação a mim.Sem o menor esforço,entregam-me o protagonismo do blog,dando cores vivas de que o sol é o melhor desinfetante.

    3. Outra pertinente

      Outra pertinente observação.Nassif utilizou-se de quase duzentos caracteres para escrever seu correto comentario.À “Midia”,destinou não mais que 9 caracteres.Abri a porta da mídia com meu comentario,e quase chego no malfadado efeito manada.Moral da historia:Enquanto não se der à midia o destaque e a importancia canalha, nefasta e criminosa que efetivamente representa,ficaremos aqui a bater bumbo.O bom americano descobriu agora.Este humilde comentarista que vos escreve,fala desse palpitante assunto,desde que Benjamin Franklin presenteou Nassif com os oculos que ele usa.    

  38. Parabéns, Nassif!

    Como já comentaram abaixo, creio que um ponto desse “xadrez” precisa ser tomado com muito cuidado: permissão de grupos estrangeiros de mídia. Acho arriscado a simples aporte de recursos a empresas já existentes. Outra questão: digamos que a firma “Globo” ofereça, inicialmente, espaço sem censura nem pitacos ao The Intercept. Por quanto tempo durará esse “sem censura”? Não duvido do The Intercept mas não confio na “Globo”. Como dizer que pode investir aqui desde que não se una a grupos já existentes? E as uniões tácitas? É preciso lembrar de que os Saad, os Marinho, Frias, Mesquita, Civita (se é que restou algo desses) não são formal, legalmente cartelizados. No entanto dividem a hegemonia de forma absolutamente homogênea em seus discursos.

    Para além disso, creio que todas as organizações de oposição ao golpe, partidárias ou não, devem imprimir esse “xadrez”, emoldurá-lo, pregá-lo na parede e lêlo pelo menos uma vez por dia até que nova ordem democrática esteja estabelecida. Na minha opinião, Luis Nassif conseguiu a dose exata de realismo e otimismo, levando em consideração nossa cultura brasileira, nosso jeito de ser, nesse “xadrez”. O desenvolvimento e aprofundamento das ideias e sugestões dessa edição devem, a meu ver, servir de lição e tarefa a todos os que ficam procurando respostas em bobagens como “esquerda” ou “direita”.

    Otimismo realista e positivo, propositivo, jóia rara e preciosa. Parabéns, Nassif!

  39. Não podemos perder a esperança.

    Muito bom ler isso Nassif. Precisamos de esperança em tempos tão sombrios como os que estamos vivendo. Acredito também que esse pesadelo vai acabar logo. Porém, a grande questão que ainda permanecerá é:  O QUE FAREMOS COM ESSA MÍDIA NEFASTA DO BRASIL? em especial as ORGANIZAÇÕES GLOBO.

  40. JAMAIS a esquerda no Brasil

    JAMAIS a esquerda no Brasil terá votos para derrubara PEC 241, a não ser que se recorra a algo tipo o mensalão ou a compra de votos para a reeleição. 

    JAMAIS alguem se elegerá com a proposta de acabar com a PEC 241. Vai ser tipo a eleição de 2002, se Lula por exemplo, falar que vai tentar derrubar a PEC e estiver liderando as pesquisas, o dólar vai subir ara 5 ou 6 reais, e ele vai acabar fazendo alguma carta para os Brasileiros 2.0, se compromentendo com a manutenção da PEC.

    A PEC pode ser derrubada em 10 anos, se a economia mundial estiver melhor, e os rentistas acharem que os lucros não valem o risco da explosão social, mas se tivéssemos uma elite inteligente à se ponto, a PEC nem existiria.

    Minha aposta ??? A manutenção dos gastos públicos conforme a PEC vai virar o objetivo principal do Brasil a PEC 241 consagra o Brasil aos rentistas, e eles não abrirão mão do país.

    Realmente precisaremos de um processo de reconstrução, mas isso é lá para 2050. Até 2038 o Brasil está congelado. Depois, ainda vai repetir o que fez quando a ditadura militar acabou e manter a direita no poder por uns 10 a 15 anos…

    Esse país está morto. Quando a esquerda reassumir, isso aqui será um grande Bangladesh.

     

     

  41. Falta um maestro ou estrutura que dê organicidade à orquestra.

    “Falta um maestro ou estrutura que dê organicidade à orquestra” – Luis Nassif

    As eleições municipais nos grandes centro urbanos e nas capitais com a ascensão dos “aventureiros” da política em vez dos políticos tradicionais sugerem um retorno a um “salvador da pátria”?

    Estaremos indo na derrocada rumo a um novo Collor?

     

    http://www.brasil247.com/pt/blog/emirsader/263269/A-despolitiza%C3%A7%C3%A3o-da-pol%C3%ADtica.htm

    http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/especiais/impeachment-20-anos/um-presidente-feito-e-desfeito-pela-imprensa-2zd0gilpep3bxuw32brc3fd5a

  42. Xadrez da reconstrução do Brasil

    -> O país entrará em 2018 com a economia se arrastando, sendo tocado por um governo ilegítimo, sem dispor de nenhum projeto de país.

    ->Falta um partido ou frente política dando consistência a esse arquipélago de movimentos modernizadores, dessa musculatura da sociedade civil.

    -> A resposta política não poderá ser mais radicalização, mas o exercício diuturno da política, buscando um arco amplo de alianças, 

    -> Mesmo que a colheita dure um pouco, o plantio está começando de forma vibrante.

    a crise de projetos da elite brasileira é a mesma crise de nossa formação como país. nunca fomos de fato um país. quando a Europa ainda era feudal, o Brasil já se tornara um entreposto comercial globalizado e puramente capitalista.

    em torno do negócio do açúcar, a primeira mercadoria de consumo de massas em escala planetária, se formou o moderno mercado mundial. a riqueza gerada pela cana de açúcar na época foi superior, proporcionalmente, ao petróleo na economia contemporânea.

    a elite brasileira nada mais é do que a corja que enriqueceu. e enriqueceu vendendo o país e seus recursos.

    o setor dominante brasileiro jamais será capaz de formular um projeto de país. ao contrário, tem sido ele o maior dos obstáculos para que este projeto seja concretizado.

    não existe a menor possibilidade do governo usurpador Temer, com seu austericídio comandado por Meirelles (ex lulista) e Pedro Parente (eternamente FHC), recuperarem o crescimento da economia, quanto mais promoverem alguma inclusão social.

    temos no Brasil uma guerra de mundos. mais do que nunca um outro Brasil tenta nascer, enquanto o velho Brasil das elites cínicas e incompetentes se desdobra para asfixiar este nascimento.

    a fênix e o dragão colidem em pleno vôo.

    o grande problema da “frente” e das “alianças”, e ainda mais das ex-querdas, está não apenas no projeto como também no formato.

    já não há mais qualquer possibilidade de conciliação. o lulismo foi a última cartada neste sentido. o novo país que luta para vir à luz já não aceita as conciliações espúrias em nome das governabilidades fadadas ao fracasso.

    alianças? sim! mas em torno de propostas transparentes e formas transparentes de execução das propostas.

    a principal tarefa das ex-querdas no momento seria a se desvencilhar de suas mitologias, de seus estereótipos, dos seus preconceitos, do seus clichês. analisar a realidade a partir de dados. e não de concepções prévias.

    agir assim levaria a muitas surpresas e decepções, pois revelaria de forma inquestionável que as “grandes conquistas” do lulismo foram, em sua quase totalidade, meras manipulações estatísticas.

    não haverá nenhum futuro para a ex-querda, e portanto para qualquer Frente ampla, sem uma dura queda na realidade dos dados e dos fatos.

    embora Lula e o PT ainda tenham muito a contribuir, para começar a reconstrução do Brasil é preciso se livrar dos mitos do lulismo.

    .

    1. Fiz um comentário gigante

      Fiz um comentário gigante aqui e acho que ele foi perdido…

      vou tentar resumi-lo e adicionar algumas coisas.

      “A resposta política não poderá ser mais radicalização, mas o exercício diuturno da política, buscando um arco amplo de alianças, “

      Quanto a esse trecho, não concordo com o Nassif. Concordo com o Arkx quando diz que a conciliação não é mais saída possível.

      As Urnas não são saída para essa crise. Uma eleição da esquerda em 2018 ou 2022, com a PEC 241 em vigor, seria inútil. E o sistema impede que a esquerda consiga os 2/3 dos votos para uma emenda quea derrube. Ou seja, não há saída negociada para acabar com a PEC 241, uam vez ela aprovada. 

      Sem contar o patrimônio entregue que não poderá ser reavido, as privatizações que não podem ser revogadas em um contexto de conciliação.

      Em um contexto de conciliação, os direitos perdidos estarão perdidos, e os golpistas ficarão soltos e farão parte do novo governo. Convenhamos, dentro do sistema atual, o país é ingovernável sem alguns dos golpistas. E qualquer saída que não termine com os golpistas presos ou em um pelotão de fuzilamento é profundamente anti-civilizatória.

      Se temos em golpe em 2016, é pq dar golpes no Brasil Vale a pena, no final, quando a coisa feder, vc aprova uma lei na qual vc se auto-anistie, a própria esquerda bate palmas porque anistia o pessoal do lado de cá, e daqui a um período de 30 e 50 anos, vc dá um golpe de estado de novo, pq quem deu em 2016 se deu bem, que deu o golpe pq quem deu em 64 se deu bem.

       

    2. Esqueci do STYF que tinah

      Esqueci do STYF que tinah mencionado anteriormente. O próximo governo poderá trocar 5 ministros do STF. Se a esquerda voltar em 2022, termos Gilmar Mendes original, mais uns 5 Gilmar Mendes no STF (Possivelmente Alexandre de Moraes, Moro, Janot… Moro tem uns 30 anos de sTF pela frente, por exemplo), mas Toffoli e 4 ministros medíocres, Cortesia de Dilma e Lula. O novo governo vai governar com um STF tão golpista que vai fazer o atual parecer o cúmulo da democracia.

      Em um contexto de conciliação, não dá para fazer reformas profundas no STF, ou mesmo extingui-lo. Ficou provado que o STF na configuração atual não serve para nada. 

  43. Falar que o governo

    Falar que o governo Lula-Dilma tinha projeto só não é piada maior que também o tinha os tucanos.

    Você adora elogios e afagos e não à toa alça principalmente textos assim para o corpo dos tópicos.

    Mas desde 2007 quando foi arauto ufanista erra vergonhosamente nas previsões.

    Há sempre logo ali na frente um porto seguro, um pote de ouro de arco-íris, um país de primeiro mundo.

    O problema todo é a realidade que teima em negar o que toscamente prevê.

    .

    Não é hora de achar que houve tudo de bom e falta pouco, mas que houve muito pouco e falta muito.

    É totalmente o oposto do que está profetizando.

    Afinal, como o país teve política industrial ou projeto se PERDEU SUA INDÚSTRIA?

    Como tem política educacional se NINGUÉM VALORIZA PROFESSORES?

    Como tem políticas sociais se os casos de MICROCEFALIA somam MILHARES?

    Se temos organizações criminosas no comando da rede de penitenciárias?

    .

    Que paraíso é esse de onde você vê tantas coisas boas?

     

  44. É muito bandido pra por na cadeia.

    Com esta quantidade de bandidos lesa-pátria soltos. Sustentados por enormes corporações externas. Se não houver cadeia. Se não houver grandes rupturas, nada acontecerá. Até um suposta eleição sem ruptura, será fraudada, descaradamente.

     

  45. É muito bandido pra por na cadeia.

    Com esta quantidade de bandidos lesa-pátria soltos, nos 3 poderes ( aliás 4),  sustentados por enormes corporações externas. Se não houver cadeia, se não houver grandes rupturas, nada acontecerá. Até um suposta eleição sem ruptura, será fraudada, descaradamente.

    Na melhor, na mais otimista das hipóteses, sem a ruptura, apenas um ciclo vicioso, extremanete dependente estará posto.

     

  46. Acho que o Nassif é otimista

    Acho que o Nassif é otimista demais. Esse país tem um partido e um projeto.

    O partido é a Globo, cujo poder é devastador num país onde a maioria da população é ignorante e analfabeta e se informa pelo Jonal Nacional. Essa maioria acreditará no que a Globo quiser. Ponto.

    O projeto é aquele que a Globo sempre defendeu: manter o país na condição de neocolonia, mas agora de caráter neofeudal e neoliberal. Afinal, não é Globo cria do Tio Sam? Então…

    Não adianta tapar o Sol com a peneira. A maioria esmagadora da população mal sabe assinar o nome, não tem ideia do que está acontecendo e pouco se importa com o que vai acontecer. Durante décadas foram ensinados de que políticos  “são todos ladrões”, “são todos iguais” e que os problemas do país tem origem na corrupção.

    Não sei como, nem se é possível, abrir  os olhos de uma massa tão lobotomizada, imbecilizada, simplória, primária e midiotizada como a que temos. Seu templo é a TV. Sua crença é a Globo. Seu pastor é o William Bonner e o que a Globo manda ele dizer transformam-se rapidamente em dogmas. 

    Lute-se contra isso…. 

  47. Aqui não há futuro

    Demorará décadas para que esta massa crítica se forme. Acho que estão no berço os que irão participar disso, se é que um dia vai acontecer.

    E quando acontecer, tenho pena da saliva que terão que gastar prá argumentar com uma sociedade bestializada. Eu joguei a toalha. Sinceramente, cansei de tentar discutir projeto de nação e ter que argumentar sobre porto de Cuba, Venezuela e Chaves, Bolivarianismo…

    O que faltou ao Nassif retratar no tema, é que para todo este dinamismo que ele vê na sociedade, existe uma massa enorme que tinha um projeto de país e hoje DESISTIU…

    Nassif gosta de insistir em sua visão míope dos movimentos de 2013. Sempre acha uma brecha prá criticar quem estava no poder, dar alfinetadas na Dilma, insinuando que ela não ouviu as ruas, que clamavam por mais educação, saúde e participação popular. Argumento fácil de derrubar: tá bom, cadê este pessoal então que queria tudo isso em 2013 e não foi atendido, nem na época pelo governo em questão, e muito menos agora com as PECs (Propostas de Extermínio Coletivo) ?

     

    1. “tá bom, cadê este pessoal

      “tá bom, cadê este pessoal então que queria tudo isso em 2013 e não foi atendido, nem na época pelo governo em questão, e muito menos agora com as PECs (Propostas de Extermínio Coletivo) ?”

      Eu sempre falo isso… CadÊ a Troskada do naum é por 20 centavos ???

  48. Xadrez da Parcialidade

    Nassif tem sérias dificuldades em analisar cenários e descrever os fatos com mais razão e menos emoção. Tem profunda mágoa de FHC, à saber porque, e nutre idolatria à Lula, deixando-a transparecer como forma de agradar e fidelizar a grande maioria do público do site.

  49. Por favor, desde já me perdoe

    Por favor, desde já me perdoe o PSDB/PMDB, preciso criar o  vinculo de que Deus é concorrente desse Estado laico.

    Qual sistema vai na nossa frente para acessarmos a liberdade da vida que nos vê à vista do tempo todo?

    O modelo de dinheiro é o fundamento para tudo que fazemos e, pelas verdades ou pecados que o usarmos, escolheremos a que reino pertenceremos – ao criador do mundo ou aos bancos privados. 

    Ora, qualquer trabalho que produzimos é, realmente, o somatório de tudo o que transmitimos a outros de graça (valores). Os bancos, os grupos de edição, só nos ajudam a sermos punidos por isso; para eles corresponderem ao que precisamos.

    Os grupos de pesquisa da inflação, por exemplo, esquecem de processar os conceitos de multiplicar o valor do trabalho que pode montar o mundo e transformar-se em vidas. Estamos mortos em nós mesmos.

    Se quiser morar num paraiso público, o homem deve ser o único dono do fruto do seu seu trabalho: seu valor centralizado na humanidade de um mundo que Deus amou, a ponto de dar o seu filho por ele.

     

     

  50. Projeto para um novo Brasil

    Olha, o Nassif  tem razão, os Governos Lula e Dilma tinham um projeto para o brasil, desenvolvimentista. Calcados em desenvolvimeto de áreas estratégicas, como educação e saude. A Petrobras voltou  a ser o vetor para desenvolver uma grande cadeia produtiva. Mas houve grande desnacionalização da industrias brasileiras neste período também cerca de 27%. Muitos empresarios venderam suas empresas ou entregaram o controle majoritários aos americanos, alemães ou chineses, não porque estavam tendo prejuizos, mas porque pegavam o dinheiro e aplicavam na bolsa, o tal mercado. Lula fez uma desoneração de impostos na construção civil, mas as lojas ganharam a desoneram  e não baixaram em nada as suas mercadorias, lucraram duas vezes. O controle ideológico da oligarquia financeira sobre a industria e o comércio e os médios produtores rurais, levou medios e pequenas lojas a fecharem as portas no governo. O mais prejudicados foram os médios agricultores que perderam financiamentos e tratores, foram tratorados pela oligarquida apátrida.

  51. Um bom post, mas a ser depurado dos despautérios

     

    Luis Nassif,

    Vi este seu post “Xadrez da reconstrução do Brasil” de domingo, 06/11/2016 às 06:11, na noite de sábado, 05/11/2016, quando ele foi postado. Avaliei como um bom post, mas com o qual eu tinha alguma discordância. Algumas são relevantes, mas não custa nada falar sobre as quatro que me pareceram mais evidentes.

    Primeiro não gostei da referência de Fernando Henrique Cardoso como inoperante. Não creio que o termo adequado seja inoperante, no sentido de não ser esse o termo que serve para refletir o governo dele. Ele não é um líder, não é um homem de ação, sendo mais um assessor, e nesse sentido ele é inoperante, mas a política econômica do primeiro governo foi tocada por G. Henrique de Barroso F. e pouco importava a inoperância de Fernando Henrique Cardoso. E no segundo governo, Armínio Fraga deu as rédeas. Então não é pela inoperância que se deve acusar o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

    O que deve servir de característica de Fernando Henrique Cardoso que tenha mais impregnado o governo dele é o fato de ele ser um aculturado. Fernando Henrique Cardoso virou presidente em um momento de divulgação do termo globalização e ele apegou ao termo pelo caráter marxista que o termo tinha e pelo caráter de aculturado que o domina. Aliás o próprio marxismo de Fernando Henrique Cardoso é mais decorrente de ele ser aculturado.

    É para Fernando Henrique Cardoso provavelmente aqueles versos de “Diamante Verdadeiro” em que Caetano Veloso diz: “Pois todo toque do que você faz e diz só faz fazer de Nova Iorque algo assim como Paris”. Fernando Henrique Cardoso sempre foi um apaixonado pela cultura alienígena e pensou em a trazer para o Brasil. Muito provavelmente esse era o projeto de nação dele. E ainda o é.

    Agora não há a menor relevância discutir divergências em relação ao entendimento sobre Fernando Henrique Cardoso. Essa me parece ser uma conclusão que mais à frente vai surgir e vai perdurar no futuro.

    Minha segunda discordância diz respeito ao seguinte parágrafo:

    “Na ponta do mercado, um grupo de economistas que se move exclusivamente por bordões ideológicos e visão de curtíssimo prazo. São a contrapartida do mercado à superficialidade desenvolvimentista de um Guido Mantega”.

    Não entro no mérito da sua avaliação dos economistas de mercados, pois não sei exatamente a quem você se refere. O meu questionamento diz respeito ao trecho final da segunda frase do parágrafo em que você faz referência à: “superficialidade desenvolvimentista de um Guido Mantega”. É bem verdade que Guido Mantega ficou mais de oito anos no governo, mas o tanto que ele fez daria para riscar e jogar para longe a expressão “superficialidade desenvolvimentista de um Guido Mantega”.

    Só para mostrar como é tacanha e despicienda essas referências perfunctórias a Guido Mantega, vou relacionar aqui alguns dos feitos dele, que as pessoas sem tempo para uma análise mais detalhada nunca levaram em consideração, e que me ocorrem de supetão sem nenhum esforço de memória.

    Guido Mantega acabou com a bolha da construção civil em um processo lento que começou ainda no final do governo do presidente Lula e que foi até 2013. Ele manteve durante quatro anos a inflação em torno de 6%, talvez o patamar mais indicado para o índice de inflação em um país em desenvolvimento e de dimensões continentais como o Brasil, com uma variação mínima. Talvez seja exatamente em razão disso que nós tivemos durante o comando dele no Ministério da Fazenda as mais baixas taxas de juros reais da época do Plano Real.

    Ele conduziu uma política de desvalorização do real dentro de uma camisa de força constituída pelo câmbio flutuante, o livre fluxo de moedas e a meta de inflação que praticamente inviabilizava a desvalorização do real.

    Ele fez correções no preço de combustível dentro do limite de não estourar a meta de inflação nem tornar o mercado do álcool extremamente vantajoso com a paulatina expulsão de cultivo de alimentos em terras boas para a exploração da cana-de-açúcar, pressionando ainda mais a meta de inflação.

    Ele encontrou o mercado de energia elétrica em uma barafunda em que juízes de primeira instância, TCU, órgãos de defesa do consumidor e ANEEL davam decisões desencontradas, obrigando umas decisões a que se fizesse a redução dos preços e outras ao aumento. Tentou então colocar em funcionamento um novo modelo, aproveitando o vencimento dos contratos de concessões e antecipando outros contratos. Além do propósito de normalização do setor, a política de energia elétrica também favorecia a competitividade do produto nacional.

    Na impossibilidade de desvalorizar mais a moeda, ele utilizou aa sistemática de desvalorização fiscal via a adoção de tributos que favorecessem a empresa nacional e pudesse incidir no produto importado, como se pode ver na política de desoneração da Folha de Pagamento.

    De todo modo ainda que se desconsidere tudo que ele fez é preciso saber primeiro porque no terceiro trimestre de 2013 os investimentos tiveram uma queda muito elevada depois de três trimestres que denotavam uma recuperação da melhor qualidade possível. Se você sabe a razão repasse a informação para os seus leitores. Se você não sabe e ainda assim você utiliza a expressão superficialidade desenvolvimentista para se referir a Guido Mantega, é de se perguntar de quem é a superficialidade. Eu não tenho dúvida que há superficialidade na sua referência a Guido Mantega. O que eu não sei é o quanto você sabe da superficialidade da sua referência.

    Também não vi sentido na sua insistência no projeto de Nação. Já de antemão eu lembro que a idéia de projeto de Nação tem um veio autoritário. Como a democracia é anagônica aoi autoritarismo, eu costumo dizer que o sistema democrático é refratário à ideia de projeto de Nação. É claro que um governante eleito tem um veio ideológico no qual ele vai percorrer, salvo se ele perceber que ele não tem o apoio suficiente para por em prática as ideias que estão associadas a ideologia que ele defende.

    Agora, a linha ideológica de um governo não pode levar a que se traga um modelo pronto e tente implementar tudo tal qual o modelo prevê. E é preciso perceber que o sistema capitalista ainda vai imperar por muitos anos. Pode-se encaminhar para um aperfeiçoamento desse sistema, mas é preciso compreender bem o sistema para não cair em alguma esparrela. Nesse sentido não custa salientar que em um sistema capitalista a idéia de projeto de Nação é caduca. Imagine alguém sendo eleito no final da década de 80 prometendo como projeto de nação dar a cada brasileiro uma máquina de datilografia.

    E há ainda a referência a Joaquim Levy, como coveiro da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff. Não foi. O coveiro da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff foi e é a desigualdade astronômica do Brasil que permite ter um parlamento com um extremado viés de direita. Também foi coveiro da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff, a concentração das elites financeiras e empresariais brasileiras em São Paulo que facilita a imposição de decisões que favorecem no curto prazo a essas elites.

    Também foi coveiro da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff a nossa crise econômica. Agora se a crise dos investimentos no terceiro trimestre de 2013 for esclarecida e ficar demonstrado que ela não guarda relação com a crise de 2015 e 2016, fica ainda para saber se a atual recessão brasileira é fruto da política econômica posta em prática no segundo governo da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff, ou se é fruto da realidade do mercado mundial que levou à queda dos preços de commodities nas vésperas da eleição de 2014, com o concomitante desvalorização do real no final de 2014 e no início de 2015, à queda dos preços das commodities no final do primeiro semestre de 2015 com a concomitante segunda rodada de desvalorização do real no início do segundo semestre de 2015 e ao aumento do juro americano em dezembro de 2015 com a concomitante desvalorização do real no início de 2016.

    Tivesse havido uma só desvalorização ali no início de 2015, a economia brasileira se encaixaria na sua segunda fonte de dinamismo para economia expressa na “demanda externa” na qual uma política de maior controle dos gastos públicos é necessária. E dentro dessa perspectiva já no segundo semestre de 2015 haveria sinais enfraquecimento da inflação e o próprio Banco Central poderia iniciar o processo de baixa de juros.

    Enfim tanto a sua crítica a Guido Mantega como a Joaquim Levy só se sustenta na ignorância que temos sobre o que realmente aconteceu com a economia brasileira. É claro que essas críticas enviesadas são adequadas para dar caráter de neutralidade aos seus escritos. Tanto a direita como a esquerda que não conhecem a nossa realidade econômica com a devida fundamentação acabam avaliando seus escritos como a revelação.

    Se analisadas corretamente vê-se que você não diz nada com grau mínimo de razoabilidade e diz coisas que qualquer criança posta para decorar poderá repetir sem titubeios. Decorado é fácil dizer as expressões “superficialidade desenvolvimentista de Guido Mantega” ou “Joaquim Levy, coveiro da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff”. Agora se ditas por pessoa mais preocupada em guardar certa razoabilidade e coerência nos seus dizeres, ao se pedir uma explicação coerente sobre o que as duas frases significam, certamente somente se vão escutar balbucios, tropeços e engasgos.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 08/11/2016

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