Xadrez da revisão do projeto dos campeões nacionais

Peça 1 – o modelo dos campeões nacionais

O estrago promovido pela Lava Jato na economia obrigará a uma revisão dos conceitos de desenvolvimentismo – e não apenas no Brasil.

Em todos os países que assumiram protagonismo global, o grande instrumento de expansão do poder nacional foram as grandes empresas nacionais como agentes do poder externo do país.

Com o avanço da cooperação internacional, entre autoridades judiciárias dos diversos países, esse modelo entrou em xeque.

Peça 2 – a versão moralista do chutando a própria escada

Ao longo dos séculos, a expansão das empresas multinacionais se deu com corrupção e suborno, no financiamento político dos governos aliados dos países de origem e na conquista de mercados externos. Desse modelo se regalaram as empresas alemãs pós-guerra, como a Siemens, as grandes petroleiras e empreiteiras norte-americanas, os fabricantes de armas. E tudo com ampla complacência dos países de origem.

A partir do início do século 21, o combate à corrupção transacional de outros países tornou-se a principal arma geopolítica comercial norte-americana é. Trata-se de uma estratégia na qual se envolvem as corporações de Estado – FBI, NSA e CIA -, ONGs privadas, Departamento de Justiça. E, especialmente, o poder do Império.

A ação geopolítica norte-americana sempre atuou em duas frentes: as instituições de Estado e as parcerias (ONGs) privadas, um hard power da intervenção militar e um soft power das ações humanitárias. Em vez do discurso do ódio, do anticomunismo, propostas humanitárias, de defesa de princípios civilizatórios, meio ambiente, direitos das populações indígenas, combate à escravidão e outras formas de dumping social, combatendo vícios inerentes ao modelo de expansão das multinacionais das primeiras fases.

Com a ampliação da cooperação internacional, os avanços da espionagem eletrônica, o mapeamento dos fluxos financeiros em paraísos fiscais, as alianças com Ministérios Públicos e. Judiciário nacionais conferiram um poder matador ao país que possuía o poder imperial, os Estados Unidos.

Peça 3 – as tramoias do capital financeiro e do industrial

A maneira como o capital financeiro se apropria de fatias cada vez maiores do orçamento público é institucionalizada e impessoal. Desenvolve teorias pretensamente científicas para justificar os juros e abrir espaço para as diversas apropriações de recursos públicos. Mesmo as tramoias – vazamento de informações sobre leilões de títulos públicos e sobre decisões do Banco Central – não ficam ao alcance do público, seja pela sofisticação, seja pela cumplicidade da mídia.

Já as políticas industriais – aquelas que efetivamente têm reflexos no emprego, crescimento e poder das Nações –  são necessariamente seletivas. Os instrumentos utilizados são tarifas protecionistas, financiamento público, medidas tributárias. Basta o procurador juntar qualquer medida de política industrial com qualquer financiamento de campanha – independentemente da cronologia – para conseguir criminalizar governantes e políticas públicas.

É aí que se baseia a estratégia da ofensiva do capital financeiro sobre as propostas de políticas nacionais autônomas.

Peça 4 – as formas de intervenção externa

Há três formas básicas de intervenção externa – nem todas ilegítimas.

No plano institucional, a parceria dos EUA com o Ministério Público Federal e a Justiça, que arrebentou com alguns dos setores mais relevantes da economia brasileira, como o da engenharia nacional, liquidou com as pretensões brasileiras na África e América Latina e criminalizou políticas conhecidas de Estado -–como financiamentos às exportações de serviços.

A segunda maneira – subjacente à primeira – são as pressões norte-americanas sobre empresas brasileiras apanhadas em malfeitos no exterior, submetendo-as a intervenções diretas de olheiros norte-americanos. É o caso da Embraer, com um interventor fiscalizando de dentro da empresa, com acesso a todas as ações estratégicas da companhia.

A terceira parte são as ONGs do setor privado ligadas a direitos humanos, meio ambiente e outros temas humanitários, pretendendo submeter todos os atos de políticas públicas ao escrutínio internacional. É o caso da ONG Conectas que defende que todo o financiamento do BNDES seja submetido à analise internacional de avaliação de impactos sociais e ambientais.

Peça 5 – os agentes internacionais

Nem se pense em condenar o combate à corrupção e a defesa de bandeiras sociais e ambientais como ações ilegítimas. São bandeiras civilizatórias, necessárias para o aprimoramento social, cultural do país. Reconhecer efeitos antinacionais de suas ações não tira sua legitimidade. Significaria considerar incompatível projetos de país com respeito a avanços sociais e ambientais.

A própria Conectas têm se colocado de forma incisiva contra a selvageria das reformas institucionais, contra a violência da PM nas manifestações populares, contra os massacres de maio de 2006.

Mesmo o MPF tem uma área de defesa de direitos sociais e direitos difusos com grande contribuição às causas sociais. Entre os procuradores, há alguns de bom nível de lado a lado, os liberais e os que enxergam o Estado de forma mais complexa. Mas a resultante, a inteligência corporativa é próxima de zero.

A cara do MPF não é Marcelo Miller – o liberal que largou o MPF – nem Eugênio Aragão – o progressista que está prestes a se aposentar. É Rodrigo Janot, ex-presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), o atual José Robalinho Cavalcanti, o antecessor, Antônio Camanho, especializados em cultivar a classe como qualquer populista e montar jogadas com o poder como especialistas em máquinas públicas.

Dado o quadro atual, há um conjunto de lições a se tirar para as próximas décadas.

Peça 6 – As vulnerabilidades do presidencialismo brasileiro

Tem-se, de um lado, um presidencialismo fraco perante o sistema político-partidário. A única alavanca de poder é o crescimento econômico. Quando deixa de existir, expõe o governante à ditadura da maioria. Daí a necessidade da reforma política.

A quadrilha de Temer-Padilha assumiu posição preponderante nos governos FHC, Lula e Dilma após grandes terremotos políticos.

Mas o grande agente oportunista, valendo-se do enfraquecimento do governo, foi a mídia nativa. O poder arbitrário da Lava Jato decorre do apoio que recebeu dos grandes grupos de mídia – que, agora, se rebelam contra ele. Os penalistas do MPF compõem uma boiada sempre o touro guia da mídia. Basta a mídia sugerir qual tema que podem entrar – e garantir holofotes -, para a boiada caminhar na direção apontada.

O mesmo vale para o Supremo Tribunal Federal, no qual Ministros como Luís Roberto Barroso, Luiz Edson Fachin e Carmen Lúcia, dão cada passo tomando a mídia – especialmente a Globo – como referência.

No médio prazo, independentemente do próximo presidente eleito, a reconstrução do país passará por uma ampla redefinição do papel do MPF e da PF, pelo esforço de dotar a estrutura de um mínimo de noção sobre projetos de país, interesse e soberania nacional, para que o combate à corrupção não repita a máquina desgovernada da Lava Jato.

Mas o ponto fulcral é a cartelização da mídia.

Peça 7 – O furo dos campeões nacionais

Todos esses fatos obrigam a uma reavaliação radical do modelo de campeões nacionais.

A lógica econômica dos grupos internacionalizados é abandonar o país de origem e se fixarem no mundo. Foi assim na Argentina dos anos 80. Passou a ser assim no Brasil pós anos 90.

Tanto a Ambev quanto a JBS cresceram graças ao mercado interno, à capacidade de influenciar os órgãos públicos e se alavancar com os financiamentos do BNDES. Adquirida dimensão continental, pulam fora do barco. A Ambev se tornou uma multinacional belga e a JBS há tempos ambiciona a naturalidade norte-americana.

A ideia de Luciano Coutinho – ex-presidente do BNDES – de que os “campeões nacionais” seriam os condutores do desenvolvimento é tão equivocada quanto a da turma de FHC, de que bastaria fortalecer os grandes bancos de investimento que o desenvolvimento viria como consequência.

Ambos – tanto o mercado quanto os campeões nacionais – são relevantes desde que subordinados a uma lógica de país.

Em nome dessa bandeira, o BNDES apoiou setores de baixíssimo nível tecnológico, como o dos frigoríficos, conferiu um poder de cartel para os grandes frigoríficos, em detrimento dos produtores para que a JBS se tornasse uma empresa norte-americana, com papel-chave no fornecimento de proteína para os grandes países competidores dos EUA, China e Rússia.

Na mesma época, negou à Opticom – empresa brasileira na área de ótica, altamente tecnológica – apoio para adquirir um concorrente norte-americano, cujo preço ficara altamente atrativo com a crise de 2008 e que lhe permitiria abrir o mercado norte-americano. Sinal de que também o banco precisa colocar seu enorme acervo de cérebros e de conhecimento setorial para discutir seu papel nas próximas décadas. E não será com o simpaticíssimo Paulo Rabello de Castro que ocorrerá esse aggiornamento do BNDES.

De qualquer modo, a literatura desenvolvimentista terá que incorporar outros temas em suas bandeiras:

1﷒  Mais do que nunca, a competitividade interna dependerá da criação de um ambiente sistemicamente competitivo, voltando-se a valorizar as políticas científico-tecnológicas, as parcerias entre grandes e pequenas empresas, o trabalho das Fundações de Amparo à Pesquisa aliados ao Sebrae, a atração de laboratórios de multinacionais para o país, conforme ocorreu na primeira fase do pré-sal.

2﷒  São empresas estratégicas aquelas cujas atividades dependam intrinsicamente dos fatores internos – como a indústria do petróleo, antes do desmonte da Lava Jato e de Pedro Parente, a indústria da saúde, e as indústrias de bem-estar em geral.

3﷒  Não dá mais para minimizar os problemas sociais, ambientais e de corrupção corporativa. O país tem que se antecipar às novas pressões internacionais e definir códigos severos de respeito aos direitos fundamentais. Mas há a necessidade de aprofundar os estudos acerca das estratégias geopolíticas dos países desenvolvidos. E envolver nesses estudos o Ministério Público e o Judiciário.

4﷒  É preciso que os Ministros sérios do Supremo se debrucem sobre a questão da soberania jurisdicional brasileira.

Luis Nassif

66 Comentários

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  1. Em chama que eu vou.

    A Veja enlouquece
    E já não consegue apagar
    O fogo de palha que ela ajudou a criar
    Seu ritmo é quente
    Trocando de balde com o estadão
    E o fogo só cresce levando

    O Aecim pra prisão

    O Temer tá podre e da árvore não vai cair
    A roupa tá suja
    Dum jeito que é bom se eximir

    São quatro elementos apunhalando o coração
    O Cunha, o Joesley,
    A mala e a gravação.

    Hey,eh-ô eh-ô!
    Em chama que eu vou!

    A Globo por dentro
    Do golpe só queimou a mão
    Mas fogo de golpe
    Lhe abre o tesão
    Brincando,bolindo
    Ardendo sem medo do prazer
    Transou com o diabo
    E espera um bebê

    É mesmo um luxo
    É lógico que é sensual
    É um doce pecado
    Melhor que o original
     

    São quatro elementos apunhalando o coração
    O Cunha, o Joesley,
    A mala e a gravação.

    Hey,eh-ô eh-ô!
    Em chama que eu vou!

     

  2. O risco disso é cair no outro

    O risco disso é cair no outro lado, que o caminho para o desenvolvimento passa pelo modelo chinês pós-Deng, em que o Estado nutre e elege os campeões nacionais, mantendo-os salvos de ataques internos, seja com barreiras de todos os tipos, seja mesmo com um Judiciário “amansado”. O que obviamente só faz sentido quando se tira a democracia liberal da equação.

    Porque, se não for encontrada uma solução para desenvolvimento vs economia liberal vs instituições globalizadas, uma solução será encontrada: seja o país se transformando num exportador de mão-de-obra qualificada barata e importador de todo o resto ou com a retirada do país do campo das democracias liberais e das cooperações internacionais.

  3. clareou geral…

    país que perde multinacionais do amanhã não tem futuro local………………………….

    e o Brasil está perdendo de uma forma que a todos cega, saca só:

    não estão destruindo empresas nacionais, mas sim a rede de relacionamento local com que elas naturalmente sempre puderam contar para crescerem…………………………………………….

    trazendo para a lava jato, impossível destruir esta rede de relacionamento sem antes roubar ou sugar clandestinamente informações sobre todas as autoridades locais e principalmente políticos

    1. algo nunca visto, sou levado a crer…

      porque, como já coloquei, o caminho mais curto sempre passa pela mídia e pelo povo

      e nosso povo é sem igual, daqueles que se encantam com a construção de um arranha-céu ao mesmo tempo em que aplaudem a falência dos fabricantes de elevadores

  4. Pelo menos não se omite e serve como um começo

     

    Luis Nassif,

    Coincidentemente eu acabei de postar o comentário que apresento a seguir para Fernando J. que enviara domingo, 28/05/2017 às 12:46, um comentário junto do comentário de Andre Araujo junto ao post “JBS apresentou inventário de propina de 1.829 candidatos de 28 partidos, por Anderson b da ssilva*” de domingo, 28/05/2017 às 11:14, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/meublog/jbs-apresentou-inventario-de-propina-de-1829-candidatos-de-28-partidos-por-anderson-b-da-ssilva

    E o meu comentário, provavelmente enviado por volta de 23:30 do dia 28/05/2017, só não foi enviado antes porque na primeira tentativa de envio o blog entrou em manutenção, e é o seguinte:

    / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

    “Fernando J. (domingo, 28/05/2017 às 12:46),

    É bem isso que você diz. Só não creio que a má compreensão sobre o modelo de campeões nacionais dependa de que o receptor da mensagem desconstrutiva dessa política seja idiota.

    A luta é inglória quando o nosso desejo é que a população seja informada pelos meios de comunicação. A informação só é valiosa para os meios de comunicação quando ela permite a manutenção do interesse e para isso é necessário que a informação seja imprecisa. E a mídia comercial só sobrevive comercialmente se conseguir manter o interesse pela notícia que ela repassa.

    E aqui cabe crítica também a Luis Nassif que sempre que pode faz pequenas críticas à política de campeões nacionais, sem trazer informações suficientes que pudessem esclarecer o assunto. No último post dele da série Xadrez do Golpe “Xadrez da volta do maior estadista, o senhor Crise” de sexta-feira, 26/05/2017 às 00:43, ele insere lá no meio do post a seguinte frase:

    “Aliás, a literatura desenvolvimentista terá que mergulhar em profunda autocrítica sobre os desmandos desse modelo de criação de campeões nacionais.”

    O interesse de Luis Nassif é manter-se atrativo para um elenco expressivo da esquerda que critica o modelo de campeões nacionais. Na década de 70, o livro de Ernst Friedrich Schumacher, “Small is beautiful” teve seu auge e muitos da esquerda foram seduzidos por ele. O endereço do post “Xadrez da volta do maior estadista, o senhor Crise” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-volta-do-maior-estadista-o-senhor-crise

    Reconheço, entretanto, que se trata de assunto ainda bastante obscuro na academia. Aliás, não sou economista, mas ouso dizer que a obscuridade sobre o conhecimento científico de economia espraia por toda a disciplina. O que sei é que chegou haver bons posts aqui em que eu aproveitei para levar à discussão a opinião em minha avaliação incorreta de Paul Krugman sobre os campeões nacionais.

    Relaciono a seguir três posts, sendo que em dois eu deixei link para entrevista de Paul Krugman com crítica ao modelo de fomento ao que se denomina campeões nacionais. Nos dois posts há comentários meus defendendo essa política. O primeiro post é “A história do Istituto per la Ricostruzione Industriale” de quinta-feira, 15/05/2014 às 09:57, publicado aqui no blog de Luis Nassif e de autoria de (André) Motta Araujo e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-historia-do-istituto-per-la-ricostruzione-industriale

    E em comentário que eu enviei quinta-feira, 15/05/2014 às 13:55, para (André) Motta Araujo eu faço referência ao post intitulado “Paul Krugman e o clima de guerra entre economistas” de sexta-feira, 22/03/2013 às 08:30, aqui no blog de Luis Nassif consistindo da transcrição feita pelo comentarista Marco Antônio Nogueira de entrevista de Paul Krugman à revista Exame. O endereço do post “Paul Krugman e o clima de guerra entre economistas” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/paul-krugman-e-o-clima-de-guerra-entre-economistas

    O segundo post é “Luciano Coutinho, os campeões nacionais e a LCA” de domingo, 23/03/2014 às 11:57, publicado aqui no blog de Luis Nassif e contendo o artigo de João Villaverde publicado no Estadão e intitulado “Coutinho perde espaço no governo”. O endereço do post “Luciano Coutinho, os campeões nacionais e a LCA” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/luciano-coutinho-os-campeoes-nacionais-e-a-lca

    Este segundo post é anterior ao primeiro e eu faço menção a ele em meu comentário no post anterior. E é importante destacar que este post, que foi pouco comentado, originou-se mais do interesse de Luis Nassif comprovar intriga que circulara antes e para a qual ele deu notícia a respeito da incompatibilidade da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Rousseff e Luciano Coutinho.

    Da mesma época é o terceiro post e que se intitulava “A análise de Paul Krugman sobre o Brasil” de quarta-feira, 19/03/2014 às 00:00, e publicado aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele. O post “A análise de Paul Krugman sobre o Brasil” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-analise-de-paul-krugman-sobre-o-brasil

    A análise de Paul Krugman que eu admiro muito se mostrou equivocada e a crise que ele achou que viria da China acabou vindo do Brasil mesmo. A bem da verdade todos os países de periferia atravessaram e atravessam uma crise desde 2014. Infelizmente o tombo do Brasil foi maior. E queria ressaltar que nem Luis Nassif no post publicado quase dois meses depois da discussão sobre o boato da saída de Luciano Coutinho do BNDES, nem eu em meu comentário enviado terça-feira, 25/03/2014 às 14:32, para Luis Nassif abordamos a questão da política dos campeões nacionais.”

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    Pelo título do seu post eu esperava que houvesse uma discussão mais profunda sobre o modelo dos campeões nacionais. De todo modo acho válida sua manifestação pela necessidade de esse modelo ser mais bem compreendido nas várias esferas da política nacional.

    Ainda assim a sua crítica ficou bastante frágil quando você faz a acusação ao setor de frigorífico ser de baixa tecnologia, esquecendo que fora da área médica os mais importantes avanços tecnológicos estão na área alimentar.

    E foi frágil também o seu exemplo da empresa Opticom – empresa brasileira na área de ótica, que seria no seu entendimento altamente tecnológica – que não teria obtido “apoio para adquirir um concorrente norte-americano, cujo preço ficara altamente atrativo com a crise de 2008 e que lhe permitiria abrir o mercado norte-americano”. Em certo sentido você está dizendo que você tem mais condições de avaliação do que os técnicos do BNDES. Ou é considerar-se super-homem, ou menosprezar os técnicos do BNDES se não os chamar de incapazes.

    E eu ressinto muito quando vejo a crítica que se faz ao modelo de promoção dos campeões nacionais não emprender nenhum esforço de referência ao que é para mim o maior exemplo de sucesso da política de campeões nacionais e que é a exigência de que três empresas americanas participem como concorrentes nas licitações do exército americano.

    E não custa lembrar que os gastos militares dos Estados Unidos correspondem aproximadamente à metade do PIB brasileiro.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/05/2017

  5. A manjadíssima tática da Lava a Jato agora aplicada ao BNDES:

    (trecho do post “O “jogo” da sucessão de Temer: guerra civil nas instituições? Ou acordão?” – 20/5/2017)

    Romulus: Galera, o método Lava Jato já é tão batido que cantei a pedra ~ontem~ com exatidão sobre “Lula e Dilma na delação da JBS”.

    Olha o q eu falei ontem:

    A conta na Suíça? No nome do próprio Joesley (!).

    Sacado “no Brasil (?) a mando de… Lula (!)”

    Realmente queria entender essa tecnologia de ter conta na Suíça e sacar no Brasil… sem uma wire transfer e sem conta de deposito no Brasil!

    Evidentemente isso aí era um fundo ~geral~ pra bancar campanhas.

    Que deve ter servido ao PT – como a todos os outros grandes.

    E aí o Joesley entrega a farsa da “denúncia” quando vem querer vincular os “300 milhões” a “vantagens indevidas” (??) nos “empréstimos do BNDES” – o bicho papão atualmente na opinião ~publicada~.

    Ok, procuradores… essa narrativa de “BNDES bandido” / “Porto em Cuba” / “dá grana para a Venezuela”, etc. cola no povão…

    Mas qualquer pessoa bem informada sabe que é pura invencionice. Para criminalizar o apoio à exportação de bens e serviços do Brasil.

    Já diz o ditado: o melhor jeito de mentir é misturar com algumas verdades, né?

    – O Guido Mantega pediu doação para campanhas?

    Possível que sim. Em princípio, nenhuma ilegalidade. Mas nem prova disso apareceu ainda.

    – Acabou saindo desse “fundão de financiamento de campanhas – caixas 1 e 2 – da JBS”?

    Provavelmente sim.

    O resto é invenção ~sob medida~ para as manjadas teses do MPF (inspirados pelos gringo$):

    “empresa brasileira que quer exportar tem que pagar juros do mercado interno ~brasileiro~ (!), sem subvenção pública para igualar à taxa internacional”.

    Ou seja: Empresa brasileira não pode exportar. Simples assim.

    *

    “Vantagens ~ilícitas~ (?)… para fazer doações ~legais~” – oi??

    Desliguem os aparelhos e me deixem partir… não aguento mais!!

    Tá entendendo por que não pode sair anistia??

    Porque corre o risco de descriminalizar ~até~ caixa…

    – … 1 (!).

    E Judiciário/MPF/Globo perdem o dossiê coletivo – de 20 anos! – tão duramente conquistado.

    Patricia: Olha só… ele fala que no final do governo Lula sobrou uns 80 milhões na conta e que ele usou essencialmente pra campanha.

    Aí o promotor pergunta:

    – E não teve movimentação antes?

    – Ah, teve! Duas: a primeira foi de 5 milhões que eu quis investir numa debenture e a segunda em que doei 20 milhões mas que voltou depois.

    – Sob o mando de Guido?

    – É sim… foi ele que pediu pra comprar.

    Mas quem comprou foi o Joesley não o Guido!

    Tipo assim: “To abrindo uma conta pra você… tem 20 milhões… é tudo seu, tá bom?! Mas tá no meu nome, eu tenho a senha e o cartão, mas o que você quiser é só falar, tá??”

    Mas já viu como eles publicaram?

    A “narrativa” trata como se Lula e Dilma fossem ~donos~ das contas.

    Como disse a Giselle…

    – … o proprietário é ao mesmo tempo o dono e… o laranja (!)

    Romulus: E aí a “contrapartida” (rs) para poder – “aleluia!” – caracterizar corrupção, para além de caixa 2 (e 1!! haha), que é apenas crime eleitoral…

    Diz o Joesley seguindo o script combinado com a PGR: “sem relação tão intima com Mantega, conquistada com o $$, não teria conseguido empréstimos ‘tão rápido’ e nem ‘nas mesmas condições’ (??) no BNDES”.

    Ciro: Não é só criminalização de caixa 2 (e 1…). É criminalização de política industrial.

    Romulus: não é nem politica industrial, que beneficia setores específicos da economia…

    É a indústria em si: “não pode ter exportação!”

    Páááá!!

    “Novidade” (rsrs) pra mim: o BNDES financiando exportação a juro ~variável~, dependendo do nível de “intimidade” com cliente…

    E ~não~ dos juros internacionais (!) – que são o que o BNDES cobra para fazer a equalização e permitir a competição no mercado externo!

    Tania: Será?

    Romulus: Logico que não! Tava sendo irônico!

    O BNDES empresta aos exportadores na taxa internacional, para equiparar as condições com os concorrentes estrangeiros.

    *

    O “jogo” da sucessão de Temer: guerra civil nas instituições? Ou acordão?

    Bate-bola do Núcleo Duro (versão editada):

    – Análise (a várias mãos) do terremoto político desta semana.

    – E mais de todas as “réplicas” do sismo até aqui.

    – Quem ganhará a queda de braço Globo + Casta Jurídica do Estado (“República dos Concursados”) vs. direita da classe politica (Temer e aliados)?

    – Esta guerra é em dois fronts, já que a dobradinha Globo + Casta Jurídica também voltou suas baterias – como sempre… – contra Lula e a esquerda.

    – Será que vai ter “vencedor”?

    – Em havendo, é por nocaute (“tudo ou nada”) ou por pontos?

     

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  6. Licitações sustentáveis

    Sobre estratégias para o desenvolvimento sustentável alavancado pelo poder público com a participação efetiva do capital privado.Sugiro olhar o trabalho desenvolvido pela FGV com licitações sustentáveis (ou compras públicas sustentáveis- CPS). 

    Estou me especializando na área e a própria adminsitração pública brasileira caminhou bastante lançando manuais,guias e planos. Tudo isso durante o governo de Dilma.

    Ainda sobre as CPS trazem pontos interessantes sobre transparência, sustentatibilidade,acesso a informação e fomento a atividades locais. Tudo isso balizado pelo ICLEI, num sistema amplamente utilizado pela UE e de grande sucesso.

    O Governo Dilma buscou desenvolver esse tipo de político, muito mais do que qualquer outro.

    Vai de encontro ao combate dos efeitos nocivos da globalização (ou melhor mundialização).

    Aproveitando a deixa, cabe uma leitura sobre Globalização x Mundialização. Conceitos bem infortante para entender as estratégias globais dos agentes econômicos.

    Ainda espero um Xadrez sobre o Porto de Santos, o tráfico internacional e as facilidades que foram dadas pra algumas empresas ali em troca de uns favores. 

    Não é muito difícil fazer essa conexão quando se sabe que certos politicos crescem  com base no financiamento de bicheiros e as rotas dos bicheiros sao amplamente usadas pelo varejo do tráficos. As coisas crescem, contatos sao feitos…

  7. Esquece meu filho, caminhamos

    Esquece meu filho, caminhamos de volta para a “Velha Nova Repúbica de Sempre de 100 anos”, trocamos apenas a casaca pelo smartphone, mas não dispensamos os bacharéis e os grandes financistas “com erudição sólida e própria (na) matéria”, saídos da nossa escolas superiores onde se forma nossa deslumbrada nobreza doutoral da República Federativa de Bruzundanga.

    Pobre terra da Bruzundanga! Velha, na sua maior parte, como o planeta, toda a sua missão tem sido criar a vida e a fecundidade para os outros, pois nunca os que nela nasceram, as que nela viveram, os que a amaram e sugaram- lhe o leite, tiveram sossego sobre o seu solo! Tudo nela é caprichoso, e vário e irregular. Aqui terreno fértil, úbere; acolá, bem perto, estéril, arenos. Se a jusante sobra cal, falta água; se há para montante, falta cal… As suas florestas são caprichosas também; as essências não se asso- ciam. Vivem orgulhosamente isoladas, tornando- lhes penosa a exploração. Aqui, está uma espécie e outra semelhante só sé encontrará mais além, distante… Envelheceu, está caduca e tudo que vem para ela sofre- lhe o contágio da sua antiguidade:caduquece! A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tinha, como todas as repúblicas que se prezam, além do presidente e juízes de várias cate- gorias, um Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto. A vida econômica da Bruzundanga é toda artificial e falsa nas suas bases, vivendo o país de expedientes. O país vivia de expedientes, isto é, de cinqüenta em cinqüenta anos, descobria-se nele um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua rique- za, mas não sem os estertores de uma valorização duvidosa. Daí vinha que a grande nação vivia aos solavancos, sem estabilidade financeira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo a que surgissem, a todaa hora, financeiros de todos os seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento. Quando se reuniu a Constituinte da República da Bruzundanga, houve no país uma grande esperança. O país tinha, até aí, sido governado por uma lei básica que datava de cerca de um século e todos os jovens julgavam- na avelhentada e já aduca. A nova devia ser uma perfeição e trazer a felicidade de todos. Deveras difícil dizer qualquer cousa sobre a sociedade da Bruzundanga. É difícil porque lá não há verdadeiramente sociedade estável. Em geral, a gente da terra que forma a sociedade, só figura e aparece nos lugares do tom, durante muito pouco tempo. Os nomes mudam de trinta em trinta anos, no máximo. Não há, portanto, na sociedade do momento tradição, cultura acumulada e gosto cultivado em um ambiente propício. São todos arrivistas e viveram a melhor parte da vida tiranizados pela paixão de ganhar dinheiro, seja como for. Os melhores e os mais respeitáveis são aqueles que enriqueceram pelo comércio ou pela indústria, honestamente, se é possível admitir que se enriqueça honestamente. Por mais que se esforcem, por mais que queiram, semelhantes homens, atarefados dia e noite, nos escritórios, nas repartições, nos tribunais, nos cartórios, na indústria política, não podem ter o repouso de espírito, o ócio mental necessário à contemplação desinteressada e à meditação carinhosa das altas cousas. Limitam-se a pousar sobre elas um olhar ligeiro e apressado; e a preocupação de manter os empregos e fazer render os cartó- rios, tirar- lhes-á o sossego de espírito para apreciar as grandes manifestações da inteligência humana e da natureza. Pode ser definida a feição geral da sociedade da Bruzundanga com a palavra – medíocre. Vem-lhe isto não de uma incapacidade nativa, mas do contínuo tormento de cavar dinheiro, por meio de empregos e favores governamentais, do sentimento de insegurança de sua própria situação. Uma tão vulgar preocupação pauta toda a vida intelectual da sociedade bruzundanguense, de modo que, nas salas, nos salões, nas festas, o tema geral dos comensais é a política; são as combinações de senatorias, de governanças, de províncias e quejandos.  A política não é aí uma grande cogitação de guiar os nossos destinos; porém uma vulgar especulação de cargos e propinas. Em uma sala desse país, quando não se trata de intrigas políticas ou coisas frívolas de todos os dias, surge logo um tédio inconcebível. Ele sepulta o pensamento, antes de matá- lo: enterra-o vivo. Mereceria detalhes, mas só fazendo romance ou comédia. A gente da Bruzundanga gosta de raciocinar por aforismos. Sobre todas as cousas, eles têm etiquetadas uma coleção deles. Entretanto, o povo só acusa os políticos, isto é, os seus deputados, os seus ministros, o presidente,enfim. O povo tem em parte razão. Os seus políticos são o pessoal mais medíocre que há. Apegam-se a velharias, a cousas estranhas à terra que dirigem, para achar solução às dificuldades do governo. A primeira cousa que um político de lá pensa, quando se guinda às altas posições, é supor que é de carne e sangue diferente do resto da população. A superstição eleitoral é uma das nossas coisas modernas que mais há de fazer rir os nossos futuros bisnetos.Na Bruzundanga, como no Brasil, todos os representantes do povo, desde o vereador até ao Presidente da República, eram eleitos por sufrágio universal, e, lá, como aqui, de há muito que os políticos práticos tinham conseguido quase totalmente eliminar do aparelho eleitoral este elemento perturbador – “o voto”.Julgavam os chefes e capatazes políticos que apurar os votos dos seus concidadãos era anarquizar a instituição e provocar um trabalho infernal na apuração porquanto cada qual votaria em um nome, visto que, em geral, os eleitores têm a tendência de votar em conhecidos ou amigos. Cada cabeça, cada sentença; e, para obviar os inconvenientes de seme- lhante fato, os mesários da Bruzundanga lavravam as atas conforme entendiam e davam votações aos candidatos, conforme queriam. O povo da Bruzundanga é doce e crente, mais supersticioso do que crente. A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tem o governo que merece. Não devemos estar aperder o latim com semelhante gente.

    VIVA LIMA BARRETO

    1. Tal qual

      Policarpo (Quaresma), sempre que posso em conversas faço alusão ao livro de Lima Barreto, Os Bruzundangas e, muitas vezes, à Triste Fim de Policarpo Quaresma. Em geral ouço que Lima Barreto envelheceu mal… Eu fico aborrecida por vezes com a ma vontade do brasileiro, classe média, com diplomas, em ler sua propria literatura. E quando lê, procurar entender. Os dois livros são muito bons, de um humor corrosivo e ao mesmo tempo muito lucido com o Brasil em sua inteireza. O fim do major Quaresma é indicativo do que acontece com todo idealista… Lima Barreto satiriza a nossa ignorância, nossos preconceitos e o apego às aparências. O povo é crédulo porque seja o padre ou seja o pastor de hoje, a ele foi ensinado que deve confirar nos homens de casaca. São esses homens de bem. Triste mesmo é pensar que passado quase um século, Bruzundanga patina e não consegue liberar-se de seus vicios.

      1. Maria Luisa
        Concordo em

        Maria Luisa

        Concordo em gênero e grau com o que você comentou. Para falar a verdade tomei contato muito recentemente com esse texto de Lima Barreto, conhecia apenas e gostava muito d’o Triste Fim, o livro e também o filme. Me impressionou muito esse texto não só pela crítica sempre e infelizmente atual, ácida e bem humorada (um certo humor negro) da nossa realidade social, mas também porque ele antecipa de maneira original mutio daquilo que mais tarde vai delimitar muitos dos temas mais caros do chamado pensamento social brasileiro como o preconceito racial e social, a desigualdade de oportunidades e rendas, o autoritarismo e o caráter predatório de nossas elites econômicas, o Estado Patrimonialista.

        Agora o mais impressionante e dolorido é que ele escreveu esse texto em 1917 ou seja quase um século. Isso deveria ser lido como um alerta, de que se nós não fizermos nada, parafrasenado e modificando a frase de outro gênio mulato e também escritor, transmitiremos aos nossos filhos o “legado de nossa miséria”

         

  8. Como de costume uma análise

    Como de costume uma análise complexa, com muitas obviedades, mas ligando-as a fatos e acontecimentos nada fáceis   de serem percebidos, sem a necessária e indispensável informação. Muito bom para quem está acompanhando os acontecimentos do drama por que passa o Brasil. Uma coisa, entretanto chama-me a atenção: que razão fez o jornalista deixar de fora o Ministro Gilmar Mendes da lista de nominados como ministros que “dão cada passo tomando a mídia – especialmente a Globo – como referência”? Outra afirmativa curiosa: “os Ministros sérios do Supremo”, mas sem nos dar uma uma melhor ideia se existem e ao menos quantos são, e se são a maioria da Corte, porque sem essa condição não valem de nada, a não ser que estejam dispostos a fazerem política no sentido contrário: cumprindo as Leis e a Constituição.

  9. Eu só gostaria de saber o
    Eu só gostaria de saber o seguinte: concurseiro pode ser representante da nação e celebrar acordos internacionais?

  10. Por falar em Lavajato, porque a Cláudia Cruz não foi condenada?

    A lavagem de dinheiro permite a situação culposa, permitindo até mesmo o dolo eventual:

     

    “A definição do alcance do crime de lavagem de dinheiro foi vergastadamente enfrentada pelo Excelso Supremo Tribunal Federal, em sessão do dia 15 de outubro do corrente ano, no curso do julgamento da Ação Penal 470, cujo questionamento foi aberto pelo ministro Marco Aurélio Mello que demonstrou grande preocupação, após o voto do relator Joaquim Barbosa, que absolveu três réus e condenou outros três, posto que a partir dali, criaram-se três tipos de figuras para imputação penal do referido crime, prevalecendo também o posicionamento do dolo eventual. A questão de ordem levantada em plenário reside na necessidade de que o réu acusado de lavar dinheiro tenha conhecimento de que os valores recebidos têm origem em atividades ilícitas para que seja condenado pelo crime.

    Na seara penal, a lei transforma significativamente o tipo de lavagem de dinheiro, que o STF classificou em três situações, quais sejam: i) lavagem de dinheiro dolosa, quando o acusado conhece a origem ilícita do dinheiro e age com dolo de ocultá-lo; ii) lavagem de dinheiro culposa, quando o acusado não faz ideia de que os valores recebidos são ilícitos e; iii) lavagem de dinheiro com dolo eventual, quando o acusado assume o risco de receber o dinheiro diante da desconfiança de que ele tenha origem ilícita.

    O ministro Marco Aurélio Mello acredita que a prevalecer esse entendimento da tese do dolo eventual existirão muitas ações penais contra criminalistas contratados por delitos até gravíssimos, caso o ordenamento jurídico contente-se com essa modalidade. Nesse particular, o mesmo deverá ser aplicado para quem milita na área do Direito Tributário e defende empresas autuadas pelo Fisco por sonegação fiscal. Ocorre, porém, que tal persecução penal não pode ser aplicada aos advogados, haja vista a violação expressa ao Direito de defesa, e a flagrante afronta ao Código de Ética que impõe em seu artigo 21 que: “É direito do advogado assumir a defesa criminal sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado”, bem como o espancamento à presunção de inocência de seu cliente e até mesmo ao sigilo profissional que o próprio Estatuto da Advocacia impõe aos profissionais do Direito. Não cabe ao profissional do Direito investigar se a origem dos honorários pagos pelo seu cliente é de alguma atividade ilegal ou ilícita, haja vista que o princípio da boa-fé no Direito não foi revogado. Eventual ilicitude do patrimônio de seu cliente deverá ser apurada em procedimento posterior ao devido processo legal.

    Havendo prevalência da tese do dolo eventual por parte do Supremo Tribunal Federal, ensejando possibilidade de condenações por lavagem de dinheiro, o número de crimes cometidos na vigência da lei anterior, e ainda, nos praticados após a entrada em vigor da nova Lei de Lavagem de Dinheiro aumentará exponencialmente, posto que ao retirar o rol de crimes antecedentes pelos quais era possível a condenação por essa prática, o novo texto normativo permite que qualquer infração penal seja alvo também do desencadeamento de uma persecução penal por lavagem de dinheiro, até mesmo um Auto de Infração com a notícia de crime de sonegação fiscal.”

    http://www.conjur.com.br/2012-nov-06/alfredo-gioielli-decisao-stf-aumenta-limites-lavagem-dinheiro

     

    O Rato-Mór de Curitiba não sabia que a Cláudia poderia ser condenada, se não por dolo eventual, por culpa no branqueamento do produto dos crimes do Golpista Eduardo Cunha?

    Moro é um rato.

     

  11. Tudo indica que o Temer

    Tudo indica que o Temer começa a tentar dizimar a Lava Jato.

    Os sinais são a troca do Ministro da Justiça e a afirmação de que ele irá trocar o diretor da PF.

    Se ele conseguir esse intento, mesmo sendo um rato desprezível, poderá vir a ter o respeito de todo o País.

    A lava jato hoje continua sendo o foco maior da depressão economica por que passa o País. Urge acabar com essa palhaçada, com vistas ao País retomar seu rumo e voltar ao crescimento.

    Dilma, o PT e Lula foram fraquíssimos nesse sentido e nem mesmo o Aragão, que pelo visto também é só bom de conversa, não trocou o famigerado da PF.

    Repito, se Temer conseguir debelar o aburdo que Dilma permitiu, um Estado dentro do Estado, poderá ele, efetivamente, fazer História, vingar o povo brasileiro frente às corporações estatais que o querem aprisioná-lo, sempre em busca de seus interesses corporativos e claro, sempre mais Poder, que uma coisa leva a outra.

    1. Com ou sem lavajato, a bandalheira continuará tal e qual

      A lavajato foi feita para acbar com o petismo e para anular a pequena distribução de riqueza dos governos petistas. Viram que a Cláudia Cruz, que, a menos que fosse uma jumenta, sabia que toda aquela sua lúxuria era incompatível com dinheiro honesto, foi ab$olvida pelo $érgio Moro?

       

    2. Sim, mas aí a recuperaçãp

      Sim, mas aí a recuperaçãp econômica vai esbarrar na PEC do Teto e no financiamento do BNDES…

      Temer já tratou de deixar terra arrasada para que mesmo no pós lava-jato, a economia continue indo para o buraco…

  12. “É preciso que Ministros

    “É preciso que Ministros sérios do Supremo se debrucem sobre a questão da soberania jurisdicional brasileira”. Sobre esse assunto tenho informações alvissareiras: Quase um deles já se comprometeu com essa agenda. Temos que ter  paciência, esperar um pouco, quando o novato Alexandre de Moraes sair na “expulsória”, logo ali no futuro, haverá mais alguns. Temos que ser compreensivos com o tempo, e não ficar ambicionando o fim da vitaliciedade do cargo de Ministro do Supremo, como fazem os verdadeiros Manés Bestas, um deles sentado diante deste computador, não os perfeitos resgatados pelo grande Mestre Luciano Hortêncio. E cada Mané com sua mania, né, grande Mestre !  Um filósofo popular, daqueles que frequenta qualquer boteco mas que prefere o BRD do Rui:  “Cachorro que come frango, só matando”. Também nisso um pouco mais de paciência, nada de matar os cachorros, os frangos estão acabando.

  13. Lembro que quase DEZ anos

    Lembro que quase DEZ anos atrás, no ainda BLOG, qdo apareceu este assunto, EU disse que o difícil seria escolher QUEM seriam os ditos campeões  ..e isso abriu debate.

    Assim como falta a alunos de Universidades Públicas  ..faltou cobrança e COMPROMISSO pela promessa de retribuir ao país

    De lá pra cá contam-se nos dedos qual setor não se concentrou AINDA MAIS  ..qual não se vendeu  ..qual dos principais não foi fagocitado por TRANSNACIONAIS  ..perdeu o consumidor e o mais desfavorecido

    Antes, como agora, o BRASIL perdeu empregos de qualidade  ..chance de INTERNAR riquezas via dividendos  ..de manter as contas externas mais sólidas e regulares

    SEM DUVIDA que a MAIOR NAÇÃO PREDATÓRIA do mundo – os EUA (e suas EMPRESAS) – soube tirar proveito da nossa incompetência, IMPOTÊNCIA e infortúnio

    NUNCA se esqueçam que um dia, graças ao RETUMBANTE sucesso de parcerias traçadas com a CHINA no governo de LULA, já fomos BRICs  ..pra agora voltarmos a condição de colonia dos americanos

    ..tudo muito triste  .sobrou-nos vender minérios e produtos agrículas

    1. lembro…..

      Jânio derrubou Adhemar de Barros e JK, na década de 1950, com o discurso contra a corrupção. O que resultou dos “Anões do Orçamento”? Não são a Economia, nem o Capitalismo, nem as Empresas Brasileiras, muito menos as Campeãs que são nossos problemas. Pelo contrário, são a solução. E a inversão da mídia, tentando apresentar extorquidos como protagonistas da extorsão, só auxilia na continuidade da escravidão servil da sociedade. O problema é nossa absurda falta de representatividade e o fosso entre a sociedade e o poder. A bárbarie da farsa de Estado e Constituição. Facções estrategicamente controladoras do poder o orçamentos públicos.  Os guardiães da liberdade, justiça e democracia deveriam ser a Entidade Civil que representa o Direito, OAB, juntamente com o Poder Judiciário Nacional. O que esperar da Justiça Nacional, quando não passa de mais uma Capitania Hereditária? Meia dúzia de famílias controlando estes comodos da Casa Grande. De uma Entidade Civil, ditadora no nascedouro. Anti-republicana, anti-democrática na eleição de seus mandatários. Empresas nacionais foram EXTORQUIDAS. E nada tem a ver com campanhas, eleições ou Caixa2. Tem a ver com chantagem, extorsão, bandidagem, crime. JBS e Odebrecht são mais de 500 mil profissionais altamente especializados e suas famílias. Juntamente com outras empresas jogadas na latrina da “prática politica nacional”, passam de 1 milhão de empregos. Inexplicavelmente somente empresas genuinamente nacionais. Acordemos, para não acabarmos com o trigo tentando eliminar os ratos no celeiro. 

  14. A dupla Joesley e Wesley pra

    A dupla Joesley e Wesley pra mim passou a ser o símbolo do empresariado brasileiro, o empresariado que só segue mesmo a Lei de Gerson: “O imporrtante é levarr vantagem em tudo, cerrto?”. Salvam-se honrosas exceções.

    1. Negativo. Eles NÃO são o

      Negativo. Eles NÃO são o simbolo do empresariado brasileiro, de modo algum. São um caso especialicissomo de aventureirismo empresarial, talvez tipico do Planalto Central mas não de São Paulo e do Sul do Brasil.

      No passado tivemos muitos desses aventureiros, os Lynaldo, Assis, Lewinsohn, Canhedo,  centenas que criam uma bolha e estouram

      são o CONTRARIO dos empresarios que crescem de vagar, tijolo a tijolo, é que são 99% dos empresarios brasileiros.

      1. Eu respeito demais suas

        Eu respeito demais suas opiniões e artigos (até indico a leitura para amigos). Eles tem me auxiliado a entender melhor alguns assuntos e também a me sentir mais seguro em relação a algumas opiniões que possuo, mas tenho um certo pessismismo com relação ao “empresário” brasileiro. No momento em que os empresários botarem fora da presidência da FIESP um homem que nem indústrial é, mas usa a entidade em favor de suas ambições políticas pessoais, eu repenso minha opinião. Também estamos vendo aí “empresários” fazendo o possível para que este congresso enfie pela goela abaixo de todos aquilo que eles querem.

      2. Me parece para dizer o mínimo

        Me parece para dizer o mínimo um certo exagero dizer que 99% dos empresarios brasileiros crescem de vagar, tijolo a tijolo. Talvez seja mais correto isso sim dizer que 99% dos trabalhadores brasileiros crescem de vagar (muito mais do que merecem e devem), tijolo a tijolo. Os empresários pequenos, médios e grandes não vou dizer 99%, mas um número não muito diferente deles negaram sistematicamente a maioria do povo brasileiro não só direitos básicos como democracia, segurança, educação, saúde, infra-estruturas urbana, etc etc etc , como também levou e manteve a muitos de nossos concidadões em um situação de pobreza e miséria. Fizeram isso com o suporte moral e político ou o silêncio conivente com uma série de governos que se não eram ditaduras abertas, eram plutocracias. Os grandes empresários sacaram de recursos públicos não só através de proteções, acessos privilegiados a financiamento em bancos públicos, sonegação de impostos, doações de terrenos, grilagem, socialização das perdas por inversões duvidosas, e todo tipo de vantagem com a proximidade do poder político. Muitos empresários eram e são políticos, muitos políticos era e são empresários. Dessa grande irmandade os únicos que ficam de fora são os 99% de trabalhadores brasileiros suportam todo esse estado de coisa com baixos salários e uma estrutura tributária regressiva.

      3. André, não só não são

        André, não só não são símbolos de 99 por cento dos empresários, como esses ‘Campeões Nacionais’ ferram com essa maioria. Com a explosão desses escândalos, vimos como a JBS manejava as leis para ferrar os pequenos produtores e assim torná-las frágeis nas negociações da JBS. Se fôssemos um país sério, teria-se que interrogar o Lula não sobre triplex  no Guarujá ou pedalinhos, mas saber o que levou um líder político inteligente como ele apostar nessa política estúpida, monopolizadora  – justo num país em que o monopólio é uma das pragas nacionais. Chega a ser grotesco um país em desenvolvimento investir bilhões numa empresa pra ela se tornar um monopólio nacional e assim se tornar um player global e depois essa empresa se tornar, no caso da JBS, na prática, uma empresa norte-americana. O dinheiro do povo brasileiro, via BNDS, gerou empregos pros norte-americanos – empregos que precisam de mão de obra pouco qualificada e que foi a principal base eleitoral pra eleger Trump – que nem nos agradece por isso rs. 

         

         

         

         

  15. Um exemplo interessante de iniciativa de desenvolvimento naciona

    Um exemplo interessante de iniciativa de desenvolvimento nacional interrompida pelo golpe foi o fortalecimento da indústria bélica com a criação da Política Nacional de Defesa (PND). O programa visava transformar o país numa potência bélica, assim como fortalecer a indústria bélica brasileira.

    No caso da Marinha, o PND visava à aquisição de centenas de embarcações com diferentes níveis de sofisticação e que geraria demanda para todos os estaleiros nacionais, assim como para centenas de milhares de trabalhadores altamente qualificados. Se o projeto vingasse, o Brasil não só teria uma das marinhas mais poderosas do mundo, como também uma das maiores indústria naval do mundo, somando a isso as demandas do Pré-Sal.

    Um exemplo interessante foi Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) que previa a aquisição de novas embarcações para a esquadra que seriam construídas pela indústria nacional empregando centenas de milhares de trabalhadores altamente qualificados. Seriam construídos desde gigantescos porta-aviões, passando por sofisticados navios escoltas até centenas de embarcações menores que gerariam demanda para todos os estaleiros nacionais.

    Está aí um exemplo de como reindustrializar o país. Alternativas há, o que falta é vontade política e um projeto de nação soberano.

    Link sobre o Programa de Reaparelhamento da Marinha:

    http://www.camaras.org.br/arquivos/download/upload/442.pdf

    Alguns dos projetos da Marinha do Brasil:

    https://www.marinha.mil.br/cpn/node/69

    https://www.marinha.mil.br/cpn/node/58

    https://www.marinha.mil.br/cpn/node/65

    1. Indústria bélica

      Fico imaginando um país forte militarmente enquanto sua população vive na miséria e na ignorância. Em vez de se produzir máquinas agrícolas, por exemplo, se produz tanques de guerra. Em vez de se produzir pão, produz-se munição.

      A esse respeito, George Orwell escreveu:

      “Tornou-se também claro que o aumento total da riqueza ameaça a destruição – com efeito, de certo modo era a destruição – de uma sociedade hierárquica. Num mundo em que todos trabalhassem pouco, tivessem bastante que comer, morassem numa casa com banheiro e refrigerador, e possuissem automóvel ou mesmo avião, desapareceria a mais flagrante e talvez mais importante forma de desigualdade. Generalizando-se, a riqueza não conferia distinção. Era possível, sem dúvida, imaginar uma sociedade em que a riqueza, no sentido de posse pessoal de bens e luxos, fosse igualmente distribuida, ficando o poder nas mãos de uma pequena casta privilegiada. Mas na prática tal sociedade não poderia ser estável. Pois se o lazer e a segurança fossem por todos fruidos, a grande massa de seres humanos normalmente estupidificada pela miséria aprenderia a ler e aprenderia a pensar por si; e uma vez isso acontecesse, mais cedo ou mais tarde veria que não tinha função a minoria privilegiada, e acabaria com ela. De maneira perman ente, uma sociedade hierárquica só é possível na báse da pobreza e da ignorância. Regressar ao passado agrícola, como imaginaram alguns pensadores no comêço do século vinte, não erasolução praticável. Entrava em conflito com a tendência para a mecanização, que se tornára pouco menos que instintiva em quase todo o mundo, e além disso, qualquer país que permanecesse industrialmente atrasado ficaria indefeso militarmente e estaria fadado a ser dominado, direta ou indiretamente, pelos rivais mais progressistas. Tampouco era solução satisfatória manter as massas na miséria restringindo a produção de mercadorias. Isto aconteceu, em grande parte, durante a fase final do capitalismo, mais ou menos entre 1920 e 1940. Permitiu-se que estagnasse a economia de muitos países, a terra deixou de ser arroteada, o maquinário básico permaneceu na mesma, grandes setores da população foram impedidos de trabalhar e mantidos semi-vivos por meio de caridade estatal. Mas isto também provocava debilidade militar, e como fossem evidentemente desnecessárias as privações, tornavam inevitável a oposição. O problema era manter em movimentoas rodas da indústria sem aumentar a riqueza real do mundo. Era preciso produzir mercadorias, porém não distribui-las. E, na prática, a única maneira de o realizar é pela guerra contínua. O essencial da guerra é a destruição, não necessàriamente de vidas humanas, mas dos produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que doutra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e portanto, com o passar do tempo, inteligentes. Mesmo quando as armas de guerra não são destruidas, sua manufatura ainda é um modo conveniente de gastar mão de obra sem produzir nada que se possa consumir.Uma Fortaleza Flutuante, por exemplo, contém trabalho suficiente para construir várias centenas de navios cargueiros. Depois de algum tempo é desmantelada, por obsoleta, sem ter trazido benefício material a ninguém, e com novo e enorme esfôrço, constrói-se outra. Em princípio, o esfôrço bélico é sempre planejado de maneira a consumir qualquer excesso que possa existir depois de satisfeitas as necessidades mínimas da população. Na prática, as necessidades da população são sempre subestimadas, e o resultado é haver uma escassez crônica de metade dos essenciais mas isto é considerado vantagem. É uma política consciente manter perto do sofrimento até os grupos favorecidos porquanto o estado geral de escassez aumenta a importância dos pequenos privilégios e assim amplia a distinção entre um grupo e outro. Pelos padrões do início do século vinte, até mesmo um membro do Partido Interno leva vida austera e laboriosa. Não obstante, os poucos luxos de que goza, o apartamento espaçoso e bem mobiliado, a melhor qualidade da sua roupa, a superioridade da sua comida, bebida e fumo, seus dois ou três criados, seu automóvel ou helicóptero particular, o colocam numa esfera diferente de um membro do Partido Externo, que por sua vez tem vantagens semelhantes em comparação com as massas submersas a que chamamos “proles”. A atmosfera social é de uma cidade sitiada, onde a posse de um pedaço de carne de cavalo diferencia entre a riqueza e a pobreza. E, ao mesmo tempo, a consciência de estar em guerra e portanto em perigo, faz parecer natural a entrega de todo o poder a uma pequena casta: é uma inevitável condição de sobrevivência. Veremos que a guerra não apenas realiza a necessária destruição como a efetua de maneira psicológicamente aceitável. Em princípio, seria bastante simples gastar o excesso de mão de obra construindo templos e pirâmides, cavando buracos e tornando a enchê-los, ou mesmo produzindo grandes quantidades de mercadorias e queimando-as. Mas isso só daria a base econômica, mas não a emocional, de uma sociedade hierárquica. Trata-se aqui não do moral das massas, cuja atitude não tem importância, contanto que sejam mantidas no trabalho, mas do moral do Partido. Espera-se que até mesmo o mais humilde membro do Partido seja competente, industrioso e inteligente, dentro de estreitos limites, Porém é também necessário que seja um fanático crédulo e ignorante, cujas reações principais sejam medo, ódio, adulação e triunfo orgiástico. Em outras palavras, é necessário que tenha a mentalidade apropriada ao estado de guerra. Não importa que de fato haja uma guerra e, como não é possível uma vitória decisiva, pouco importa que a guerra vá bem ou mal. O que importa é que possa existir o estado de guerra.”

       

      1. A maior indústria do planeta é justamente a indústria bélica. Ou

        A maior indústria do planeta é justamente a indústria bélica. Ou seja, qualquer país que almeja ocupar um papel de destaque na economia mundial deve considerar seriamente esse promissor mercado. Além disso, praticamente todas as principais inovações tecnológicas do mundo surgiram graças à indústria bélica, inclusive a própria internet.

        Também, os EUA se transformaram em maior economia do mundo graças às demandas das suas forças armadas à sua indústria bélica. O motor da economia americana é justamente a indústria bélica.

        Concluindo, ter forças armadas poderosas gera demanda para a indústria que mais emprega mão de obra qualificada, que mais gera inovação e que mais agrega valor aos produtos nacionais. Ao invés do Brasil continuar exportando café, açúcar e soja, deveria exportar produtos com alto valor agregado.

        É a chamada divisão internacional do trabalho, enquanto as potências do mundo vendem produtos com alto valor agregado, os países subdesenvolvidos fornecem apenas matéria prima. A superação do nosso atraso passa necessariamente pela mudança da nossa matriz econômica, e a indústria bélica é uma das principais saídas do nosso subdesenvolvimento.

        1. As invenções contra a humanidade são promovidas

          “As invenções para a humanidade são suprimidas e as invenções contra ela são promovidas”.

          Brecht

           

        2. Uma guerra sempre avança a tecnologia, mesmo sendo guerra santa

          A Canção do Senhor da Guerra
          Legião Urbana

           

          Existe alguém esperando por você
          Que vai comprar a sua juventude
          E convencê-lo a vencer

          Mais uma guerra sem razão
          Já são tantas as crianças
          Com armas na mão
          Mas explicam novamente que a guerra
          Gera empregos, aumenta a produção.
          Uma guerra sempre avança a tecnologia
          Mesmo sendo guerra santa
          Quente, morna ou fria

          Pra que exportar comida se as armas
          Dão mais lucros na exportação?

          Existe alguém que está contando com você
          Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra
          Não é ele quem vai morrer

          E quando longe de casa
          Ferido e com frio
          O inimigo você espera
          Ele estará com outros velhos
          Inventando novos jogos de guerra

          Que belíssimas cenas de destruição
          Não teremos mais problemas
          Com a superpopulação
          Veja que uniforme lindo fizemos pra você
          E lembre-se sempre que:
          Deus está do lado de quem vai vencer

          O Senhor da guerra não gosta de Crianças
          O Senhor da guerra não gosta de Crianças
          O Senhor da guerra não gosta de Crianças

           

  16. Enquanto proprietário da JBS, o BNDES só teve lucros

    informação….

    Zé Sérgio

    Não INVERTAMOS a realidade. Liberdade para Odebrecht. Liberdade para JBS. A mentira é tão grande que até a conversa fiada de dinheiro para Campanha Politica, para Caixa 2 já foi privada a dentro. As empresas nacionais foram EXTORQUIDAS. Qualquer brasileiro, do bairro mais pobre sabe que o Poder Público é antes de tudo o poder da extorsão, do jeitinho, da burocracia, de criar dificuldades para vender facilidades. O Poder Politico é tão canalha que tentaram sair com esta máxima, de FHC a Luis Eduardo Cardoso.: CAIXA 2 É OUTRA COISA. É CRIME, MAS MENOR. Onde pode ir um país, que ouve da boca do Presidente da República ou do Ministro da Justiça, dois párias, tamanha canalhice?! O BNDES sendo proprietário da JBS só teve lucros. E lucros monumentais. O país idem. Assim como outras empresas nacionais que deram saltos vultosos no mercado mundial. Agora bandidos continuam querendo se  passar por vitimas. O capital me manipulou!! Fomos vitimas do poder do capital!! Até para nós brasileiros, estupidez tem limites.

     

    Zé Sérgio, tem outro canalha que também acha que Caixa 2 é crime menor:

    “Temos que falar a verdade, a Caixa 2 nas eleições é trapaça, é um crime contra a democracia. Me causa espécie quando alguns sugerem fazer uma distinção entre a corrupção para fins de enriquecimento ilícito e a corrupção para fins de financiamento ilícito de campanha eleitoral. Para mim a corrupção para financiamento de campanha é pior que para o enriquecimento ilícito. Se eu peguei essa propina e coloquei em uma conta na suíça, isso é um crime, mas esse dinheiro está lá, não está mais fazendo mal a ninguém naquele momento. Agora, se eu utilizo para ganhar uma eleição, para trapacear uma eleição, isso para mim é terrível. Eu não estou me referindo a nenhuma campanha eleitoral específica, estou falando em geral.” – Canalha $érgio Moro, Camundongo de Curitiba

     

    Não é à toa que a Cláudia Cruz, esposa do Arqui-Criminoso Eduardo Cunha, está livre, leve e solta, mesmo tendo branqueado dinheiro comprando objetos luxuosíssimos.

     

  17. As grandes empresas

    As grandes empresas multinacionais navegam pela economia global MAS elas carregam na frente a bandeira de seus paises, é um dado historico, desde as Companhias das Indias e das compnhias inglesas de seguros.

    A SIEMENS  é alemã até o fundo da alma e sua sede está perto de Munich. A PHILIPS é holandesa e a maior parte de seus negocios está ha mais de um século fora da Holanda mas a sede continua em Eidhoven, na Holanda. Outras grandes multinacionais como SKF sueca, a ALSTHOM francesa, a NESTLE suiça, são empresas-bandeira de seus paises.

    Nossas multinacionais privadas adoram ser estrangeiras, a AMBEV nascida, financiada e criada no Brasil hoje é apátrida,

    seus controladores nem morm mais no Brasil, A JBS ia pelo mesmo caminho, tentou mudar sua sede para a Irlanda, o

    projeto foi brecado pelo acionista BNDES, um caso ainda mais escabroso porque adubada no Brasil por dinheiro publico.

    Há todavia claros sinais que a JBS já é controlada por holdings estrangeiras e fora do alcance do Estado brasileiro.

    Pode abandonar o Brasil mesmo contra a vontade do acionista BNDES, seus donos já moram no exterior.

    O abandono da bandeira brasileira é um sinal de anti-patriotismo e injusta com o Pais que abrigou a empresa no seu nascimento, amparou nos seus momentos decisivos de consolidação e permitu a exportação de capital para operar no exterior, aliás nenhuma empresa brasileira pode ir para o exterior sem a aprovação do Banco Central que é o orgão que aprova a exportação de capital, outro momento em que o Estado tem controle sobre a expansão da empresa no exterior.

    Uma empresa sem patria é como um filho orfão, não terá a proteção de nenhum Estado quando tiver dificuldades.

    O Estado-bandeira é historicamente protetor de suas empresas. Na historia economica empresas perseguidas fora de seu Estado-mãe são defendidas por esse Estado que lhe dá passaporte. A famosa empresa de telecomunicações ITT teve problemas em todo o mundo e o Governo dos EUA sempre protegeu a empresa, inclusive contribuindo para a derrubada de governos que a perseguiam como no Chile e no Brasil.

    No caso da AMBEV e da JBS faltou estabelecer garantias pelo Estado brasileiro em momentos cruciais dessas empresas,

    no caso da AMBEV a aprovação do CADE para a compra da Antartctica pel Brahma e no caso da JBS na concessão dos emprestimos do BNDES. O Brasil criou no berço essas empresas para ve-las escapar de forma abjeta, renegando sua patria de nascimento, algo que uma SIEMENS, que é multinacional há mais de um século, jamais cogitaria de abandonar sua bandeira mesmo após duas guerras mundiais onde a Alemanha foi o pivô. SIEMENS e Alemanha são sinonimos.

    A renegação de patria por empresas multinacionais é um ato ignominoso que deve ser combatido dentro da visão de um Estado nacional forte. Uma das formas viaveis é o Estado ter uma “golden share”, ações especiais que o Estado deve exigir  sempre que der um beneficio substancial a empresa brasileira. O Estado brasileiro já tem “golden shares” especiais

    na VALE e na EMBRAER, o que pode travar qualquer tentaiva de mudança de sede nacional. Porque isso não foi exigido da AMBEV quando o CADE batizou seu nascimento e no caso da JBS no momento em que foi turbinada pelo BNDES?

     

     

    1. As grandes empresas

      Isso aí. 

      Falhamos na execução de grandes ações do governo federal. 

      Esquecemos que governar significa o exercício do poder executivo de acordo com o programa vencedor nas urnas.

      Largas faixas do executivo federal foram abandonadas ao poder discricionário de bedéis nomeados: BACEN, PF, PGR, BNDES.

      Isso gerou grandes desfuncionalidades e, por fim, o golpe na presidente Dilma.

      Quem não comanda é comandado.

      O republicanimso fajuto levou ao nascimento de estrelismos vários.

      Republicanimso é o exercício do poder  discricionário dentro do marco legal.

      Se abster disso é apenas omissão.

      Ou no dizer popular: bobeou, dançou…

       

       

    2. Concordo plenamente!

      Se bem, caro AA, que alguns anos atrás a própria Siemens ameaçou o governo alemão de sair do país, no caso das benesses fiscais que qeria receber não fossem concedidas. Capitalista é iguais em todo lugar.

      Eu acredito que uma seleção de áreas onde os interesses nacionais fossem importantes, com empresas de tecnologia mais alta é que deveriam ser financiados e principalmente as pequenas e médias empresas.

      A alguns anos atrás um filho meu fez um trabalho acadêmico completo, tendo como tema a utilização de organismos orgânicos, existentes no cerrado brasileiro, para diminuir ou mesmo impedir o desenvolvimento das pragas principais em tomateiros, com excelentes resultados.

      Pode parecer rídiculo o tema, mas o tomate depois da cana, café, laranjas e outros iguais,  é que possue as maiores plantações no Brasil. É uma planta que já nasce doente ou predisposta ao ataque de fundos e bactérias. Há no cerrado brasileiro fungos que competem com os fundos prejudiciais e diminuem em muito o uso de fungicidas quimicos. O custo dos testes finais e  aprovação de venda do produto, de modo a comprovar uso seguro com pessoas, era de mais de R$ 1 milhão de reais/por cada fungo, coisa que um pesquisador solitário não possue ou não pode correr o risco de tomá-lo só. Como o interesse dos produtores de defensivos agrícolas  é muito grande, pois quase que 50% do custo da produção de tomate é defensivos agrícolas, como arriscar numa área desta?

      Financiamento para isto quase impossível , mas para  uma Ambev fazer cerveja e associar-se a partner extrangeiros ou para a JBS comprar frigoríficos americanos e outros, montar unclusive um banco, foi dado e aos montes de dinheiro!

      Falo de uma coisa muito pequena e restrita, porem devemos lembrar que o clima e os patogénos de tomateiros no Brasil não é o mesmo que dos usa ou europa, mas seria muito importante para o produtor brasileiro e o consumidor que deixariam de gastar muito dinheiro e intoxiicar-se com os defensivos da sigenta, roger e outras.

      Na minha opinião, há muitos nichos interessante para o financiamento, que deveriam privilegiar produtos de inovadores de média ou alta  tecnologia, para pequenos e médios investidores,  de modo a tornar nossos especialista/cientistas mais criativos e empreendedores, vendo posibilidade de sucesso em seus trabalhos, mesmo que com o risco de perda total destes investimentos (pois sempre existe um risco), pois os seus montantes seria baixos para um banco de desenvolvimento.

      Depois, como sempre, se vencedores não deixar estas empresas serem absorvidas por gigantes extrangeiros, 

      1. É verdade que algumas

        É verdade que algumas multinacionais tentam escapar da tributação de seus paises de origem, mas a reação dos governos nacionais é violenta. Nos EUA tanto goverbos Democratas ou Republicanaos ameaçam essas empresas fugitivas com todo tipo de punição e quase todas desistem mas mesmo assim são uma minoria.

    3. de acordo!

      Tem toda a  razão.

      Eu temo que venhamos a perder a Vale, Embraer etc   e deixem efetivamente de ser brasileiras.

      No fundo não há quem as proteja (talvez so os sindicatos dos trabalhadores).

      Não se pode esperar nada de governos, congresso e judiciario.

    4. Caro André

      Aqui vai uma pergunta fora do que escreveu ( mas se aplica a outros comentários teus). Eu que sou mero assalariado, a qualquer compra um pouco mais vultosa – sim, os bancos sabem a rotina de meus gastos – o banco me liga solicitando confirmação. Ou seja se o banco sabe, o BC sabe e, óbvio, a Receita sabe.

      Neste imbróglio por que passamos, para mim é surreal como este volume de dinheiro vivo circula às barbas de bancos, BC e Receita. E não encontro uma notícia, nem um jornalista, nem um post que possa me esclarecer. 

      Tendo em vista tua vasta experiência e conhecimentos, aí vai: poderia me esclarecer?

      1. Tenho uma opinião formada

        Tenho uma opinião formada sobre isso. O controle das transações supeitas em dinheiro vivo está no COAF, orgão do Ministerio da fazenda que é réplica de organismos iguais criados pelos EUA no rastro do 11 de setembro de 2001. Visa controlar o terrorismo atraves do controle da movimentação do dinheiro. Como todos esses orgãos de controle, é uma FICCÇÃO. O cidadão normal que for depositar 11.000 reais em dinheiro em qualquer banco precisa se identificar e explicar a origgem do dinheiro. O COAF incomoda esse e galerias de arte, joalherias, corretores de imoveis. Uma nova burocracia que atrapalha negocios normais e trava a circulação de dinheiro legitimo mas CONTINUAM EM PLENA OPERAÇÃO em grande escala todos os negocios aqui e no mundo que funcionam com dinheiro vivo, traficos de todos os tipos, contrabando, corrupção, certos setores que tradicionalmente operam com dinheiro como sucatas, verduras, boi (em parte), madeira, etc.

        Uma boa pergunta que parece que não foi feita é como a JBS tem dinheiro vivo nessa escala para pagar as propinas?

        Eles debem ter um grande esquema nas como são do mercado de bois devem ter pratica nesse manejo de grana viva.

        Existe em circulação US$1,3 trilhão de dolares em papel moeda, grande parte dessas notas está fora dos EUA, as 200 mafias do mundo operam com mals de dolares, dinheiro fisico fora do circuito bancario e nem se incomodam com esse COAFs do mundo, as mafias se acertam com mals de dolares, no mundo inteiro e aqui tambem, o Real se tornou uma moeda hoje

        operada por toda a America do Sul e funciona como o dolar para grandes acertos.

        1. Mais uma questão

          Cosntrutoras não operam (acho eu) com dinheiro vivo. Será que é via off shore? Tenho cá minhas dúvidas. 

    5. bom dia, Professor…

      sinal de que ainda não sofremos tudo…………………………

      operação carne fraca trouxe uma novidade que, ao meu ver, poucos perceberam………………………

      posso estar muito enganado, mas tudo me leva a crer que estão ocorrendo destruições locais para que assim fique fácil deslocar o mercado ou aproximar mais as futuras gigantes, ou seja, atraí-las para um mercado bem maior com a redução de custos operacionais

      desenhando a novidade: antigamente se deslocavam para o mercado local, hoje deslocam o mercado, troca pelo dos concorrentes

      e nossa burrocracia, controle e policiamento político, tem contribuído muito para facilitar

      enfim, querem que fiquemos só com as sobras, bagaços ou porcarias, para forçar, talvez a importação ou a volta do mercado parelelo com produtos muito mais caros

      tentaram algo parecido na China, mas se estreparam, pois a China valoriza e protege sua rede de relações locais

      dá uma análise muito interessante, pela novidade, mas que está fora do meu alcance

      fica  como sugestão para uma análise sua, cujo alcance e conhecimentos, tenho certeza, serão bem maior que o meu

    6. Concordo em parte

      Sim, caro Araújo, o ideal seria que as empresas e empresários fossem patriotas e não desistissem do país se… o estado brasileiro  também fosse patriota e não tivesse desistido do próprio país.

      Com a legislação anômala que temos, onde Ministério Público tem autonomia plena para fazer o que bem entender, inclusive quebrar empresas, prender empresários, com ou sem provas algumas, apenas devido à alguma ” suspeita “, nada mais sensato do que as empresas brasileiras levarem suas matrizes para o exterior em países onde se protege a empresa e o empresário.

      Se a Ambev não tivesse ido para a Bélgica, poderia ter tido o mesmo fim da Odebrecht, mas felizmente, eles pensaram rápido. Continuaram com filiais aqui, e o desemprego não aumentou muito por causa disto. Tivesse a Odebrecht feito o mesmo, e hoje estaria de pé, firme, e forte, protegida por legislação de outros países, e o desemprego teria sido bem menor, com filiais aqui.

      Isto se chama Geopolítica de poder. O empresário só investe, ou só mantém investimento onde se sente seguro, errado estamos nós de na Constituiçãao de 88 termos dado ” autonomia ” a tantos órgãos públicos que não são regulados por voto, aliás não são regulados por nada, não precisam prestar contas a ninguém.

      E mais errado ainda, esteve Lula que deu mais autonomia ainda ao MP através de  llista tríplice.

      ——–

      Eu prevejo que todos os empresários inteligentes de grandes empresas devem em futuro próximo mudar suas matrizes para o exterior, e quem ficar aqui, correrá grandes riscos e terá as suas ações desvalorizadas.

      Com o tempo, ou cairá a ficha dos nossos legisladores e cortarão a autonomia dos órgãos sem voto popular, ou continuaremos a perder empresas até não restar nenhuma empresa grande, e quem sabe assim os adeptos do republicanismo se dêem por satisfeitos, com o encolhimento colossal do nosso PIB.

       

  18. Projeto de país nacionalista

    Falta combinar com os russos.

    Só uma grande sacudida, que poderia ter sido efetuada pela “vaza-jato”, entretanto essa deixou-se levar pelas “convicções” e deixou de fazer um grande papel , Preferiu o papelão, ou “power-point”…

    Entre o maior e o menor assumiu sua estatura.

    Não há mudanças possíveis – salvo alguma hecatombe – no curto prazo, dada a infestação de virus na política e nas instituições públicas.

    Mudanças de mentalidade são para gerações; claro que toda caminhada começa com o primeiro passo que poderia ser a “vaza-jato”.

    Mas dái, “não vem ao caso” e diversos etc.

  19. Ou seja, o caos que estamos

    Ou seja, o caos que estamos vendo aqui, retirando os nomes, seria a luta de duas ideias de país – campeões nacionais e mercado financeiro faz tudo. E ambos com o mesmo erros = foram usados pelos respectivos governos [FHC mercado financeiro e Lula Campeõs nacionasi ] como meio e não fim de melhorar o país como um todo. Elite com falta de visão de país faz com que, quando o dinheiro diminiu nas crises, cria divisão no país. 

     

     

  20. Precisamos de super exportadores e produtores de riqueza

    Bom dia, Nassif.

    Qualquer país/estado que se pretende rico para ter qualdiade de vida para sua população precisa ter uam fonte de rqieuzas suficiente. Simplesmente exportar comodities é arriscadíssimo, pois qualquer desvalorização quebra o país. O ideal é pssuir super empresas exportando produtos com ato valor agregado e demanda enorme internacional, pra importarmos remesas de lucro.

    O problema é que tais empresas são privadas epertencem a empresários precupados com seus interesse pessoais. Que enriqeucerm com grana brasielria e vão depois se tornar belgas ou estadunidenses. O empresário brasileiro apenas reflete a cultura brasileira: não é nacionalista, não se sente orgulho de ser braieliro, despreza o país e o povo. Então apoiar nosso empresariado pra criar super empresas pra servir no fim ao interesse nacional  unca vai funcionar. Eles vão crescer com a grana do país,e  depois apoiar tudoq eu for contrario ao interesse da nação, como apoar massivamente governos e aprtidos entreguistas e pró império do exterior.

    Na china, o tal apoio a campeões nacionais também é problemático, pois, ainda que se tenha ali um objetivo nacionalista, o resultado das supercampeões chinessas privadas, são mega empresários super poderosos que vivem acima do país o e do povo e lá se mantém desde qeu apoiem o pode político em vigor. Não se iludam, os chineses, seu políticos e mepresários são corruptos e exploradores de povo assim como estadunindese, alemães, japoneses, brasileiros, angolanos e qualquer país.

    Mesmo os estadunidesse sofrem com isso: a política americana é profundamento influenciada e manipulada pelso super empresários e seus interesses mesquinhos. Como sempre digo, todas as maldades que o imperio americano faz não é culpa do povão americano, pois eles são explorados como qualquer povo do mundo. Apenas nos iludimso com a qualdiade superior de vida dele, pois, estando do lado do banquete dos donos do mundo, as migalhas que caem para eles é maior qeu a nossa. Mas lá como aqui, quem manda e quem lucra de verdade é a minoraia da minoria da minoria, uma eleitezinhae  de donos do país.

    Então, eis o problema: precisamos de super empresa, de super exportadores de produtos e importadores de remesas de lucros, mas quando damos tal missão à iniciativa privada, esta sempre corrompe o objetivo inicial. O que fazer então? Investir em Super ecampeões nacionais públicos como petrobrás e embraer? Pois sim, haverá corrupção, mas ao menos a empresa sempre pertence ao país e ao povo e estará subjulgado ao governo,e, se este for popular, tais suepr empresas se voltarão aos interesses populares.

    falo bobagens? porque não pasar a investir em emrpesas como foi feito com a embraer: Se queria um ramo de alta tecnologia e poderoso pra industria, um que tivesse amplo espaço para crescimento: Se escolheu o de construção de aviões de me´dio e peqeuno porte. Industria de alto valor agregado, com alta margme de lucros e com grande demanda internacional. Industria estatal sob os comandos e interesses do estado. Escolha perfeita (pelo menos,a té privatizarem ela…)

    Faz sentido?

    1. Faz sentido sim!

      Caro Francisco, faz sentido sim e bastante. Investir em empresas menores e de alta tecnologia seria muito mais interessantes e condicionar a sua possível venda ou fusão, com empresa extrangeiras, aos financiamento que receberam. Receber financiamento com juros baixos e prazos longos tem um custo para o país e em caso de venda para outros, principalmente externos, que fugiria a intenção do financiamente, que é a dentenção de tecnologia pelo Brasil. Se vender deve ser internamente ou ao governo que faria depois um leilão interno.

    2. Meu caro, não existe ” o

      Meu caro, não existe ” o empresario brasileiro” como um biotipo que mora em Miami e toma dinheiro do BNDES.

      Há MILHARES de medios empresarios e milhões de pequenos que não se encaixam nesse figuro de ficção, o Brasil não é todo AMBEV ou JBS., há otimos e valentes empresarios por todo o Brasil, herois porque ser empresario medio no Brasil é coisa

      para HEROI, cercado por uma burocracia infernal, impostos ao infinito, leis trablahistas ,  armadilhas que penhoram até a bicicleta dos netos, é uma aberração confundir meia duzia que saem na midia  como bandidos ou mocinhoscom o TODO.

      1. empresariado conservador

        Antes de tudo, obrigado pela opinião, André. Admito que meus conhecimentos e informação são limitados,e posso sim estar equivocado, principalemtne quando generalizo.

        Porém, minha opinião generalizando o empresariado brasieliro, seja os Joesley e Eikes, sejam os mepresarios medianos e mesmo os milhares de pequenso e micro empresários é sim negativa, e aainda choq eu infelizmente não falo bobagem. Vou me justificar, vamos  ver se faz sentido:

        É verdade que os médio, pequeno e micro emrpesários são profundamente prejudicados pelo Estado e os impsotos em cascata, e qeu tem pouco ou nenhum incentivo. Mas o que levanto éq ei tal empresáriotyem uma mentalidade e ideoogia direitista, conservadora, egoísta, gananciosa, a´te porque isto é a emntalidade típica de uam capitalista verdadeiro. O capitalismo aumenta, valoriza e glamouriza o egóismo que naturalmente todos trazem. lembremos da ja´famossa pesquisa da Fundação Perseu Abramo, que mostrou como nosa população, mesmo a pobre e classe baixa, é formada por gente que se vê como miga e companheira de aflição dso aptrões, que não gosta de políticas sociais, qeu enxerga sua vitórias como mérito exclusivcamente seu. Se nosso povão já é direitista, conservador e egoísta, quanto mais capitalista e empresários, mesmo empresários pobres como dosno de pizzarias e de oficinas de cidade pequena. No meu trabalho, tenho contato com  variados pequenso empreendedores e é claro o quanto tem uma visão conservadora, direitista, anti social. Niguém se importa realmente de levar a grandeza pro país, só se importam de lucrar mais,e, se possível sair fora desta “droga de país de corrupção”.

        Já vi muito pequeno, micro e me´dio emrpesário qeu soneha imposto, não recolhe direito trabalhista, faz tudo qeu pode pra pagar o mínimo de direitos pros seus empregados, e se alia a político sabidamente corrupto em busca de vantagens pessoais pra sua empresa.

        os sócios majoritários da Siemens, da scania, da Fiat e boeing são nacionalistas e apoiam tudo para o bem do país, do estado e do povo desde que eles sejam os maiores beneficiários do lucro entre todos. Caso contrário, fazem lobby contra a população e o interesse da maioria de seus conterrâneos. Se alemães, italianos e aestadunidenses, os quais realemtne tem projeto de país e orgulho nacionalista são assim, qeu dirá o emrpesariado brasieliro que despreza o país e o povo. 

        André, eu realmente tenho dificulades pra ver um emrpesariado inocente, nacionalista e que, se fosse apoiado devidamente pelo governo, faria diferente e melhor qeu os escolhidos anteriores. A idelogia egoísta parece a mesma para quase todos.

      2. O que eu sei é que

        O que eu sei é que há décadas eu vejo grandes empresários dizerem pela impensa que não investem mais por causa do excesso de impostos mas, quando Dilma promoveu desonerações de impostos em 2013 e 2014 os empresários dos setores desonerados não corresponderam com aumento de investimentos. As desonerações foram apropriadas ao lucro e pronto. Aliás essa falta de contrapartida de investimentos mostrou-se um erro porque claramente os empresários (pelo menos os dos setores desonerados) não falavam a verdade quando diziam que investitriam mais se os impostos fossem reduzidos.

        Concordo que é difícil ser um empresário honesto no Brasil, talvez seja até por isso que haja tão poucos. Mas também é muito difícil ser trabalhador.

         

  21. “É preciso que os Ministros

    “É preciso que os Ministros sérios do Supremo se debrucem sobre a questão da soberania jurisdicional brasileira.”

    Quem?

    OBS: Lewandovski desistiu e espera a aposentadoria, que agora só pensa nos seus próprios vencimentos. O Marco Aurélio é um solitário conhecido com “voto vencido”

    1. Comentário sobre a saúva

      Parece que Lobato era tão idealista, ufanista, nacionalista, que deixou de considerar muita coisa. Antes de tentarem acabar com a saúva, já tinham acabado com o Brasil. Depois apareceu a Monsanto e a Bayer pra exterminar de vez a saúva e nós, só que foi pura ilusão deles…o Brasil foi exterminado, mas a saúva e alguns, não, talvez  estas “pragas” sejam nossa tábua de salvação…não as outras pragas…Lobato estava errado, escolho as alternativas a e b, estou do lado das formigas.

  22. PAGAR SALÁRIOS A INSTITUIÇÕES QUE NÃO DEFENDAM O PAIS NÃO DÁ.

    É preciso também tirar vitaliciedade de instituições que trabalham contra o BRASIL, o XADREZ ficou simplificado ao transformar o desmantelamento da nação brasileira, econômica, política e transformar um sistema de justiça em um órgão internacional que abre mão da soberania brasileira, em nome de uma moralidade que o mundo também não tem, não sei se a foto indica o que vemos de um lado instituições secretas sendo representada dando prêmios a algozes justiceiros, do outro uma dança de QUADRILHA se não foi essa a intenção, mesmo assim clareou. Os patifes do GOLPE não podem serem tratados neste XADREZ como tese de estudo de nível mundial de COMPLIANCE, mas sim como PATIFES, como PIRATAS JUSTICEIROS SEM NOÇÂO, que estão destruindo a soberania nacional com uma mentira verdadeira em partes, mas seletiva e covarde para com o povo brasileiro. Então PAGAR SALÁRIOS a instituições para solaparem a nossa soberania é um caso sério de XADREZ mesmo, mas nesse caso XADREZ CADEIA.

  23. Como se ajudar e ajudar uma nação

    Como se ajudar e ajudar uma nação sabotada por seu própiros empresários?

    A FIESP e outras federações, associações de empresas brasileiras apoiaram o golpe contra a Dilma acreditando nas balelas econômicas da Rede Globo e,

    Sinceramente, se não houvesse o impeachment já estaríamos fora dessa crise econômica, era só punir quem roubou (partidos e políticos envolvidos em escândalos) e deixar o governo Dilma governar, seu ajuste, ainda que extremamente benéfico aos bancos e ao mercado financeiro, passa longe desse disparate proposto pelo governo PMDB-PSDB, que nos afunda ainda mais

    Mas não, os derrotados, juntos com o aécio Neves, resolveram bagunçar o país e hoje pagamos o pato por eles não saberem lidar com a democracia

     

    http://www.brasil247.com/pt/247/economia/286682/Meirelles-confirma-imposto-maior-e-Fiesp-traz-de-volta-o-pato.htm

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,comercio-fechou-108-7-mil-lojas-e-cortou-182-mil-vagas-no-ano-passado,70001663111

    http://www.gazetaonline.com.br/cbn_vitoria/reportagens/2017/01/na-crise-fechamento-de-empresas-cresce-quase-70-em-dois-anos-1014014507.html

    http://veja.abril.com.br/economia/entidades-saem-do-armario-e-assumem-apoio-ao-impeachment/

     

  24. CADÊ MEU COMENTÁRIO ???
    CADÊ MEU COMENTÁRIO ??? APROVEITO E ME
    SOLIDARIZO COM JÚNIOR 5 ESTRELAS POIS
    TEVE VÁRIOS PROBLEMAS COM A MODERAÇÃO GGN E SUMIU DAQUI!
    Obs: No meu caso entenderia a não postagem do meu último “comentário!”

  25. Sucessos recentes

    Observando o marasmo que vivemos no Brasil após 64, a cada 3 passos à frente emendamos 2 de retorno vemos outros com sucesso como Coreia e China. Da para concluir que esta não é um karma brasileiro. Só falta de empenho em inclusão e desenvolvimento.

  26. Uma pergunta de curioso

    Luciano Coutinho e/ou sua escola já fizeram menção a uma autocrítica do projeto dos campeões nacionais ? Não precisa ser gente das universidades a ter falado, pode ser gente do BNDES por exemplo a ter escrito artigos de crítica ao projeto.

    1. Não é só ele

      A questão é o Lula desconheceria as implicações ou procedimentos que os “Campeões” adotaram e/ou adotariam – partindo do princípio que desconhece economia e seus meandros, ou teria sido iludido? 

  27. “EU JÁ SABIA”: OCASO DE MORO, “ACORDÃO” E LUTA PELA PRESIDÊNCIA

    “EU JÁ SABIA”: OCASO DE MORO, “ACORDÃO” E A LUTA PELA PRESIDÊNCIA

    O Núcleo Duro passa o noticiário (nada…) caótico dos últimos dias em revista.

    E ligando todos os pontos “soltos”.

    Sempre torcendo para estar errado, né…

    O que, infelizmente, nunca se confirma.

    (suspiro)

    Não mesmo! – Fernando Morais conseguiu um furo “exclusivo” dos termos do “acordão” sendo negociado.

    Quer dizer… “exclusivo” apenas para que ~não~ leu o blog nas últimas semanas… rs

    Porque os leitores vão todos repetir comigo em jogral:

    <<EU JÁ SABIA!!>>

     

    LEIA MAIS »

  28. Falta caráter a nossa elite.
    É preciso criar meios que evitem que a empresa transfira o controle para outros país. Agora o problema aí é a falta de caráter de nossas elites. Falta patriotismo. São saqueadores da nação. Traíras por natureza. É isso que tem que vir a mente de qualquer presidente que venha a pensar em criar multinacionais brasileiras no futuro.

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