Xadrez de Bolsonaro e do monstro da opinião pública, por Luis Nassif

O monstro, em vez da disciplina das instituições, passou a ser conduzido pelo boi-guia, aquele que fica na frente da manada liderando o estouro. E a função de boi guia entregue ao mais despreparado e desequilibrado presidente da República da história.

O primeiro passo é identificar os personagens do jogo, que podem ser divididos em dois grupos: os protagonistas políticos e os poderes-sombra disputando o controle da opinião pública.

Peça 1 – o monstro opinião pública

A peça principal a ser conquistada é a opinião pública. Desde a consolidação da comunicação de massa, ainda no século 19, é o monstro irracional, que se move de acordo com instintos primários, de sobrevivência econômica ou de manutenção de status social. Por isso, será tratada neste artigo como o monstro.

A maneira que as democracias encontraram para domar o monstro foi através dos mecanismos institucionais da democracia representativa, os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – e a mídia, como quarto poder, sendo supostamente os representantes da opinião pública.

Nas democracias ocidentais, os grupos de mídia se tornaram os mais influentes agentes políticos do século 20, mais que as religiões, os partidos políticos e os sindicatos. E a informação de massa foi elemento central para, nos pós-guerra, domar e conduzir o monstro de acordo com seus propósitos ideológicos e comerciais.

O monstro foi mantido sob controle com os seguintes recursos amenizadores de pressão social:

* A inclusão política, lenta, gradual e sob controle, das diversas minorias.

* Alternância política entre partidos orbitando em torno do centro, da social democracia ao neoliberalismo. No caso brasileiro, a socialdemocracia passou a ser representada pelo PT, que conseguiu canalizar para o jogo político as demandas de movimentos sociais organizados. E o mercado, pelo PSDB durante algum tempo temperando suas demandas com o padrão social tipo Ruth Cardoso.

* O Supremo Tribunal Federal (STF) vendendo a ideia de agente neutralizador de tentativas de um poder avançar sobre o outro.

* Outros poderes, como o finado Ministério Público Federal e a vibrante Advocacia Pública assumindo o papel de defensores dos direitos difusos da sociedade.

* A imprensa, organizando o discurso político com viés altamente pró-mercado, mas, de qualquer modo, se tornando um balizador das discussões, mantendo sob controle as expectativas do monstro. Isso pelo menos até o infausto ano de 2005, quando passou recorrer ao jornalismo de guerra, versão impressa do direito penal do inimigo.

Aí houve o esgotamento do modelo político. O PT perdeu gradativamente o dinamismo que demonstrou no período da crise de 2008, mas a aliança PSDB-mídia-mercado não logrou se apresentar como alternativa. Decidiu-se, então, recorrer ao monstro, já meio desperto depois das gritarias de 2013. E tirou-se da gaveta a velha bandeira da anticorrupção seletiva.

A luta anticorrupção foi transformada em instrumento ideológico, tendo como objetivo explícito afastar o PT do jogo político e revogar a Constituição de 1988. Isso estava nítido no ativismo judiciário pregado anteriormente pelo Ministro Luis Roberto Barroso e, depois, já na fase Lava Jato, nas catilinárias contra a legislação trabalhista e em defesa do “estado enxuto”. E ficou mais nítido no envolvimento direto de procuradores e do então juiz Sérgio Moro no processo eleitoral de 2018.

O processo de desmonte das políticas sociais e do SUS , foi aprofundado no interregno corrupto de Michel Temer e, depois, na era Guedes-Bolsonaro.

Finalmente, permitiu-se a quebra do princípio democrático básico da alternância política, com a exclusão arbitrária do PT do jogo político, liquidando de vez com a presunção de isenção do Judiciário e do STF.

O discurso da Lava Jato não era o da necessidade de aprimoramento das regras do jogo, mas o da desmoralização ampla da política, a venda da ideia do “país mais corrupto do planeta”, e o maneirismo indecoroso de Luis Roberto Barroso, anunciando a novo Iluminismo do final do arco íris.

As invectivas de Barroso conseguiram a dupla desmoralização tanta da política quanto da imagem do Supremo, como agente moderador. A partir daí, a jaula estava aberta. E o monstro, em vez da disciplina das instituições, passou a ser conduzido pelo boi-guia, aquele que fica na frente da manada liderando o estouro. E a função de boi guia entregue ao mais despreparado e desequilibrado presidente da República da história.

Peça 2 – os personagens do novo jogo político

Agora, com a era Bolsonaro e a eclosão do coronavirus, a polarização política mudou. Em vez de esquerda vs direita, virou civilização vs barbárie. Há um realinhamento de todos os personagens políticos em torno da nova disputa.

Do lado da barbárie, alinham-se obviamente Bolsonaro e seus radicais. Do lado da civilização, um aglomerado, com contornos ainda pouco nítidos, mas composto dos seguintes personagens:

Atores políticos – à esquerda, o espaço dominado pelo PT; à direita, um certo predomínio do DEM, devido ao fenômeno Mandetta. E uma disputa surda entre centro-esquerda e centro-direita tentando montar o arco de alianças do centro, todos convergindo para uma série de princípios comuns, que podem ser meramente retóricos:

* defesa do social;

* defesa do aprofundamento da democracia;

* defesa da diversidade de opiniões.

O coronavirus consolidará outros alinhamentos:

* a volta do conceito de segurança nacional para temas como energia, saúde e alimentação.

* a volta das políticas industriais analisadas sob a ótica da segurança nacional (em sentido amplo, não no sentido estrito da guerra fria).

Mas divergindo ainda sobre as questões econômicas.

A superestrutura – acima dos atores políticos, dois personagens  centrais de influência, desde eras imemoriais: o mercado (tendo a mídia como grande porta-voz) e os militares, que voltaram à cena com o espaço aberto gradativamente pelos governos Temer e Bolsonaro.

Nas eleições de 2018, um mero Twitter do general Villas Boas condicionou o comportamento do STF, comprovando o grau de desmoralização das instituições civis. A montagem, pelo vice-presidente Hamilton Mourão, do Conselho da Amazônia integrado apenas por coronéis é o último exemplo de uma velha máxima: sempre que se abre espaço político ou na administração civil para os militares, a volta aos quartéis é complicada.

Peça 3 – como será a guerra política

Agora, o coronavirus entrou como tema central da guerra política. Há uma enorme discussão sobre se Bolsonaro é burro ou não é, se é louco ou psicopata. O que importa é sua estratégia, em tudo similar à de Donald Trump, sugerindo, por trás dessa sincronização, uma coordenação maior, feita pela ultradireita mundial, provavelmente organizada por Steve Bannon.

Nos EUA, como aqui, foram planejadas carreatas no mesmo dia, financiadas por empresários – no caso dos EUA, pelos indefectíveis irmãos Kock, conforme reportagem do The Guardian -, estimuladas, por Twitter, pelos presidentes da República e em cima da mesma bandeira: fim do confinamento e abertura já.

A lógica já foi adiantada aqui em outro Xadrez:

  1. A pandemia vai vitimar muitas pessoas. Mas, passada a pandemia, o tema central será a desorganização da economia e a explosão do desemprego.
  2. Levantando, agora, a bandeira da economia, mais à frente Trump (e Bolsonaro) tentará faturar em cima do fantasma que remanesce, o desemprego.
  3. Em qualquer circunstância, poderá atribuir a crise econômica, e mesmo a sanitária, aos governadores de Estado que assumiram o protagonismo na guerra contra o coronavirus.

Se a narrativa vai pegar ou não, são outros quinhentos. Mas dela dependerá o futuro do jogo político que se desenha no pós-pandemia. A intenção de Bolsonaro é manter coesa sua base de apoio – estimada entre 15 a 25% da população (o que é muito) -, e contar com a desinformação proporcionada pelas redes sociais.

Mesmo assim, não se menospreze a capacidade de Bolsonaro de continuar ampliando os conflitos políticos. À medida em que se isola politicamente, sua reação padrão é ampliar a radicalização, contando com a adesão de seguidores fanatizados.

Peça 4 – o posicionamento atual

É inegável que, para qualquer ser pensante, Bolsonaro tornou-se uma ameaça sanitária gigantesca. Seu estímulo ao fim do isolamento, o boicote às políticas do Ministério da Saúde, terão como consequência aumento da morte de pessoas.

Mesmo assim, não há consenso sobre o impeachment.

De um lado, pela fragilização das instituições, o principal legado do período Lava Jato. De outro, pela falta de consenso do arco ampliado das oposições a Bolsonaro. Principalmente, pelo esgotamento geral produzido pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Os esforços por um pacto amplo estão sendo superados pela tentativa dos diversos grupos em lançar seus candidatos a 2022.

Mercado-mídia se articulam em torno de Luciano Huck, temperando seu discurso com pitadas de preocupação social. O DEM tentará lançar Luiz Henrique Mandetta. Como maior partido nacional, o PT não parece disposto a abrir mão da liderança do processo de reação das esquerdas.

Fora desse espectro tradicional, há apostas em novas lideranças que tentam se articular pelo centro. Do lado esquerdo, o governador do Maranhão Flávio Dino; pela direita o repaginado governador de São Paulo João Dória Jr. Correndo por fora o eterno Ciro Gomes tão competente em diagnósticos econômicos quanto desastrado em estratégias políticas.

Mas não há, à vista, a figura do grande agregador, a liderança moral acima dos partidos e das instituições, capaz de avalizar o grande pacto. Pela esquerda, o antipetismo tirou Lula do jogo; e tirou também quem poderia ser a liderança do centro-direita, o inexpressivo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O Supremo é um cristal partido. No Congresso, há a figura de Rodrigo Maia, que tem se saído bem em seu papel moderador. Mas apenas isso.

Em todo caso, há experiências interessante de cooperação, no Consórcio do Nordeste e no pacto de governadores, capazes de criar um espaço de negociação.

Mas tudo ainda é muito incipiente.

Esta manhã, ao apoiar manifestações em frente o quartel e declarar que não haverá mais negociação, e que o Congresso terá que se curvar à força do povo, Bolsonaro faz sua maior aposta. É possível que o gesto acelere o pacto social para retirá-lo da presidência.

“Acabou a época da patifaria, agora é o povo no poder, lutem com o seu presidente para que possamos manter a nossa democracia e garantir o que há de mais sagrado, que é a nossa liberdade”.

“Todos no Brasil têm que entender que estão submisso à vontade do povo brasileiro, todos nós juramos um dia dar a vida pela pátria”.

 

 

 

Luis Nassif

19 Comentários

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  1. Não vai acontecer absolutamente nada, ou melhor vai, Bolsonaro vai continuar falando insanidades até 31 de dezembro de 2022 e o Rodrigo Maia mais o Alcolumbre, continuarão dizendo coisas para acalmar o cenário.

    1. Todos vão continuar o desmonte do Estado e da retirada dos direitos sociais e trabalhistas, não a tia a dupla indigesta do congresso segue firme e forte em sua mediocridade…..o imbecil pode falar o que quiser, o importante é o dinheiro continuar jorrando, e os vendidos do congresso comem na mão dos abutres rentistas…..como sempre digo, ninguém presta, nem no governo ou no congresso…..

  2. Meu voto é: o Bozo é imbecil. Meu voto é: o Bozo e seu clã são sociopatas. A Michele é psicopata.
    ( Estou respondendo sua enquete, Nassif).
    No mais, eu acho que ele vai empurrar com a barriga esse resto de governo. Fazendo seus papelões, colocando a culpa no PT, incitando seus “cachorros loucos” a morderem.
    E vai disputar a próxima eleição…
    ( Será que eu acabo votando nele? Esse país não merece????).
    Enquanto isso o Guedes vai fazendo a “rapa” em tudo que pode…

  3. É muito difícil falar em remoção do sujeito que ocupa a presidência da República.
    Difícil porque aqueles que se opõem ao governo sabotador das instituições não tem clareza necessária da importância dessas instituições.
    Precisamos lembrar que fomos bombardeados diariamente há muitos anos para termos posições contrárias à essas instituições.
    Convenhamos, não sem razão.
    De um lado, tivemos sempre um parlamento composto pelas classes mais abastadas e coronelisticas de nosso país e,de outro, uma justiça composta por eles para defende-Los sempre com a participação das mesmas famílias midiáticas.
    Isso no plano interno mas,como bem lembrado no post, temos uma linha de corte acentuada no pós segunda-guerra e ,aí, é que entra todo nosso emaranhado cultural que possibilitou que tudo o que ocorreu e continua a ocorrer tenha uma base sólida para sua execução.
    Neste ponto, a indústria cultural perpetrada por Hollywood exerceu papel fundamental direcionando não somente as instituições como nosso povo no seguimento de sua ideologia.
    Não de graça,vemos as constantes citações ao comunismo por gente que sequer viveu ou tenha conhecimento sobre isso mas que tem,graças a essa difusão cultural uma certeza inequívoca de que é uma coisa ruim.
    O que vem ocorrendo hoje é um resgate desses valores insistemente despejados sobre nós contra nós mesmos.
    São valores comuns é de fácil aceitação daí a manutenção de grupo fiel ao sujeito que ocupa a presidência da República.
    Também, não é difícil, para quem não tem valores humanos,entender o posicionamento dessa gente em relação a pandemia.
    A morte,nos parâmetros apresentados enão sendo a deles,adquire um caráter meramente numérico,e,dentro deste conceito,passa a ter importância secundária diante da manutenção do todo,como se fossem antagônicos entre si.
    Nossa discussão precisa ultrapassar essas questões e atingir a filosofia,de forma a permitir que a sociedade não seja uma peça a ser utilizada pelos detentores do poder econômico e não participe de seu próprio destino.

  4. Esqueci de acrescentar que mais uma coisa também vai acontecer: eu e meus vizinhos daqui da região da Avenida Paulista teremos de continuar a buscar paciência a cada fim de semana, para aturar essas carreatas de fanáticos bolsonaristas.

  5. O Bolsonarismo acabou, está muito reduzido, resta o cargo, sem a caneta,a distribuição de cargos e a capacidade de conter a fiscalização do trabalho, do ibama e da receita federal, pouco restará, quase todos vão querer se afastar.

    A impossibilidade de manifestação de ruas dificulta o confronto, já que a grupos nas redes sociais estão muito fechadas e não permitem a dimensão real das forças políticas.

    Na medida que as manifestações de ruas forem possíveis a enorme dimensão do anti-bolsonarismo reduzirá ainda mais o que restar do Bolsonarismo.

    A direita e o centro do espectro político irá carregar por muito tempo as alianças realizadas com bolsonarismo, e terá enormes dificuldades de se apresentar junto ao eleitorado

    Do ponto de vista eleitoral, o PT deve aumentar a preferência junto ao eleitorado tanto no primeiro turno, como no segundo turno, não apenas pelas bandeiras políticas e econômicas, mas principalmente por ser a principal força política anti-bolsonarismo.

    Este fator atuará como uma grande força de atração, que reduzirá ainda mais a direita e o centro do espectro político a se apresentar como alternativa junto ao eleitorado, já que muitos do oportunistas de plantão vão se antecipar se procurar alianças com PT.

  6. Sobre a busca do que voce chamou de Civilização em sua tentativa de se organizar contra a barbárie, eu postei semana passada por dois dias seguidos np Fora de Pauta um longo texto – 6 páginas – que comecei a escrever em 19 de dezembro bem antes do corona e nem pensava exatamente em Bolsonaro, mas na descrença da prática política de uma mais global.

    Neste texto que chamei de Governança Colegiada, eu proponho o fim da eleição para os poderes executivo em todos os níveis, mas não o fim do mesmo, que seria exercido de por um colégio de presidentes/governadores/prefeitos entre os partidos mais votados, sendo que o primeiro já indicaria o que chamo de SUCESSOR que por sua vez também faria a indicação que não poderia ser ninguém que já ocupara o posto no colégio, contemplando assim a todos.
    Essa proposta poria fim a dois males da política, a saber; O culto a personalidade, a idolatria, a propensão a ditadores e a conspiração dos vices.

    É algo absolutamente nove e neste sentido revolucionário e não se confunde com parlamentarismo, pois mesmo este pode adotar a governação colegiada sem perder as característica originais.

    No decorrer da semana vou tentar gravar um vídeo com tal proposta, resumida. Sou de uma timidez atros, mas vou tentar com ajuda do caçula e do neto.

    1. Não sei se fui claro, mas essa minha proposta pode sim aninhar a todos os que estão do lado da civilização, sem que haja um paga pra capar entre todos.

      Daí o subtítulo do artigo que Chamei de A Crítica À Crítica Acrítica – Pausa na treta.

  7. “Mesmo assim, não se menospreze a capacidade de Bolsonaro de continuar ampliando os conflitos políticos.”

    A agressão é a única coisa que ele sabe fazer, não é uma estrategia politica pensada. É reação automática, dele e dos filhos, que estão por trás dessas manifestações “espontâneas”.

  8. Democracia = demons crazy
    So precisam combinar com o virus, que além de letal, tem a particularidade de servir-se de adoecimentos bastante comuns tanto no Brasil como nos EUA. E com a alta indisciplina e baixa adesão ao isolamento social, vai encontrar solo perfeito para disseminar. Os seguidores da barbárie sabem disto, por isto nas carreatas vão de máscaras e não se misturam. Grande parte são ex-barnabés das forças de repressão aposentados e bem remunerados que apenas desejam aproveitar da volta do povo às ruas e assim garantirem uma boa limpeza social nos grupos de baixa renda e prováveis eleitores contrários aos seus candidatos.
    São apenas infelizes, que a vida insossa foi endurecendo o intelecto, que só lhe sobraram a crueldade a desfrutar. Pesquisem acerca da comum e inquietante calcificação da glândula pineal a aumentar no ocidente e percebam o caminho a que o mundo trilhará. Sem retorno

  9. Resumo da ópera.
    Nós, maioria do povo brasileiro, não sabemos para onde ir.
    Estamos à deriva, entregues a um dilema – sermos conduzidos por:
    1) Uma burocracia militar.
    2) Um militar psicopata.

  10. Dentro desse xadrez não foi colocada a possibilidade do PT rachar . Ha 1 surda insatisfação com a atuação do partido como 1 todo e de suas lideranças, inclusive com Lula. Mesmo is que são petistas raiz, perderam a paciência e a esperança. Não haverá manifestações de rua significativas por absoluta impossibilidade.

    1. Concordo.
      O PT combativo acabou sendo dominado pelos namaste
      Não produz uma linha de indignação ou o mais importante: ação.
      Gosta mesmo é de escrever colunas no jornal golpista elogiando fhc e criticando a Dilma

  11. Nassif só vejo um caminho e infelizmente passa pela mídia tradicional,ela precisa abrir o jogo do q realmente ocorre no País (esquemas) e emparedar Bolso e seus amigos militares,tiro e queda q recuarão,a Globo tem bala na agulha e está sem opção pq já fora decidido q a CNN será a “nova Globo”do Brasil!!

  12. Como o coronavírus pegou toda comunidade científica de surpresa e a deixou atônita, sem saber o que fazer e sem saber ainda hoje, onde é o seu ponto fraco para eliminá-lo. Da mesma forma e por mais que se prevenissem e esperassem pelo pior, os três poderes restantes foram capturados facilmente pelo poder executivo da família Bolsonaro, que agora tenta formar fileiras com seus robotizados seguidores e contar com a boa vontade do exército, para cumprir a previsão feita de fechar o STF com um cabo e um soldado. Então, contrariando a lógica, o estilo de Bolsonaro de governar classificado como bronco, estúpido, incompetente, fascista e autoritário, aqui, mas submisso aos EUA e Israel, também causou surpresa e deixou muitos atônitos e surpresos, até hoje. O curioso de tudo é que não houve nenhuma reação significativa sequer que interrompesse o avanço das destemperadas e seguidas agressões e provocações contra quase tudo que é legal e de direito. O silêncio imperdoável fez com que os três poderes restantes foram capturados pelo poder executivo da família Bolsonaro, que agora tenta obter o aval dos seus robotizados seguidores e da boa vontade do exército, para cumprir aquela que era vista como uma absurda e impossível previsão, que seria fechar o STF com um cabo e um soldado. Quem vai a roça perde a carroça, ou seja, largaram as rédeas dos poderes constitucionais deixando que ele fosse passear em seara enlameada e agora correm o risco de perderem definitivamente o assento.

  13. Ja viu isso, Nassif?

    Acaba de ser impetrado Mandado de Segurança no Supremo, para que o Presidente da República tenha limitada parte de suas atribuições, e tenha parte de suas funções suspensas, em razão da omissão do Presidente da Câmara dos Deputados em dar tramitação ao pedido de abertura de processo por crime de responsabilidade, bem como o pedido de deferimento de um grupo de várias liminares e cautelares em razão da atuação indevida do Presidente da Republica, colocando em risco as instituições e os direitos fundamentais (vida e saúde da população).

    Foi usado como precedente os afastamentos do então deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara, e do então senador Aécio Néves do cargo de Senador, ambas feitas pelo Supremo, em razão da reiteração diuturna da prática delitiva de crimes de responsabilidade.

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