Xadrez de Michel, o breve

Movimento 1 – Michel, o interino, torna-se Michel, o breve.

A cada dia que passa, a sucessão infindável de erros deixa nítida a incapacidade do presidente interino de tocar o país. Não tem noção de como se portar em um presidencialismo de coalizão. Deixou o barco solto, loteou o Ministério de uma forma irresponsável que nem o próprio José Sarney ousou, soltou as rédeas liberando o ataque bárbaro às instituições, cada grupo tratando de saquear o território conquistado.

Há um conjunto de instituições cuja cultura vem se desenvolvendo no tempo, independentemente do presidente de plantão. É o caso da EBC, IBGE, IPEA, Secretarias de direitos humanos, CGU.

A horda bárbara não está deixando uma instituição sequer de pé.

Nem com as benesses prometidas ao funcionalismo lograrão trazer paz nessa área.

Some-se a profusão de grampos vazados impedindo a consolidação de qualquer acordo político permanente.

Mesmo com toda a boa vontade, nem a Globo conseguirá carregar o peso do governo interino.

Movimento 2 – as investidas antissociais.

Coloque-se de um lado a perda da legitimidade. De outro, a falta de limites no desmanche do estado de bem-estar social – de um país que mal galgou os primeiros degraus civilizatórios. A resultante será a explosão de manifestações contrárias ao interinato.

O projeto DRU (Desvinculação de Receitas Orçamentárias) anda a passos largos. Ele permite à União utilizar parte de suas receitas livremente, sem obedecer às vinculações previstas. A intenção é aumentar a DRU de 20% para 30% do orçamento.

Há uma opção clara pelas diversas dinastias que controlam essa volta à República Velha, com a conta recaindo sobre os interesses difusos da sociedade.

As medidas significarão cortes na educação e saúde. Ao mesmo tempo serão dados reajustes ao funcionalismo público e se proibirá desvincular fundos do norte e nordeste e aqueles instituídos pelas procuradorias estaduais, Tribunal de Contas, Judiciário e Ministério Público.

Movimento 3 – o avanço da radicalização

Os últimos movimentos da Lava Jato deixam claro que Sérgio Moro, com toda sua severidade, é agente moderador. A radicalização parte do Ministério Público Federal, com a Polícia Federal a reboque, valendo-se do alinhamento com o Tribunal Regional Federal da região.

Nas próximas semanas haverá o acirramento do embate entre os jovens turcos do MPF e da PF contra outras forças sociais. Alguns ensaios já são perceptíveis:

1.     A tentativa de delegados da PF de Curitiba de calar jornalistas.

As investidas contra o jornalista Marcelo Auler, incluindo a tentativa de impor censura prévia despertou parte da mídia para os riscos da falta de limites da Lava Jato. Outros jornalistas estão sendo processados – incluído eu -, com as ações sendo conduzidas em tribunais do Paraná. De certo modo, sinaliza que não prosperou a tentativa de envolver jornalistas e blogueiros nas delações da Lava Jato. Mas a visão de uma Lava Jato intocável, que não pode ser criticada, é sinal evidente do sentimento de onipotência que vem acometendo membros de ambas as corporações.

Pela primeira vez, os grupos de mídia deram-se conta dos riscos implícitos nos superpoderes que a própria mídia conferiu à República de Curitiba.

2.     O vazamento das investigações contra o presidente do Bradesco.

De uma só penada, o vazamento implicou em uma perda de R$ 5 bilhões no valor de mercado do banco. Quais os elementos para o indiciamento? A informação de que consultores fiscais foram ao Bradesco oferecer seus trabalhos e Luiz Trabuco passou pela reunião rapidamente e cumprimentou-os.

Nas explicações dos delegados, não há nada a mais do que isso, nenhuma comprovação de que os trabalhos foram contratados ou de que o Bradesco tivesse seus pleitos acatados pelo CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) – na votação, aliás, o banco perdeu seu recurso por 6 a 0. Apenas um cumprimento rápido em uma reunião inconclusiva já bastou para um indiciamento da Polícia Federal seguido de um vazamento, ao custo ínfimo de R$ 5 bilhões.

Não importa. O novo normal jurídico é o vazamento e a antecipação do julgamento. E quem vai coibir os abusos, se vazamentos ocorrem em inquéritos em mãos de delegados, de procuradores, do Procurador Geral e do Supremo?

A propósito, uma pequena demonstração de como países civilizados tratam vazamentos:

Do Pragmatismo Político

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/03/a-suecia-nao-tolera-juizes-como-sergio-moro-e-gilmar-mendes.html

Aplaudido por parte da população por sua cruzada contra a corrupção no país, o juiz Sergio Moro tem por outro lado sofrido críticas em relação aos métodos empregados na Operação Lava Jato, que envolvem estender o prazo de prisões preventivas para fechar acordos de delação premiada antes de levar suspeitos a julgamento. São métodos juridicamente válidos?

GÖRAN LAMBERTZ: Não gostaria de emitir juízo sobre qualquer processo legal conduzido no Brasil. E nem poderia fazê-lo, à distância e sem conhecer os pormenores do caso. O que posso dizer é que estes tipos de método não são usados aqui na Suécia. Minha impressão é de que tais métodos não deveriam ser usados por um juiz em sua posição como magistrado. Não me parece que, ao adotar tais métodos, um juiz estaria agindo como um juiz deve agir.

Tanto o ministro da Justiça do Brasil como um dos integrantes da Suprema Corte, Marco Aurélio Mello, sugeriram que o juiz Sergio Moro cometeu um crime ao tornar público o teor da gravação de conversa telefônica entre a presidente da república e o ex-presidente Lula. Já o juiz Moro se defendeu dizendo que a divulgação da conversa seria de interesse público. O Conselho Federal da OAB também diz que a sociedade tem o direito de ter acesso a todas as informações. Quem tem razão, a seu ver?

GÖRAN LAMBERTZ: Devo dizer que não posso tecer comentários a respeito. Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz.

Movimento 4 – A ofensiva contra o Congresso

Conforme explicado em outros Xadrezes, a alternativa construída para o caso de fracasso do interino, passa pelo PSDB, e consiste dos seguintes passos:

1.     Ofensiva do PGR sobre a bancada do Congresso envolvido com a Lava Jato. Com a operação, capa-se a influência dos caciques pemedebistas, obrigando o interino a amparar-se no PSDB.

2.     Radicalização das ações repressivas – puxadas pela PM paulista e, agora, azeitadas pelo Gabinete de Segurança Institucional e pelo Ministério da Justiça. Esse movimento crescerá na proporção direta do aumento das manifestações de movimentos populares. A cena do PM paulista dando uma gravata em uma manifestante será a constante, daqui para frente.

3.      Avanço em alguma emenda constitucional que institua o tal do semi-presidencialismo.

4.     A continuidade da estratégia da Lava Jato e da PGR de inabilitar Lula (http://migre.me/tZO33). Prova é a reportagem da Folha mostrando que o MPF resistiu à delação do presidente da OAS, por sua relutância em incriminar Lula. Não há mais nem a preocupação de disfarçar o caráter partidário da Lava Jato.

Comece a olhar a Folha com outros olhos – mesmo mantendo um pé atrás. É possível que finalmente tenha caído sua ficha de que há um enorme espaço a ser ocupado pelo jornalismo isento, que faça o contraponto.

Tendências majoritárias

Por todos esses fatores, permaneço com o último cenário. O governo interino não segura a peteca. Mas o impeachment não será derrubado se não houver garantia expressa de que não se voltará ao padrão anterior do governo Dilma.

A saída mais provável será a da antecipação das eleições.

Se Dilma empunhar a bandeira, derrotará o impeachment e será a grande condutora da transição. Se não empunhar terá que se contentar ou com a consolidação do impeachment, ou com diretas deixando ela de lado.

 

Luis Nassif

112 Comentários

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  1. Nassif.
    Em nenhum momento vc

    Nassif.

    Em nenhum momento vc fala da legalidade do golpe. Todos os envolvidos em qualquer país civilizado seria preso e processado por conspiração. No caso militar, seria expulsão e até condenação a morte por traição. O resultado por ser o que seja, a resistência a esse golpe não pode abrir mão de punir severamente todos os golpistas seja em breve ou no futuro. Como vc mesmo falou meses atrás o portão da legalidade foi rompido e agora não há mais concertos ou conciliações. Não falo do PT, o pelego mor que é o responsável por todo esse pragmatismo deletério que liquidou a república fundada em 1985 na constituição cidadã.

    1. As FA estão no golpe, como a

      As FA estão no golpe, como a justiça, o STF e a PM. Se resistirmos ao golpe, quem punirá os golpistas ??? Eles ão terão nos dobrado, mas tampouco teremos como puni-los…

      Só se a Dilma pessoalmente der cabo deles. PQ para puni-los e julgá-los, não tem ninguém… O máximo que podemos conseguir é Dilma voltr e haver algum arranjo mínimo para voltarmos a situação de 2015.

      Só com uma vitória nossa contra o golpe por meio da violência para os responsáveis serem punidos.

  2. dois governos acabados

    A situação atual parece se desenhar

    Temos uma presidenta afastada que liderava um governo que acabou, muito por sua própria (e de seus poucos interolocutores diretos) incapacidade.

    Temos um presidente em exercício que lidera um governo que também por incapacidade não conseguiu nem mesmo começar.

    Difícil escolha – que provavelmente vai significar ruptura.  Seja ruptura com o calendário eleitoral (eleições), seja ruptura com o próprio sistema de governo (semi-presidencialismo).

    Nesses momentos é melhor lembrar que conjunturas passam, estruturas ficam.

     

     

    1. O STF coonestando essa emenda

      O STF coonestando essa emenda safada de semi-presidencialismo, sem nem disfarçar com referende tabajara, fecha a loja, desce a porta de metal, prega as janelas com tabuas de madeira e se tranca no porao de casa com um taco de baseball e um radinho.

      É terra de malboro, derrubaram as muralhas e os hunos estao chegando.

  3. Moro moderador? È Freud!

    Moro moderador? È Freud! Folha isenta? É Freud! Eleições antecipadas? É Freud! Dilma tem que voltar e acabar o mandato dela em 2018, o resto é golpe.

  4. Eleições, só se forem gerais.

    Ou serão capitulação.

    Dilma foi eleita para governar, não para saltar fora quando a chapa esquenta. 

    Se ela sai, convoca novas eleições e um escroque direitista vence, esse Congresso de patifes não terá ninguém para vetar sua gulodice anti-povo. O desmanche dos direitos e a entrega do patrimônio nacional irão marchar de vento em popa, ABENÇOADOS PELO VOTO POPULAR, pelo menos até 2018. Macri no Brasil? SOS!

    Se Dilma é impixada, torna-se uma referência para o movimento de resistência popular, que não vai parar de crescer até derrubar os golpistas.

    A alternativa “novas eleições” faria sentido se Dilma sacrificasse o seu mandato em troca de uma limpeza GERAL.

    Teria que vir acompanhada de ao menos uma mini-reforma política LIMITANDO SEVERAMENTE OS GASTOS DE CAMPANHA, AS DOAÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS E O NÚMERO DE PARTIDOS POLÍTICOS. Proibindo doações de empresas, coligações loucas, partidos de aluguel etc.

    Senão, as novas eleições só vão servir para LEGITIMAR O GOLPE, i.e., o poder desse Congresso de patifes. Não nos esqueçamos de que as maiores bancadas aí lotadas são, pela ordem: a Bancada do Cunha; a Bancada do Boi; a Bancada da Bíblia; a Bancada da Bala; a Bancada do “pela minha família”.

    E também não esqueçamos que Judiciário, PIG etc. vão jogar TUDO para eleger um escroque de direita se houver novas eleições. Nem fraude eleitoral estará fora dos planos dessa gangue.

  5. Acho que não foi mesmo uma boa escolha de palavra.
    moderarverbo1.transitivo diretofazer guardar as justas proporções; acomodar às conveniências.”m. a voz”2.transitivo diretotornar menos intenso; conter dentro de certos limites; controlar, refrear, reprimir.”m. a impulsividade”

     

     

    Está mais para coagido.

     

    Acho que uma peça faltando nos recentes xadrezes é a posição da Globo e sua relação com os Panama Papers e o caso Fifa. Não são todos aliados como Moro os juizes do Brasil. A globo que é a próxima bola da vez. Alias parece que a água já começou a bater…

    http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,marin—fifa—corrupcao—cbf,1791550

    http://espn.uol.com.br/noticia/591433_justica-dos-eua-adia-decisao-para-que-j-hawilla-siga-cooperando

    http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/um-ano-apos-escandalo-na-fifa-so-cbf-mantem-presidente-indiciado-no-cargo

    http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/235109/Su%C3%AD%C3%A7a-pede-aux%C3%ADlio-ao-Panam%C3%A1-para-investigar-a-Odebrecht.htm

    E a mais impotante:

    http://espn.uol.com.br/noticia/591442_julgamento-de-marin-e-caso-fifa-pode-ter-inicio-em-fevereiro-de-2017-indica-promotoria

  6. Algumas observações 1

    Moro não é moderador. Está claramente empenhado em fazer o mar pegar fogo para comer peixes fritos. Está se lixando para as consequências disso. A recusa em aceitar delações que não incriminam Lula tiram qualquer dúvida sobre a isenção da justiça paranaense. Querem pegar o Lula de qualquer jeito e não escondem isso de jeito nenhum.

  7. Se é pra ter eleição, que sejam gerais

    Que se dissolva tudo e comece tudo de novo. Não tem sentido fazer novas eleições presidenciais preservando esse Congresso safado que ai esta. 

  8. Algumas observações 2

    Houve claramente um golpe de estado parlamentar, midiático e jurídico. Realizar novas eleições para presidente criaria um precedente grave. Em caso de crise, forjada ou não, inventariam um pretexto para o impedimento do presidente e dificilmente os mandatos seriam cumpridos. Os presidentes futuros ficariam reféns do Congresso, que têm tradicionalmente baixa representatividade. Seria um presidencialismo de fachada, controlado pelo Congresso. Seria a instauração na prática de um parlamentarismo viciado e pouco representativo.

  9. NASSIF, EU VOU ACHO…

    NASSIF, EU ACHO QUE AINDA VOU SER PRESA… EU FALO TANTO MAL DO MORO, DA LAVA PODRES, ESCULACHO COM JANOT E COM STF… O BRASIL COM ESSE JUDICIÁRIO COM TODO RESPEITO AOS PODEROSOS MINISTROS, AO MORO E JANO CHEGOU AO ESTÁGIO DO LIXÃO.  ACHO QUE VOU ACENDER UMA VELA DE SETE DIAS PARA DILMA VOLTAR E ACABAR COM ESSA FARRA E O MEU MAIOR DESEJO CASO ELA NÃO CONSIGA COLOCAR A CASA EM ORDEM  QUE ELA  PEÇA UMA ELEIÇÃO GERAL PARA QUE POVO POSSA TIRAR ESSE MONTE DE LIXO DE TRAÍRAS GOLPISTAS. SINCERAMENTE NÃO QUERO MAIS VER A CARA DE NENHUM DELES NOVO. ATÉ O MINISTROS DA JUSTIÇA TERÃO QUE SAIR, ASSIM COMO O MORO E SER COLOCADO OUTRO MP NO LUGAR DELE. SE O TEMER CONTINUAR NINGUÉM MAIS TERÁ PAZ NESSE PAÍS, POIS VAI VIRAR UM INFERNO, O POVO NÃO ESTÁ BRINCANDO ISSO NÃO É COISA PASSAGEIRA A TENDÊNCIA DA REVOLTA É AUMENTAR. NAQUELE STF O ÚNICO CONSCIENTE E QUE TEM O MEU APREÇO É MARCO AURÉLIO, POIS ELE AVISOU E NINGUÉM QUIS OUVÍ-LO.

  10. Eleição agora

    Só se for GERAIS. 

    Semi-parlamentarismo com esse parlamento que o povo não acredita ? É fogo no pavio.

     

     

     

     

  11. .

    A “assunção ilegítima” ao cargo de Presidente da República, “compactuada” com instituições antidemocráticas e com “pessoas inidôneas”, destituídas de vontade política em resolver os problemas prementes do país resulta na desacreditação de um “novo projeto” e, consequentemente, na queda desse poder.

    O que resultará?

  12. Moro “moderador” ?

    “…que Sérgio Moro, com toda sua severidade, é agente moderador.”
     

    Não faltou, pelo menos, citar seu partidarismo, sua parcialidade… ou, agente perseguidor… “Não vem ao caso”, né!? 

    1. A tônica moderadora do Moro

      A tônica moderadora do Moro deveu-se apenas à vigência do acordo que foi feito com o PMDB para que ele aplicasse o golpe através do legislativo em troca do fim da “caça às bruxas” (Cabe aqui uma lembrança: O Toffoli disse lá atrás que o glpe seria melhor aplicado no legislativo que no judiciário, porque lhe conferiria maior legitimidade). Mas com certeza esta posição de “condescendência”, e o próprio acordo envolvendo a Lava  Jato, é uma ilusão que só foi levada a sério pelos caciques do PMDB devido a seus estados de absoluto pânico. Moro, na verdade, nem tem condições de tomar isoladamente uma posição moderada. Ele está dentro do núcleo radical da operação e é peça integrante dele. Toda a operação vai sim, pular no pescoço dos caciques do PMDB e de outros partidos assim que o golpe estiver consumado, e o resto do Congresso será conduzido pelo conselho golpiista com mão de ferro, sob ameaça de degola através da Lava Jato. No processo, muitas cabeças de corruptos irão rolar, enquanto se molda uma nova casta política baseada no PSDB. Este será um processo rápido, mas poderá naufragar dependendo da força da reação democrática interna e externa.

  13. Aumento do funcionalismo é parte do esquema

    Com o aumento, os interinos estão buscando cumprir uma das partes do plano de melar a Lavajato.  Querem dar um cala boca nesse povo, especialmente no judiciário e no MPF. E sabem que ali a maioria quer saber mesmo é do próprio bolso e o povo que se f¨¨da.

  14. Cadê a alternativa?

    Este antepenúltimo parágrafo, já pedido e implorado n vezes, é o ponto para reversão de tudo, mas até agora naaaaaadaaaaaaaa!!!! 

  15. Sinto, não dá!

    “Comece a olhar a Folha com outros olhos – mesmo mantendo um pé atrás”…

    Depois de todos esses anos, depois de tudo?

    1. O dono do blog ainda sente

      O dono do blog ainda sente saudades do tempo em que trabalhava lá e aquilo ainda parecia tentar ser um jornal.

      A história dessa gente foi sempre atrelada ao golpismo comercial. Primeiro derrubam quem lhe incomoda,depois,fingem fazer um jornalismo isento tentando trazer de volta aqueles que ajudou a esmagar.

      Tentam resgatar o rabo preso com o leitor mas a única coisa que conseguem manter de pé é a imagem furtiva de seu mascote, o rato.

    2. Esta frase também me chamou a

      Esta frase também me chamou a atenção. Fui dos jovens que se deixou enganar pela estratégia de marketing da folha nos anos 80, não caio de novo nessa e vou procurar ajudar os mais jovens a não caírem também. A folha foi golpista em 64, virou a casaca quando viu que o barco do regime militar estava começando a fazer água; a folha voltou a ser golpista desde que Lula se elegeu Presidente, afundou-se na fossa até o pescoço e agora vai tentar de novo o mesmo golpe contra os ingênuos. Mas os tempos são outros, agora existe a internet pra desmascarar golpistas.

  16. Um juiz partidário, tosco,

    Um juiz partidário, tosco, arbitrário (lembrem das prisões sem fim, das gravações clandestinas até da presidente da república, do avanço -sem provas- contra lula) e com toques de messianismo ser apontado como “moderador” nos dá a exata noção da situação de calamidade total e irrestrita em que estão nossas instituições, do que fizeram o sr. janot e o sr. eduardo cardozo não só com o mpf e a pf, mas com o próprio Brasil.

    Quanto a Folha, pode ser que ela esteja até vendo o “nicho”  (outra maluquice tupiniquim, desde quando praticar jornalismo isento não é obrigação, mas algo extraordinário? Só nessa republiqueta das bananas que virou nosso país) mas jamais por motivos verdadeiramente republicanos. Talvez o otavinho depois das gravações do Sérgio da Transpreto descobriu que o absolutismo da republica do paraná e mesmo deste governo golpista ia acabar colocando o dele na reta.

    Triste Brasil que em um momento desses tem uma pessoa séria que é a verdadeira presidente e que ao invés de estar de norte ao sul do país fazendo discursos e lutando pela democracia passa praticamente seu tempo todo enfurnada e encastelada no palacio do planalto.

     

  17. ELEIÇÃO ANTECIPADA É

    ELEIÇÃO ANTECIPADA É GOLPE!!!!!!!

     

    Cumpra-se o que determinha a Constituição, do contrário é GOLPE, não tem conversa! E não me venha com xurumelas…

     

  18. A Falha de São Paulo

    Como acreditar em mudanças na Folha, se ela ainda mantém em seu quadro de cronistas o Kim Catacoquinhos e pessoas do gênero?

  19. O Temer – Presidente em

    O Temer – Presidente em Precipício, após sua brevíssima interinidade, deverá ser contratado como Mestre de Bateria por alguma Escola da Samba do Primeiro Grupo do Rio de Janeiro. Ninguém entende mais de RECUO do que ele.

  20. Do jeito que a coisa vai,

    Do jeito que a coisa vai, corre-se o risco até de algum grupo econômico inescrupuloso conseguir, com esperteza sutil, de modo habilidoso fazer chegar ao núcleo radical da Lava Jato informação manipulada, insuflando seu poder destruidor bilionário contra algum inimigo ou concorrente. Um tal poder não deve de modo algum ficar tão solto, dependendo apenas de sua própria decisão e julgamento, inspirado diretamente pelas emanações divinas de seu ideal, achando talvez até incômodo e inadequado ter que recorrer a instâncias jurídicas ordinárias para submeter suas “elevadas” convicções. Nesta situação, tudo aquilo que ele poder fazer de modo independente, que não é pouca coisa, certamente o fará, sob o influxo apenas de suas crenças e de seu próprio raciocínio. Desvinculado do amparo geral da democracia e do envoltório do estado de direito, um tal poder com certeza começará a ver fantasmas e a correr por trilhas sublinhadas por oportunistas. Este foi o resultado do inchaço monstruoso inoculado pela mídia onde deveria haver apenas o recatado e competente senso do dever funcional. Até que o rio retorne a seu leito, haverá gritos e cabelos arrancados, roupas rasgadas, choro e ranger de dente. Como bem disse o Nassif, várias mudas de futuras frondosas árvores foram plantadas no país pela democracia e estão em fase juvenil, em estado ótimo de crescimento. Mas os usurpadores obtusos já se avizinham armados de moto-serras com a intenção de cortar-lhes a breve vida. Não se brinca com a democracia do modo como aqueles outros irresponsáveis senhores fizeram, sem medir as imensas conseqüências de seus atos, baseados em patos de plástico e não em visão altiva e supra-circunstancial da realidade. Existe gente no Brasil, gente, muita gente, milhões e milhões. Semi-presidencialismo não pode ser decidido em um restaurante de elite.

  21. Dilma não tem a capacidade

    Dilma não tem a capacidade política de perceber que a única forma de ela se livrar do impeachment e tirar o país das mãos do pmdb e do que há de mais retrógrado em todas as áres é ela pegar a bandeira das eleições gerais. Aliás, Dilma, antes doimpeachment, poderia ir em rede nacional e dizer que ela apoiava eleições pra presidente – e que para isso ela ia renunciar, mas que Temer também teria de fazê-lo. Na hora Temer derreteria, pois ele não teria coragem de entrar na história como o homem que impediu o povo de escolher o presidente num momento de crise aguda. Mas como sempre, Dilma escolhe o caminho mais difícil, mais doloroso – e leva o país inteiro, ou pelo menos a maioria que não conta em ser um funcionário público da elite [os que trabalham com a população ganham mal, como professores, policiais, etc ]

    Quanto a Folha, como disse o DCM , não é questão de ética, mas de oportunidade de mercado. A Folha viu que todos os veículos estão com Temer, então ela vai na contramão e tem grande chance de sair bem na foto. Igualzinho quando apoio as Diretas Já nos anos 80 e assim ‘apagou’ seu passado de colaborador descarado da ditadura. Business as usual.

  22. O Bradesco não perdeu um

    O Bradesco não perdeu um centavo sequer. Valor de mercado baseado em ação reflete um momento mas não atinge a operacionalidade do banco. O banqueiro tem de ser investigado. Esse papo de aperto de mão não cola,ou será que todo mundo que visita o Bradesco recebe um aperto de mão do presidente? Será que é o Rolim Amaro?

    Eleições gerais não significam mudança de quadro. A instabilidade não vem somente da legitimidade. O golpismo tem motivos  escusos e pilotagem idem. Os parlamentares são somente massa de manobra dessa gente.

  23. Golpezinho dentro de verdadeiro golpe

    Resumo: Eu sou da tese que o verdadeiro golpe está por trás do Temer/Cunha. Estes dois afoitos apenas anteciparam um golpe dentro do outro, para se protegerem da lava-jato. O jogo de xadrez é contra o verdadeiro golpe neoliberal, bem por trás e por cima do PMDB.

    Nassif descreve um conjunto de fatos isolados, de conhecimento público, apenas para insistir na sua tese de que Dilma deva renunciar e antecipar as eleições, ou seja, antecipar o real objetivo do golpe, apenas que acabando com a transição do Temer e indo logo para a entrega do Brasil à economia de mercado.

    É obvio que os poderosos não queriam Temer necessariamente, mas sim a saída de chapa inteira e do PT, incluindo Lula como opção para 2018. Nassif quer então pular o capítulo Temer e ir direto aos braços tucanos? Que tese é essa? Como vamos ganhar o xadrez de verdade entregando a rainha para um Temer da vida, ainda num tabuleiro auxiliar?

    Nada disso, desconheço esse xadrez. O golpe verdadeiro não é do Temer, turbinado pela revanche do Cunha, ainda preocupados pela lava jato. Esse é um subgolpe que apenas veio a antecipar, embora parcialmente, a ação orquestrada pelo verdadeiro poder. Trata-se de um golpe interno de corruptos para se proteger, aproveitando as mobilizações em torno ao verdadeiro golpe de fundo. Por isso é que não há mais panelas nem coxinhas nas ruas, pois, a rigor, não era o Temer quem eles queriam que governasse, mas botar para fora o governo inteiro e o PT.

    O verdadeiro golpe vem das hordas neoliberais que não aceitaram o resultado de 2014 (nem do 2002 em diante). Tiremos o Temer do outro lado do tabuleiro de xadrez e coloquemos os verdadeiros golpistas e, nessa perspectiva é que deve ser jogado o jogo. Renunciar e chamar a novas eleições seria uma vitória para os verdadeiros golpistas. Nassif está sendo ingênuo e parece quere ganhar uma simples batalha contra inimigo fraco, mas com isso, perdemos totalmente a verdadeira guerra.

    A guerra contra o verdadeiro aparato golpista se ganha assim mesmo, mesmo com Dilma impichada, pois seguiremos com fidalguia e sentimento de termos a razão, desde as ruas. A renuncia da Dilma e as novas eleições caracterizam uma aparente vitória, achando que somos “espertos”, mas perdendo muito. 

    Dilma deve lutar contra o verdadeiro golpe, pois Temer é fichinha acidental, e não se sustenta mesmo. O golpe de verdade está por trás e seriamos muito incautos de tornar o golpe do Cunha/Temer como sendo um grande golpe, quando não passa de uma luta interna entre ex-companheiros da mesma chapa, vitoriosa em 2014, e desconhecida inteiramente pelos verdadeiros golpistas.

    Chega de solicitar renuncia de Dilma e novas eleições, pois isso caracteriza o verdadeiro golpe que está por trás.

    1. Poucos estão enxergando o óbvio: o golpe não é Dilma.

      Alexis,

      bem colocado. O afastamento de Dilma não é o verdadeiro golpe. Por isso, existe sim, a chance dela retornar para tentarmos resistir ao verdadeiro golpe. 

      Parece que poucos estão percebendo isto. Até mesmo o Nassif.

       

    2. Muito melhor este ajuste
      Centra-se, afinal, no foco. Não existiu genuinidade alguma em 2013, naquelas ruas. Ou é aceita a sua urdidura de fora, ou se passa por inacreditável e espantosa esta falta de propósito, deste silêncio, desse momento ( de espaço para algum ‘civismo’, deste pessoal ), desta massa subcheirosa ( e subornada e subornável ) . O país parado, a agenda diária de quase um mês, tomada por duas destas palavras: incompetência e corrupção. E nada daquelas cheirosas ruas. Conclusão: a tese de orquestração de fora, financiando MBL e outros, partidos e outros, personalidade e outras, no ambiente de Cunha ET caterva, só tem uma bilateral e definitiva face: petróleo e a hegemonia da ‘águia’, aquela da cabeça branca, com medo do PT. Das idéias e práticas democráticas e de voto, sob voto, e no voto, deste mesmo PT. Disseminadas como idéias e unanimidades pela America Latina, Africa, Asia. Normais, consequentes e de amplo apelo às urnas, congruentes e responsivas à crise, economicamente. Isto, debaixo do nariz cheiroso ( e quem diria, o ‘mais democrático’ dos narizes ) do Tio Sam. Para os que evidentemente sorrirão, achando menor ou até ridícula esta idéia, pergunto: qualé então a blague política maior, e a mais ridícula, do que vender como fato e ‘verdade democratica’ o seguinte : qualquer ideia que for, boa ou meritória sendo, os ‘amigos’ do norte singelamente a adotarão e a discutirão, dentro e sob voto? Aqueles mesmos idiotizados políticos os quais nem conseguem aceitar um mínimo sistema de saúde decente ou humanizador ( Michael Moore que o diga: em ‘sicko’).

      Quando o mundo todo passou a tributar honra a Lula, por suas políticas sociais e inclusivas indiscutíveis ( já – pensemos – por hipótese, um Lula atualmente dentro na ONU, lidando com esta atual crise de refugiados? Imaginemos quais os acessos e as boas vontades, as unanimidades de ambos lados apenas por ele ser que é, e o que ele já fez … no encontro prático e célere de uma solução negociada e multilateral ?) – agora notem quanto ele está sendo premeditadamente caçado, vasculhado e investigado e há anos; ou ridicularizado pela violação e publicidade das suas conversas privadas, há meses , por um dos ‘cabeças feitas’ ( secundado por dois ou três inocentes úteis ) doutrinados todos, por aquela mesma pátria.

      Um bandido togado usando outro bandido ( que vai ao final, reparem, deixar dois ou três aninhos de cadeia passarem, e a seguir desfrutar de aposentadoria riquíssima, lavada ‘sua’ riqueza do ilicito, dentro daquele mesmo processo ! ) que ele mesmo anteriormente condenara; e ainda passou a soltar ( incidindo na mesmíssima prática delitiva ) estebmesmíssimo bandidinho para exclusivos fins de recolher informações às quais ele, o primeiro bandido, nunca poderia ter acesso ou sequer ser encontrado deliberando sobre ela ( afinal se tem café, não se sabe que as Araucárias tenham ou produzam petróleo ): a maior petroleira do mundo, pérola tecnológica e de ativos que deixa a ‘águia’ babando… Éh…a tese plausível parece em muito, com esta.

  24. E a questão internacional
    Não citou o lado interncional ,como vem condenando o golpe e fica mais contundente com as delações.Estão deveras surpreendidos com toda a baixaria de nossa classe politica,com a midia (que agora não é mais confiavel em busca de informações).Ha uma condenação ao golpe revelado ao grande publico europeu e americano.O Brasil esta isolado politicamente por enquanto.Economicamente podera enfrentar alguma resistencia.talvez vinda dos Brics.O problema não é so o xadrez interno que pode levar o pais ao confronto entre forças de segurança e população,que resultara em greves,passeatas,protestos cada dia mais radicais e ate sabotagens,desabastecimentos.O golpe foi caro para executa-lo,e não so no lado financeiro,e para implantar as metas neo liberais,a conta vai aumentando e teremos a ruptura,em que as instuicões perdem respeito e o poder de fato e de direito.Agora fala-se em convocar eleições,pacto se Dilma voltar.Mas a direita brasileira quer o poder de qualquer jeito e so vai parar quando bater na parede.A solução menos traumatica passa pela direita,a elite ba
    Ixar a bola e como ja esta com ela na mão,molhada,escorregadia não vai abrir mão facil.Não vejo saidas sem grandes traumas,prejuizos desta situação.

  25. Se Dilma não retornar a

    Se Dilma não retornar a presidencia e cumprir seu mandato até 2018 o golpe vencerá. Acabar com o golpe só com o retorno da Dilma. Se ela renunciar ou convocar eleições gerais, o golpe foi dado.

  26. Não haverá eleições antecipadas

    Dilma jamais cairá nesta armadilha da legitimação do golpe.

    Uma ponta sem nó nas análises do Nassif o levam a entender assim.

    Esta ponta solta se refere às origens dos vazamentos que parecem estar jogando o PMDB no caldeirão do STF (e, de quebra, preparando a caça final a Lula).

    Não há lógica nenhuma em afirmar que tais vazamentos teriam como objetivo aproximação do PSDB do governo interino simplesmente pelo fato de que este movimento coloca em risco a liberdade dos tucanos (estão todos com medo da cadeia) e o projeto do afastamento definitivo da Presidenta.

    A origem dos vazamentos vem de fontes que não dão valor algum para o sucesso ou não da votação no senado em Agosto ou Setembro.

    Não vamos tentar deduzir que fontes são estas (EUA, Petistas infiltrados na PF ou PGR, simples venda de vazamentos no varejo, etc). O importante é que os agentes responsáveis peles vazamentos não estão se lixando para o golpe de agora.

    Isto dito, as chances de novos vazamentos comprometerem totalmente a frágil maioria de 2/3 no senado são grandes. O movimento hipotético imaginado por Nassif de oferecer eleições diretas não existe nas hostes do governo golpeado.

    Ou ganhamos no Senado – já que o STF praticamente se declara golpista – ou os usurpadores continuarão a saquear o Brasil até 2018. Depois é contemplar a terra arrasada com olhar de tristeza e arregaçar a manga para tentar recuperá-la.

    Estamos diante de um bando no poder que Karl Marx chamaria de Lúpem-burguesia: não são liberais, neoliberais ou coisa que o valha: são simples piratas saqueadores. 

     

  27. A obra de Bauman se encaixa
    A obra de Bauman se encaixa com perfeição para se entender os problemas que estão ocorrendo no Brasil.

    É o mundo líquido, sem forma e vazio.

    Não é de outra forma que os bons comentaristas do blog procuram, sem achar, líderes que possam encontrar, traduzir e expressar com clareza aquilo que a população precisa.

    Por isso, também, a ideia de que não foram entendidos os movimentos de junho de 2013.

    A fragmentação da sociedade, ideologia concebida e praticada com sucesso para diluir e enfraquecer os sindicatos e todos os outros grupamentos que pela força da união e de propósitos pudessem pretender modificar as relações e o “status quo”.

    Neste sentido, os governos militares foram um sucesso, e desde lá o país não conseguiu formar novas lideranças.

    Por outro lado, a tão decantada globalização esvazia qualquer noção mínima de cultura pátria, fragmentando e consequentemente fragilizando o pensamento e as consequências práticas do conceito de nação.

    As noções de individuo, de liberdade e de excelência da sociedade pós moderna são exacerbados para encontrar na busca do poder a função existencial do ser.

    Agora, já não valem as ideias e práticas coletivas e distributivas. O poder já não é algo a ser repartido, e assim a hierarquia passa a não ser respeitada. Agora é cada um por si.

    Não há, pela individualização e fragmentação, condições de comando e contenção da pretensão de poder.

    Todos acham que mandam.

    O mercado que dita o que os governos devem fazer. Jornalistas e seus patrões que dão ordens até para derrubar ministros. Ministério Público e Polícia Federal em eterna disputa de quem detém mais poder, o Poder Judiciário prepotente e arrogante.

    Ocorre que estão esquecendo o que estabelece, por estudos científicos, todas as Constituições de Estados democráticos, que o poder emana do povo. Por isso, as convulsão que está ocorrendo pelos quatro cantos do planeta pelo descumprimento dessa relação elementar em sociedades, vamos redundar, coletivas.

    Para concluir,

    1 – Não há lideranças que possam aglutinar as forças do país;

    2 – Não pode haver um mínimo de harmonia necessária para o desenvolvimento de ideias, e aplicá-las, quando todos pretendem mandar;

    3 – Não há força de repressão que contenha uma população insatisfeita e com crise existencial;

    4 – Nestas condições o novo nascerá nem que seja à fórceps.

  28. Golpe nunca tem Lógica ou tem

    Golpe nunca tem Lógica ou tem uma lógica própria que não é a Lógica. Em 64 chamavam a ditadura de democracia e vice-versa. Agora chamam o ilegal de legal e vice-versa. De nada adianta comparar juiz sueco com tupiniquim, lá se trata de Justiça e aqui de golpe. Isso, aliado á livre interpretação de cada um e diversidade de opinião, justifica os esperneios dos comentaristas do blog. As análises do Nassif às vezes não são de fácil interpretação, mesmo com ele se atendo à Lógica. Entendo que quando chama Sergio Moro de moderador não o defende,  apenas chama nossa atenção para os circundantes, é uma análise comparativa. Tipo assim, até no hemisfério Sul existem países que estão no Norte, comparativamente aos que se situam abaixo deles a partir da linha do equador. Sobre este xadrez, respeitando as opiniões contrárias, a minha é de que Dilma deve retornar e ficar até o fim de seu mandato, qualquer outra saída será golpe. Desnecessário falar sobre o Breve. Eleições gerais sim, em 2018. Antes, será golpe dourado. Ah! Ela naõ tem mais condições de governar! Será que não? Será a mesma se voltar? Teimosa ela é, obtusa não. E as forças que a elegeram e que, por motivo justo dela se distanciaram, não poderão retornar para dar sustentação? E FHC e Sarney não chegaram em fins de mandatos mais baixos que rabo de cobra e nem por isso foram impichados? E se tivessem sido teria sido justo e bom para a Democracia? Alguém realmente acredita, exceto os marineiros, que uma nova presidenta eleita antes de 2018, ou presidente, vai pacificar o país? Ah, mas ela também não tem condições de pacificar, dada sua rejeiçao os que não a querem convulsionarão o país. Nesse caso ao menos teremos uma convulsão com agentes de baixo para cima, as ruas decidirão, é mais democrático. E a única coisa de que os golpistas têm medo é das ruas

  29. O jogo está claro.

    Nassif,

    Pra mim está claro ha um bom tempo que a Folha e a Globo vão bater nos caciques do PMDB na intenção de tirá-los do poder e colocar lá a turma do PSDB. A folha sempre foi tucana e a globo também.

    As forças golpistas estão amparadas no Moro (PSDB), Gilmar Mendes (PSDB) e Mídia (PSDB). O MPF e a PF são apenas os instrumentos do golpe.

  30. “Comece a olhar a Folha com

    “Comece a olhar a Folha com outros olhos …”

    Esse jornalista tem uma paixão por esse veículo, não é mesmo? Deve ser porque foi da empresa e tem paixão, mas compreende-se, ele aponta mesmo é para o fazer do jornalismo.

    Tem jeito não, LN, essa empresa, seus diretores, já provaram que não são de confiança, desde os anos da ditadura de 64? Se for para “confiar”, que façamos nesse espaço, lá no Viomundo, no Nogueira, e alguns outros poucos…

  31. brevíssimo

    Temer ficou mais breve ainda ao apoiar o absurdo aumento aos três poderes. Totalmente na contramão da opinião pública que percebe no Estado uma corte de privilégios. Ao invés de cortar gastos do Estado e promover ampla reforma administrativa Temer, num gesto populista libera 60 bilhões de aumentos. Hora imprópria, o país à míngua, desemprego, um verdadeiro deboche ao bom senso. O Brasil precisa de uma revolução republicana. Impossível  sair da crise com tanto privilégio, com o segundo Congresso mais caro do mundo, supersalários e um sem número de penduricalhos como auxílio moradia, que elevam ainda mais os privilégios da casta estatal. A corrupção está lá fora, mas também dentro de leis imorais e troca de favores entre os três poderes.    

    1. Não vamos colocar todo o

      Não vamos colocar todo o funcionalismo no mesmo balaio.

      O aumento escandaloso foi para o judiciário, 41%.

      Para a administração direta foi de 5,5%, não cobre a inflação. Pelo menos é o que meu marido vai receber, fiscal federal agropecuário (MA).

      1. A tática é confundir mesmo

        Para queimar o filme dos servidores que protestam contra o governo.

        O que o governo está aprovando para uma parte dos servidores é uma simples reposição de uma pequena parte da inflação dos anos recentes. Claro que não me refiro ao Judiciário.  Mas para o desinformado e para quem quer confundir, é a msma coisa.

  32. O golpe esqueceu do componente anárquico

    Os golpistas se esqueceram de colocar no xadrez do golpe o componente anárquico de setores da mídia e de algumas forças sociais. Muitos que foram à rua contra o governo Dilma tinham, na verdade, um componente anárquico e aproveitaram-se do momento favorável para se manifestar. Assim que a Dilma caiu, este “anarquismo” ou saiu da rua ou se voltou rapidamente contra no novo governo que, sendo um governo ilegítimo, deu mais estímulo para que este movimento anárquico mudasse de direção. Isto fica evidente nos panelaços ouvidos durante o primeiro discursso de Temer.

    Além disso, alguns setores da mídia são também historicamente anárquicos. A Folha, ao contrário do Estadão, tem como linha ser contra o governo seja ele qual for: foi contra o Collor, foi contra o FHC, foi contra o Lula e foi contra a Dilma. Pode-se até questionar o grau de “contrariedade”, mas não que tenha uma tendência a ser contra os governos em geral – não esqueçamos que a Folha criticou duramente tanto o Collor quanto o FHC. Desta forma, a tendencia é que a Folha rapidamente passe a abrir fogo sobre o Temer, principalmente, como já dito acima, sendo este um governo ilegítmo.

    Outra observação que faço, esta baseada no meu convívio social, é que as pessoas que atuaram ativamente para derrubar a Dilma, com críticas ferozes emitidas no ambiente de trabalho, ou estão quietas ou já começam a tecer algumas críticas ao governo Temer. Críticas menos virulentas que aquelas que teciam ao governo Dilma, mas ainda assim bastante preocupante se considerarmos que se trata de um governo a menos de três semanas no poder. No discurso “popular” o Lulinha este rapidamente saindo de cena para entrar o Michelsinho, a Marisa está dando lugar à Marcela, o Dirceu está dando lugar ao Eduardo Cunha, ao Jucá e alguns outros. 

    Parece evidente, portanto, que grande parte das forças que trabalhou para derrubar a Dilma não só não atuará para dar suporte ao Temer, como rapidamente voltará seus canhões contra ele.

  33. O semipresidencialismo como saída para a implosão do impeachment

    Mantendo-se o movimento dos objetos políticos (e não vejo motivo algum para achar que os movimentos mudarão), do meio para o final de julho a incapacidade do governo interino tornará insustentável a condenação da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado.

    E isso criará um problema para a classe política.

    A solução mais simples seria as eleições gerais. No entanto, temos dois problemas:

    1) O medo da eleição de algum outsider (Bolsonaro, Marina, algum outro) pela classe política;

    2) A impressão de que, sem um Mapa do Caminho radical tipo proposto abaixo, eleições antecipadas são apenas empurrar a crise com a barriga:

    – Convocação, pelo Congresso, e eleição uma Constituinte exclusiva que reforme/refaça a Constituição de 1988 para resolver suas contradições político-judiciais;
    – Esta Constituinte convoque novas eleições gerais, sem possibilidade de recondução dos atuais membros do Executivo e do Legislativo;
    – Esta Constituinte não apenas exploda as atuais estruturas de Judiciário e Ministério Público, mas também garanta que os atuais membros destes órgãos não possam continuar na nova estrutura.

     

    O semipresidencialismo, especialmente alguma coisa próxima do modelo português, onde o presidente eleito diretamente tem poder político derivado de ter sido eleito, mas não tem poder efetivo sobre políticas de Estado, corre o risco de se tornar a única solução possível para a charada. Pode ser feito com poucas mudanças no texto constitucional, mantendo o sistema atual (que, vamos lembrar, interessa aos grupos políticos) e justificando a não necessidade de um referendo.

    As outras saídas para a classe política? Rodrigo Janot assumir o Poder Moderador ou Michel Temer mudar seu nome para MIchael María Bordaberry.

  34. Delírios, mais delírios

    Não acredito que a Suécia seja uma base de comparação para nós. Dentre todos os países da União Européia, a Itália, talvez. Dada a sua tradição de bagunça e de desobediência à ética, mas a Suécia? Nem pensar.

    Temos ainda a Argentina, saindo de uma desastrosa administração feminina, com sua doença crônica que é a insatisfação popular: Temos a Venezuela, onde após a perda das receitas com petróleo, encontra-se praticamente falida e onde Maduro manda em ato público que um alto executivo da OEA enfie o documento que elaborou no próprio cú. Temos o México, um país especializado em realizar voos de galinha, o Paraguai que é um reduto da bandidagem narco traficante e contrabandista. Com estes sim, encontraremos pontos em comum, mas com a Suécia? Não, não, nada temos em comum com a Suécia.

    Agora, tentar calar os jornalistas é errado. Não há nada mais prazeiroso do que ler, ver e ouvir a mídia petistalha e seu mi-mi-mi. “Porque está havendo um golpe…”; “…Dilma retornando ao poder…”; “Presidente interino sem legitimidade…”; “…a violência da PM contra os manifestantes…”; etc, etc, etc. Interessante como se colocam contrários a qualquer tipo de ação relacionada com a imposição da ordem e da organização. Quando os manifestantes quebram tudo que está a sua frente, a culpa é de Temer. Quando são contidos e detidos, a PM foi violenta. Não, a PM ainda não está sendo violenta, aguardem até que se oficialize a mudança de governo, daí vão ver o que é violência.

    É dificil para estes arruaceiros entenderem que este estilo baderneiro só se casa com um comando petista. Qualquer outro partido, seja ele qual for, não aceita isso. E haverá repressão, científicamente estudada, dosada e aplicada, até que se convençam que os tempos atuais são incompatíveis com ataques de índios.

    O ministério de Temer foi montado sobre o fisiologismo. E não poderia ser diferente. Ele é assim, o PMDB é assim. Mas presumo que exista por detrás do atendimento destas demandas por cargos ministeriais, uma lista criteriosamente construída para desalojar um a um os indivíduos que buscaram, escondendo-se em ministérios, ficar imunes às acusações. E eu suspeito até que Temer sabe disso, em detalhes. Penso que ele sabe exatamente quem e quando será cobrado pela justiça. Assim, livra-se deles, sem que precisasse ter-lhes negado o cargo e colocado o apoio em risco. 

    A única coisa que não entendo é o Cunha. Ele deve ser um dos imortais saído dos gibís da Marvel. Deixou o cargo, mas colocou um teleguiado em seu lugar. E como se não bastasse, manipula a câmara como faz um bonequeiro com suas marionetes. Acredito que não viverei o suficiente para ver o fim desta estória, já que eles são imortais e eu não. Eis que são invencíveis, invulneráveis, e porque não dizer, inexpugnáveis. 

    Semi parlamentarismo e eleições diretas à curto prazo não podem ser mais propostas válidas por que não há tempo hábil para as infindáveis discussões e debates que os temas provocam. Em qualquer uma dessas propostas são tantos os membros da sociedade que quererão participar que torna-se inviável sequer a discussão antes de um prazo de 2 anos, logo, se o PT, ou o Lula estão contando com isso, é melhor lembrar em que país estamos. Adoramos o debate e em nossa personalidade cultural não existe preocupação com a síntese. Além do que, já iniciamos junho. Logo as mentes estarão todas ocupadas contanto medalhas e fazendo propaganda partidária. E o PT vai querer a prefeitura de SP de qualquer maneira. Doce ilusão. Vai ser dificil o sujeito ganhar a vida como marreteiro nas ruas da capital. Escreva minhas palavras e guarde em uma caixinha forrada com veludo. É justamente esta gentalha que cria estas manifestações abomináveis. Vão ter que se manifestar em Garanhúns, ou então, defronte a Papuda.

    1. ato profético

      cansado, Steve? já fez seu exame hoje? pode ser próstata assimétrica… (link)

      o paroxismo de “desastrosa administração feminina” será quando a diva neocon Killary tirar o bode Trump do corredor do Salão Oval.

      Suécia? tem razão, tá mais prá França, né. Venezuela? qui nada! o script vem do México, trazido pelos Sicários

       “cientificamente estudada, dosada e aplicada” ? ah! então é por isto que as pessoas estão com os ouvidos bloqueados e as farmácias nunca faturaram tanto com químicas para labirintite!

      “os tempos atuais são incompatíveis com ataques de índios”. mas então porque  os dois cônsules e os pretores insistem em usar togas de púrpuras, bordadas, e pulseiras com grandes ametistas e anéis com tais brilhantes e esmeraldas? é que os bárbaros chegam hoje? dizem até que não há mais bárbaros. sobraram apenas as ruínas do Forum Romano.

      o Cunha não é difícil de entender. basta um ato profético à La Janaína Paschoal sob o bico das arcadas.

      entediado com a “gentalha” abominável? liga não. com um único Kalibr nada mais restará de tanto tédio… (link)

      .

    2. desastrosa administração feminina?

      Machismo barato cansa e muito.

      Se não entende a permanência do Cunha, você não entendeu nada. Nem vou comentar o resto do seu comentário por que não vale a pena.

  35. buuuuummmm

    com seu condomínio de gangues patrimonialistas, os usurpadores da Presidência não conseguem estabilizar politicamente seu governo Frankenstein, cuja costura se despedaça rapidamente.

    a economia se liquefaz (link), na pior recessão nós últimos 25 anos. tanto as empresas quanto os agentes públicos desconhecem como agir sem produzirem provas contra eles mesmos. com a Lava Jato, rompeu-se o acordo subjacente entre as partes. com tudo e todos sob ameaça dos grampos e das delações premiadas, não há qualquer segurança jurídica que permita um ambiente de negócios favorável a destravar a economia.

    os que foram habilmente irresponsáveis para atear o incêndio, demonstram não terem a mínima capacidade de controlar as chamas. os cruzados da República do Paraná desfraldam seus estandartes e o coro de marionetes repete: “a Lava Jato não pode parar”.  mas nenhum deles tem qualquer noção de onde tudo isso vai dar.

    o transe brasileiro se agrava. o setor dominante rachou. os espaços públicos são ocupados pelo Povo sem Medo. a OAS inocenta Lula (link) e Marcelo Odebrecht entrega todo mundo: erga omnes (link). o Grupo Folha defende novas eleições (link). a Globo conspira por dentro da conspiração (link). os zelotes indiciam o presidente do Bradesco (link). com “orgulho Israelense”, o Itaú se apodera do BC (link). a Democracia é seguidamente estuprada. as mulheres marcham em multidão pelas ruas: “ser mulher, sem temer” (link).

    para o êxito do projeto da arquitetura do caos, será preciso eleger um novo povo através de uma Democracia sem voto. por um uma nova constituição reconciliada com o orçamento (link), todo poder emana do Judiciário e de sua interpretação arbitrária das leis.

    adeus à república. bem vindos a res mercatori.

  36. Sim e Não

    “Mas o impeachment não será derrubado se não houver garantia expressa de que não se voltará ao padrão anterior do governo Dilma.

    A saída mais provável será a da antecipação das eleições.”

    Para a primeira afirmação, SIM: O PT e Dilma deveriam fazer uma carta de intenções para o povo de como será a segunda parte do seu governo. Coisa simples e didática. Que esqueça os grandes e fale para os pequenos, o povo. Isso deve ser divulgado em filme, de no máximo DOIS minutos para que possa ser divulgado pelo youtube e redes sociais. Esqueçam a grobo, óia e demais piguentos.

    NÃO: Antecipações de eleições é acusar o golpe, prova de fraqueza. O livrinho diz que o eleito governa por quatro anos. Se rasgar o livrinho é golpe! Os golpistas terão conseguido seu intento! Alguém já pensou como seria uma eleição manipuladíssima pelo pig que está totalmente enganjado nesse momento? Sob a batuta do probo e apartidário Gilmar Mendes?  Faríamos uma eleição a toque de caixa para eleger políticos PIORES e ou os mesmos que ai estão. Só que agora ungidos e legitimados. 

    Na atual conjuntura, qual seria a chance de um nome novo e honesto ser eleito para qualquer dos cargos em disputa? 

  37. Barco amotinado

    Caro Luis Nassif

    Com os golpistas, de há muito, dando incontáveis seguidas provas de formidável poder de controle sobre a grande mídia “livre”, sobre o Congresso, Justiça e outras importantes instituições, qualquer eleição agora seria de resultado antecipado – jogo de cartas marcadas. Se quiserem, elegerão até mesmo, Cunha ou Aécio.

    Por mil razões, só resta o retorno de Dilma/PT e eleições em 2018. Sem muito exagero, o Brasil tornou-se um barco amotinado, sem timoneiro, perdido, levado ao sabor de uma forte correnteza rumo a uma gigante cachoeira. Não vai sobrar nada. Acredite. 

     

    1.   Colega, conciliação

        Colega, conciliação nacional COM QUEM?

        Com Gilmar Mendes?

        Com o MPF-PR?

        Com o PSDB de Aloysio e Aécio?

        Com o PMDB de Temer?

        Com os cleptocongressistas (d)e Eduardo Cunha?

        Com o Itaú?

        Com o Estadão e a Globo?

        Diga-se de passagem que a Dilma tentou isso ad nauseam desde 01.01.2011.

        Sério, conciliar COM QUEM?

      1. Com os milhões que votaram nela e hoje não podem ouvir seu nome

        Com quem?

        Com os milhões que votaram nela (não necessariaemnte por causa dela) e hoje não podem ouvir o seu nome depois da ruína econômica promovidda por essa sehora.

        Fazendo uma conta de buteco: ela tem 90% de rejeição, o país tem uns 150 milhões de eleitores hoje e ela contou com 54 milhões no segundo turno (frise-se “segundo turno”, quando a votação tem caráter plebiscitário), dá para chutar que ela perdeu o apoio de umas 3 dezenas de milhões de eleitores.

        Se ela mantivesse tal apoio acha que ela cairia sem tiros de canhão?

        Conciliar com estes é um bom começo e um modo de fazê-lo é sim com novas eleições, mas ela não fará isso, dela não se pode esperar qualquer autocrítica, quanto mais a maior que poderia ser feita: defender novas eleições em face de sua inaptidão.

        1. Eu concordo com você.
          Eu concordo com você. Acredito apenas que não entendeu meu comentário, que foi em resposta ao colega acima – a conciliação por ele mencionada é O OPOSTO do que você diz.

  38. “Comece a olhar a Folha com
    “Comece a olhar a Folha com outros olhos – mesmo mantendo um pé atrás. É possível que finalmente tenha caído sua ficha de que há um enorme espaço a ser ocupado pelo jornalismo isento, que faça o contraponto.”
    O que o faz crer que há mudança de comportamento do jornal ? Pelos editoriais, ela parece a mesma.

    Discordo de Nassif quando diz que o mais provável seja a convocação de eleições diretas para presidente. Isso dificilmente ocorrerá porque se trata de uma corrida contra o tempo. Temer e Dilma tem que renunciar ambos nos próximos meses e nenhum deles dá sinais de que vá fazê-lo. Além disso, não há interesse por parte nem da ex-oposição/agora governo ou do ex-governo/neo-oposição em convocar eleições diretas agora. O primeiro porque está propondo uma agenda negativa e o segundo porque acredita que o mandato ainda lhe pertence pela regra constitucional. Acho mais provável o cenário descrito por Teresa Cruvinel, em que Temer só sairá depois do final do ano, para termos uma eleição indireta via congresso nacional. E por fim, não acredito também que o próprio congresso vá fazer passar qualquer mudança constitucional para viabilizar eleições diretas em 2017. Acredito porém que possam haver mudanças constitucionais como a instituição de um parlamentarismo no estilo do período 1961/63, sem a possibilidade de dissolução do congresso. Há também que se avaliar quem seriam possíveis candidatos em uma eleição indireta no congresso nacional. Seria provavelmente alguém que fosse da turma de Eduardo Cunha ou pudesse chantageá-lo. Algum juiz ou procurador ? Pode ser que estejamos vivendo um período parecido com o governo Castello Branco, onde muitos acreditavam que fosse algo passageiro, mas no final se revelou só o começo de uma grande noite.

  39. Moro moderador?rsrsrsrs
    Nassif,

    Não entendo o porquê de se tentar atribuir um papel de mediador ao Moro, quando na verdade ele foi o maior incendiário do golpe em curso, ao mandar divulgar o áudio do Lula com a Dilma, ao invés de declinar da competência dele e enviar os áudios ao Supremo, o magistrado sueco nem sequer vislumbrou essa possibilidade na Suécia tamanha irresponsabilidade.

    A PGR, a grande mídia, o STF, o TCU, a Câmara, a PF a reboque, enfim, não se salva um poder público constituído que tenha tido um papel de mediador nesta farsa todo do impeachment e o que é pior, não há qualquer possibilidade a médio e longo prazo disso vir a ser solucionado, novas eleições diretas? Já combinaram com a câmara e o Senado? Vai mudar a presidência e continuar com esse Congresso sueco? Estamos infelizmente numa sinuca de bico, a história será implacável com os ‘mediadores’ da República. Abs

  40. “GÖRAN LAMBERTZ: Devo dizer

    “GÖRAN LAMBERTZ: Devo dizer que não posso tecer comentários a respeito. Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz.”

    Mais claro impossível.

    Isto não é tarefa de Juiz mas de bandidos.

    É o que penso de todos integrantes da força tarefa da lava jato. Bandidos recebendo do poder público para conspirar contra o país e seus interesses econômicos e geopolíticos. Em qualquer país sério do mundo estariam todos presos.

    Bem ao gosto do tio Sam.

  41. Teceirização do governo do Brasil

    Li o artigo do Nassif e os diversos comentários.

    Fico com a impressão que :

    a) Novas eleições ou semi-presidencialismo ou semi-parlamentarismo é a aceitação do Golpe;

    b) Que os que deram o golpe e estão no governo não vieram para governar e irão terceirizar o governo;

    c) Dilma ou os golpistas no comando significa o Brasil sem Rumo, sem Norte e sem Estrela.

    Assim, sobra a idéia de desterritorializar o Governo Real do Brasil, para alguma entidade abstrata, do mundo jurídico-internacional-abstrato, com o apoio do que existe de mais sofisticado e eficiênte no mundo da cibernética e das telecomunicações, com o escopo de devolver a estrutura administrativa do Brasil, com suas hierarquias e prioridades. 

    Hoje temos um governo amorfo, sem clareza de objetivos, que parecem querer somente garantir a qualquer preço e custo os privilégios financeiros que nos arruinam, escravizam e empobrecem, mantendo-nos subjulgados e escravizados.

    O Brasil perde com isto no primeiro movimento Soberania, no segundo População e no terceiro e derradeiro Território.

    Resta o Caos.

     

  42. Governo Temer trabalha para sitiar a sociedade
    ” Parados! Ninguém se mexe!”
    Todos os esforços estão sendo feito para cercar a sociedade, principalmente a democrática, para manterem-se longe da opinião e reação pública, para agirem ao modo que lhes convém.
    Se a Dilma voltar, e aposto que irá, que tome rápidas providências com quem conspirou conra a Democracia.
    Que saia da sua defesa, e comece sua acusação.
    Prática, foi criticada por não ter a mesma competência em alianças politicas. Eu digo, — ainda bem! Alianças com tipos como eduardo cunha, fez bem em rachar, e definir quem está no lado certo da história.

  43.   Nassif, a Folha está apenas

      Nassif, a Folha está apenas sendo a Folha, nada mais. E não é elogio.

      Estão sendo espertos: a Folha será, em caso de sucesso, o braço midiático de primeira hora do golpe dentro do golpe. Para quem quiser ver, o jornal está batendo duro no PMDB, ao passo que nada se diz do PSDB.

      De um lado, Judiciário (Gilmar Mendes, sempre ele, e quejandos) e MPF/PR de um lado, e a Folha de outro, estão atuando em movimento de pinças contra o governo golpista. É puro acaso que a atuação do jornal seja, no momento, semelhante à dos que tem algum apreço pela Democracia.

      Quem quiser acreditar que o Frias passou por uma epifania democrática, que acredite. Depois não reclame se for chamado de Poliana.

  44. Moro moderador??? Quanta ingenuidade…
    Ele joga o jogo GOLPISTA com mais paciência e outra ele recebe ordens diretas do DoS Departament of State USA/CIA que são mais cuidadosos em promover a velha e infalível Tática: “Tira Bom…Tira Ruim…” ou Seja Moro é o Tira Bom e MPF/PF é o Tira ruim…até pq o “Tira Bom” é uma “proteção para o DoS/CIA se esconder…

  45. Pera lá, camarada !

    Os últimos movimentos da Lava Jato deixam claro que Sérgio Moro, com toda sua severidade, é agente moderador.

    Só mesmo se foram os últimos, completalmente raspa do tacho. 

    Lamento, Nassif, mas vc forçou a mão com esta afirmação. Desde que a Lava Jato começou, nada ocorreu de forma moderada, muito ao contrário: vazamentos (entre estes a conversa Lula/Dilma), prisões preventivas, intimidações, prêmios dados ao caipira de Maringá, ministro da justiça de quinta categoria, presidenta inerte, PSDB furioso, coxinhas enlouquecidos pelas ruas e, finalmente, STF acovardado por um dos seus membros menos qualificados para o posto: Gilmar, outro louco furioso.

    Na minha opinião, chegamos a este ponto, porque faltou, desde o início, um juiz que desse limites, ou melhor, moderasse as atividades desta turba que se esconde por trás de um cargo público. Ao contrário: por agir como agiu, causou enfurecimento, revolta, animosidade entre grupos e isso porque ele se julga um vingador, algo que é, mas dos mais mesquinhos que encontramos. Ainda estamos à beira de uma guerra civil; enquanto isso, cioso do próprio poder, Moro continua a encher as masmorras !

  46. O Brasil está num “xadrez de

    O Brasil está num “xadrez de bico”. O golpe não pode dar o xeque mate, o rei não se sustenta. Mas a volta da Rainha também é dificil. O congresso do Cunha e a Globo não deixam.

    Mas mesmo assim, Nassif, sou contra melar o jogo e começar de novo. Eu continuo apostando tudo na volta da Rainha. Defender eleições já, como meu guru PHA, é perder a bandeira da legalidade. 

    Ela pode voltar com a esquerda toda unida. E vamos que vamos para cima da Republica Cunha e da do Paraná

  47. O Governo golpista de Temer é resultado do anti-petismo.

    O Governo Temer nasceu de um Golpe, ponto sem divergência.

    E não pode haver da nossa parte novidades nesta conduta inicial de seu Governo e de sua conduta pessoal.

    Eles são o resultado do fabricado anti-petismo, que foi quem se elegeu com força no Congresso Nacional em 2014 (ancorado nas manifestações de rua de 2013 – Jornadas de Junho) e 2014 (Não vai ter Copa!) e a temática da corrupção seletivas contra o PT e o Governo Dilma, dois temas centrais e quase exclusivos da narrativa eleitoral de 2014 e alimentados 24 horas por dia na velha mídia oligopólica capitaneada pela Rede Globo).

    O menor desemprego da História e o consumo recorde foram incapazes de conter a narrativa do oligopólio midiático e a temática da corrupção seletiva, escudada pelo tema: Lava-Jato e a Petrobrás.

    Notamos que o Congresso Nacional de hoje está ideologicamente próximo das medidas adotadas por Temer. As medidas são as dos patrocinadores do Golpe de Estado e que, também, são os patrocinadores da quase totalidade destes deputados e senadores eleitos.

    Faça-se uma ressalva.

    Apesar de o Congresso Nacional ter um olho nos interesses individuais (fugir das investigações na Justiça, garantir emendas parlamentares e verbas para suas regiões/ currais eleitorais e garantir negócios a partir do cargo de Deputado e Senador), ele tem outro olho na sociedade, em especial nos seus currais eleitorais.

    Do jeito que as coisas se apresentam, desorganizadas e apressadas em destruir todas as conquistas civilizatórias e os direitos sociais, individuais e trabalhistas dos brasileiros, medidas tomadas pelo Interino Temer podem comprometer suas carreiras políticas e neste ponto o Governo Ilegítimo de Temer pode se isolar e ruir/ cair.

    Acabar, cortar e vender são os únicos verbos praticados por Temer. Assusta o eleitorado de qualquer Deputado e Senador, mesmo o mais conservador dos eleitores deve se assustar com apenas estes três motes. Desanima qualquer sujeito só ouvir esses verbos, certo?

    Não traz um pingo de esperança! É desalentador!

    Porém, bem sabemos, o modelo escolhido de Governar é fruto de uma sociedade brasileira, que centra a sua Eleição e o seu voto no Executivo e o voto no Legislativo é colocado para escanteio, apesar de ser a mesma data de votação no Executivo e no Legislativo Federal e Estadual.

    Com o absurdo poder da velha mídia capitaneada pela Rede Globo, a cobertura enviesada de manifestações nas ruas, o Poder de manipulação advindo da Lava-Jato com o tema da corrupção (seletivo) em destaque e o financiamento privado das eleições, este, responsável por injetar mais de bilhão para eleger seus parlamentares, não se pôde construir outra realidade Legislativa. O anti-petismo vingou.

    A população votou no Legislativo que se apresenta, que a golpeia e quer deixa-la refém por inteira da sociedade do 1%.

    Não temos como querer que o Usurpador Temer possa fazer diferente, porque ele não pode.

    O Governante Ilegítimo tem como aliados deputados e senadores anti-petistas e muitos deles anti-petistas radicais e até destemperados e conservadores em todos os campos possíveis de ação parlamentar, que chegaram ao Legislativo pelo anti-petismo fabricado socialmente, consciente ou inconsciente e fruto da alienação coletiva de milhões e milhões de brasileiros, informados por duas fontes majoritárias: velha mídia e redes sociais alimentadas pelas postagens apócrifas da extrema-direita, brasileiros que não sabem sequer o nome do Deputado ou Senador que votaram em 2014.

    Bastou colocar na testa: – sou anti-petista e contra a corrupção! E se votou no candidato.

    Voto fabricado mais pelo ódio e pelo anti-petismo do que por qualquer vontade de votar no candidato que seja melhor para o próprio eleitor e para o Brasil.

    O Golpe de Estado teve seus patrocinadores, certo? E o aval do Congresso anti-petista.

    Se eu sou anti-petista eu sou anti-Governo petista. Então, se faz tudo ao contrário do que se vem fazendo. Estou na outra ponta da realidade. É o que ocorre. Se o PT fez o Bolsa Família e é um programa reconhecido no mundo inteiro e de sucesso e eu estou na outra margem do rio, acabo com o Programa, e assim vale, para tudo o que o PT fez nestes 13 anos de Poder central.

    – O Bolsa Família não me representa! As cotas não me representam! Saúde pública não me representa! Etc.

    – Eu quero tudo diferente! Não quero rastros do Governo petista no meu Governo! Quero deixar a minha marca pessoal!

    E dá no que dá.

    Quem me elegeu via Congresso Nacional para ser o Presidente do Golpe foi patrocinado por quem?

    Rede Globo & Velha Mídia.

    FIESP.

    Grandes empresas de capital privado na área de saúde.

    Mercado Financeiro.

    Petroleiras estrangeiras ligadas aos EUA.

    Bancada da Bala.

    Latifundiários.

    Etc.

    A quem devo dar atenção?

    – Eu cheguei ao Poder pelas mãos desses patrocinadores, é para eles que devo Governar! Sem eles eu nada seria! Eu tenho a Ideologia deles!

    Podemos até dizer:

    – Os patrocinadores me governam! Não tenho autonomia! Quero continuar com a faixa presidencial? Obedeço meus patrocinadores! E mais nada!

    Ai vocês me perguntam: e o povo brasileiro?

    A maioria do Congresso Nacional não tem o povo como prioridade, senão na necessidade de não perder votos em seu curral eleitoral, de não perder suas bases de apoio estaduais e se reeleger!

    E, como sabemos, foi o povo quem votou no Congresso que apeou, até o julgamento final, pelo Senado, a Presidenta Legítima: Dilma! Foi ele quem deu a “legitimidade” para o Golpe de Estado. E, isto é demolidor.

    A população fica sem Norte, sem noção do que fazer. Nem bater panela nem sair às ruas para protestar contra Temer. Porém, ela fica a reclamar de todo o resultado prático: econômico e social do Golpe de Estado!

    Qual Norte pode ter quem votou e apoiou o Golpe do Impeachment e se vê enganado por completo? São seus “ídolos” que Governam! Os que disseram que iam fazer do Brasil um “oásis”, os que alimentaram o anti-petismo em milhões de corações brasileiros.

    E por não ser um tecido social com consciência plena da realidade, talvez, melhor dizendo, capaz de separar as diferenças de um Governo Dilma e de um Governo Temer leva junto para uma realidade destruidora do Brasil a sociedade como um todo.

    Fique claro.

    Se Temer cair logo não será por causa de seus patrocinadores, isto tem de ser destacado. Será por causa da população brasileira que percebeu a farsa do Golpe com atraso e observa o desastre do Governo interino e ilegítimo de Temer.

    Pesquisas de opinião devem estar monitorando o que acontece com o Governo Ilegítimo de Temer: popularidade do Governante e práticas de Governo estão sendo avaliadas diariamente, mesmo sem serem divulgadas.

    A velha mídia, em especial a Rede Globo e outros patrocinadores estão calculando se tem possibilidade da continuidade do Governo Ilegítimo, ou se está próximo o  momento de abandonar o barco, de dar o passo seguinte.

    O que for melhor para os patrocinadores do Golpe de Estado farão, sem dó nem pena de Temer, eles são quem têm o Poder do Capital nas mãos.

    Claro que, sem se descuidar da opinião pública, ninguém joga dinheiro fora. Opinião pública que pode estar se tornando, pela primeira vez, a protagonista dos rumos socioeconômicos, culturais e dos direitos civis a serem buscados/seguidos pelo Brasil daqui em diante.

    O Brasil precisa de uma Revolução! Viver de pequenos avanços e de retrocessos via golpes, não vai solucionar os nossos problemas e nos desenvolver a ponto de sermos um País de Primeiro Mundo.

    Será que a população acordará pós o desastre Temer?

    A depender de nossas elites nada mudaria por aqui. Só mudaria o colonizador! Os beneficiários da colonização seriam sempre os mesmos e a população em geral viveria para legitimar o voto, quando tiver eleições diretas, no Colonizador e na Casa Grande.

    Enquanto tivermos uma Educação que se pauta pela busca de uma Profissão que seja rentável, que me garanta um salário alto, status, comprar bens materiais caros (individualista e materialista) e não uma Educação que nos ensine a pensar coletivo, a ter um Projeto de País, de Nação, a exercer nossa cidadania plena, a ter consciência social coletiva e que nos coloque a ideia permanente de soberania nacional o Brasil vai viver de espasmos de crescimento econômico, desenvolvimento e avanços sociais e civilizatórios.

  48. 2 pontos

    Não tem noção de como se portar em um presidencialismo de coalizão. 

    Ano passado , Nassif elogiava-lhe a experiência da “senioridade” . 

    Não é que não saiba como se portar ; o fato é que tem que corresponder às demandas dos setores que lhe deram apoio : mídia e Fiesp . Sabe bem que sua situação é frágil , então não pode perder tempo com contemporizações e acomodações . Às favas o escrupulo , agora é quitar a fatura.

    Se Dilma empunhar a bandeira, derrotará o impeachment e será a grande condutora da transição. 

    muito sensato , mas pouco provável . Primeiro por sua enorme rejeição entre a própria classe política que apoiou seu impeachment. Segundo , porque , se todo esse turbilhão dos ultimos meses que lhe arrancou do poder não provocou qualquer alteração em sua personalidade , ela é arrogante demais para aceitar vestir essa camisa que confirma sua derrota , mesmo que isso implique numa derrota ainda maior de seu inimigo.

    1. Ué, e ele não pode ter

      Ué, e ele não pode ter senhoridade no cargo de vice e, ao mesmo tempo, não saber se comportar como presidente interino?

      1. É aquela situação: como vice,

        É aquela situação: como vice, estava em uma posição muito confortável; como interino (que está se tornando breve), foi colocado na linha de frente. E aí, com os holofotes em cima, não sabe como lidar (ou atuar) com a artilharia que se volta contra ele a cada que passa no cargo. E sejamos francos, jamais vi alguém nessa posição tão fraco e vacilante!!! E também nos dá uma idéia próxima como poderia ser o Aécio como presidente, caso tivesse vencido em 2014.

      2. Sim , ele pode

        Poder  , ele pode qualquer coisa. 

        Eu apenas quis contrastar a sua opinião sobre Temer nas análises pré impeachment , quando enaltecia a experiência política do vice  para dizer que ele não se arriscaria no golpismo pois comprometeria sua biografia .

        Como se vê , não só abraçou o golpe , como ainda não tem a menor cerimônia para implantar o programa do golpe . 

  49. O jogo não é mais de xadrez,

    O jogo não é mais de xadrez, mas de rolêta russa: não se tem a mínima ideia do que virá nos “pós” e o tambor do revólver não tem só uma bala, mas cinco dentre seis. 

    E é porque hoje estou assomado por um otimismo “daquele”. 

  50. Xadrez de bico.

    Realmente é um “xadrez de bico”: derrubar um desgoverno corrupto e seu projeto criminoso de poder e colocar no novo governo gente compromissada e (ou) comprometida com tal desgoverno!

    Qual seria o ideal?

    Na verdade, em minha opinião, as quadrilhas que estavam no poder não poderiam continuar, pois acabariam levando o país a se tornar uma nova Venezuela.

    Mas substituir 6 po meia dúzia, também não fará muito efeito: Executivo e Legislativo podres têm que ser trocados, 100%!

    Mas uma coisa é certa: todos os políticos e governantes “investigados, indiciados, processados, condenados”, têm que ir para a cadeia, para que um novo país possa ressurgir desse mar de lama fétida em que está atolado – e isso independentemente de partido político, gênero, cor, religião, ideologia etc.

    É preciso uma reforma política “verdadeira” onde fique bem caracterizado que roubar cofre público é crime hediondo, cuja pena é a cadeia, por 30 anos ininterruptos, sem benefício. 

    1. Em suma: vamos instalar um

      Em suma: vamos instalar um Estado totalitário. 

      Prezado, o que propões é uma esparrela. É bem próprio dos alienados políticos que avaliam que só a abordagem policial-penal pode, e deve, ser usada para distorções na seara política. Que há salvação fora da Política.

      Não adianta só  por na cadeia políticos – corruptos ou corruptores – na cadeia e deixar o modelo intacto. Que se puna, sim, quem incidiu em crimes. Mas sem transformar o país num hospício em termos de fixações.

      Bufar chamando de “projeto criminoso de Poder” um que, mesmo com seu equívocos, melhorou o país,  é desonestidade. 

      Uma singela pergunta: em quem votaste no último pleito no âmbito do Legislativo e do Executivo? Talvez, e com razão, não respondas. Principalmente se a resposta for, por exemplo, em Aécio Neves, do PSDB. Entretanto, tenho uma certeza: seja quem for estará – direta ou indiretamente – envolvido com algum tipo de problema. 

      Quem quer tudo no fundo não quer mesmo é nada. 

      1. Caro, a sua resposa

        Caro, a sua resposa implicitamente admite que houve um “projeto criminoso de poder”, creio que tenha havido um erro na forma na sua forma de se expressar, o que houve foi sim um projeto transformador da sociedade.

        1. Bem, se passei essa

          Bem, se passei essa expressão, Reginaldo, retifico agora: não houve, em absoluto, projeto de Poder. Isso não é um argumento, é uma falácia. Mais precisamente da TERCEITA CAUSA ou mesmo CAUSA COMPLEXA.

          O projeto foi de país, de nação. Também reitero: só desonestos da modalidade intelectual negam ou distorcem esse fato. O PT foi o primeiro, e até agora o único, que efetivamente materializou promessas de campanhas, à exceção, isso também é inegável, no plano das alianças políticas que levaram as consequências ora vistas. 

          Com tudo isso, ainda continua sendo o partido menos corrupto. Mas isso fica para outro momento. 

           

           

  51. Infelizmente, acreditar na

    Infelizmente, acreditar na bandeira mal alinhavada das eleições antecipadas é uma ilusão. Aderir a esta tábua falsa de salvação só fará enfraquecer o governo democraticamente eleito, fazê-lo abandonar o bastião da democracia sem remendos. Sobre esta fraqueza, a elite golpista poderia construir sua solução vitoriosa, cheia de manhas, como ela quiser. Manter a posição de que não se deve aceitar nada menos que a volta da presidente eleita e o cumprimento integral de seu mandato, sem qualquer concessão, esta é a única posição que terá chance de ser vitoriosa. Que não se veja no caso a figura de Dilma, sempre sujeita a demonizações personalistas de momento. Que se veja a causa democrática, que não poderá jamais ser demonizada.

  52. Não às eleições

    Discordo dessa sugestão de Dilma voltar e propor a antecipação das eleições. Por quê? Dilma foi legitimamente eleita para governar o Brasil até 31 de dezembro de 2018. Qualquer coisa fora disso, para mim, é golpe também.

    1. Dilma tem que continuar nem

      Dilma tem que continuar nem que o Brasil “inteiro” pare. Uma eleição por ano prá presidente da república? Que bagunça é essa camarada!!!!! República de “bananas” mesmo!!!

  53. Finalmente chegamos aonde

    Finalmente chegamos aonde queríamos: ao ponto ômega da crise ideal. Isso porque é inédito na história do Brasil uma situação crítica para a qual concorrem tantos fatores de naturezas diversas. Há espaços até para exageros, a exemplo da afirmação de que não estamos numa conflagração civil, pior até que a Venezuela, em razão dos últimos anos de bonança na área econômica e seus reflexos na dimensão social. Ou, exposto de outra maneira, seu máximo, a continuar nessa progressão, ainda está por vir. 

    Listar esses fatores seria repetitivo porque são bastante evidentes. O exercício de análise poderia ser mais interessante se pudéssemos citar uma, apenas uma singela porta de saída. O que essa série de artigos do GGN esbanja de acuidade com relação ao contexto, em contrapartida é de uma pobreza franciscana em termos de projeções. Quando o faz  é na base do “se é isso, então TEM que ser aquilo”. 

    Por exemplo: por que é descartada a hipótese de Dilma terminar seu mandato, mesmo que aos trancos e barrancos? Apelar para a possibilidade de convocação de eleições gerais se tornou uma panaceia. Mas fiquemos nela: o que significaria, quais as consequências se tal for a solução para o impasse? O que a diferenciaria em termos de agressão à institucionalidade seria apenas o seu caráter menos “violento” e a remota possibilidade de alguma sinergia nos embates políticos. De resto, as sequelas:

    a) Abertura de uma trinca enorme na estrutura de sustentação da mesma dado que doravante para toda e qualquer crise política, ou mesmo de outra natureza,  a tendência será o uso da mesma escapatória. Teríamos inventado um presidencialismo instável por natureza; um parlamentarismo do B. 

    b) Ambiência se processará o pleito:  economia no fundo do poço, tecido social esgarçado, classe política mais por baixo que diferencial de sapo, lideranças políticas com a corda no pescoço em função da Lava a Jato, macartismo nas instâncias de repressão, caos total na administração pública e convulsão social. Haverá chances de emergir dessa pandemônio um presidente com melhores condições de governança? 

    De acordo: sempre há uma primeira vez. O problema é que nossa tradição é tornar o excepcional em corriqueiro. 

    O que ninguém, ou quase ninguém, tem coragem de sustentar é que no estágio em que chegou essa CRISE a única saída seria……….um PACTO NACIONAL de cunho emergencial envolvendo TODAS os atores políticos e não políticos com vistas ao deslinde do impasse. Um acordo no qual todos perdessem; do tipo perde-perde. Com uma pauta mínima que consiga levar o país até 2018. 

    Quem pensou no Ministério Público e Poder Judiciário como os atores não políticos, acertou. E vai  bem no meio do alvo se imagina ser necessário, a priori, mudanças -operacionais e doutrinárias – na Lava a Jato dado o seu afã de extinguir o estamento político e erigir um sistema neófito que até então ninguém no mundo ousou. 

     

  54. Moro moderador??? Quanta ingenuidade…
    Ele joga o jogo GOLPISTA com mais paciência e outra ele recebe ordens diretas do DoS Departament of State USA/CIA que são mais cuidadosos em promover a velha e infalível Tática: “Tira Bom…Tira Ruim…” ou Seja Moro é o Tira Bom e MPF/PF é o Tira ruim…até pq o “Tira Bom” é uma “proteção para o DoS/CIA se esconder…

  55. Caro Nassif, boa tarde. Vou

    Caro Nassif, boa tarde. Vou aqui replicar, atualizando, comentário que postei a um posto do Romulus, aqui: https://jornalggn.com.br/blog/romulus/golpe-usa-tatica-de-provocacao-orquestrada-por-romulus

    Antes de mais nada, cabe dar nome aos bois. Quem é “o golpe”?

    “O golpe” é o esquema histórico (516 anos) de dominação. Os golpistas são os predadores, os acumuladores, os exploradores, os espoliadores, os rentistas.

    Esse pessoal já foi longe demais. Eles SABEM que não tem volta. Ou o golpe dá certo, ou eles serão varridos do mapa.

    Então, para eles é tudo ou nada.

    Eles não estão dispostos a aceitar uma volta do governo Dilma. Nem que (aliás, aí mesmo é que não…) Dilma se comprometa a convocar eleições diretas no dia seguinte do seu retorno. Os golpistas não tolerarão nem eleições diretas nem liberdade de ação para a esquerda. Eles sabem que, para o golpe vingar, a esquerda precisará ser extirpada.

    Então, já está sendo (velozmente) preparado o “golpe dentro do golpe” – e isso pelos DOIS lados que disputam o protagonismo: o PMDB de Temer E de Cunha (que pretende deixar – ou fazer – as coisas irem piorando até o ponto de “precisar” invocar o artigo 142 da constituição, convocando as Forças Armadas a “garantir a ordem”), e o consórcio PGR/Lava-Jato (que deseja para o PMDB o mesmo destino dado ao PT, e que, via STF, pode TAMBÉM vir a invocar o mesmíssimo artigo 142).

    Pelo menos três importantes atores vêm até aqui fazendo jogo duplo, equilibrando-se com um pé em cada uma dessas duas canoas, meio que esperando para ver qual delas acabará por prevalecer: a) o Tio Sam; b) a dupla José Serra e Fernando Henrique Cardoso (reparem que isso não significa “PSDB” – depois de Aécio, Alckmin será o próximo a ser rifado); c) Gilmar Mendes.

    A grande “massa de manobra de reserva” (dos dois grupos) são as Forças Armadas. Se as forças Armadas não acordarem a tempo, acabarão manipuladas a serviço de um desses dois projetos, os quais poderíamos chamar de “entreguista-ideológico” (PGR/Lava-Jato) e “entreguista-fisiológico” (PMDB). De todo modo, bye-bye Grippen e bye-bye submarino nuclear – porque o Tio Sam não quer. Para os militares sobrará o serviço sujo de extirpar a esquerda.

    Os mais jovens não sabem, mas em 1964 existia um troço chamado “comunismo”, que justificava (por ser considerado um inimigo em comum) o alinhamento dos militares brasileiros com os militares norte-americanos. Em 2016, para que esse alinhamento? Para entregarmos o pré-sal a preço de banana?

    Na lógica dos golpistas, somente poderá haver a segunda votação no Senado se for para o impeachment ser confirmado. Se os golpistas pressentirem qualquer risco de derrota na segunda votação, o golpe dentro do golpe será acelerado.

    O PMDB teria ainda uma outra carta na manga, CASO consigam vencer a segunda votação no Senado: aguardar pela virada do ano, impugnar Michel Temer via TSE (não porque quisessem, mas porque a ilegitimidade de Temer é um fato), e eleger indiretamente (via Câmara dos Deputados) um novo presidente (que não precisará ser um deputado, poderá ser qualquer brasileiro). Não faltarão candidatos ao posto de Dilapidador-Geral da Nação.

    O caminho dos golpistas é aprofundar o golpe, extirpar a esquerda e, junto com ela, extirpar também a democracia.

    O outro caminho, o do enfrentamento do golpe, são as ruas. Dona Dilma Rousseff vai precisar sim dar o “empurrãozinho” que as ruas necessitam – ela vai precisar encampar as eleições diretas, e vai precisar assumir que convocará as eleições diretas no dia seguinte em que o impeachment for derrotado. Do contrário, ela mesmo sem querer estará fazendo o jogo dos golpistas.

    Para ambos os caminhos – o golpe, e a reação democrática das ruas – só há um futuro possível: pisar no acelerador. Não haverá meio termo: ou o golpe será derrotado, e aí os golpistas acabarão por perder tanto os anéis como os dedos, ou haverá ditadura.

     

  56. É possível prever no que isso vai dar

    Nassif

    Caso as atuais lideranças do PMDB que tem o comando do Congresso não abrirem os olhos com urgência e, antes que seja tarde demais, tomarem em suas mãos as rédeas desse cavalo bravo pra subjugá-lo e dar-lhe o rumo certo, é possível prever no que tudo vai dar, aliás como alguém já postou aqui: Em uma gestação prematura de sete meses emergirá outro congresso que, sob a hegemonia do PSDB, elegerá FHC presidente. Não consigo ver outro delinear.

  57. Ou o povo vai para a rua ou

    Ou o povo vai para a rua ou nada muda. Essas reuniaõzinhas fechadas em universidades, sindicatos, teatros não valem absolutamente nada. São meros shows indoor que massageiam o ego de quem tá lá para gritar frases de efeito como : Não vai ter Gplpe. Vai ter não, já teve.

  58. Por que Dilma tem que perder o mandato?

    Por que Dilma tem que perder o mandato? Por que não se locupleta? Por que não é simpática com os machista de plantão? O que tem que ser feito é Dilma terminar seu mandato em 2018 tem novas eleições e ganha quem for melhor, como foi em 2014. Esta história de aceitar que Dilma tem que sair por que a plutocracia não gosta dela é uma afronta ao estado democrático de direito. #ForaTemer #ForaGolpistas 

  59. Só vejo dois caminhos:

    1- O STF (muito díficil quando você é um cúmplice) assume seu papel de guardião da constituição e declara ILEGAL todo esse processo de golpe, inclusive dcretando a prisão e julgamento imediato do Cunha, Sim eu acho que para o bem do Brasil o STF deveria parar tudo e pegar o Cunha pra começar a servir de exemplo!!! Estamos nessa arapuca porque as leis só foram DISTORCIDAMENTE aplicadas ao PT! E nenhuma lei foi aplicada aos demais partidos, principalmente ao PSDB.

    2- O Povo que foi contemplado com todas as politicas sociais necessárias para que o Brasil entrasse num pocesso civilizatório resolvesse nas ruas e provocando uma revolução, desde ocupações com deobediência cívil, principalmente em relação ao Temer , ao congresso e as STF, e exigir a suspensão imadiata de todas as concessões de rádio e TV, pois estão todo cumplices nesse golpe!

     

    Entretanto a realidade que se apresenta é: todos esses cumplices deram o golpe, o povo esta apático sem reação e agora estamos numa ditadura de bandidos e saqueadores que vão usar todos os meios ilícitos para continuar enriquecendoe nos roubando!

    1. Política

      Desculpe Ana, mas o povo não está apatico, absulutamente. Eu não sei qual o canal de televisão que você ve, qual o jornal que você lê, mas o povo pelo menos no Rio e em São Paulo está todo dia na rua contra o golpe. Acabei de chegar da Praça XV, onde cerca de 40.00 ou 50.000 pessoas aplaudiram a presidenta Dilma e pediram a sua volta.O video foi posto aqui para quem quiser ver pela Midia Ninja.Eu não entendo este tese de novas eleições. Eleições para presidente? E que presidente honesto poderá governar com este Congresso? A Dilma não conseguirá? Se o povo agora alerta estiver do seu lado e ir para rua toda vez que o Congresso barrar uma lei que beneficie o povo, quero ver se o Congreso não se curvará a vontade do povo. Eles dependem do povo, do voto.E até o Supremo está com medo da fama que ele próprio criou,. já deu vários passos para trás.Só o povo pode botar e tirar um presidente, mais ninguém.

  60. Convocar novas eleições

    Convocar novas eleições servirá  A QUEM ? E Dilma  PERDERÁ A CHANCE de ser a  grande injustiçada

    do mundo,ainda mais agora que o GOLPE está mais claro aos outros Países,o País perde e ELA GANHA,

    Não se pode assinar embaixo de todas essas safadezas,milhões de empregos perdidos e bilhões de

    prejuízo ao País,sem falar o absurdo das INJUSTAS condenações e delações da nossa(in)Justiça!!!

    QUEM NÃO DEVE É A DILMA e não concordo com novas eleições endossadas por ela e TODA A LUTA

    FOI PRA NADA ENTÃO!! Agora entendo q seria a SOLUÇÃO POSSÍVEL no momento e de repente daríamos

    um passo atrás para dar dois passos mais à frente,é QUESTÃO DE ESCOLHA e só atento ao fato de que

    a direita não dará tréguas,se Dilma no poder já fazem isso,imagina longe do poder então,a coisa já está

    escancarada mesmo,deixa rolar,ESTÁ RUIM  E VAI FICAR PIOR É PARA ESSES GOLPISTAS SEM CARÁTER!!

  61. De uma forma linear,

    De uma forma linear, aguarda-se a votação final do impeachment no Senado e a derrota do governo interino. Com o retorno de Dilma, surge a questão delicada que atravanca tudo: Ela não conseguirá governar em razão da atual composição da Câmara Federal. Com exceção de uma pequena parcela, a Câmara é um enorme lixão mal cheiroso. Fede muito, a ponto de se ficar com pena dos deputados limpos que ali estão encerrados, respirando aquele ar podre.  Esse lixão não foi depositado lá por obra do acaso. Foi ali amontoado por obra e graça de Eduardo Cunha e seu poderoso cofre recheado de dinheiro sujo. A contaminação da Câmara por esses dejetos tóxicos foi planejada e teve início antes das eleições de 2014. Cunha carregou diversos caminhões com esse lixo, entrou no meio dele e, verme infectante que é, aportou na Câmara pronto para comandá-la, ou melhor, contaminá-la.

    Cunha foi afastado, mas seu lixão tóxico continua contaminando todo aquele ambiente. Está lá, apodrecendo. O lixão comandado pelo verme foi o principal responsável pelo processo de impeachment de Dilma. Sem o verme, não haveria golpe. Ao se olhar panoramicamente para o Congresso, deve-se observar que o lixão tóxico necessita ser removido urgentemente, pois está afetando seriamente a saúde do país. Por culpa do lixão tóxico, o país está na UTI, em coma. Quem tem ascendência sobre o verme? A quem o verme respeita, senão ao seu amigo Michel Temer? Não sabemos, ele parece ter vida própria.

    Não será por intermédio de Temer que a saúde do país será restaurada. Se Dilma retornar à presidência, novas eleições poderão ser a solução, já que um acordo com o lixão parece ser impossível.

  62. Doa a quem doer

    Os grampos de Machado detonaram a versão de Moro para a corrupção no Brasil

    por Kiko Nogueira

    Tudo indica que o vazador das conversas de Sérgio Machado é o próprio Sérgio Machado.

    Machado acabou, com isso, causando um curto circuito na Lava Jato. O primeiro a se manifestar foi o delegado Igor Romário de Paula. “O que nos preocupa somente é que isso (os áudios) venha a público dessa forma, sem que uma apuração efetiva tenha sido feita antes”, afirmou ele, segundo o Globo.

    Igor está dizendo que há vazamentos bons e ruins. Os primeiros são os que são feitos pela própria PF. Dias depois, foi Sergio Moro quem deu detalhe.

    Apresentou-se num simpósio de direito constitucional em Curitiba e criticou os projetos de lei sobre a delação premiada em tramitação no Congresso — os dois, sintomaticamente, de autoria do deputado petista Wadih Damous.

    “Eu fico me indagando se não estamos vendo alguns sinais de uma tentativa de retorno ao status quo da impunidade dos poderosos”, falou Moro.

    Moro, de acordo com o Estadão, achou “coincidência” que o autor seja do PT. “A corrupção existe em qualquer lugar do mundo. Mas é a corrupção sistêmica não é algo assim tão comum.”

    Nem uma palavra sobre as tentativas explícitas de gente como Jucá e Sarney barrarem as investigações através de um impeachment. Nem um mísero muxoxo sobre o que foi revelado nos papos de Machado.

    O fato é que os áudios de Sérgio Machado quebraram as pernas da história oficial do time de Moro. Até ele surgir na Folha, toda a narrativa da LJ estava nas mãos dos delegados, que vazavam para a imprensa o que a mídia desejava — ou seja, a criminalização do governo Dilma e do projeto petista de corrupção sistêmica.

    Não custa lembrar o que Moro escreveu em seu ensaio sobre a Mãos Limpas. “Os responsáveis pela operação mani palite ainda fizeram largo uso da imprensa”, ele registra. “Tão logo alguém era preso, detalhes de sua confissão eram veiculados no ‘L’Expresso’, no ‘La Republica’ e outros jornais e revistas simpatizantes.”

    Sérgio Machado quer atrelar o caso dele aos de Renan Calheiros e de Romero Jucá e ficar no STF. No caminho, tirou de Moro o manto de dono da verdade. A rapinagem, os acordos, os corruptos são suprapartidários. A questão é mais complexa.

    Ele não é qualquer um. Machado foi um cardeal do PSDB, líder do partido no Senado, braço direito de Tasso Jereissati e próximo de FHC.

    Foi companheiro do Tasso no CIC (Centro Industrial do Ceará), que pariu o pensamento do jovem empresariado cearense e em 1986 derrotou os coronéis e promoveu uma mudança no estado.

    Orgulhava-se de ter sido o mais longevo presidente da Transpetro, o braço logístico da Petrobras. Foi tucano por dez anos, até migrar para o PMDB. “Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan”, afirmou.

    Por isso, Aécio, por exemplo, sabe que está frito. Não só ele, evidentemente.

    Machado implodiu o conto de terror que Moro e seus agentes estavam tocando com sucesso. O controle foi perdido para sempre. Os mocinhos continuam em falta, mas o número de bandidos ficou do tamanho do Brasil.

    De tabela, ajudou a destruir o governo do interino pelos intestinos — a pá de cal, já que Michel e seus capangas são garantia de tiro no pé todos os dias.

     

    1. golpeachment

      Apesar do Congresso “mal cheiroso”, apesar da PIG; apesar de um judiciário comprometido e partidário; apesar da FIESP e seus patinhos; apesar dos paneleiros, touxinhas, coxinhas, patricinhas e quejandos, a Dª, Dilma tem que voltar, não como favor, mas, como consequência da comprovação de que toda a ação movida pela mídia, setores do judiciário, meios empresariais, organizações civis, todos estes manipulados, ou, não, contra ela e no propósito desrespeitoso de destituí-la da Presidenta da República, vez que foi eleita por 54 milhões de votos, constituiu-se num movimento CONSPIRADOR contra o povo brasileiro e, como tal, ILEGÍTIMO e ANTI-DEMOCRÁTICO.

      Se ela vai continuar, ou, não, à enfrentar a oposição descarada de indivíduos e instituições já denunciadas como falaciosas, cabe à população, para o bem da DEMOCRACIA e em repúdio à um golpe que nos devolve à barbárie dos tempos fascistas, representada pelas organizações civis e demais instituições saudáveis e em defesa de seus interesses maiores e não de alguns privilegiados, desenvolver os devidos mecanismos de combate à à este movimento visando a continuação de um processo civilizatório iniciado no primeiro governo do PT que, desde então, tenta nos conduzir de uma sociedade excludente e discriminatória à uma Nação soberana, determinada à desenvolver suas próprias riquezas e voltada ao propgresso de toda a sua população, sem discriminações

      .

  63. ato profético (2)

    onkotô, proncovô, kenkosô?

    Dilma, o retorno. no cenário do “Dia do Fico”, em frente ao Paço Imperial, na Pça. XV, coração histórico do Rio de Janeiro, Dilma é aclamada por uma multidão de mulheres, celebrando a “Noite do Volta”!

    logo ali perto, na estátua de João Cândido Felisberto, o Almirante Negro, rosas brancas e vermelhas rendem homenagem ao Povo Brasileiro: esse Povo sem Medo inundando as ruas. fora, vermes! sejam breves!

    https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/vb.164188247072662/660818927409589/?type=2&theater

    [video:https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/vb.164188247072662/660818927409589/?type=2&theater%5D

    .

  64. Sem nenhum comentário, apenas

    Sem nenhum comentário, apenas fazendo anotações no meu diário:

    Tendências majoritárias

    Por todos esses fatores, permaneço com o último cenário. O governo interino não segura a peteca. Mas o impeachment não será derrubado se não houver garantia expressa de que não se voltará ao padrão anterior do governo Dilma.

    A saída mais provável será a da antecipação das eleições.

    Se Dilma empunhar a bandeira, derrotará o impeachment e será a grande condutora da transição. Se não empunhar terá que se contentar ou com a consolidação do impeachment, ou com diretas deixando ela de lado.”

    PS.; Pergunta aos meus botões, esta garantia se for dada terá lastro? Duvido.

    1. Só renúncia
      Novas eleições só se Dilma e Temer renunciarem até o fim desse ano. De outra forma seria extremamente complicado com riscos de longas discussões judiciais.
      Dilma teria que combinar com vice a renúncia dos dois.

  65. CASUÍSMOS E GOLPES

    Desde o fim da ditadura o nosso sistema político vem sendo construído a golpes de todo tipo de casuísmo, todos eles desferidos com o mesmo intuíto: evitar ou impedir o avanço da cidadania e do fortalecimento de nossa recentíssima democracia e suas instituições. 

    * casuísmo da eleição indireta no colégio eleitoral

    * casuísmo do um congresso constituinte

    * casuísmo dos cinco anos de Sarney,

    * casuismo da reeleição de FHC

    Todas foram obtidas a custa de muita “negociação” – nada republicana – do Executivo na figura do Presidente com Congresso Nacional. Todas foram legitimadas e justificadas pelo silêncio ou o aplauso cumplice de uma mídia (engana-se quem a chama de golpista, seu ADN é governista, o golpismo é a manifestação de seu carater autoritário e monopolista). 

    Neste período as duas máximas que tem presidido o comportamento de nossas principais lideranças políticas é o “dando que se recebe” (a máxima “franciscana” de Robertão)  e o “a gente não tem escrúpulos, o que é bom a gente fatura o que é ruim a gente esconde” (a máxima “inconfidente” de Ricupero). É isto que explica o quadro atual e a força daquilo que antes se chamava baixo clero do Congresso e que agora constitui sua força principal. Essa força é o resultado de todos esses casuísmo somados. 

    O único comportamento realmente democrático em todos esses anos tem sido o processo eleitoral onde, bem ou mal, com maior ou menor equilíbrio de recursos econômicos e políticos, o cidadão tem participado de seu processo de decisão democrático, com todos os limites que sabemos. Portanto, o resultado das urnas devem ser preservados a todos custo quase como a defesa da última barreira que separa a democracia do autoritarismo (que acreditávamos ingenuamente estar enterrado).

    Não se trata aqui mais da defesa de um governo, o qual se pode gostar mais ou menos, ou até mesmo não gostar e até mesmo odiar. Devemos lutar pelo retorno a vida democrática, cuja expressão máxima é o respeito pelo resultado de uma eleição livre. Pode-se chamar isso de uma defesa “processual” da democracia. Mas a defesa das regras do jogo, da soberania popular que se manifesta através de eleições livres e diretas, é o que define uma democracia. E por ela vale a pena lutar.

  66. Só para o congresso

    Eleições agora para o congresso, sim; para presidente, não.

    Dilma foi eleita pelo povo. Tem legitimidade.

    Os deputados e senadores representam as empresas que os financiaram; além disso, com o sistema atual, receberam votos de quem votou em outros. São ilegítimos.

     

    1. Seu argumento é falho: o

      Seu argumento é falho: o Congresso também foi eleito, mas não pelo povo. A maioria dos deputados não tiveram votos suficeintes para serem eleitos diretamente pelo povo, estão lá pelo coeficiente eleitoral. Então reforma politica antes de novas eleições!

  67. Essa história do Bradesco….

    Nassif, e essa do Painel de hoje??

     

    “Depois de amanhã O governo federal indicou aos sócios da Vale que quer substituir Murilo Ferreira, presidente da companhia, logo após a votação do impeachment.

    Lá fora Chamado para uma conversa com Temer no sábado (21), Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, expôs, segundo palacianos, o sentimento do banco e de outros controladores da mineradora: uma troca repercutiria mal em Wall Street.

    Minha jazida Sócios defendem que Ferreira conclua o mandato (2017) e lamentam que o PMDB tenha poder de mexer em uma empresa do porte da Vale. Antônio Andrade, vice-governador de Minas Gerais, esteve com Temer esta semana tratando do caso”

     

         E dois dias atrás estavam requentando essa denúncia contra o Bradesco (o indiciamento é novo, mas a notícia é requentada… essa história originalmente vem de abril/2015.

         Olha só a pressão que estão botando no Bradesco por conta da presidência da Vale….  

     

  68. eleições antecipadas sim: para o congresso

    A presidente foi eleita pelo povo; é legítima; fica.

    Os deputados e senadores foram eleitos pelas empresas que lhes deram dinheiro; são ilegítimos; saiam! Agora!

  69. Eleições gerais

    Enfim a banda PETISTA está chegando a conclusão daquilo que parecia ser o melhor caminho desde o inicio, ELEIÇÕES GERAIS. E claro o LULA vai estar inelegível, se já não estiver preso.
     

     

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