Covid-19 – Balanço de momento: 327 milhões de casos, 5,54 milhões de mortes e 267 milhões de altas, por Felipe Costa

Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está agora em 1,7%. A taxa brasileira está em 2,7%.

Covid-19 – Balanço de momento: 327 milhões de casos, 5,54 milhões de mortes e 267 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

Levando em conta as estatísticas obtidas na tarde deste domingo (16/1) [1], eis um balanço da situação mundial.

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 75% dos casos (de um total de 326.958.232) e 76% das mortes (de um total de 5.537.995) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está agora em 1,7%. A taxa brasileira está em 2,7%. (Outros dois países da América do Sul que estão topo da lista têm taxas inferiores à brasileira: Argentina, 1,7%; e Colômbia, 2,4%.)

(C) Nesses 20 países, receberam alta 199 milhões de indivíduos, o que corresponde a 81% dos casos. Em escala global, 267 milhões de indivíduos já receberam alta [4].

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NOTAS.

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[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em nove grupos: (a) Entre 65 e 70 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 36 e 38 milhões – Índia; (c) Entre 22 e 24 milhões – Brasil; (d) Entre 14 e 16 milhões – Reino Unido e França; (e) Entre 10 e 12 milhões – Rússia e Turquia; (f) Entre 8 e 10 milhões – Itália e Espanha; (g) 6 e 8 milhões – Alemanha, Argentina e Irã; (h) Entre 4 e 6 milhões – Colômbia, México, Polônia e Indonésia; e (i) Entre 3,2 e 4 milhões – Ucrânia, Países Baixos, África do Sul e Filipinas.

Analisando em separado as estatísticas (casos e mortes) das últimas quatro semanas, eis como está a situação mundial: (i) em números absolutos, os EUA seguem disparados na liderança, agora com 14,64 milhões de novos casos; (ii) a lista dos cinco primeiros tem ainda os seguintes países: França (5,32 milhões), Reino Unido (3,9 milhões), Itália (3,18 milhões) e Espanha (2,64 milhões). O Brasil (766 mil) subiu da 21ª para a 12ª posição; e (iii) a lista dos países com mais mortes é escabeçada pelos EUA (42 mil); em seguida aparecem Rússia (24 mil), Polônia (11 mil), Índia (8,9 mil) e Alemanha (7,4 mil). O Brasil (3,22 mil) segue em 13° lugar.

Nas últimas duas semanas, o número de casos cresceu em todos os continentes. E o mais intrigante: Países com elevada cobertura vacinal (e.g., Emirados Árabes Unidos, Portugal, Canadá e Itália) seguem a registrar escaladas em suas estatísticas. Um dos fatores a explicar isso, além de novidades importantes no comportamento do vírus, seria a interrupção precoce de medidas preventivas (e.g., a suspensão do uso de máscaras e o relaxamento das barreiras sanitárias em portos e aeroportos).

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver qualquer um dos três primeiros volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

[4] Como comentei em ocasiões anteriores, fui levado a promover a seguinte mudança metodológica: as estatísticas de casos e mortes continuam a seguir o painel Mapping 2019-nCov, enquanto as de altas estão agora a seguir o painel Worldometer: Coronavirus.

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Redação

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