Em defesa do SUS, manifestantes ocupam Ministério da Saúde no RJ

Jornal GGN – No Rio de Janeiro, um grupo de manifestantes ocupa o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde desde a manhã desta quarta (8). Os ativistas protestam contra a política do governo interino de Michel Temer para a saúde, dizendo que ele coloca em risco o Sistema Único de Saúde. 

“Primeiro eles sucateiam, desprestigiam, precarizam o trabalho dos servidores em saúde e depois dizem que não funciona, para poder vender um lucrativo setor aos interesses privados”, afirma Cleber Silveira, psicólogo em mestrando em saúde pública na Fundação Oswaldo Cruz. “O SUS corre um grande risco com este governo, desvinculando receitas obrigatórias que eram para a saúde”.

Os manifestantes pedem o fim dos cortes orçamentárias e a saída de Ricardo Barros, ministro da saúde. Logo após assumir o cargo, Barros disse que o tamanho do SUS precisaria ser revisto, mas depois recuou de sua afirmação.

Da Agência Brasil

Manifestantes ocupam sede do Ministério da Saúde no Rio

Um grupo de ativistas ocupa o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro desde o fim da manhã desta quarta-feira (8). Eles protestam contra a política do governo federal para o setor, alegando que ela coloca em risco a integridade do Sistema Único de Saúde (SUS).

 
Os manifestantes chegaram logo após as 10h, realizaram um ato em frente ao prédio do ministério, no centro da cidade, e depois subiram até o nono andar, onde fica a diretoria da representação.
 
Cleiber Silveira, psicólogo e mestrando em saúde pública na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), esclareceu os motivos da ocupação, afirmando que o principal é o temor de que haja um ataque contra o SUS, a fim de beneficiar os planos de saúde.
 
“Primeiro eles sucateiam, desprestigiam, precarizam o trabalho dos servidores em saúde e depois dizem que não funciona, para poder vender um lucrativo setor aos interesses privados. O SUS corre um grande risco com este governo, desvinculando receitas obrigatórias que eram para a saúde. Há pressa em fazer o desmonte em políticas de saúde”, criticou Cleiber.
 
Os ativistas seriam cerca de 25 e ficaram isolados em um setor do ministério, bloqueado por seguranças privados. Soldados da Polícia Militar foram chamados, mas ficaram apenas no térreo do prédio, fazendo a segurança com duas viaturas.
 
Outras reivindicações dos ocupantes são a saída do ministro da Saúde, Ricardo Barros, o fim dos cortes orçamentários para o setor e a legalização do aborto no país, além dos casos já previstos em lei.
 
Por meio de nota, o ministério informou que as atividades de trabalho não foram interrompidas pela ocupação e que o expediente prosseguiu normalmente durante o dia.
Redação

1 Comentário

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  1. SAÚDE E EDUCAÇÃO, INTOCÁVEIS

    Estamos assistindo a total desestruturação do estado brasileiro, em todos os sentidos. O pior, é claro, principalmente, iremos ver a destruição, dia após dias, de nossa SAÚDE  e EDUCAÇÃO, pelo plano Temer,  máxime pela modificação, que conseguirão, com este Congresso falido, na exisgência constitucional de aplicação mínima em educação e saúde, pelas unidades federadas.

    Jamais sonhei em ver esta coisa que está se desenrolando, pois o Estado, a principal função, é dar condições de vida e desenvolmento ao indíviduo e à sociedade, através dos três poderes da nação, que devem, é claro, serem garantidos pelo próprio estado, pois esta é a sua finalidade.

    A eclosão das estrutura do estado, em muitas funções, como políticas públicas,  habitação,  estímulo aos empregos e àa empresas, agricultura familiar, etc,   máxime, é claro, na saúde e educação, irá provocar, com toda a certeza, uma das maiores crises sociais de nossa história.

    Ainda há tempo para reverter. E isto depende, infelizmente, da percepção de nosso povo, máxime os trabalhadores e estudantes do que vem por aí, com a privatização total e perda de nossa soberania. Infelizmente, renito, percebe-se, que há um desconhecimento no seio de nosso povo, mentes manipuladas e um apatia pela luta pelos direitos de todos os cidadãos brasileiros. Estamos, no geral, alheios ao que o futuro nos reservará. Quando acordarem, será tarde.

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