Fim do Farmácia Popular é sentença de morte, alerta Humberto Costa

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O programa Farmácia Popular é de 2004, criado no governo Lula e parte importante das políticas públicas, beneficiando cerca de 9,87 milhões de pessoas no Brasil. Este programa sofreu um primeiro revés, com Michel Temer (PMDB) fechando algo em torno de 400 unidades do Farmácia Popular, mas com a promessa de que a distribuição de medicamentos gratuitos se daria por meio de instituições privadas.

Agora o programa corre o risco de acabar de uma vez por todas. As novas mudanças propostas pelo Governo Temer, dão um empurrão no Farmácia Popular rumo ao fim.

O Farmácia Popular tem uma rede credenciada de 30 mil estabelecimentos que facultam, de graça ou com até 90% de desconto, os remédios para aquelas doenças mais comuns entre os brasileiros. Humberto Costa (PT) senador que criou o programa, alerta que o fim do programa seria uma sentença de morte para milhares de pessoas.

 “O programa garante à população acesso a remédios essenciais quem têm doenças como diabetes e hipertensão. Negar esses medicamentos ao povo é, praticamente, declarar uma sentença de morte a milhões de brasileiros que não têm condições de custear um tratamento”, afirmou ele.

As doenças que mais matam brasileiros estão contempladas neste programa. Hipertensão, diabetes e asma representam algo em torno de 90% da demanda total do programa, conforme dados do Ministério da Saúde. E cobre 80% do País. Agora, o governo estuda uma nova fórmula para calcular o preço dos medicamentos oferecidos pelo Farmácia Popular, com base no valor de atacado e nos custos de aquisição e distribuição do produto. Para representantes do setor, esta mudança poderá inviabilizar o programa.

Humberto Costa afirma que, ao contrário do que o ministro da Saúde promete, os cortes não barateiam o sistema. “A conta deve ser inversa. Sem acesso aos medicamentos de uso diário, as pessoas vão acabar demandando muito mais do SUS com internações, por exemplo. O que a gente vê é um completo descaso com a população e um jogo feito para atender interesses privados específicos. É inadmissível que o governo Temer acabe com um dos programas mais bem avaliados do Ministério da Saúde”, disse o senador.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. Fim da farmacia popular
    Sou totalmente contra o fim do programa farmacia popular, porem tenho uma resalva acredito que conta esta errada como o governo faz um repasse de quase 9 reais para uma substancia como LOSARTANA POTASSICA 50MG, se pesquisarmos achamos ate por 1.99 para venda, isso é farra com dinheiro público e quem paga a conta é populaçao atraves dos imposto, acredito que os valores de repasse devem ser realmente ajustado, para que com a econonia posssamos ate aumentar a oferta de novas substâncias, ha somente para registro nao sou a favor do atual governo mais certo é certo…

  2. drogarias vendem com ágio de até 400% para farmacia polular

    As drogarias assaltam os cofres do programa farmacia popular , vendem com  sobrepreço de até 504% ,

    Exemplo: as drogarias compram 1 caixa de Losartana 50mg da industria por  R$ 1,19  e o recebem do programa “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR ” R$ 9,00 ( NOVE REAIS) , e pasmem !! Os espertalhões , vendem este mesmo produto no balcão de suas drogarias por r$ 2,90 (dois reais e noventa centavos) , sobrepeço  de 500% (quinhentos porcento). Se os imbecís tem margem de lucro para Vender à r$ 2,90 , porque o governo torrar dinheiro do cntribuite pagando 5 vezes mais caro, todos os produtos oferecidos pelo programa padece da situação do exemplo. Basta o jornalista que que assinou esta matéria fazer uma pesquisa de campo e pesquisar os anuncios das drogarias Brasil afora e confirmar este comentário.

    Outra distorção: o prgrama “aqui tem famácia popular ” deveria aceitar somente receita de médicos de UPA , SUS,  SAÚDE DA FAMÍLIA , e como aceitam receitas de médicos particulares  e planos de saúde, tem muita gente rica que podem comprar os medicamentos e usam o programa , e muito pobre que não tem dinheiro para comprar e não conseguem marcar uma consulta no posto de saude ou nos SUS e pela dificuldade de conseguir a receita médica , não conseguem pegar o remédio pelo programa “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR” .  Uma aberração!!!

     

    NOTA: A coordenação deo programa “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR ” está municiada de notas fiscais de compra , fornecido por drogarias que comprovam as distorções> 

     

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