Médicos brasileiros não querem trabalhar com pobres, mostra estudo da USP

Aposta do Mais Médicos para atrair profissionais para as unidades de saúde, programas de residência em medicina da família e comunidade têm atualmente quase 70% das vagas ociosas

Programa Mais Médicos foi amplamente criticado por Jair Bolsonaro – Foto: Divulgação
Enviado por Jackson da Viola
comentário no post Clipping do dia

Médicos brasileiros não querem trabalhar com Saúde da Família e com pobres, mostra Estudo da USP

Do IHU Unisinos

“É claro que a editoria da Folha não chamaria a atenção para o que na verdade é o central do problema, mas tá ali, bem expresso no conteúdo da própria”

O comentário é de Luíz Müller, publicado por Luíz Müller Blog, 03-12-2018.

“Só 3,7% querem atuar exclusivamente com Medicina da Família e 66,2% dizem que não desejam atuar na atenção primária. Dados são da pesquisa da USP e Conselho Federal de Medicina.”

“O perfil atual de alunos ainda é muito distante do perfil da população. A medicina é um curso de brancos e ricos.”(Extratos da Matéria da Folha que publico a seguir)

Dados inéditos de uma pesquisa com 4.601 graduados entre 2014 e 2015 mostram que só 3,7% deles desejavam trabalhar exclusivamente nesse setor, responsável pelo atendimento nas unidades de saúde.

Médicos Cubanos do Mais Médicos exerciam a medicina preventiva, visitando as famílias, inclusive nops rincões mais pobres. Agora com a saída dos médicos cubanos, veio o embuste: Médicos brasileiros se inscreveram em boa parte das vagas abertas pela expulsão dos médicos cubanos mas boa parte deste brasileiros nem se apresentou nas vagas para as quais se inscreveram, por que não querem atuar como “generalistas” e muito menos visitar famílias para fazer medicina preventiva, ou seja, evitar que as pessoas fiquem doentes antecipando-lhes o atendimento. Diferente de Cuba e de boa parte do mundo, aqui os médicos querem é ser “especialistas” em determinada área. E a razão esta expressa na frase de Mário Scheffer, autor do Estudo: Os formados vem de famílias brancas e ricas. Nem sabem o que é pobreza. Vivem num mundo a parte. Por isto nem sabem que a maioria da população é pobre e muito menos querem saber. Fiz este pequeno comentário introdutório para publicar a matéria da Folha sobre o tema. É claro que a editoria da Folha não chamaria a atenção para o que na verdade é o central do problema, mas tá ali, bem expresso no conteúdo da própria:

Aposta do Mais Médicos, residência em medicina da família tem 70% das vagas ociosas

Aposta do Mais Médicos para atrair profissionais para as unidades de saúdeprogramas de residência em medicina da família e comunidade têm atualmente quase 70% das vagas ociosas.

A reportagem é de Natália Cancian, publicada por Folha de São Paulo, 03-12-2018.

Nos últimos cinco anos, o número de vagas para a especialidade cuja principal função é prestar cuidados de saúde e prevenir doenças de uma comunidade cresceu mais de 260% —de 991 para 3.587.

Apesar da ampliação, dados do Ministério da Educação obtidos pela Folha mostram que a adesão a esse modelo ainda é baixa. Neste ano, de 3.587 vagas autorizadas para ingresso na residência em medicina da família, só 1.183 foram preenchidas —33%.

Para especialistas, o problema ocorre devido à baixa remuneração desses profissionais e à pouca atratividade da carreira na atenção básica. Diante da falta de equipes nessa área, o Mais Médicos fez parceria para ter profissionais cubanos nos últimos anos. No mês passado, Cuba anunciou a saída do programa, por divergir das condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), como revalidação do diploma e mudanças na remuneração —Havana só repassa cerca de um quarto aos profissionais.

Diogo Sampaio, que representa a AMB (Associação Médica Brasileira) na Comissão Nacional de Residência Médica, ressalta que “não é preciso ser médico de família para poder atender na unidade de saúde”. “Por isso há uma ociosidade muito alta”, afirma.

Em alguns casos, a baixa adesão, somada à falta de preceptores, nome dado aos médicos designados para orientar os residentes, já faz com que parte das vagas disponíveis nem sejam ofertadas. Inicialmente, o objetivo do Mais Médicos era ampliar as vagas nesta especialidade como estratégia para aumentar equipes dispostas a atuar nas unidades básicas de saúde. Hoje, o país tem 6.000 especialistas em medicina da família e comunidade, menos de 2% do total de médicos.

Para facilitar a adesão, a lei que criou o programa chegou a prever que a residência em medicina da família se tornasse pré-requisito para a formação na maioria das outras especialidades em 2019. A condição para que a medida entrasse em vigor, porém, era que o número de vagas em um grupo de dez residências específicas fosse equivalente ao de egressos de cursos de medicina, o que não ocorreu.

Em 2017, o país teve cerca de 17 mil egressos de medicina. Para comparação, o número de vagas dessas residências soma atualmente 4.034. Com isso, membros do Ministério da Educação ouvidos pela Folha já ressaltam que a medida não será cumprida.

Dois fatores colaboram para isso. Um deles é o impasse em atingir a meta prevista no Mais Médicos, considerada pouco factível no governo. Outro seria o risco de um “apagão” no atendimento de algumas especialidades. “Hoje, muitos hospitais dependem do residente para funcionar. Se fizesse essa transição de forma brusca, seria inviável”, afirma Daniel Knupp, presidente da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família).

Para a SBMFC, a crise no Mais Médicos gerada pela saída de cubanos pode ser uma oportunidade para uma reformulação nas regras de oferta desse tipo de residência. A entidade sugere que o incentivo dado aos cubanos seja repassado para vagas de residência em medicina da família. Com isso, em vez dos R$ 3.300 de bolsa da residência, os profissionais receberiam R$ 11,8 mil, valor pago a profissionais do Mais Médicos.

O modelo é semelhante ao adotado no Rio, onde residentes em medicina da família recebem uma complementação da prefeitura ao valor da bolsa de residência —o que faz com que chegue a R$ 10 mil.

Lá, a medida, somada ao bônus de 20% no salário para formados na especialidade, colaborou para a adesão ao programa. No início, eram 60 vagas. Hoje, são 150. Já a taxa de ocupação variou nos últimos anos de 75% a 100%.

Para o superintendente de atenção primária do Rio, Leonardo Graever, a residência na especialidade é a melhor solução para aumentar o número de médicos dispostos a atuar nas unidades de saúde. “Em dois anos, tem-se um profissional de qualidade e apto a lidar com os problemas mais comuns da população. Não adianta o município oferecer residência em neurocirurgia se a maior demanda é outra”, diz.

Mesmo que seja possível ampliar a adesão à medicina da família, mudanças no mercado de atuação desses profissionais trazem dúvidas sobre a permanência deles no SUSPlanos de saúde têm aumentado a oferta de acompanhamento por médicos de família. O objetivo é prevenir doenças, reduzir internações e, com isso, cortar custos.

Ao mesmo tempo em que representa um aumento na possibilidade de atuação desses profissionais, a medida pode trazer dificuldade para que a rede pública mantenha essas equipes. Isso porque, em alguns lugares, salários ofertados chegam a R$ 25 mil. “O que garante que os especialistas formados nessas novas vagas vão permanecer nos locais onde não têm médicos e no SUS?”, questiona Mário Scheffer, da Faculdade de Medicina da USP. “Já perdemos alguns bons profissionais para planos de saúde”, relata Graever, do Rio.

Para Hermano Castro, diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, o ideal seria aumentar o estímulo à busca por vagas de medicina da família na graduação e investir em plano de carreira para fixar esses profissionais no SUSSampaio, da AMB, concorda. “Se tivéssemos uma carreira de estado, a ociosidade nas vagas ia ser zero”, diz.

Dos recém-formados, apenas 4% miram unidades de saúde. Considerada uma área estratégica e capaz de solucionar até 80% dos problemas que chegam ao SUS, a atenção básica em saúde tem registrado baixa adesão de recém-formados em medicina quando o assunto é a preferência no mercado de trabalho.

Dados inéditos de uma pesquisa com 4.601 graduados entre 2014 e 2015 mostram que só 3,7% deles desejavam trabalhar exclusivamente nesse setor, responsável pelo atendimento nas unidades de saúde.

Já 30,1% dizem que até aceitam trabalhar na área, mas também assinalam outras, como hospitais e consultórios particulares.

Na outra ponta, 66,2% dizem que não desejam atuar na atenção primária. Os dados fazem parte de um novo recorte da pesquisa Demografia Médica, divulgada neste ano pela USP e Conselho Federal de Medicina.

Para Mário Scheffer, autor do estudo, os dados mostram uma distância entre as demandas e as preferências dos profissionais. “É uma preferência muito aquém do que precisa o sistema de saúde.”

Segundo ele, a menor opção por trabalhar exclusivamente na atenção básica coincide com as características do mercado de trabalho na medicina, marcado pela multiplicidade de empregos e maior direcionamento ao setor privado.

Outro impasse é o acesso restrito à formação médica a alunos de perfil mais alto de renda. Dados da pesquisa Demografia Médica mostram que 77% dos estudantes se declaram brancos e que 79% vêm de escolas particulares. “O perfil atual de alunos ainda é muito distante do perfil da população. A medicina é um curso de brancos e ricos.”

E como atrair os estudantes para a atenção básica na graduação? Para Scheffer, o ideal seria investir em mudanças nas diretrizes curriculares, com mais conteúdos voltados para a atenção primária desde a graduação.

 

Redação

26 Comentários

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  1. Daqui uns tempos, estes que se dizem médicos é que vão precisar dos pobres. Pois o país que vivemos a cada dia se afunda mais. En breve, seremos uma população de miseráveis. Aí quero ver estas pessoas que fazem juramento para salvar vidas, terem a quem atender. Um dia a profissão não valerá mais nada.

    1. Faremos pesquisa para descobrir qual o advogado, engenheiro, arquiteto que querem atender pobres! Este estudo é uma porcaria! Ninguém quer por todos os motivos, salários não pagos, sem segurança, sem escola para os filhos…. esse SUS é uma bobagem, sem pé nem cabeça! Acabaram com os postinhos e as especialidades básicas, municipalizaram a mão de obra e agora os Municípios não dão conta de pagar os salários e quem sofre é a população que não tem convênio! Não é o médico que não quer trabalhar! Não há condições de trabalho! Não tem estrutura, não tem exames, não tem medicamentos, não tem nada! Isso é bobagem da USP unida à Folha! Bobagens apenas!

      1. Advogados, arquitetos, engenheiros, médicos et alli DEVEM trabalhar para a população que mantiveram seus estudos nas universidades. Se não, escolheram a profissão errada.

      2. Muito profundas as suas criticas! Confirmam o que a pesquisa revelou: médicos são alienados, distantes das reais demandas da população, não sabem nada do Brasil real e nem querem saber.

  2. A realidade da Medicina de Família é muito diferente do que a midia mostra.Sou médica especialista há 18 anos e nesses tempo todo atuo como exclusividade no SuS.E vejo cada dia mais desvalorização da minha especialidade,escolhida com muito amor e dedicação diária.Vcs deveriam focar a matéria nos gestores,políticos ,esses sim,não se importam c a população carente.Pq nos médicos especialistas no dedicamos sim e muito.As custas de muito calote,desrespeito e violência.Essa generalização burra que médicos não vão para lugares ermos se baseiam em achismos.Faça um concurso público aos moldes do judiciário,com estabilidade, planos de cargos e carreiras.Acredito que nenhuma vaga ficaria ociosa.Eu esperei minha vida toda para essa possibilidade e ela não veio e nunca virá.Pois não há interesse público para tal.Estatisticas de grupos que estão sentados nas suas cadeiras confortáveis não sabem precisar o que realmente é ou faz a verdadeira Medicina de Família e Comunidade.

    1. não estão generalizando, até por que foi feita uma pesquisa que foi citada na matéria, onde dizem que 3,7% desejam e 66% não desejam. Também não foi citado o motivo, então vamos devagar com a critica, pois a pesquisa não foi tão a fundo assim, mas eu acho que deveria…

    2. “Doutora” Ana Paula: não, o artigo mostra uma realidade jogada para debaixo do tapete: as graduações de medicina – e odontologia – , neste país, são cursos de classe “mérdia” limpinha e cheirosa, cursos aristocráticos e elitistas… Profissionais formados que não querem sair de seus centros urbanos. Trabalhei em Porto velho, RO, há anos atrás e o salário inicial de várias especialidades médicas era de R$ 5000,00 (!!!), um bom salário à época. O concurso público foi de âmbito nacional e nem 50% das vagas foram preenchidas. Em relação aos “gestores” das unidades públicas, façamos uma enquete e veremos os prefeitos e vereadores votados pelas classes médica e odontológica…

      1. Ninguém é obrigado a ter que trabalhar em atenção básica!!! Haja visto que Medicina da Saúde da Família e Comunidade é uma ESPECIALIDADE MÉDICA e, considerando que no Brasil tenham mais que 60 OUTRAS especialidades médicas, realmente, a maioria dos médicos vão tentar para OUTRAS ESPECIALIDADES e que bom! Porque não só de atenção BÁSICA se vive a medicina. Precisamos de especialistas. Ou quando você está com uma condição específica e grave você vai em um generalista formado em faculdade ruim pra te passar dipirona?
        Quando um médico se forma, a primeira oportunidade é trabalhar no SUS insalubre, nos plantões sem condições, que o médico muitas vezes pode ser punido por não fazer o que foi necessário por não haver recursos. Ou seja, isso é uma passagem para a maioria dos médicos.
        Quem trabalha por caridade enfrentando lugares insalubres e longíquos realmente são poucos, NO MUNDO TODO. E isso não só na profissão médica, mas em todas. Médico é uma profissão, não um salvador que resolverá todos os problemas de saúde do mundo. Acorda do seu recalque, amigão

      2. Quanto recalque no “doutora”. A mulher trabalha para “para pobres” como vocês intitulam há 18 anos, ganha 5x menos que os médicos de outras especialidades e ainda debocha da coitada. Quanto recalque de querer ser chamado de doutor.
        Se houvesse concurso público unificado igual na área de direito com progressão de salário etc e todos os benefícios, queria ver se não preencheriam as vagas.
        Você vai pra um local longe para ter um contrato de CNPJ de prefeitura, sem direito a férias, tem que dar prioridade pro filho do prefeito, a mulher do secretário, tem que renovar receita sem ver o paciente (que é proibido pelo conselho), ir em visitar domiciliares em locais insalubres em casas de pacientes que às vezes não tem nem a p@#$%# de rede de esgoto e nem recebe insalubridade e você acha isso aristocracia? Me poupe! Médico hoje não é elite, não. Acorda!

      1. Engsno seu: os cubanos são formados para medicina PREVENTIVA E POPULAR, algo que nossa classe “mérdica” limpinha e cheirosa ODEIA. Vá se informar, filhinha…

    1. Daí que quando precisar de uma avaliação médica de qualidade por ter uma doença que nenhum médico cubano detecta, vc vai lá e paga uma consulta particular, porque cansou de tomar dipirona, apenas

  3. Isso é falácia!! Só se for região de risco ou insegurança, isso é em todas as áreas!! A informação não procede e o estudo é direcionado por interesses!! A grande maioria atende SUS sim e na mesma qualidade dos particulares que hoje, são minoria!!

  4. O problema não é atender os pobres mas é quem paga, o estado paga mal as vezes não paga ou paga com muito atraso. as prefeituras pagam mal e muitas vezes dão cano. eu por exemplo: por diversas prefeituras eu fiquei sem receber dois três meses e você vai entrar na justiça? não tem dinheiro então o problema não é atender o pobre mas é quem paga por ele porque o dinheiro é desviado para outras coisas.

  5. Contra fatos não há argumentos. As cidades de interior, os bairros mais afastados, os locais mais longínquos não tem médicos mesmo, muitos prefeitos pagam fortunas, mas a elite médica não quer ir. Os cubanos iam, se fixavam Atendiam com amor, isso também é fato. Nossa esperança agora está nos brasileiros que se formam no exterior, que aprendem uma medicina de guerra, e aprendem a ter um contato mais humano com a população. De lá sairão os médicos de família que precisamos, após revalidação. Um grupo grande dos mesmos pensa em atuar na assistência primária.

    1. Você sabe da realidade nesses lugares? Voc}e sabe quem responde por erro médico quando o prefeito dá a vaga para o médico “casadinha” obrigando plantões nos péssicos “hospitais” de cidade pequena que não tem nem aparelho funcionando, nem medicações? Essa é a realidade, amigão. Não existe isso de elite médica mais hoje não. Todo médico precisa trabalhar. É um trabalhador normal. Que ver quantos advogados, engeneiros e outros profissonais gostariam de ficar fixados em lugares sem condições de trabalho,a tendendo população pobre, se no setor privado eles têm melhores salário OU nem tem salários bons, mas têm uma boa infra-estrutura. Medicina não é caridade não. É profissão. Quem faz caridade é a igreja católica que abriu as Santas Casas que vivem falidas.

  6. A elite médica não quer ir. Os cubanos iam, se fixavam Atendiam com amor, isso também é fato. Nossa esperança agora está nos brasileiros que se formam no exterior, que aprendem uma medicina de guerra, e aprendem a ter um contato mais humano com a população. De lá sairão os médicos de família que precisamos, após revalidação. Um grupo grande dos mesmos pensa em atuar na assistência primária.

    1. E vc, pratica caridade todos os dias no seu trabalho? Faz tudo no amor universal de Deus? Deixa vc ficar sem receber por 4 meses, colocarem a responsabilidade sobre você em todos os problemas do local onde trabalha, justificando que você ganha bem, mas na verdade nem ganha porque está tudo atrasado.
      Quanta idiotice. Você deve ser algum membro da santa ceia para falar de boca cheia de amor. Só de trabalhar nessas condições já é muito amor.

  7. Nunca vi colocarem a culpa na gestão. Nossa acuidade é tão precária que só conseguimos enxergar os que trabalham na linha de frente, e por consequência são eles os que carregam a culpa. A gestão costuma a forçar a abertura de agendas, colocando números bem acima da capacidade do atendimento médico, colocam diretrizes que estipulam 10-15 min por consultas (na prática acaba tendo que ser menos pela quantidade),e quando algo passa batido pq a consulta foi às pressas, o único a ser culpado é o médico. Conheço inúmeros profissionais doentes porquê se importam e lamentam não conseguir dar atendimento de qualidade em virtude do tempo e recursos precários… E ainda vejo quem diz que “se vc não gosta, está na profissão errada”. Seio, vocês não tem idéia. São da turma que diz: “é só renovar uma receita (sem ver o paciente), pra que dificultar?” Não fazem ideia do risco. E provavelmente nunca farão. Continuem acreditando em tudo…

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