O que dizer sobre a tragédia de Janaúba?, por Rita Almeida

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O que dizer sobre a tragédia de Janaúba?

por Rita Almeida

Nos últimos dias, muitas pessoas, por saberem que sou psicóloga, que trabalho no campo saúde mental e que escrevo, têm me pedido para falar alguma coisa sobre a tragédia em Janaúba. Na verdade, o que me veio depois do ocorrido foi um vazio imenso, uma topada num real tão absurdo e grotesco, que a escrita nem mesmo conseguiu comparecer para contornar. Por vezes, é assim mesmo. Por vezes, o que existe é apenas o imponderável, o inexplicável e o incontrolável. Por vezes, se trata só de olhar com assombro e horror para o abismo.

Quase na mesma semana, também tivemos o ataque do atirador em Las Vegas, com um triste saldo de 59 mortos. A tragédia de lá pode não ter sido tão doída para nós quanto a de cá, mas é tão intrigante quanto: O que leva uma pessoa a um ato tão cruel e insano? Será que poderíamos ter feito alguma coisa para evitá-lo? São as questões que todos estamos querendo responder.

Hoje tive vontade de escrever alguma coisa, mas, já aviso, o que consigo dizer não tem a pretensão de acalmar o coração de vocês ou o meu. Em situações desse tipo não é possível tapar o buraco, apenas bordeá-lo, talvez. No entanto, o que todos esperam é algo que nos faça entender o motivo e perfil dos assassinos e que, por conseguinte, nos ajude a identificá-los, antevendo e evitando tragédias como essas.

Impossível não se lembrar do filme Minority Report dirigido por Spielberg, lançado em 2002 e que já se tornou um clássico. A trama se passa no ano de 2054, num futuro no qual seria possível prever e evitar crimes de homicídio, antes que eles aconteçam – graças ao auxílio de indivíduos, conhecidos como precogs, capazes de ver o futuro. O paradoxo é que o sujeito pode ser condenado por um crime que jamais cometeu, mas, apenas por que foi impedido de fazê-lo pela divisão policial chamada pré-crime. É a suposta infalibilidade do sistema que autorizaria a condenação do sujeito, pela certeza de que ele irá cometê-lo adiante. Assim sendo, o sujeito não é condenado pelo seu ato criminoso, mas pela capacidade irrefutável de cometê-lo.

A narrativa fictícia do filme, entretanto, não se encontra tão distante da nossa realidade, especialmente quando se trata de crimes bárbaros, que causam grande comoção social, e que os autores não ficam vivos para relatarem sua versão da história. Nosso desejo, nesses casos, é capturar o sujeito antes que o crime tenha acontecido, a fim de buscar no seu passado indícios que demonstrem que ele iria acontecer de qualquer modo. Um gesto, uma palavra, um grupo virtual, uma mania estranha, uma consulta psicológica, um diagnóstico psiquiátrico, uma desavença familiar, uma crença ideológica ou religiosa, tudo serve de pista que, tanto justifica, quanto direciona para a conclusão do ato subsequente. Ou seja, todo o passado do sujeito adquire um sentido que é dado à posteriori, significado a partir do seu ato insano. No entanto, é bastante provável que todos esses indícios passassem despercebidos, caso não houvesse o crime que lhes sucedeu, ou seja, um diagnóstico psiquiátrico, por exemplo, só é capaz de se tornar explicação cabal de um crime, depois que este for consumado.

E o diagnóstico de doença mental – que ainda é uma hipótese para o caso do assassino de Janaúba – é uma explicação bastante satisfatória, o suficiente para tapar o abismo que se abre diante de nós e nos acalmar diante de tanto horror. Aliás, existem duas explicações que, ultimamente, nos acalmam muito nesses casos: quando se trata de um doente mental e quando se trata de um adepto do islamismo. São duas categorias que definem bem onde está aquilo que eu conheço e entendo e onde está o outro-estranho. Ah, mas era louco!  Ah, mas era terrorista islâmico! São significantes que, de certa forma, nos fazem dormir tranquilos. Afinal, depois de delimitado os campos, basta que nos apartemos do estranho – nos afastando dele ou afastando-o de nós – e tudo está resolvido. A outra possibilidade seria curá-lo ou convertê-lo, transformando-o em um de nós; um igual.

Mas eu sinto dizer que, ao contrário do que supomos, o estranho não está apartado nós, numa outra religião ou numa outra constituição psíquica – isso só para utilizar os dois exemplos que eu dei. O estranho está aqui mesmo, faz parte do que somos. O humano contém esse componente avesso, demoníaco, capaz de cometer atrocidades e insanidades inimagináveis. Como já nos alertava o velho Freud, nosso eu não é previsível e nem unívoco, já que serve a dois senhores. E essa divisão que não permite que nossa razão esteja sempre no controle, não é atributo apenas dos considerados insanos.

Para corroborar tal afirmativa, cito o casal Nardoni, Suzane Von Richthofen e Guilherme de Pádua, alguns criminosos que causaram grande comoção pública, famosos por seus crimes insanos e que não conseguiram nenhum diagnóstico psiquiátrico que justificasse ou qualificasse seus atos.

Assim sendo, é difícil admitir, eu sei, mas o que nos difere do criminoso de Janaúba ou do atirador de Los Angeles é apenas o ato cometido por eles, mais nada. Se isso faz a diferença entre nós e eles? Sim! Só que não tanto quanto gostaríamos.

2017-10-09 21:33:22

Rita Almeida

14 Comentários

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  1. Somos um amalgama de amor e ódio….

    Somos uma ROSA !   Ao lado da beleza das pétalas e do odor, caminha sempre, os temíveis ” espinhos ”  da  alma !!

    Mesmo sem querer, eu vou te ferir algum dia !!

  2. Tomara que episódios como o

    Tomara que episódios como o de Janaúba não se tornem tão frequentes no nosso país quanto são os de franco-atiradores do pais estadunidense…

    Mas acho que não se tornarão, não. A cultura do nosso país é muito diferente da dos EUA. Por exemplo não cremos que armas de fogo são a solução para todo e qualquer problema, inclusive problemas de expressão pessoal. Como está se exprimindo um franco-atirador estadunidense, o que ele está dizendo quando, empoleirado em alguma torre, dispara protegido e durante horas, contra desconhecidos sem sorte que passavam na frente de sua mira? Mas o que está dizendo o vigia quando executa, expondo-se num ato rápido, colegas de serviço e crianças numa escola em que trabalha desde 2008? São expressões, discursos muito diferentes entre si, não são?

    Por fim fantasiar que o crime poderia ter sido impedido caso houvesse como saber a priori, bem… fantasias são coisas de cinema, a realidade quase nunca bate com elas. Além do que, como dizia um conhecido, “muita fantasia, pouca volição”. E vice-versa…

  3. #

    “E o diagnóstico de doença mental – que ainda é uma hipótese para o caso do assassino de Janaúba – é uma explicação bastante satisfatória, o suficiente para tapar o abismo que se abre diante de nós e nos acalmar diante de tanto horror.”

    Pessoas próximas ao assassino relataram que ele tinha encaminhamento médico para atendimento internação psiquiátrica. Disseram também que ele achava que estava sendo perseguido, isso é um evidente e inegável sintoma de esquizofrenia.

    O grande problema do nosso triste país é que existe e está em curso uma grande campanha, que se inicia a partir de “especialistas” em saúde mental, ligados à administração pública, que pregam o Sistema Antimanicomial.

    Em que consiste o Sistema Antimanicomial? Consiste em orientar pelo tratamento DOMÉSTICO para maníacos, estupradores e assassinos.

    Tudo gira, na verdade, sob a necessidade de contenção de recursos.

    O sujeito estupra várias crianças, assassina pessoas e é mandado para casa para “cuidados familiares”.

    “Acham” que a família do infeliz é capaz de orientá-lo e contê-lo para que não cometa mais crimes.

    Daí, volta e meia nos deparamos com nossas esposas, filhas e mães levando ejaculação na cara no transporte público.

    1. “Em que consiste o Sistema

      “Em que consiste o Sistema Antimanicomial? Consiste em orientar pelo tratamento DOMÉSTICO para maníacos, estupradores e assassinos.”

      Moço, você está vivendo num mundo de fantasia. Isso daí nem é o “sistema” antimanicomial (que não é um sistema, é um movimento), nem é o que ocorre na realidade.

      Não vou defender o movimento antimanicomial – que reputo equivocado, e, pior, um movimento pela privatização da loucura – mas é indispensável reestabelecer um mínimo de adesão ao mundo real.

      Na prática, no que acontece-de-verdade, saúde mental e repressão ao crime funcionam de forma muito diferente, e independentes uma da outra. “Maníaco” é uma categoria da atenção à saúde mental (uma categoria impressionista e ultrapassada, mas ainda assim, pertencente ao universo dos psiquiatras, psicólogos e psicoterapêutas). “Estuprador” e “assassino” são categorias do direito penal. Uma coisa tem muito pouco a ver com a outra; o sujeito pode ser doente mental e ser completamente inofensivo (ou ser perigoso apenas em aspectos muito distantes do estupro ou do assassinato, como é o caso dos cleptomaníacos); o sujeito pode ser perfeitamente “normal” do ponto-de-vista psiquiátrico, e matar e estuprar.

      Ser maluco não é crime; os juízes não podem condenar, nem mandar prender preventivamente, uma pessoa por ser mentalmente doente. Não basta, portanto, um atestado de um psiquiatra para trancafiar alguém no sistema prisional. É preciso um fato típico, um crime. E, neste caso, o processo penal corre numa outra lógica, que geralmente só intersecta a lógica psiquiátrica quando o réu alega insanidade mental como excludente. Raramente juiz, promotor, polícia, vão alegar a insanidade mental do réu para demonstrar a necessidade de medidas restritivas de liberdade.

      E aí, não – não existe nenhum “sistema antimanicomial” que advogue tratamento ambulatorial para estupradores e assassinos, ou que seja responsável pela forma como o sistema penal e o sistema de atenção à saúde mental interagem ou deixam de interagir.

      O movimento antimanicomial surge como crítica aos manicômios – crítica necessária a esses verdadeiros depósitos de lixo humano, que jamais cumpriram qualquer papel curativo nos casos de doença mental – crítica que, ao propor alternativas, entretanto, se baseia numa fantasia – a ideia de “comunidade”, e de que as “comunidades” seriam capazes de prestar os cuidados necessários aos doentes mentais, coisa que, se alguma vez foi possível, deixou de ser, com o engajamento de praticamente toda a população em atividades remuneradas de tempo integral. Mas nunca esteve dentro do escopo desse movimento o enquadramento de criminosos. Estes continuam a ser julgados pelo sistema judiciário, e, quando o saber psiquiátrico intervem e enquadra o criminoso como total ou parcialmente irresponsável por seus atos, não se segue o tratamento ambulatorial, e sim a internação compulsória – ao menos quando se trata de crimes violentos, como é o caso do estupro e do assassinato.

      1. #

        Eu não disse que todo estuprador é um maníaco. Para os que não são doentes mentais, tratamento de bandido, para os que são doentes mentais tratamento de doente , MAS NÃO EM CASA!!

        Família não segura um doente mental!  Muito menos um doente mental que gosta de estuprar crianças.

        O ejaculador do transporte público, com 17 casos de atentado ao pudor, está adorando o “movimento  antimanicomial”.

        Se o incendiário de Janaúba, com diagnóstico  de esquizofrenia,  estivesse internado para tratamento,  hoje aquelas crianças estariam vivas. 

      2. #

        Só para corrigir. O ejaculador do transporte público tem 15 casos de atentado ao pudor e 2 estupros consumados.

        É diagnosticado como doente mental e estava nas ruas, agora está preso em presídio comum.

        Tudo graças ao movimento antimanicomial.

        Alias, qual é o objetivo de um movimento? Não é se tornar um sistema?

        Ademais, aquilo que já vem sendo aplicado não pode ser chamado de movimento e sim de sistema.

        1. “Tudo graças ao movimento

          “Tudo graças ao movimento antimanicomial.”

          Tudo graças à desorganização e incompetência da polícia e da justiça brasileiras, somadas a boas doses de sexismo e de proteção a criminosos de classe média e alta.

          E tudo acontecendo há décadas, muito antes que alguém tivesse a ideia de um movimento antimanicomial.

          1. Não precisa nem falar da

            Não precisa nem falar da negligência e incompetência da Justiça, tampouco sobre a falência do sistema prisional. Eu tenho plena consciência disso.

            Mas o sistema antimanicomial vem a corroborar muito essa negligência, não é?

            Além disso, o caso não se restringe absolutamente à proteção de criminosos de classe média e alta.

            Nem o ejaculador do transporte público e nem o incendiário de Janaúba tinham muitas posses, eram doentes mentais e não tiveram o devido tratamento. Isso sim.

            É evidente a preocupação de governantes e autoridades do judiciário para não superlotar os presídios e muito menos os manicômios, que, alias, já nem existem mais.

            Eu não estou com saudades dos manicômios como eram, com tratamento desumano e indigno, mas também não se pode mandar estupradores diagnosticados como doentes mentais, para casa. Isso também não!

            Tampouco pode se manter um doente mental em presídio comum. Tá tudo errado!

    2. Bolsonaro.

      Leia o post acima do seu. A explicação não é total, mas é bem mais coerente do que a sua.

      Você propõe isolar o ” o  doenrte” do convívio com sociedade- igual a Idade Média, onde um comportamento fora da cartilha era fogueira, masmorra e outros diagnósticos  a lá Bolsonaro – é só dar uma arma para cada um, e quando um doente olhar para você e provocar um comportamento  não educado, atira e mata……não precisa de  especialistas ….

      O diagnóstico passa pelo isolamento humano promovidos nos últimos 40 anos.

      Muita gente, muitos prédios, vizinhos que nem conhecemos, status inescrupulosos promovidos pela mídia consumista que nos diz que melhor que conversar  — como nossos pais faziam nas décads de 60/70, quando, um domingo ao mês, a parentada almoçava na casa de alguém….e tomem conversas, desabafos, ajudas,….” amai o próximo como a ti mesmo ”   e ” todos serão um só com Deus “…   —   É TER…..só ter e ser hipnotizado pela mídia que diz que só vale ser o PRIMEIRO,  e que devemos lutar SEMPRE para ser o primeiro, e vale  roubar, mentir, ser hipócrita, achar que a solução é dos outros e não nos metemos. Só cobramos, afinal pagamos  ( e sonegamos também) impostos.

      O ser humano cada vez mais está se isolando e este comportamento  traz  um suícidio mundial a cada 40 segundos e alguns diários no Brasil.

      Solução: CONVERSASR  mais; espiritualizar-se e entender os vários graus de consciência em que estamos envolvidos; ver o vizinho como um ser humano que poderia ter sido um familiar e é um irmão humano; precisamos ter – mas não roubar do outro- e saber dividir àquela parte que não nos é necessaria; nos forçarmos a ver o outro bem como uma forma de solução; não resposabilizar o outro para soluções que nos podemos contribuir.

      Votar no Bolsonaro não será a solução !

       

      1. ?

        “Você propõe isolar o ” o  doenrte” do convívio com sociedade- igual a Idade Média”

        Ah, tá, eu devo estar vivendo na Idade Média.  Não isole o doente, mas não reclame das consequencias, oras!

      2. #

        Eu devo estar vivendo na Idade Média e você num mundo muito moderninho em que ejacular na cara dos outros indiscriminadamente é um ato perfeitamente tolerável.

        Um esquizofrênico incendiar crianças também… Não isole um cara desses não, coloca ele junto dos teus filhos.

  4. Sociedade doente

    A sociedade em que vivemos é fortemente influenciada pelo nosso modo de vida consumista e neoliberal. Tudo isso é ditado pela mídia, principalmente.

    A felicidade ou infelicidade de cada vez mais pessoas é função da probabilidade de adquirir determinados objetos de consumo ou desejo. Assim, dentro de um país relativamente pobre, a distância entre o que efetivamente temos (produtos, eletrodomésticos, dinheiro, roupa de grife, etc.) e o que desejamos é cada vez maior e isso deixa a muitas pessoas não apenas mais infelizes, mas propensas a explodir por algum lado.

    É tudo relativo: Juiz sonha com comprar terno em Miami e reclama pelo seu “baixo” salário. Filho de rico seria levado ao suicídio se o seu pai der para ele apenas um fusquinha ao invés de uma Ferrari. Pobre do morro almeja o tênis que menino rico usa na rua, e assim por diante.

    Soma-se a isso a perda gradativa da nossa “vida ao vivo”, onde não contamos mais com aquela “terapia” de grupo, dentro da convivência comunitária “olho no olho”, que permitia absorver pessoas com problemas dentro de uma rotina social que os permitisse adaptar-se e melhorar. Antigamente a gente se arriscava a pagar mico tirando para dançar uma moça que poderia dizer que não, num baile comunitário; mas hoje as pessoas se conhecem pela internet. Hoje é cada um por si, com o seu celular, tanto o sujeito normal como o desequilibrado. Este último acaba pirando e explodindo sozinho. O ser humano era treinado dentro da vida real, desde as brincadeiras até o primeiro beijo, superando frustrações e virando um ser humano que aprende a conviver com os seus vizinhos e sociedade em geral. Hoje somos todos lobos solitários e, estes lobos, sozinhos, às vezes piram, explodem e matam.

    As coisas que acontecem em determinados lugares, notadamente nos EUA, paraíso do mundo modernoso de hoje, podem ser consequência de uma doença social, por conta da saturação das suas extremidades mais fracas, que caminham para as drogas e para outras explosões de personalidade reprimida.

    Não tenho a competência que a autora deste post demonstra e explica melhor, mas, apenas coloco aqui a minha percepção pessoal. Acho que tudo melhoraria se houvesse uma convivência social mais fraterna, humana, “ao vivo” (com menos eletrônica), com conversas entre amigos, com mais esporte nas escolas e nas ruas (com menos videogame).

    A sociedade atual atomiza o consumo, nos divide e encurrala em casa, pedindo pizza pelo telefone, nos faz engolir noticias como pílulas, nos impede reunir em bares com os amigos por causa da lei de silencio, nos bate quando saímos a protestar nas ruas.

    O melhor exemplo para leigo entender é observar o comportamento da sociedade 40 anos atrás num jogo de futebol com 200 mil pessoas sem nenhuma briga e hoje, mesmo com estádio vazio, as torcidas se encarregam de brigar na rua.

    A paz voltará para a nossa sociedade quando acabe o ódio, o preconceito e o consumismo exacerbado promovido pela mídia, quando voltemos a ter esperança no destino do nosso país, quando sejam mais bem cuidadas as políticas sociais, quando tenhamos orgulho da beleza do nosso país e as suas riquezas e expectativas, quando a justiça seja justa para todos, quando todos tiverem acesso á saúde, educação e emprego, ou seja, quando Lula voltar, se Deus quiser.

  5. Infelizmente, tem horas que não há o que fazer

    O texto acertadamente vai no ponto que quase todo mundo pensa quando ocorre algo assim: Como prever? como impedir? Como explicar?

    Há situações em que é possível sim prever e impedir. O caso do píloto da Germanwings com laudos de doença mental significante foi uam mancada.

    O correto é usarmos a técnica dos “acidentes aéreos”: cada tragédia desta deve ser analisada, dissecada, pra se achar motivos e meios de impedir que se repita. Até aí, ok.

    Mas, infelizmente, temos que aceitar que há situações em que não tem explicação, lógica, previsibilidade. Aparentemente, o assassinao não apresentava sintomas que justificassem internação, afastamento ou, menos ainda, que fosse capaz de algo assim. Ha casos assim. E nesses casos, se realmente foi isso, só resta chorar e rezar pra que estes imprevistos inevitaveis não aconteçam conosco.

  6. “Remenber” Beslam, escola
    “Remenber” Beslam, escola onde mais de trezentas crianças foram mortas por vários terroristas islâmicos. A diferença é que tais islâmicos estão respaldados no Alcorão. Outra diferença é que o terrorista islâmico é de bom nível cultural, bem relacionado no meio profissional e estudantil. O resto que a imprensa diz é mentira (bêbados e drogados). Na África costumam parar ônibus nas estradas e matar todos aqueles que não sabem ou esqueceram os versos islâmicos do Alcorão. Se o povo não abrir os olhos, aqui vai acontecer o mesmo.

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