O uso de um derivado da maconha no tratamento da epilepsia

Sugerido por Frederico69

Do Uol

Vídeo mostra como derivado da maconha ajudou menina com epilepsia grave

A brasileira Any Fischer, 5 anos, sofre da síndrome de CDKL5, um problema genético raro que causa uma epilepsia grave e sem cura. Aos 3 anos, ela conseguiu andar, mas, em poucos meses, perdeu quase tudo o que havia conquistado em seu desenvolvimento. Ela sofria cerca de 60 convulsões por dia. A família, inconformada com a situação, foi atrás de uma alternativa e ficou sabendo sobre os benefícios do canabidiol (CBD), substância extraída da maconha e proibida no Brasil. 

O CBD é um componente da maconha que não dá “barato”. Seu único efeito colateral conhecido é causar sono. A substância tem sido usada como remédio em parte dos Estados Unidos e Israel, entre outros países. Com o componente, as convulsões diárias de Any sumiram. “O que ela perdeu em quatro meses, o canabidiol devolveu em nove semanas”, conta a mãe, Katiele, em um documentário lançado nesta quinta-feira (27), em São Paulo.

O uso de CBD para crianças com epilepsia se popularizou a partir do ano passado, nos EUA, após a divulgação do documentário “Weed”, da CNN, que mostra como a substância mudou a vida de uma outra menina que sofre de uma forma rara de epilepsia. O filme americano contou com o neurocirurgião Sanjay Gupta, que, depois de conhecer casos como o da criança, chegou a publicar um artigo em que pede desculpas por um texto escrito anos antes, em que se manifestava contrário o uso medicinal da maconha.

Ilegal
 
Apesar dos benefícios inquestionáveis do CBD para Any, os pais da menina vivem um dilema: eles sabem que o que estão fazendo é contrabando. Essa é a razão pela qual o documentário “Ilegal”  foi criado. Sua exibição marca o início de uma campanha para arrecadar fundos para criar um portal de informações sobre o uso medicinal da Cannabis sativa e seus derivados.
 
A iniciativa partiu do jornalista Tarso Araújo, que, após fazer entrevistas para um especial sobre a maconha, ficou sensibilizado com a história de Katiele e percebeu como é grande a ignorância sobre o uso medicinal da planta no país. “Foi uma indignação tão grande que achei que um filme faria a história repercutir melhor”, conta Araújo, que dirigiu o documentário com Raphael Erichsen.
 
O filme, produzido 3FilmGroup.tv, foi feito com dinheiro do próprio bolso. Já para criar o site o grupo espera contar com doações. O objetivo, Tarso ressalta, não é levar à aprovação do uso, mas gerar informação e fazer as pessoas debaterem o assunto. “Já existem projetos na Câmara e no Senado que propõem regular o uso medicinal de maconha, mas eles só têm chance de serem aprovados se as pessoas souberam que essa planta também pode ser remédio”. As informações sobre a campanha estão no link catarse.me/repense. 
Redação

8 Comentários

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  1. agora deverão aparecer os

    agora deverão aparecer os defensores da liberação das drogas, mas antes lembrem que nitroglicerina também e usado em cardiopatas!

     

     

    1. a idéia é tentar esclarecer

      que na verdade as coisas não são como alguns tentam fazer parecer.

      e a não utilização dos recursos disponiveis por puro preconceito, gera mais malefícios que benefícios. assim como a proibição das drogas gera o tráfico e todos os malefícios associados.

      isso já foi demonstrado desde o tempo da lei seca. mas o povo tem dificuldade de entender.

  2. canabidiol

    realmente o brasil é uma vergonha , eles nao liberam para estudos não por preconceito , mas pelo fato que uma simples planta vai acabar com a empresa trilhonaria de anticonvulsivos que so causam outros problemas em seus usuarios , olha que país que vivemos , ja sei desta informação a algum tempo e desejo muito poder comprar pois meu esposo é portador de epilepcia de dificil controle , faz uso de varios remedios que nao eliminam o problema , mas tenho medo de ser presa por trafico internacional ja que no brasil não conseguimos …..que país é esse que se diz livre ???????????

     

  3. tenho uma filha q tem

    tenho uma filha q tem paralesia celebral e micro-cefalia e  epilepsia de dificil controle e ja nao sei mais o q fazer ja foi trocado varis remedios e nada sou a favor dessa substancia e quero pra minha filha tambem ela aos dois anos comerçou a falar e por causa das crises hoje nao fala  e muitas outras coisas tem prejudicado ela por conta dessa crises

  4. tenho uma filha q tem

    tenho uma filha q tem paralesia celebral e micro-cefalia e  epilepsia de dificil controle e ja nao sei mais o q fazer ja foi trocado varis remedios e nada sou a favor dessa substancia e quero pra minha filha tambem ela aos dois anos comerçou a falar e por causa das crises hoje nao fala  e muitas outras coisas tem prejudicado ela por conta dessa crises

  5. sobre o canabidiol

     Tenho uma filha linda com 10 anos,ela tem síndrome de rett, à 2 anos ela começou a ter convulsão são varias crises por dia,fica internada,já trocamos de neurologistas varias vezes,sem falar nos medicamentos.Começou com Tegretol,depois para Depakene,Diazepan e agora Trileptal e Frisium os medicamentos com algum tempo pode causar varios problemas de saúde,será que já não basta o que a síndrome em si faz com nossos filhos,se tem medicamentos menos agressivos,que não provocam efeitos colaterais seria uma benção para essas crianças.Vamos nos unir e lutar pelos direitos das pessoas que tanto amamos,, A união faz a força….

            Meu nome é Cida meu é mail  [email protected] 

    Vamos obter mas informações sobre o Canabidiol e passar informação um para o outro.

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