Os perigos da vacina contra a paralisia infantil

Sugerido por jns

Do Inforwars

As vacinas são a causa principal da paralisia infantil causada pela poliomielite na Índia

INFORWARS | Sayer Ji 

 

A Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (PGEI), fundada em 1988 pela Organização Mundial de Saúde, Rotary Internacional, UNICEF e os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, apresentou os resultados alcançados na Índia como um excepcional exemplo do seu sucesso na erradicação da poliomielite.

No seu website, em 11 janeiro de 2012, afirmou que ” nos últimos dois anos, a Índia tem feito progressos sem precedentes contra a pólio e, em 13 de Janeiro de 2012, vai atingir um marco importante: um período de 12 meses, sem nenhum caso de pólio sendo registrado”.

Este relatório, no entanto, é altamente enganoso, cão ser confrontado com a estimativa que entre 100 a 180 crinaças indianas que serão diagnosticadas com a paralisia associada à vacina contra a poliomielite (Sabin) a cada ano. 

Na verdade, a manifestação clínica da doença, incluindo a paralisia causada pela vacina Sabin é indistinguível daquela causada por poliovírus selvagens, tornando as declarações do PGEI ainda mais suspeitas.

De acordo com as estatísticas da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, 42 casos de tipo selvagem da poliomielite (PVS) foram reportados na Índia em 2010, o que indica que os casos de paralisia induzidos pela vacina contra a poliomielite (entre 100 a 180 anualmente) superam as ocorrências do tipo selvagem por um percentual acima de 30

Mesmo que deixemos de lado a importante questão de haver ou não a precisão da diferenciação entre os casos da poliomielite selvagem da poliomielite associada à vacina, nas estatísticas da PGEI, deve ser qustionado se os efeitos reais da imunização, bons e maus, serem incluídos na medição do sucesso do PGEI? 

Para as dezenas de crianças indianas que desenvolvem a paralisia induzida pela vacina todos os anos, a recente declaração do PGEI da Índia, como se aproximando status de “livre da poliomielite”, não é apenas falsa, como pode ser considerado uma tentativa de minimizar a sua responsabilidade óbvia em ter transformado a poliomielite, a partir de um vetor de doença natural, em uma contaminação feito pelo homem (iatrogênica)

VAPP é, de fato, a forma predominante da doença em países desenvolvidos como os EUA desde 1973.

O grave problema da paralisia induzida pela vacina contra a poliomielite foi tão grave que o dos Estados Unidos reintroduziu a vacina de poliovírus inativo (IPV) em 2.000, depois que o Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP) recomendou a eliminação completa da vacina com o vírus vivo por meio oral contra a poliomielite (OPV), que ainda é usado em todo o terceiro mundo, apesar dos riscos conhecidos.

O problema da poliomielite ressalta a necessidade de uma mudança na forma como olhamos para as chamadas “doenças imunopreveníveis” como um todo. 

Na maioria das pessoas com um sistema imunológico saudável, uma infecção por poliovírus não gera sintomas da doença. 

Só raramente a infecção produz sintomas menores como, por exemplo, dor de garganta, febre, distúrbios gastrointestinais e doenças semelhantes à gripe. 

Em apenas 3% das infecções por inoculação do vírus , ele supera as defesas do sistema nervoso central e, em apenas 1 até 5 em 1.000 casos, a infecção evolui para o progresso da doença paralisante.

Devido ao fato de que a pólio se espalha através da via fecal-oral (ou seja, o vírus é transmitido a partir de fezes de uma pessoa infectada para a boca de outra pessoa por meio de um utensílio contaminado, por exemplo,) provocado pela falta de higiene, saneamento e alimentação adequada, uma maneira lógica de prevenir é evitar a transmissão, em primeiro lugar, bem como a redução da morbidade associada a infecção quando ela ocorrer.

Em vez disso, uma grande parte das vacinas do mundo são doadas para o Terceiro Mundo como “caridade”, quando as condições subjacentes do empobrecimento econômico, a má nutrição, a exposição a produtos químicos, e a instabilidade político-social nunca são resolvidos. 

A vacinação de pessoas nestas condições e, como nova epidemia de casos de pólio induzidos pela vacina da Índia demonstra claramente, a “cura” pode ser muito pior do que a própria doença.

Mais informações:

http://www.telegraphindia.com/1120116/jsp/frontpage/story_15011108.jsp#.UripU9IXdxI

http://www.greenmedinfo.com/article/vaccine-associated-paralytic-poliomyelitis-vapp-has-emerged-predominant-form-disease-united

http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/surv-manual/3rd-edition-chpt10_polio.pdf

http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek.aspx

Redação

13 Comentários

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  1. Hmmmmmmmmmm. O argumento das

    Hmmmmmmmmmm. O argumento das pobres condições sanitárias foi o mesmo usado pelos negacionistas do vírus HIV como causador da AIDS.

    São argumentos, normalmente, péssimos.

    Passo.

  2. A Sabin

    A mesma coisa acontece no Brasil, pode ter certeza.

    Existem duas vacinas, a com virus atenuado, as gotinhas distribuídas pelo governo nas campanhas de vacinação e a com vírus mortos disponível nas clinicas particulares.

    A vantagem do ponto de vista governamental com a Sabin é que não é necessário vacinar 100% das crianças, pois por ser um vírus atenuado a vacina permite a contaminação das crianças pelo vírus atenuado, reduzindo a incidencia do vírus selvagem e ainda promovendo a imunização de quem não tomou a vacina.

    Mstel

  3. do jeito que está a chamada

    do jeito que está a chamada da noticia, dá a impressão que a vacina é a vilã da história… mas se lermos com atenção, de nada vale a vacina se não tivermos condições de higiene e de nutrição  adequados…..

  4. vacina

    Chamada ruim, tradução péssima e indução a uma avaliação errada. Tipo de matéria que dah força a uma maluquice entre os naturebas, que são contra vacinas. No caso da polio essa atitude eh grave, pois se houver diminuição dos vírus atenuados no meio ambiente,  que são excretados pelos vacinados, há risco de voltar casos da doença no Brasil. Melhor explicar melhor essa matéria ou tira-lá do ar…

  5. aguardando informações consistentes de um infectologista

    Este texto é no mínimo muito estranho. O Brasil conseguiu erradicar a polio graças a Sabin. Quando se fala em saúde pública pensa-se na população como um todo, se os benefícios forem muito maiores que os riscos… Geralmente vacinas com vírus vivo modificado induzem uma melhor respostas imunológica, sem falar na praticidade de aplicação da vacina por via oral. Vacina com vírus morto é mais segura, mas como veterinária já constatei várias pessoas que tiveram que tomar várias doses de vacina anti-rábica até conseguirem um título sorológico adequado (quantidade de anticorpos). A vacina Salk (vírus morto, injeçao) já foi introduzida na rede pública. Não sei se começam com a Salk e depois continuam com a Sabin, ou o contrário. Nada que uma consulta no site do Ministério da Saúde não resolva. Inclusive o governo federal adiantou o uso da Salk porque houve um caso de reversão do vírus numa criança de Pouso Alegre, mas calma, a doença se manifestou de forma bem leve, a criança terá apenas leves problemas de locomoção. Por outro lado vale lembrar o caso de 2 pessoas tetraplégicas que vivem no HC em SP e que foram vítimas de um surto terrível de polio nos anos 80, inclusive com morte de muitas crianças. Acho estranhíssimo desqualificar vacinações em massa. Vacina é um produto biológico, sempre envolve alguns riscos, mas que são de longe superados pelos benefícios.

    1. Leve problemas de locomoção?
      Leve problemas de locomoção? Fala isso pra mãe da criança. Pelo amor de Deus, fala-se de vacina, mas em outras formas de peevenção ou tratamento não se fala. Quer fazer testes? Por favor nao faça em nossos filhos.

  6. Vacinas, teorias e espaço na mídia

    De um blog que acompanho:

     

    Sem vacinação, a incidência média é de cerca de 30 casos a cada 100 mil crianças de até 5 anos. Em um país como o Brasil, com aproximadamente 14,5 milhões de crianças de até 5 anos, a vacinação de 100% tem significado evitar algo como 4.350 casos por ano – eu acho que isso mais do que compensa os R$ 55 milhões* investidos na campanha (entre vacinas, publicidade e outras despesas): imagine se pudéssemos fazer uma criança paralítica voltar a andar por apenas R$ 8.50012.600.

    […] Esse fato os jornalistas precisam ter em mente antes de cogitar em dar espaço para teses malucas e altamente perigosas. Piora quando se dá o mesmo peso para ambos os lados – deixando à parte o vasto suporte empírico a respeito da eficiência das vacinas. É perigosa porque a exposição a ideias sem sentido as naturalizam para o grande público – que passam a considerá-las aceitáveis: afinal, se está na imprensa, deve ter um fundo de verdade. Criando uma brecha na qual os antivacinistas podem se instalar e crescer – angariando mais visibilidade midiática, angariando mais apoio popular e ameaçando políticas de sucesso como as campanhas de vacinação.

     Isso não é apenas um horror imaginário, aconteceu com a política de combate à Aids na África subsaariana, em particular, na África do Sul, onde a hipótese sem nenhum fundamento de que o HIV não causa Aids foi acolhida, resultando no agravamento do quadro – medidas eficientes de incentivo ao uso de preservativos, de tratamento aos HIV positivos foram deixadas de lado, aumentando o espalhamento do vírus e a manifestação da doença – como lembra o diretor de redação da Superinteressante ao se desculpar por haver a revista dado trela aos negacionistas da relação HIV/Aids.

     

    http://genereporter.blogspot.com.br/2014/01/os-antivacinistas-no-blogue-do-nassif-2.html

  7. Vacinas funcionam

    Retrabalhei 11.838 pontos de dados de 193 países sobre índices de vacinação (3a. dose) e incidência de poliomielite ao longo de mais de 30 anos no banco de dados da OMS (desconsiderei os dados de Niue por não haver informação sobre a população de até 5 anos). A partir disso, calculei a população de até 5 anos para os períodos de 1981 a 1989, 1991 a 1999 e de 2001 a 2007 por interpolação linear, para calcular a incidência de poliomielite por 100.000 crianças de até 5 anos. Agrupei os valores de incidência correspondentes a intervalos de cobertura vacinal: de 0 a 9%, de 10 a 19%, de 20 a 29%… de 90 a 99% e acima de 100%. Cobertura vacinal acima de 100% é possível quando se vacinam mais indivíduos do que a população alvo – geralmente crianças nacionais de até 5 anos: incluindo crianças mais velhas (até adultos) e estrangeiras. O resultado está na Figura 1 abaixo.
     

    Figura 1. Correlação entre cobertura vacinal e incidência de poliomielite. Fonte: OMS.

    Há um excelente ajuste por meio da curva exponencial (r2 = 0,958) – para cada aumento de 1 ponto percentual na cobertura vacinal há uma redução de cerca de 5% na incidência de pólio. Sem vacinação, a incidência média é de cerca de 30 casos a cada 100 mil crianças de até 5 anos. Em um país como o Brasil, com aproximadamente 14,5 milhões de crianças de até 5 anos, a vacinação de 100% tem significado evitar algo como 4.350 casos por ano – eu acho que isso mais do que compensa os R$ 55 milhões* investidos na campanha (entre vacinas, publicidade e outras despesas): imagine se pudéssemos fazer uma criança paralítica voltar a andar por apenas R$12.600. (Estou falando de média, como a barra de erro no gráfico indica – aqui representando o desvio padrão -, há uma variação substancial – isso se dá por diversos fatores: o trânsito de pessoas vindas de locais de ocorrência endêmica de pólio, o estado da imunidade natural da população – que pode ser influenciada por condições de alimentação e clima, fatores genéticos e outros. Não mostrei a barra de erro dos três primeiros pontos: 58,23; 77,43 e 24,36 casos por 100 mil.)

    ———

    Mais detalhes aqui.

     

    []s,

     

    Roberto Takata

  8. vacinação

    Para desenvolvermos a condição de análise da nossa realidade, necessitamos observar os problemas de forma globalisada, integrada, intercomunicada com todo o sistema que rodeia a questão. A proposta do sistema de saúde atual é completamente artificial, isto é, são utilizados artifícios para se conseguir certos resultados, o que resulta em transformação de problemas, que se tornam a cada dia mais graves. Todo processo referente a “normalidade” vital preconiza que deveremos tomar não somente a vacina contra a poliomielite como todas as outras recomendadas pelo sistema predominante. Acontece que  este mesmo sistema introduziu os agrotoxicos, a química que esta envenenando todos os alimentos, achou pouco está modificando geneticamente os vegetais e animais tornando tudo trangênico com um custo de produção maior que os orgânicos, detonando completamente a saúde não só da população como a raça humana como um todo, e este mesmo sistema determina a utilização das vacinas para controlar as doenças, ora se eles detonam a saúde das pessoas de propósito, porque agora querem que as pessoas não fiquem doentes, alegando até erradicação de doenças com campanhas de vacinação ora se isto fosse verdade com certeza as vacinas seriam não somente evitadas como até proibidas por lei. 

  9. Todas as vacinas não são eficazes e são perigosas!

    O povo brasileiro é muito ingênuo e ignorante, pois não lê. Acreditar em dados manipulados pela trilhionária indústria farmacêutica é igual a acreditar nos dados utilizados antes das eleições pelo PT.

    Temos sempre que ler coisas de ambos os lados (a favor e contra um determinado assunto) e pensarmos para onde está indo o dinheiro e quem financiou tal pesquisa? O que se ganha dizendo que as vacinas são ou não eficazes, baseados em dados, é claro? Temos que pesquisar bastante e de fontes confiáveis.

    Você sabia que a Indústria farmacêutica testa os remédios dela? Agora, raciocine pelo lado empresarial, vc financiaria estudos muito caros e reprovaria seus medicamentos? Só se estes matassem um número exorbitante de pessoas, pois qualquer remedinho, mesmo um analgésico é perigo. Leia a bula deles e pesquise dados de quantas pessoas morrem anualmente por efeitos colaterais destas porcarias…

    Eu uso homeopatia, que ao contrário do que a indústria farmacêutica prega, não possui efeito placebo, realmente funciona.

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