Sociedade e Congresso devem debater nova contribuição para saúde, diz ministro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro da Saúde Arthur Chioro disse, em entrevista publicada pelo Estadão nesta quarta-feira (7), que a criação de uma nova contribuição para financiar a saúde pública é um debate que a “sociedade brasileira e o Congresso Nacional têm de fazer”. Segundo o titular, todos os países do mundo se deparam com esse desafio para garantir a “sustentabilidade econômica e financeira do sistema, a médio e longo prazo.”

“Hoje o grande desafio que a gente tem não é apenas dizer para a sociedade que ela tem de pagar mais ou contribuir mais. Temos de dar garantia para a sociedade que estamos gastando da melhor forma possível, mais eficiente, mais transparente. O debate é sobre a sustentabilidade do sistema de saúde. Cada vez custa mais um serviço universal e integral. Fora disso é barbárie. É jogar as pessoas, o acesso à saúde, à lógica de mercado”, disse Chioro.

O ministro ainda afirmou que o programa Mais Especialidades, uma das promessas da presidente Dilma Rousseff durante a campanha de reeleição, terá proposta apresentada ainda neste primeiro semestre. Ele será lançado de maneira gradual, e o Ministério começará trabalhando com duas especialidades: traumato-ortopedia e oftalmologia. O programa ainda prevê oncologia, otorrino, endocrinologia, pneumologia, cardiologia e consultas, exames e tratamentos.

Segundo Chioro, o governo federal usará as estruturas que já existem em hospitais para implantar o Mais Especialidade. Ele ainda garantiu que há médicos brasileiros para sustentar o funcionamento do projeto, não sendo necessária a importação de profissionais – a exemplo do que aconteceu com o Mais Médicos.

“Cruzamentos de cadastros mostram que temos profissionais disponíveis na maior parte das regiões. Mas aconteceu com a alta complexidade. A formação médica brasileira é essencialmente voltada para especialidades. Temos um contingente de especialistas na rede privada, na rede pública, que nunca rodou porque não tinha política”, explicou.

O orçamento do Mais Especialidades será composto fundamentalmente de recursos do pré-sal. Ainda falta fechar o estudo para saber quanto o programa irá custar.

A entrevista completa está disponível aqui

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

12 Comentários

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  1. somente aparecer na “foto”

    O ministro da Saúde que até hoje não mostrou a que veio, só quer aparecer na foto (mídia) com a espúria “ideia” de fazer ressurgir a CPMF.

  2. Que se  deve  discutar  o

    Que se  deve  discutar  o assunto tudo bem,  mais  nada que venha  a  taxar  ainda mais o trabalhador,  a meu ver  o trabalhador  ja  tem  um desconto em folha  nao esqaueçam  “EM FOLHA” , SOBRE O seu salario  consideravel, Se querem  cobrar  deve  ser  das  grandes  fortunas  que  deveriam   contribuir com  20% do valor total de toda a sua fortuna,  das  grandes  mult nacionais  que  devertiam tambem  contribuir  com valor  de  20% ou  30%  e  tada a transferencia  de dinheiro   feita  por grupos economicos  devem ter  um desconto  na operaçao para ir para a previdencia, 9CONTRIBUIÇAO PREVICENCIARIA CONTRA  TRANSFERENCIA  DE  VALORES PARA OUTROS  PAÍSES.  O  que  se  cobra  do  trabalhador  ja é um valor  muito alto.  Outra  medida que  o  SUS devia tomar  é a seguinte.  Se  identificar  cada  trabalhador  que   tem previdencia  privada.  e nesse caso  suspender  o  atendimento pelo SUS.  ele continua contyribuindo  mais  ja que tem a previdencia  privada  entao nao precisa  da  publica. se ele  quizer  continuar com a Previdencia  publica  deixa  de   contribuir para a   Privada  e os  valores que paga  pela  privada  ele passa  a pagar na publica. ou seja  complementa  a  publica que paga. Exemplo  se ele   paga  100,00 na publica,  e  paga   1.200  na  privada  entao  ele  passa a pagar  1.100,  na publica . O que nao se pode  é  deixar  pessoas com previdencia privada  ser atendidas  pelo SUS  numa manobra da previdencia privada  que nao tem os equipamentos  que  a publica  tem  emandam o  cidadao fazer exames  na  publica  e  ninguem paga  nada por isso. 

  3. Cobrem das fortunas e sonegação
    Uma boa oportunidade para criar imposto sobre as fortunas e sobre a renda advinda do LUCRO. Também fazer uma Nota fiscal Paulista para o pais e acabar ou diminuir com a sonegação. Moro em Natal RN e aqui praticamente toda, toda mesmo, atividade econômica e especialmente aquela ligada ao turismo SONEGA. Não pagam NADA>
    Se pagarem, , no país inteiro, a Saúde terá como ser bancada.

    1. Ilusão

      “Se pagarem, no país inteiro, a Saúde terá como ser bancada”. Desculpe-me, mas você é um iludido. Nós já pagamos a cpmf e o dinheiro foi desviado para outras despesas.

       

  4. Novo assalto ao bolso do contribuinte

    É de se estranhar esse assanhamento do novo ministro, que já ameaça o bolso do contribuinte.  Até  porque imposto = obrigação, não se discute com a sociedade, apenas se cobra. Devido ao aumento da renda 8 milhões de brasileiros aderiram aos planos de saúde, deixando o SUS. Qual será então a razão do novo imposto? Caixinha de campanha?

  5. O critério é simples.

    Quando foi extinta a cpmf, alguns de vocês viu um centavo que fosse de recução no preço de qualquer mercadoria ou serviço? NÃO???….Lembro de um empresário que disse que sua mercadoria era impactada em 17% ( no jn, é claro, bandido,que adora este tipo de denúncia contra o pt).

    Então é porque ela não impactava nenhum preço de mercadoria ou serviço. Quando extinta ela ela simplesmente foi embolsada pelos empresários, virou um lucro adicional.

    Outro dia fizeram o mesmo com a redução de 30% (TRINTA POR CENTO) do preço da energia. Embolsaram o tutu extra, somado ao da cpmf, pararam de investir (lucro já no bolso) e deixaram o governo apanhar da midia que foi contra oa medida.

    Dito isso, que volte o imposto tão necessário à saude. As vezes acho que a redução da enrgia também deveria ser repensada.

  6. CPMF

    O problema não é a CPMF, em si. Um imposto até relativamente justo, embora não possa ser progressivo. Um dos maiores problemas hoje é a falta de correção da tabela de IRPF (isso, sim, uma grande injustiça), a falta de criação do IGF (imposto de grandes fortunas) e IPVA sobre aeronaves e embarcações. Se se criam esses dois últimos tributos e se corrige a tabela do IRPF, muito mais justiça seria feita. Acho que vou escrever um artigo sobre o assunto em um site de artigos para explicar melhor a situação. Mas a CPMF, em si não é algo tão ruim quanto a mídia dos PIGs quer fazernos crer.

    1. Bitributação

      O “problema” da CPMF é a bitributação. O trabalhador que já teve o seu imposto retirado na fonte, terá novamente de pagar imposto ao movimentar o mesmo salário depositado em qualquer banco.

       

    2. Bitributação

      O “problema” da CPMF é a bitributação. O trabalhador que já teve o seu imposto retirado na fonte, terá novamente de pagar imposto ao movimentar o mesmo salário depositado em qualquer banco.

       

  7. Com o veto que a equipe

    Com o veto que a equipe economica quer que a presidenta Dilma  imponha na correção de 6,5% na tabela do imposto de renda vai gerar muito mais dinheiro que a cpmf. Sera que Dilma embarca nessa, tornar ainda mais defasada do que ja esta essa tabela? A não correção significara uma taxação de 6,5% sobre o reajuste de todos os trabalhadores nesse Brasil. E ainda se dizem partido dos trabalhadores.

  8. Com o veto que a equipe

    Com o veto que a equipe economica quer que a presidenta Dilma  imponha na correção de 6,5% na tabela do imposto de renda vai gerar muito mais dinheiro que a cpmf. Sera que Dilma embarca nessa, tornar ainda mais defasada do que ja esta essa tabela? A não correção significara uma taxação de 6,5% sobre o reajuste de todos os trabalhadores nesse Brasil. E ainda se dizem partido dos trabalhadores.

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