Vacina que Bolsonaro negocia, da PFizer, é contraindicada para alérgicos

Agência regulatória do Reino Unido informou que pessoas com "histórico de reação alérgica significativa" não podem tomar a vacina

Foto: Pixabay

Jornal GGN – A vacina Covid-19 mais almejada pelo presidente Jair Bolsonaro, a do laboratório Pfizer, enfrenta hoje polêmicas, após a própria agência regulatória do Reino Unido divulgar que pessoas com “histórico de reação alérgica” não podem tomar a vacina.

O anúncio ocorre após Jair Bolsonaro pressionar o Ministério da Saúde por uma rápida negociação com a farmacêutica norte-americana, chegando a informar que busca adquirir 70 milhões de doses para serem fornecidas em 2021.

Apesar de as negociações recém terem início, com uma fila de ingleses e outros 6 países latino-americanos que já fecharam acordos com a Pfizer há meses, a vacina mostrou não ser segura para a pessoas com alergia “significativa”, segundo a agência britânica.

Isso porque a vacinação, que começou nesta terça (08) no país já gerou dois casos de reações alérgicas ao imunizante, apesar de os pacientes estarem clinicamente bem.

A agência MHRA (Medicines and Healthcare products Regulatory Agency) do Reino Unido informou que a vacina não está recomendada para pessoas com anafilaxia e aquelas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Recomendou, ainda, que aplicação das vacinas seja feita em locais onde há estrutura para reanimar pacientes.

“Como é comum com as novas vacinas, a MHRA aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam esta vacina”, disse Stephen Powis, diretor do serviço de saúde público britânico, nesta quarta, ao The Guardian.

 

Redação

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