Escola deve ser projeto de vida, com quebra do ciclo da pobreza, defende Tábata Amaral

"A escola tem que prover uma educação de qualidade que de fato quebre o ciclo da pobreza e represente oportunidades para quem chegue ali"

Foto: Câmara dos Deputados

Jornal GGN – Tendo como uma de suas principais atuações as políticas na Educação, a deputada federal Tábata Amaral (PDT) defendeu o modelo de escola integral, sendo o espaço escolar “um projeto de vida, com a quebra o ciclo da pobreza”.

“A gente está muito distante da ideia de uma escola integral. Estamos vivendo uma grande revolução tecnológica, com a robotização da economia. Importante não é saber a fórmula, é ser criativo, resiliente. Nessa educação integral, tem que trazer o esporte, a arte, a cultura, interdisciplinar, e resolver o problema da comunidade”, afirmou à série Refundação do Brasil, da TV GGN, nesta sexta (04).

Apesar de “muito distante”, a deputada disse que “tem coisa boa acontecendo também”, ao mencionar os exemplos de escola integral aplicados no município de Sobral, Ceará, no ensino fundamental, e em Pernambuco, no ensino médio. Mas destacou a importância também, dentro das salas de aula, da formação política cidadã. “A população não sabe de seus direitos”, manifestou. “É por essa escola que a gente tem que lutar.”

Criticou que o problema na educação não é somente a estrutura, mas, segundo ela, vontade política. “Há muitos municípios que com poucos recursos que realizam mais”, afirmou, ao relatar que, durante sua pesquisa de tese de graduação, detectou que a maioria dos munícipios analisados “não tiveram coragem” de acabar com a prática de indicação política para diretor escolar e como “a política partidária municipal influenciava a qualidade na educação”.

Sobre o tema, defendeu que a escolha de diretores de escolas deve ter como base a capacidade de gestão. “Quando eu falo que o diretor é mais importante da escola, eu falo da gestão. A escola tem que prover uma educação de qualidade que de fato quebre o ciclo da pobreza e represente oportunidades para quem chegue ali, e o diretor é fundamental nessa equação.”

Para isso, apontou que as duas opções hoje existentes são a eleição, que em sua visão “é o segundo melhor modelo”, porque ao mobilizar votações, os candidatos não necessariamente se comprometem com as melhores práticas da educação, e o caso aplicado no município cearense de Sobral, de um processo de seleção “amplo” de diretor, que deve “ter conhecimento de pedagogia, sim, mas também de gestão”.

Acompanhe esse e outros temas tratados pela deputada no episódio 25 do programa Refundação do Brasil, da TV GGN:

 

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Redação

8 Comentários

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  1. Pobreza e Riqueza são dois conceitos capitalistas. Projeto de vida quebrando com ciclo da pobreza não foi o que a Escola Pública fez para a Deputada? Só que a Deputada quebrou este ciclo, se agregando praticamente à única Elite existente neste país. A Elite Parasitária do AntiCapitalismo de Estado. Então tais Escolas produzirão mentes e mão de obra para trabalhar aonde? Assim não continua o interminável ciclo da Indústria da Miséria Brasileira? E não é exatamente este ciclo de miséria e Defensores deste imbecil padrão tupiniquim, que a Deputada tanto defende e almeja? Não é a surrealidade?!! Se não fosse dentro do Poder do Estado, aonde a Deputada estaria desenvolvendo sua Meritocracia? Ou não foram seus méritos que a trouxe até aqui? Pobre país rico. Mas Deputada tem carro oficial, tem salários nababescos, tem assistência médica de ponta, luxuosa e privada. Tem contas pagas pelo Estado, assim como suas viagens. Tem Apartamento Funcional e despesas pagas para residência. Quem se forma na Escola, pode trabalhar aonde na Iniciativa Privada para obter tantos privilégios ‘capitalistas’? Percebeu? Mas de muito fácil explicação.

  2. Alguém deve lembrá-la que não vai ser votando contra os pobres, como fez na reforma de previdência, que o ciclo da pobreza irá se quebrar. Essa aí e das que tem cara de gente boa, fala como gente boa, mas vota sempre com os ricos. É da escola huck-globo-moro.

    1. E como se não bastasse a capachice dessa mocinha aos ditames dos grupos financeiros ladravazes, ela ainda mente des-ca-ra-da-men-te sobre sua vida pessoal, cria historinhas lacrimosas para conquistar público e eleitores. Em suma, é uma cara de pau, malandra com cara de anjo. E o GGN não sabe disso?! Sabe-se de tanta coisa aqui. E, em sabendo, continua dando oportunidade a quem já a tem em demasia. Ora, ora, ora, a mim não me engana. Por que não entrevista um desses resistentes de periferia, um líder favelado, alguém que, de fato, tenha algo a dizer sobre nossa triste realidade? Mas uma bola fora do GGN e do sr. Nassif. E depois reclama…

  3. Pra que dar voz a uma representante de grandes grupos financeiros, esses mesmos que motivam a censura ao GGN? Assim é difícil fazer uma defesa. É por essas e outras que muitos não têm confiança no que se escreve aqui. Não há coerência.

  4. Esta funcionária do Lehman q vota contra os pobres(previdência)é uma traidora,votou contra os interesses da sua própria mãe,se sente parte da panelinha elitista,fora inserida pelo seu patrão, NÃO SE ENGANEM,ELA É PERIGOSÍSSIMA,TEM UMA MISSÃO A CUMPRIR,E NÃO É A FAVOR DO ESTADO(PAÍS)
    Obs:No bairro pobre q cresceu, ninguém sabia q era candidata,Como se elegeu?Uma novata tendo tantos holofotes na mídia tradicional não é normal,MUITO FÁCIL IDENTIFICAR ESTA INFILTRADA SE POSANDO DE PROGRESSISTA,VÁ PARA O PSDB ONDE É O SEU LUGAR !!
    Obs2: Brasil o País da hipocrisia !!!

  5. Esta foi a entrevista que mais me decepcionou pelos dois lados. Minha crítica ao Nassif foi não ter explorado, questionado a posição política, votos favoráveis desta deputada nas reformas trabalhistas-previdenciário, sobre a taxação das grandes fortunas,o ataque liberal aos direitos dos mais vulneráveis num país CAMPEÃO de DESIGUALDADE e cujo seu mentor é um dos bilionários brasileiros. Esta jovem deputada poderia ser uma força de um partido trabalhista cujo fundador foi Brizola- lutou pelo democracia(Jango,diretas já e etc), pelos direitos do trabalhador e dos pobres, juntamente com Darcy Ribeiro e outros. A deputada foi cooptada/seduzida e se tornou um produto envernizado/ lapidada pelo liberalismo econômico camuflado da Fundação Lehman-RenovaBr- Harvard(pesquisem os investimentos desta universidade em terras com conflito agrário na AL,Brasil e África) e virou as costas para a realidade do pobre, favelado e trabalhador. Não há problema em ser liberal, mas seria mais coerente, honesto se apresentar e eleger-se como deputada de um DEM,PSDB, NOVO, e afins. Seria mais coerente. Sobre o GGN fiquei admirado que os comentários no canal estavam desativados, ao contrário dos outros sobre a REFUNDAÇÃO. Ao PDT, eu lamento. É o mesmo que o PTB se tornou. Foi uma armadilha que o setor liberal faz. Infiltram com suas ideias liberais para perpetuarem as desigualdades e seu poder. Mais um/uma caiu no CANTO DA SEREIA. Antigamente, a gente chamava sindicalistas que trabalhavam para os patrões de PELEGOS. O PATRONATO BRASILEIRO NÃO AVANÇOU, somente na sua RIQUEZA e PODER.
    Ah, para terminar, não se trata de preconceito a mulher. Tenho admiração e sou fã das deputadas Natália Bonavides, Samira Bomfim, a finada vereadora Marielle e milhões de MULHERES que carregam HOMENS e uma PÁTRIA nas costas!!!

  6. Que catzo é “tese de graduação”? Isso, pra mim, se chama “trabalho de conclusão de curso”, TCC, uma monografia que em geral não vai muito além de uma simples revisão bibliográfica. E isso está longe de ser uma “tese”.

    E também é tão engraçado ela falar que um diretor escolhido, pelo voto, pela comunidade escolar, seria a segunda melhor opção. Melhor seria ele ser escolhido pela sua capacidade de “gestão”, tenha ele vínculo ou não com a comunidade cujos problemas ele deve resolver (como ela diz). E como falta vontade política, melhor deixar uma “organização da sociedade civil”, uma fundação, quem sabe a Fundação Lemann que, coincidentemente, está umbilicalmente envolvida em Sobral e, voilá!, seu financiador pretende levar para todo o Brasil: https://www.focus.jor.br/lemann-quer-que-o-brasil-vire-uma-grande-sobral-na-educacao/

    Por fim, deixo aqui uma questão para a deputada (que ela muito provavelmente nunca lerá, pois tem coisa mais importante e interessante para fazer; afinal, sozinha, contra a direita, a esquerda e o centro, ela vai salvar o mundo!): e se “o problema da comunidade” for aprender as fórmulas, fazer todo mundo ali doutor de Harvard, a escola da deputada vai fazer o que? Tentar convencer a comunidade que “a fórmula não é importante” e que título de doutor não ajuda ninguém ali? Ou vamos perguntar para os profissionais descolados da fundação de seu mais que patrocinador?

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