Escolas na Argentina abolem divisão por sala e usam arte como fio condutor

Iniciativa de professoras universitárias começou em 1958, com um pequeno centro de estudos, se expandiu e hoje é composto por pelo menos 30 escolas

Por Caio Zinet do, Centro de Referências em Educação Integral

A história das Escolas Experimentais, na Argentina, remonta a 1958, quando duas professoras universitárias decidiram abrir uma pequena escola baseada na avaliação de que era necessário estudar e implementar experiências alternativas de educação. Passados 58 anos de muita luta, existem ao menos 30 escolas experimentais espalhadas por toda a Argentina.

Os docentes implementaram um método de ensino inspirado pela pedagogia da tolerância, do educador brasileiro Paulo Freire. Cada escola experimental comporta entre 100 e 200 alunos de ensino infantil, fundamental e médio e a arte é usada como fio condutor para abordar as disciplinas obrigatórias do currículo.

Desde o primeiro dia de aula os estudantes mais novos são colocados em contato com ferramentas artísticas, como pincéis, tintas e instrumentos musicais. Enquanto pintam ou aprendem a tocar algum instrumento musical, os professores conduzem a aula, ensinando história, contando qual foi o contexto social e histórico de algum artista.

A divisão por sala ou por idade inexiste e os estudantes são divididos em rodas de discussão compostas por no máximo 25 alunos. O objetivo de trabalhar em pequenos grupos é permitir aos docentes que estabeleçam uma relação muito próxima com os estudantes.

Clique aqui e conheça essa experiência na integra

Redação

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  1. Para quem quiser saber mais, procure ler sobre a

    Escola da Ponte, em  Portugal e outras, inclusive aí em Cotia, orientadas por José Pacheco, criador da Escola da Ponte.

    A instituição ESCOLA tem jeito, desde que faça a reflexão sobre suas práticas e a prática sobre essas reflexões.

    OS MENINOS E MENINAS AGRADECEM.

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