Financiamento da educação deve contemplar expansão e qualidade

Coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação fala, em entrevista, como deve ser o financiamento para uma educação pública de qualidade

Por Ana Luiza Basilio do, Centro de Referências em Educação Integral.

 

Os próximos 10 anos serão chave para que o lema “Pátria Educadora” deixe de ser apenas um slogan e se torne realidade. Para isso, será necessário tirar do papel oPlano Nacional de Educação (PNE), seguramente o maior desafio que o Ministério da Educação tem pela frente. Desafio que terá que contar com um elemento crucial para que possa ser vencido: o financiamento da educação no Brasil.

Em entrevista ao Centro de Referência em Educação IntegralDaniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, faz um balanço do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em funcionamento desde 2007, discutindo seus pontos positivos em relação ao modelo anterior e qual o caminho para seguir avançando.

Um dos avanços necessários, reforça Daniel, é reconhecer que o Fundeb é insuficiente e que uma maior participação da União nele é estratégica. “Considerando as necessidades, o Fundeb tem que ser complementado pela implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), o que significaria saltar a colaboração da União de 10 para 46 bilhões.”, defende.

O parâmetro para os cálculos sempre é o de expandir as matrículas com qualidade, incluindo a participação da comunidade e das famílias, o controle social, o pagamento do piso salarial aos docentes e sua formação continuada. “Direito à educação só existe de forma plena com uma compreensão clara de que é necessário acesso e qualidade, e que essas são duas coisas indivisíveis”, resume.

Daniel também comenta a conquista dos 10% do PIB para a Educação e a entrada dos recursos vinculados aos royalties do petróleo explorado na área do pré-sal. Leia abaixo a entrevista.

Clique aqui e leia a entrevista de Daniel Cara para o Centro de Referências em Educação Integral.

Redação

3 Comentários

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  1. A Educação vai melhorar mesmo

    pois em SP o chuchu de picolé cortou boa parte da verba da Educação (que já era muito dinheiro). As escolas de SP não tem nem mais direito a produtos de limpeza como papel higiênico, por exemplo. Os alunos e os professores tem que levar papel higiênico para escola. Isso o PIG não mostra porque o governador não é do PT.

      

  2. PESSIMOS EMPRESARIOS DA

    PESSIMOS EMPRESARIOS DA EDUCAÇAO ESTAO SUGANDO OS COFRES DA UNIAO  FIES DESORDENADO VIABILIZA PESSIMAS FACULDADES  PARA NAO CITAR NOMES PODEMOS DIZER QUE NA BAIXADA SANTISTA
    ARAPUCAS ESTAO CHEIAS DE ALUNOS QUE O GOVERNO PAGA MENSALIDADE CHEIA [FICTICIA[ E OS QUE NAO TEM FINANCIAMENTO DO GOVERNO PAGAM 20%  30 % deste valor para nao aprender nada mas ter DIPLOMA

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