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O juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi, da 5ª Vara da Fazenda Pública, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, acatou na noite de hoje (13) recurso impetrado pelos advogados do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), da Defensoria Pública e do Ministério Público, e derrubou a decisão desta sexta-feira determinando a reintegração de posse na Escola Estadual Fernão Dias Paes, que fica em Pinheiros, zona oeste da capital. Um grupo de alunos ocupa o local desde a noite de terça-feira (10) contra o projeto de reorganização escolar do governador Geraldo alckmin (PSDB). A medida é extensiva a todas as ocupações de escolas na capital paulista.
Segundo a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, o juiz considerou que a determinação de reintegração era inócua porque não iria frear o processo deflagrado pelos alunos. “Essa decisão fortalece a luta dos estudantes. Uma via de luta é pela rua, a outra é a jurídica. Nós ganhamos no jurídico.”
A decisão foi comunicada na porta da escola por Bebel e desencadeou um clima festivo entre as aproximadamente 2 mil pessoas que prestam solidariedade à mobilização dos estudantes. Os alunos saíram de dentro da escola e foram até a grade, colocada pela Polícia Militar para fazer o isolamento da área, para mostrar o contentamento. Foram avistados pelo menos 18 estudantes. Eles não divulgam o número correto de ocupantes.
Os alunos estão sendo mantidos com doações de alimentos e suprimentos em geral. Há cerca de cem policiais na área. Alguns grupos estão preparados para acampamento na porta da escola.
O aluno Chico Brito, um dos três que participou da audiência nesta tarde, declarou que o grupo não sabia que era possível a medida do tribunal ser revista, e que já se preparava para deixar a escola neste sábado por volta das 17h. Segundo ele, a decisão da Justiça é resultado de um somatório de fatores, como o apoio popular, que já tinham, e o recurso jurídico. Afirmou que a tendência é de que a ocupação continue por tempo indeterminado.
Neste momento, são 11 escolas estaduais ocupadas:
E.E. Antonio Adib Chammas (Santo André)
E.E Castro Alves (Mandaqui)
E.E. Diadema
E.E. Dona Ana Rosa Araújo (Vila Sonia)
E.E. Fernão Dias Paes (Pinheiros)
E.E. Godofredo Furtado (Vila Madalena)
E.E. Heloísa Assumpção (Osasco)
E.E. Oscavo de Paula (Santo André)
E.E. Pio Telles Peixoto (Vila Jaguara)
E.E. Salvador Allende (Cohab José Bonifácio)
E.E. Valdomiro Silveira (Santo André)
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Perceberam rapidamente que
Perceberam rapidamente que estão criando uma geração de estudantes preparados para lutar por seus direitos, só por isso recuaram.
Bandidos vestem toga
Perdeu,Geraldo!
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só falta decretar o sigilo!
norma padrão tucana!
Muito bem!
Que decisão corajosa! Parabéns, juiz, por ter posto acima de conveniências menores, inclusive políticas, os interesses dos alunos. Parabéns aos alunos, que surpreendendo muitos, querem estudar, sim, querem estar nas salas de aula. Nesta, judiciário, alunos e professores deram orgulho a todos nós, são a luz no fim do túnel.
reecuaram pois perceberam que
reecuaram pois perceberam que estão criando cobra no proprio ninho. Uma nova geração conhecendo de perto o jeito atoritario de governar do picolé de Chuchu.
Mais um dia no tucanistão
Que bom !Neste caso, voltou
Que bom !
Neste caso, voltou o bom senso da magistratura de SP.
Ser a favor de fechamento de escolas, é torcer para o aumento da violência no estado.
Abraça quem quer…
Abraça quem quer…
Estudei nos anos 90 aí em Pinheiros na EE Guaracy Silveira. .
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros de luta……Che Guevara. ..
Não arredem o pé nem um segundo. …
Estudei nos anos 90 aí em Pinheiros na EE Guaracy Silveira. .
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros de luta……Che Guevara. ..
Não arredem o pé nem um segundo. …