Jornal GGN – Levantamento da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) afirma que ao menos 1.108 instituições de ensino estão ocupadas por estudantes no país. Deste total, são 1022 escolas e institutos federais (IFs), 82 universidades e quatro Núcleos Regionais de Educação (NREs).
Entre outros pontos, os estudantes protestam contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que impõe um limite aos gastos públicos por 20 anos, e contra a Medida Provisória da reforma do ensino médio.
No Paraná, o Estado que tem o maior número de unidades ocupadas (851), o Ministério Público estadual procura estabelecer um diálogo entre o governo e as lideranças dos movimentos estudantis.
O MP paranaense se reuniu com o governador Beto Richa (PSDB) para apresentar as reivindicações dos estudantes e alternativas para solucionar a questão de maneira pacífica. Agora, eles aguardam a assembleia estudantil marcada para hoje (26) para encontrar uma “solução definitiva para esta delicada questão, por meio do diálogo e do entendimento”, de acordo com nota do Ministério Público.
O Ministério da Educação (MEC) defende a PEC 241 e argumenta que o teto de gastos “reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas”. Sem a PEC, afirma o ministério, o governo “quebra e inviabiliza todas as áreas”.
Camila Lanes, presidente da Ubes, afirma que as ocupações são um movimento espontâneo dos estudantes, e que a resistência contra as medidas do governo não é limitado à este tipo de ação. “Muitas das escolas que optaram por não fazer ocupações estão realizando debates e realizando assembleias”, diz.
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