No Sisu, diferença da nota de corte de cotistas e não cotistas é no máximo de 4%

Da Agência Brasil

A diferença entre as notas de corte entre candidatos cotistas e não cotistas nos cursos oferecidos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), este ano, foi de no máximo 4% nos dez cursos mais concorridos. O índice é considerado baixo pelo Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Os cotistas, como são das escolas públicas, representam 80% dos candidatos. Eles têm uma concorrência muito forte também”, disse o ministro.

A nota de corte é a mínima necessária para o estudante ter a chance de ficar entre os potencialmente selecionados para o curso.
 
Um exemplo proximidade das notas está entre os candidatos ao curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem a maior nota de corte do Sisu: a nota de corte da ampla concorrência foi 824,74, enquanto a do sistema de cotas foi 801,19, uma diferença de 2,9%. Ciências econômicas da UFRJ apresentou a maior diferença, de 4%.

 
Ao todo, 2.712.937 candidatos se inscreveram para 228.071 vagas em 131 instituições públicas de ensino superior. Os selecionados deverão fazer a matrícula nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. “Não tem reserva de vaga. Quem não apresentar a documentação nesse prazo perde a vaga”, alertou Mercadante.
 
O Sisu usa as notas do Enem para preencher vagas em instituições públicas de educação superior em todo o país.
 
Aqueles que não foram selecionados na primeira opção de curso poderão participar da lista de espera, que tem as inscrições abertas de hoje até o dia 29 de janeiro. É preciso acessar o portal do Sisu e clicar na opção que confirma a inscrição na lista de espera. 
 
O resultado dos selecionados na lista de espera será divulgado no dia 4 de fevereiro. Caberá ao estudante procurar a instituição de ensino e fazer a matrícula.
Redação

11 Comentários

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  1. É isso os pais classe media

    É isso os pais classe media estão preocupados com cotas e cotistas e esquecem de acompanhar os estudo de seus filhos. Estão ficando para tras e serão superados pelos alunos das escolas publicas. Esses pais ficam precoupados porque ois filhos de pobres não trabalham nem estudam o bastante. Mas o que se observa é que os filhos de classe media e frequentadores de escolas  particulares não trabalham e fingem que estudam. Os pais que se esfolem. Bem feito para pararem de se preocupar com os filhos dos outros.

  2. Sera que a globo vai noticiar isso?

    Sera que a “grobo” e os seus irmãos gemeos vão noticiar isso sem manipulação?

    O que é que o Alexandre Garcia tem a dizer?

    E os coxinhas têm a dizer?

    1. Respondo, se me permite:

      1) A Globo não vai noticiar, em princípio. Se noticiar vai ser com uma abordagem do tipo “cotistas nas universidades são 4% inferiores aos demais estudantes”…

      2) Alexandre Garcia dirá alguma besteira, bobagem, algum comentário preconceituoso, elitista e racista. Dali só sai coisa assim;

      3) Coxinhas não terão nada a dizer. Como todo direitista, coxinha é burro demais para dizer qualquer coisa. Só vão repetir o comentário do Reinaldo Azevedo e do Rodrigo Constantino. Ah, e do Pablo Ortellado, que sempre vai botar a culpa de qualquer coisa no Haddad.

  3. Os cotistas são 80% dos candidatos

    E disputam 50% das vagas, pela Lei de cotas – aí já incluídas as cotas para negros, indígenas e pardos.

    Os não-cotistas são 20% e disputam a outra metade.

    E ainda acham que cotista tá na moleza. E se sentem ameaçados por cotistas…

  4. Esse é picareta

    Pobre de uma nação que tem a educação de seus jovens e crianças entregues a um picareta como esse, simplesmente pelo fato dele ser amigo pessoal da Presidente.

    Ora, Senhor Ministro, todos nós sabemos que existe no ensino público no Brasil ilhas de excelência num oceano de mediocridade. Essas ilhas, as instituições federais, como no caso do RJ que o senhor citou o Colégio Pedro II, os CEFETs, as escolas politécnicas das Federais, são mais do que suficientes para “puxar para cima” de maneira artifcial a nota de corte dos cotistas. Ainda mais quando se leva em consideração o ridículo número de vagas ofertadas pelo ensino superior gratuíto.

    Colocar numa mesma conta de “escola pública” essas ilhas de excelência e a Escola Estadual Fulano de Tal do Morro onde Judas perdeu as botas, apenas para que o senhor possa fazer proselitismo barato querendo nos convencer que não há um abismo entre o ensino público e o privado, só mostra o nível a que pode chegar um governo.

    Vem aqui aplicar exame pré-admissional, Ministro ? O Sr vai ver que a escola pública de segundo grau não está sequer conseguindo formar jovens que saibam redigir um texto ou fazer uma regrinha de três. É uma vergonha.

    Se o Senhor fosse minimamente honesto intelectualmente, teria que retirar da disputa com os estudantes das redes estaduais e municipais estes alunos oriundos destas ilhas de excelência da rede ferderal, pois estes já tiveram um segundo grau a nível de escola privada SUSTENTADO pelos contribuintes e deveriam disputar vagas com os filhos destes mesmos contribuintes que cursaram a escola privada.

    Isso seria o mínimo para se estabelecer a justiça e aí sim, dar oportunidade aqueles que são oriúndos do verdadeiro ensino público. 

  5. O objetivo das cotas é criar diversidade na elite

    O objetivo das cotas é criar diversidade na elite, daqui há alguns anos.

    Pela Lei de Cotas, 50% das vagas nas IES federais são para cotistas. Em algumas essa taxa chega a 70%: MEC: ensino superior oferece metade das vagas a estudantes de escolas públicas – http://goo.gl/CLuYZa

    O país precisa de uma elite intelectual e financeira que esteja à altura da nossa importância no mundo.

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