O trabalho da APAE-SP em defesa da educação inclusiva

Por Fernando AL
 
ter, 12/11/2013 – 14:49
 
Só para ajudar na discussão e desfazer alguns mal entendidos, segue manifestação mostrando que nem todas as APAES são contra a educação inclusiva.
 
 
Posicionamento sobre educação inclusiva
 
 
A APAE DE SÃO PAULO esclarece que apóia a política oficial de educação no Brasil: a educação inclusiva. Com base nessa diretriz – na qual uma mesma escola recebe todos os alunos sem nenhum tipo de discriminação –, a Organização oferece, por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SP) o Atendimento Educacional Especializado para jovens de 4 a 17 anos, matriculados em classe comum da rede regular de ensino, com o objetivo de criar condições mais favoráveis para aprendizagem formal desses estudantes.
 
Em mais de 10 anos de trabalho fundamentado na educação inclusiva, a APAE DE SÃO PAULO tem garantido o desenvolvimento efetivo para crianças e adolescentes com deficiência intelectual, apoiando-os na socialização; o fim da discriminação; e melhora da aprendizagem formal.
 
Com relação à divergência entre as mais de 2.100 APAES no país, a APAE DE SÃO PAULO respeita as distintas opiniões entre as organizações, uma vez que a educação inclusiva ainda está se consolidando e é natural que o debate apresente opiniões diferentes.
 
APAE DE SÃO PAULO
 
FONTE: www.apaesp.org.br/Noticias/Paginas/Posicionamento-sobre-educa%C3%A7%C3%A…
(Texto disponível nessa página em 24 de agosto de 2013)
 
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O mundo passa por um momento de transformações e mobilizações sociais. A forma como a informação é distribuída, acessada e compreendida pelo público também mudou, gerando um grande número de interpretações.
 
Por esse motivo, gostaríamos de lançar luz sobre alguns pontos a respeito de recentes notícias que abordam as mudanças na Meta 4 do PNE – Plano Nacional de Educação, que prevê o fim do repasse de verbas públicas às escolas Especiais, gerando o entendimento do consequente fechamento de APAES em todo Brasil.
 
As APAES são municipalizadas, independentes e, em alguns casos, conveniadas como Escolas Especiais, sendo que esta última situação não ocorre na APAE DE SÃO PAULO, uma vez que encerramos as atividades de nossa Escola Especial em 2010, pois há mais de dez anos atuamos com a educação inclusiva como forma de contribuir para o desenvolvimento efetivo e a integração social de pessoas com Deficiência Intelectual. Portanto, a mudança no texto do PNE não interfere diretamente nas atividades da APAE DE SÃO PAULO.
 
Valorizamos a discussão como parte do exercício da democracia, entendemos ser natural a diversidade de posicionamentos de outras APAES, respeitamos as distintas opiniões entre as organizações, uma vez que a educação inclusiva ainda está se consolidando e nos solidarizamos com aquelas que necessitem alterar suas atividades.
 
Dispostos a continuar a jornada que trilhamos há 52 anos para valorizar o ser humano e garantir cidadania a pessoas com Deficiência Intelectual e cientes da grandeza de nossa missão na sociedade, contamos com o apoio de todos para alcançar esses objetivos.
 
Cassio dos Santos Clemente
 
Diretor-Presidente da APAE DE SÃO PAUL
Luis Nassif

1 Comentário

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  1. As explicações do Cassio Clemente

    A clara demonstração de como age e funciona, a APAE de São Paulo, da parte do continuador da obra da saudosa Jô Clemente, foi uma explicação para deixar claro, que se em algumas Apaes, funciona mais a política e a luta por dinheiro, que a dedicação aos “especiais” pelo menos na nossa cidade, os continuadores do legado Clemente, é levado a sério.

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