Jornal GGN – Foi protocolado no Conselho de Ética da Presidência da República e na Procuradoria-Geral da República uma representação contra o ministro da Educação Mendonça Filho. A representação é assinada pelo ex-reitor da Universidade de Brasília José Geraldo de Sousa Júnior, pelo ex-Procurador Geral do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe, pelos deputados federais Wadih Damous e Paulo Pimenta, e pelo advogado Patrick Mariano Gomes.
No documento, a acusação de que o ministro viola a liberdade de cátedra e a autonomia universitária quando se manifesta contra o curso dado pelo prefessor Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília. A disciplina em questão é intitulada ‘O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil’.
Mendonça ameaçou a Universidade e seu professor com a Advocacia-Geral da União, Controladoria-GEral da União, Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal para apurar ‘se há algum ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário a partir da disciplina’.
No Facebook, Mendoncinha disse que ‘não se pode ensinar qualquer coisa’. Mas não parou aí, disse ainda que ‘se cada um construir uma tese e criar uma disciplina, as universidades vão virar uma bagunça geral. A respeitabilidade no ambiente acadêmico fica na berlinda’.
Mendonça Filho mostra um certo desconhecimento do papel da Universidade. E um vasto conhecimento de como censurar, intimidar e partir para cima dos direitos.
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Quem tem o rabo preso não
Quem tem o rabo preso não sabe o que é autonomia, liberdade de cátedra.
Qual a vasta obra acadêmica desse cidadão?
Monstro!
Monstro!