Alckmin promete abertura comercial para empresas estrangeiras

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: George Gianni/PSDB
 
 
 
Jornal GGN – O programa de governo de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, incluirá um capítulo sobre a “abertura comercial gradual” para empresas estrangeiras venderem seus produtos no Brasil, mas com “acordos comerciais” com alguns países e “prazo para reduzir alíquotas de importação.
 
A afirmação foi feita pelo coordenador do programa de governo na área de comércio exterior, Rubens Barbosa, ex-embaixador e atual presidente do conselho de comércio exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
 
Em entrevista à Folha, divulgada nesta segunda (23), Barbosa diz que grande parte dos empresários brasileiros já tem consciência dessa “necessidade” de derrubar as barreiras para a entrada de produtos estrangeiros no mercado nacional.
 
“O país vai ter que encarar isso. Esse modelo de crédito subsidiado do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] que os empresários usaram nos últimos 50 ou 60 anos está superado. E não acabou por uma questão ideológica, mas porque o Estado brasileiro quebrou”, disse.
 
Barbosa afirmou, contudo, que fará uma “abertura com previsibilidade, por meio da negociação dos acordos comerciais, com prazos para desgravar [o período que a alíquota do imposto de importação do produto será reduzida a zero]. Senão, quebra a empresa e ainda eleva o desemprego”. 
 
A ideia, de acordo com o coordenador, é priorizar acordo com China e EUA. 
 
“Nos EUA é preciso defender interesses com os quais estamos engasgados. Eles estão bloqueando a nossa entrada na OCDE [organização dos países desenvolvidos]”, disse.
 
Na visão de Barbosa, o diálogo com a China também deverá ser alterado porque o Brasil não é dependente daquele país, e sim o contrário, por conta da exportação de alimentos.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Candidato pluritransmultinacional!
    Uma dúvida: os trabalhadores das empresas estrangeiras votam nesta eleição?

    Democracia tucana. Sem povo, sem voto!

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