Aliados de Bolsonaro esticam corda do extremismo, por João Filho

Reações ao esfaqueamento de candidato são deprimentes em ambos os lados: seja dos militantes do capitão reformado, seja de seus rivais, todos embriagados por suas convicções


Reprodução

Por João Filho, no The Intercept Brasil

Bolsonaro foi vítima de um crime. Mas é preciso dizer algumas coisas
 
Em vez de tentarem apaziguar e manter os ânimos dentro das regras do jogo democrático, simpatizantes, aliados e integrantes da candidatura do deputado esticam a corda do extremismo
 
As reações ao esfaqueamento do candidato Jair Bolsonaro foram deprimentes, lamentáveis, um reflexo do estágio miserável em que se encontra nossa democracia. Enquanto muitos nas redes de esquerda defendiam com toda a certeza que tudo não passaria de uma armação de Bolsonaro e sua turma, bolsonaristas já davam o veredito de que o PT seria o mandante do crime. Todos embriagados por suas convicções, dando pouca atenção aos fatos.
 
O fato de as imagens não mostrarem sangue jorrando não quer dizer nada além de que não se tratava de uma cena de filme do Hitchcock. Mas os peritos “Molinas” das redes sociais logo emitiram seus laudos, comprovando que tudo não passava de encenação. Vários vídeos “comprovando” que não havia sangue e que a faca era falsa pipocaram nas redes sociais.
 
Para se forjar um crime desse porte, seria necessário combinar com dezenas de pessoas que estavam em volta de Bolsonaro, com os socorristas da ambulância, com seguranças, e torcer para que nenhuma das dezenas de câmeras que estavam filmando flagrasse os detalhes. Depois, uma grande cena seria montada com hospital, envolvendo cirurgiões, assistentes, enfermeiros e outros funcionários. É claro que uma tramóia dessa grandeza deveria ser considerada a hipótese mais remota de todas, mas foi tratada como a mais provável por muita gente. Seria impossível controlar todos os palcos e atores dessa farsa. E nós sabemos que os possíveis autores dela não teriam esse nível sofisticação.
 
Já houve candidato que passou por uma tomografia computadorizada após ser atingido por uma bolinha de papel, então um certo nível de desconfiança é aceitável. Mas as pessoas foram tomadas por certezas e resolveram expressá-las publicamente, mesmo sem haver nenhuma prova que as sustentassem. A racionalidade tem passado longe nessa eleições. Acreditar nisso é como acreditar no boato que diz que a seleção brasileira vendeu a Copa de 98 para a França.
 
No campo oposto, as redes bolsonaristas reagiram com a usual tosquice. Encheram as redes sociais com informações mentirosas e imagens falsas. Inventaram que o criminoso era filiado ao PDT, depois ao PT. O fato é que Adélio Bispo de Oliveira foi filiado ao PSOL por 7 anos e se desfiliou há 4, o que não diz absolutamente nada além disso. Foi filiado a um partido político como também foi missionário evangélico. Atribuir ao PSOL ou a qualquer partido político responsabilidade pelo ataque não passa da mais pura canalhice.
 
Não há o mínimo indício de que Adélio agiu sob o comando de terceiros. Sua página no Facebook indica uma pessoa perturbada, o que foi confirmado por sua sobrinha ao El País.
 
Ele ataca políticos em geral, a maçonaria, e é adepto de teorias conspiratórias dos mais diversos tipos. Na delegacia, disse que cometeu o crime por ordem divina. Tudo indica se tratar de um homem com distúrbios psicológicos, vivendo em um ambiente com os ânimos acirrados pelo radicalismo político.
 
Não há dúvidas de que a vítima do crime é Jair Messias Bolsonaro. Ponto. Dito isso, é preciso dizer as coisas sem medo de ser acusado de relativização. O ambiente beligerante instalado no país é, em boa parte, de responsabilidade de Jair Bolsonaro e seus aliados. Não, não estou culpando a vítima pelo esfaqueamento. Estou colocando os fatos em perspectiva e analisando o contexto político.
 
O ambiente de extremismo é propício para a ação de alguém que não esteja com suas faculdades mentais em ordem. E esse ambiente é construído quando um político afirma abertamente que irá “fuzilar” seus adversários políticos, como se essa “figura de linguagem” tivesse sido feita em uma conversa de bar sem maiores consequências.
 
Quando o ônibus da caravana de Lula foi alvejado por tiros de revólver, Bolsonaro disse que “Lula quis transformar o Brasil num galinheiro e agora está por aí colhendo ovos por onde passa”. Depois, em comício, simulou arma com a mão e deu tiros na cabeça de um boneco inflável de Lula, levando seus seguidores à loucura. Afirmou ainda que estava “na cara que alguém deles (PT) deu os tiros. A perícia vai apontar a verdade”, mesmo sem ter o mínimo indício disso. Bolsonaro nunca respeitou os ritos civilizatórios mínimos do jogo democrático. Isso faz com que ele mereça a facada? Não! Isso cria um clima de guerra na disputa política? Sim!
 
Enquanto todos os candidatos à presidência, sem exceção, repudiaram o crime e foram solidários com Bolsonaro, seus aliados e simpatizantes não perderam tempo e se apressaram em atribuir a autoria do crime aos partidos políticos de esquerda e aos esquerdistas em geral.
 
Gustavo Bebianno, escolhido por Bolsonaro para presidir o PSL, costuma resolver conflitos internos aos berros e a chamar aliados com os quais diverge de “viadinho”. Diante do esfaqueamento do seu candidato, declarou: “agora é guerra!”. Ele não disse contra quem, mas não somos ingênuos a ponto de não entender que se trata da mesma “petralhada” que Bolsonaro deseja fuzilar.
 
A irresponsabilidade se estendeu ao General Mourão, o vice de Bolsonaro, que resolveu o caso aos moldes do regime militar e apresentou o culpado. “Eu não acho, eu tenho certeza: o autor do atentado é do PT”, afirmou, com todas as letras, sem apresentar um mísero indício que sustentasse essa certeza. Mas não parou aí. O general fez questão de derramar mais gasolina na fogueira: “Se querem usar a violência, os profissionais da violência somos nós”.
 
Janaína Paschoal, candidata estadual pelo PSL em São Paulo, falou hoje pela manhã para jornalistas: ”a imprensa não está mostrando ele (o agressor) com a camiseta ‘Lula Livre’ nas redes sociais. Ele faz parte do grupo. Quem cometeu o crime foi gente do lado deles e isso ninguém mostra”. É mentira. Não há nenhuma foto de Adélio vestindo essa camiseta. A não ser que Janaína esteja falando de alguma das “trocentas imagens fabricadas que foram espalhadas pelas redes.
 
Marcello Reis, o líder dos Revoltados Online, que teve sua página banida pelo Facebook por espalhar fake news, publicou no Twitter uma grotesca montagem em que Adélio aparece ao lado de Lula em passeata. Mesmo sendo também um candidato a deputado estadual em São Paulo pelo partido de Bolsonaro, o revoltado online não pensou duas vezes antes de espalhar a informação falsa que só acirraria o sentimento de ódio.
 
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O senador Magno Malta (PR), candidato à reeleição e que por muito pouco não foi o vice de Bolsonaro, também espalhou a mesma montagem. Continue lendo…

 

Redação

15 Comentários

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  1. Boato que está ocorrendo. Será verdade ?
    FACADA EM BOLSONARO – DIVULGADO O ESCÂNDALO QUE TODO MUNDO SUSPEITAVA…!!!

    Talvez, isso explique a razão do jornalista Jorge Kajuru ter declarado a seguinte frase:

    “Se as pessoas soubessem o que aconteceu em Juiz de Fora, ficariam enojadas”.

    Muitos brasileiros ficaram chocados e tristes por terem visto um candidato a presidente da nação ser esfaqueado friamente em meio a uma multidão durante a campanha. Não deveriam.

    O que está exposto abaixo é a notícia em primeira mão que está sendo investigada por rádios e jornais de todo o Brasil e alguns estrangeiros, mais especificamente CNN, El País e a rede BBC de Londres e deve sair na mídia em breve, assim que as provas forem colhidas e confirmarem os fatos.

    Fato comprovado:

    Jair Bolsonaro FORJOU o atentado contra si mesmo para ganhar o coração dos eleitores indecisos.

    Os individuos envolvidos foram avisados, às 13:00 do dia 06 de Setembro (um dia antes da independência do Brasil para gerar mais comoção), em uma reunião envolvendo o General Villas Boas (na única vez que o vice presidenciável da legenda compareceu a uma reunião antes da campanha), o próprio Jair Bolsonaro, a Sra. Janaína Paschoal, o Sr. Tércio Arnaud Tomaz, assessor do parlamentar, e o Sr. Gustavo Bebbiano, presidente do partido PSL, médicos e seguranças envolvidos na atuação.

    O candidato permaneceu em isolamento, treinando a encenenação em seu quarto ou se concentrando no lobby do hotel.

    A princípio muito contrariados, os médicos e seguranças se recusaram a forjar uma cirurgia em troca de cargos no ministério da saúde e da defesa.

    A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, RS$300.000,00 para cada um envolvido na atuação , mais um bônus de RS$2.400.000,00 para todos os seguranças, carregadores, médicos , fotógrafos, repórteres e outros integrantes da atuação, num total de RS$ 23.000.000,00 vinte e três milhões de reais) através do caixa 2 do PSL obtido através da empresa JBS.

    Além disso, os indivíduos que aceitarem fazer parte do falso atentado com o PSL nos próximos 4 anos terão regalias e receberão prêmios através de cargos e outros mimos com salários com bases no teto do ministro do STF.

    Mesmo assim, Bolsonaro se recusou a encenar, o que obrigou as lideranças do partido a atrasar a encenenação, dizendo que Bolsonaro não estava bem(em primeira notícia divulgada às 13:30 no centro de imprensa) e, logo depois, às 14:15, alterando o prognóstico para problemas estomacais).

    *A sua situação só foi resolvida a colega Janaína Paschoal e o presidente do Partido ameaçarem contar tudo ** inclusive o valor destinado aos subornos e a chance de ganhar a eleição no primeiro turno com a comoção nacional.

    Assim, combinou-se que o Bolsonaro seria esfaqueado durante o discurso (para gerar o clímax), porém a apatia que se abateu sobre o mesmo e os eleitores emocionados fez com que Adelmo, que absolutamente não participou desta negociação, esfaqueasse, em falha simples da segurança, por dentro do colete de proteção(Por isso não deu tempo de estourar a simulação do sangue)..

    A família Ustra, amiga do presidenciável do PSL, em memória do Coronel Brilhante Ustra , aplaudiu a colaboração da equipe da encenação , uma vez que trouxe comoção nacional e equilíbrio a disputa, já que Jair Bolsonaro passou a ser visto como ser humano pela população e uma vez que os pontos nas pesquisas dispararam num momento das mais altas taxas de rejeição jamais registradas naquele país, que seriam agravadas nos debates seguintes pela falta de argumentos e o discurso vazio do candidato.

    Garantiu,-se também, ao Sr. Flávio Bolsonaro, através de seu pai** que o mesmo teria seu caminho facilitado para a eleicão de governador do Rio em 2022.

    *Por gentileza passem esta mensagem para o maior número possível de pessoas, ** para que todos possam conhecer a sujeira que ronda as eleições!

    Desde, já agradeço, Um abraço.
    Gunther Schweitzer
    Diretor de Jornalismo da agência Reuters.

    1. Isso. Divulga uma mentira

      Isso. Divulga uma mentira bisonha e coloca “será que é verdade?” pra parecer em dúvida.

      Que caráter maravilhoso!

    2. Cuidado pra não divulgar fake-news e ajudar os adversários

      É só googlar o nome do cara (Gunter) e já dá ruim.

      Fico com a montagem do Adélio perto do Lula.

      Haddad ou Ciro 2018!

  2. O articulista está misturando
    O articulista está misturando as bolas. As dúvidas a respeito dos detalhes do atentado, em especial a absoluta ausência de sangue em uma ferida que provocou a perda de 2,5 litros de sangue,bem como o rosto corado de Bolsonaro na primeira foto tirada no Albert Einstein, são perfeitamente razoáveis.
    Essas especulações são legítimas para quem tem dúvidas e estão anos-luz de distância do festval de fake News, mentiras e todo o lamaçal humano que aparece para tirar algum proveito de uma situação como essa.
    Dúvidas razoáveis são dúvidas razoáveis, muito saudaveis para quem deseja manter os dois pés no chão e chegar à verdade.
    Se vc não está conseguindo discernir uma coisa da outra quem tem problemas é vc.

  3. duvida razoável..

    As dúvidas sobre a realidade do atentado tem um motivo fundamental que o autor não aponta, embora a dica esteja no próprio artigo: o candidato fascista e seus seguidores mentem o tempo todo sem nenhum pudor, produzem falsifações grosseiras e dizem na cara lavada que nunca falaram o que está registrado. .E mesmo depois do atentado a reação dos aliados do candidato fascista foi e continua sendo recheada das mesmas mentiras grosseiras.Diante do padrão de comportamento e da estratégia politica da mentira perpretada por ele e seus seguidores é muito razoável duvidar do atendado

  4. Desonestidade Intelectual ou Ética sem Dignidade

    Lamentável, depirmente e miserável é este texto. Tem de ver até onde este tal pacifismo democrático é, de fato, pacifismo, e até onde é hipocrisia e covardia, fruto do que Weber chamaria de uma ética sem dignidade. A moral de “dar a outra face”, diria Nietzsche, não passa de uma moral de escravo que desistiu de sua humanidade. Talvez o articulista esteja vivendo no mundo de Alice, ainda não caiu a ficha de que estamos em guerra, de que este pessoal declarou guerra contra as esquerdas e está se preparando para promover um banho de sangue, torturas, perseguições e coisas do gênero… É preciso ficar claro que do outro lado há “escravos” que ainda resistem. Se se tratasse de uma pessoa civilizada e democrática da Direita, como os demais candidatos, eu repudiaria com todas as minhas forças, mas este cara e sua Seita de Ódio promovem o extremismo e o ódio, tem matado, atirado, regozijado com mortes de militantes de esquerda etc… A única coisa que nos resta é reagir à brutalidade, seja de que modo for… Colocar a resistência ao extremismo no mesmo patamar moral do extremismo é, no mínimo, desonestidade intelectual e moral.

  5. ceticismo saudável

    “Para se forjar um crime desse porte, seria necessário combinar com dezenas de pessoas que estavam em volta de Bolsonaro, com os socorristas da ambulância, com seguranças, e torcer para que nenhuma das dezenas de câmeras que estavam filmando flagrasse os detalhes.”

    Engano do autor. Para se forjar uma cena desta, basta uma equipe preparada e uma multidão atordoada, desinformada e de baixo espirito critico. As dúvidas apenas serão sanadas se vítima e agressor forem submetidos a uma perícia independente. 

    1. Com pouco tempo de Brasil qq

      Com pouco tempo de Brasil qq um pode percebera diferença abissal entre o país real e a simulação midiática.

       

      Vivo num país que há 53 anos divulga fakenews pelos meios de comunicação de massas. Toda eleição simulam um evento para fraudar o resultado das urnas e, agora, tem gente #xatiada pq não creio nessa palhaçada de atentado. Ah fala sério. Uma Única razão para acreditarmos que DESSA VEZ, é verdade… Palhaçada. Briga de crentes e, lá vem a malucada falando em projeto de dominação comunista via Jeová. Além de malucos, ignorantes.

      tô fora das patifarias midiáticas para elefer fascistas. Não acredito na facada em Bolsonaro. Qto aos médicos, não foram pedreiros que assinaram laudos falsos na ditadura ou que sugeriram ténicas para matar D. Marisa mais rápido ou,ainda recomendaram repouso absoluto pra um candidato farsante. Isso sem mencionar, os vexames ligadosao esporte,especialmente, copas do mundo.

      O Brasil não precisa de peritos em nenhuma área para detectar farsas. Somos peritos em Rede Globo de Televisão. Qdo os Marinho convocaram o Bozo, já tava claro que vinha patifaria.

  6. Houve facada, sim

    Assim como houve bolinha de papel

    Mas, assim como o episódio da bolinha, que teve tentativa de converter essa bolihnha num “tijolo” na cabeça do Serra, no caso da facada parece que esta foi superficial e o que foi inflado foi o estrago causado e etc. (2,5 litros de sangue e um monte de órgãos comprometidos).

    Então, há o episódio, mas também o aproveitamento político deste, com apoio da Globo.

  7. Esfaqueamento e notícias falsas

    Boa tarde  a todas e todos

    João Filho escreveu um texto ponderado. Acreditar que foi uma trama ou montagem parece, em princípio, muito difícil.

    Todavia, temos que ficar atentos e reagir, se for o caso. Tenho 55 anos e lembro, claramente, da fotografia de Tancredo Neves, sentado ao lado da esposa no Incor, aparentando estar bem quando, atrás do sofá estava o soro. Tancredo estava, na verdade, morrendo.

    De outra parte, o cidadão que atacou o pacífico e tolerante candidato teve seus celulares aprendidos. Que ninguém se espante se a Polícia Federal encontrar alguma “ligação” com algum político do PT. Os mais velhos ou os mais novos que estudam a história política do Brasil se lembram da vilania protagonizada por nossa “polícia” quando Abílio Diniz foi sequestrado em 1989. Para quem não se lembra, fizeram um dos sequestradores vestir uma camiseta do PT. Na oprtunidade, Lula disputava com o lastimável Collor. Lembro-me da entrevista de Lula depois da derrota mostrando um jornal editado no Acre que dizia em manchete; “PT sequestra Abílio Diniz”.

    Essa última lembrança é um alerta. Dos maltas, janaínas, mourões e gente do mesmo quilate podemos esperar unicamente a mentira, o cinismo e a falta de moralidade. São criaturas amorais. Afinal, o MP de São Paulo não apresentou duas denúncias contra Haddad em uma semana? 

    Um abraço e vamos à luta

     

    Nélson

  8. Bolsonaro como o próprio nome
    Bolsonaro, como o próprio nome indica, é homem da Bolsa de Valores, de NY, um instrumento tosco. O ‘atentado’ vêm de lá, com seus agentes/medias no Brasil, executando o serviço.

    1. O Bolsossauro já tem uma bolsa de cocô

      Digo, colostomia.

      Por falar em bolsa de valores, um sujeito ontem me dizia que trabalhando não se enriquece; que, para enriquecer, ou a pessoa rouba, ou herda ou tem visão para aplicar na bolsa de valores. Ponto.

      Eu disse a ele que os investidores das Bolsas de Valores não têm visão, eles têm dinhieiro. Tendo dinheiro, eles compram muitas ações de uma empresa medíocre. Em decorrência da mediocridade da empresa, suas ações são muito baratas. Quando o mega-investidor compra muitas ações baratas da empresa medíocre, a notícia se espalha, a empresa tem suas ações valorizadas e os pequenos poupadores correm a comprar as ações da empresa medíocre, as quais ficaram caras por contas do investimento do mega-investidor. Nesse momento, o mega-investidor, que comprou suas ações baratas, vende-as caras para os pequenos investidores.

      Em sendo assim, os investidores não tem visão de futuro, os pequenos poupadores é que ignoram como funcionam as bolsas de valores e sustentam a boa vida dos mega-investidores.

  9. Concordo com o autor: não tem

    Concordo com o autor: não tem porque ficar dando holofote para Bolsonaro. Claro que há que se acompanhar os fatos de perto, cuidar para que toda mentira seja desmascarada, mas holofote? Deixa que os aliados do deputado, a saber, as empresas de capital em dólares, de TV ou militância virtual, já estão dando o possível.

    Ou seja, independente de ter ou não sido armação, o que está prejudicando a democracia não é a facada e sim a repercusão que, positiva ou negativa, está ajudando essa candidatura.

  10. Vestir uma camisa “Lula Livre” tornaria o agressor petista?

    Alguém que queira beneficiar o Alckmin pode vestir uma camisa com a estampa do Bolsonaro e matar o Lula a fim de beneficiar o Alckmin. Nessa hipótese, o Alckmin mataria dois coelhos com uma só cajada, pois eliminaria o Lula e o Bolsopata.

    Ora, não é o hábito que faz o monge.

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