Aliados de Ciro sondam governadores do PT sobre apoio em 2018

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O grupo político do ex-governador Ciro Gomes (PDT) negocia com governadores do PT apoio para a eleição presidencial de 2018. Isso inclui sondagens sobre possíveis trocas de partido. No caso, o governador petista mais inclinado à migração é o do Ceará, Camilo Santana.

A notícia saiu na imprensa nesta terça (1/11), dois dias após Ciro conseguir emplacar em Fortaleza o prefeito Roberto Cláudio (PDT).

“No Estado, o governador Camilo Santana busca integrar o projeto de Ciro via PSB. Ele já conversou com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e aguarda uma definição do cenário eleitoral para tomar a decisão. Uma das possibilidades em debate é de que ele possa disputar o Senado pela sigla em 2018. Isso abriria espaço para o ex-governador Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro, concorrer novamente ao governo”, diz o Estadão.

A relação do governador Camilo Santana com o PSB é antiga. Ele e seu pai, o ex-deputado federal Eudoro Santana, já foram filiados ao partido. O petista, sondado pelo jornal, não descartou a proposta de deixar o atual partido. “Na vida, não podemos descartar nenhuma decisão”, disse.

Além de Camilo, os interlocutores de Ciro Gomes já sondaram, em outubro, Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí), que podem tentar a reeleição em 2018. O PT, hoje, comanda cinco governos estaduais: Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Acre. Apenas no Acre, o governador Tião Viana não poderá tentar a reeleição. 

No caso da Bahia, líderes do PDT afirmam que o governador Rui Costa vai conversar com o presidente do partido, Carlos Lupi, sobre uma possível migração para a legenda. Aliados de Costa dizem, porém, achar difícil a mudança. Ele é um dos fundadosres do PT, do grupo político de Jaques Wagner.

O mesmo dizem aliados de Wellington Dias, principalmente porque o governador tem despendido esforços na defesa do PT e do ex-presidente Lula.

O partido, que ainda enfrenta a crise da Lava Jato, prepara-se, de acordo com o Estadão, para perder muitos deputados federais. Do total de 58 parlamentares, pelo menos 40 têm demonstrado insatisfação e avaliam a saída da legenda.

Na eleição de 2016, o PT perdeu quase 60% das prefeituras conquistadas em 2012.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Repito a exautão,o grande mal

    Repito a exautão,o grande mal de Ciro,além da lingua solta,é o açodamento.Será mesmo os governadores do PT a quem ele devia procurar?O Partido não tem um Presidente,uma executiva?Esse Ciro morre,mas não aprende.  

  2. Sondagem…

    Ciro deve ir a sondar os seus parlamentares do PDT, que votaram pelo golpe e agora pela PEC 241.

    A direita é foda! Agora nos querem implantar um candidato garantido para a esquerda perder.

    Ciro nasceu tucano e hoje parece com um Bolsonaro canhoto.

    1. o Brasil é tão desgaçado que

      o Brasil é tão desgaçado que é bem possível chegar a eleiçao e  Ciro seja a melhor opçao disponível 

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