Armínio Fraga pode ir para Fazenda caso Aécio vença eleições

Sugerido por Gão

Do blog do Kennedy

Se Aécio vencer, Armínio Fraga vai para Fazenda

Acordo com Serra para anúncio de candidato em março amarra campanha do PSDB 

Se o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vencer a eleição presidencial do ano que vem, ele vai indicar o economista Armínio Fraga para comandar o Ministério da Fazenda.

Aécio e Armínio já conversaram a respeito. Ex-presidente do Banco Central e um dos sócios da Gávea Investimentos, Armínio aceitou. Na avaliação de Aécio, uma indicação antecipada de um ministro da Fazenda com esse perfil ajudaria a campanha tucana a atrair simpatia de investidores internacionais e de boa parte do empresariado brasileiro, sobretudo do grande capital financeiro.

No entanto, Aécio está preso a um acordo com o ex-governador José Serra que lhe impede de fazer anúncios desse tipo. Para ficar no PSDB, Serra pediu a Aécio que o candidato do partido só fosse anunciado formalmente em março do ano que vem. O mineiro concordou.

Até março, tanto Aécio quanto Serra podem se movimentar como opções do partido, mesmo com a tranquila maioria que o mineiro tem na legenda para ser o postulante ao Palácio do Planalto.

O senador mineiro não quer dar eventual motivo ao ex-governador para que faça corpo mole ou crie um racha em sua campanha. Há temor entre os aecistas de que, se for atropelado, Serra possa atuar nos bastidores a favor da provável candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Outro exemplo de articulação que anda atrasada é a do vice de Aécio. Hoje, há uma avaliação no PSDB de que o senador Aloysio Nunes, de São Paulo, seria o parceiro ideal. Mas Aloysio é muito ligado a Serra. Enquanto março não chega, esse assunto não pode ser decidido.

Em entrevista ao “10 Perguntas”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que não seria necessário oficializar Aécio como candidato, porque isso só será possível nas convenções de junho, mas considera bom “ficar esclarecido” desde já que o mineiro é o nome do partido.

“Quanto mais cedo for possível atuar como candidato, melhor. Difundir o nome é melhor”, afirmou FHC.

Redação

21 Comentários

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  1. Logo de manhã…

    Caro Nassif e demais

    Claro que “democracia” tem esse lance de “mudança”. Mas logo de manhã.. Aécio???!!! Armínio???!!!

    Será mais um dia sal de fruta..

     

    Saudações

  2. Claro que iria atrair o

    Claro que iria atrair o capital estrangeiro, afinal quase metade já vai parar nos bolsos dessa turma, colocando um banqueiro na fazenda com certeza ganhariam mais um tanto. pena que vai ficar só na vontade, pelo menos por enquanto. 

    1. Saudades do Armínio? Zancetta é masoquista ou rentista?

      Esse “qualquer coisa” inclui celic a 45%!!!!!?????? 

      Pois foi a primeira coisa que fez o sujeito quando entrou no BC. Achou que 25% de juros era pouco!!! Tascou-nos um 45% em nossas cabeças. O número não foi escolhido por acaso, era só para a gente sentir, em toda sua dimensão, o que é ser governado por tucanos. Querem 45? Toma 45!!!!

      PS: Naquela época a soberba dos tucanos estava intacta. Achavam que o pig jamais deixaria o estraga-prazeres chegar ao poder. Por isso nos sacaneavam tanto. Bons tempos, einh, Zancetta?

  3. Essa   ameaça  assustadora,

    Essa   ameaça  assustadora, da  dupla  aecinho/armínio,   está  com  muito pouca chance, ainda mais depois  dessa  revelação….O  povo  não  é  bobo !

      Só  falta  agora  a marina, e seu parceiro, eduardo campos,  anunciarem  maílson,  o g~enio,  como o  (im)possível  ministro deles…Aí,  reinaria o extravagante, o esculacho  completo..

    1. Senhores, esperem mais

      Senhores, esperem mais algumas semanas e verão que o aécio dará lugar a zé serra na disputa…esse rapaz (serra) tem amplas possibilidades de derrotar a presidenta dilma… lembrem-se de 2010, com a economia de vento em popa, presidente lula lá em cima e a eleição foi BASTATNTE disputada…. a solução seria o presidente lula DISPUTAR a eleição agora!!!!  a democracia brasileira este blog mesmo correm sérios riscos, pois não tenham dúvidas senhores, o PRIMEIRO ato de uma eventual presidência do zé serra seria imediatamente cortar os patrocínios do nassif…

  4. O senador mineiro não quer

    O senador mineiro não quer dar eventual motivo ao ex-governador para que faça corpo mole ou crie um racha em sua campanha. Há temor entre os aecistas de que, se for atropelado, Serra possa atuar nos bastidores a favor da provável candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

    Comove-me sobremaneira o “espírito de porco”, digo, “espírito de corpo”, dos tucanos. O grau de fidelização aos interesses do partido a que são filiados. Quanto honra, hein?

    Sobre uma (im)possível-querias! nomeação de Armínio Fraga para o Ministério da Fazenda: mais uma prova que a discurseira do PSDB é para enrolar trouxas. Voltarão, sim, os mesmos princípios que nortearam as administrações FHC.

    Nossa sorte é que é mais fácil o Cruzeiro não ser campeão brasileiro este ano que o Aécio “Saco de vento” ser eleito.

  5. Já encomendaram o caixão?

    Já encomendaram o caixão? Aécio vai declarar apoio ao Eduardo?

    Conselheiros tucanos querem rever desonerações e reajuste do mínimo

    Do Valor Econômico

    Por Marcos de Moura e Souza | De Belo Horizonte

    Descrição: Leonardo Rodrigues/Valor - 03/05/2013 / Leonardo Rodrigues/Valor - 03/05/2013Mansueto: “Agenda é do desmonte da experiência nacional desenvolvimentista”

    Melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional.

    Esses são alguns dos pontos que vêm sendo defendidos por um grupo de economistas e acadêmicos com quem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem conversado e que o têm ajudado a formular seu futuro programa de governo.

    Seus interlocutores econômicos defendem ainda um novo plano de privatizações e uma revisão da política de desonerações.

    E alertam para o fato de que não se pode esperar, pelo menos não no curto prazo, uma queda na carga tributária nem o crescimento do PIB num ritmo mais acelerado num eventual governo tucano.

    O primeiro ano do próximo governo tende a ser marcado por dificuldades econômicas, dizem especialistas com quem Aécio vem se reunindo.

    O senador, que prepara sua candidatura para presidente da República, promete apresentar em dezembro um primeiro pacote de ideias gerais sobre temas que disse considerar mais relevantes e urgentes para o país.

    No mês passado, num evento em Nova York, ele fez uma prévia dessas ideias – que ganharam corpo com ajuda desse time de economistas.

    Do grupo que o auxilia no campo econômico, segundo pessoas próximas ao senador, fazem parte Armínio Fraga, Edmar Bacha e Gustavo Franco, assim como Elena Landau, todos ex-integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso. Também participam contribuindo com análises e propostas, nomes de uma geração mais jovem, como Samuel Pessôa e Mansueto Almeida.

    Os dois últimos falaram ao Valor sobre seus pontos de vistas, alguns já postos em discussão com o senador. A reportagem também ouviu Landau, que tem coordenado grupos de trabalho sobre macro e microeconomia, setor elétrico, saneamento, entre outros, para o pré-candidato.

    Sobre o crescimento da economia, Almeida – que atua na Diretoria de Estudos Setoriais e Inovação, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) — diz que não estão no horizonte medidas que promovam uma aceleração do PIB logo no início de um eventual governo tucano. Depois de crescer 0,9% no ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar o ano perto dos 2,5% e mais perto dos 2% no ano que vem.

    “A preocupação não é tanto garantir um crescimento do PIB mais acelerado em 2015 e em 2016 e sim em adotar medidas que garantam um melhor desempenho da economia depois disso”, disse Almeida.

    Ele fala em melhoria do ambiente de negócios, simplificação tributária, redução no número de impostos e de uma negociação de um plano fiscal de longo prazo com o Congresso.

    Uma posição que Almeida diz ser unânime entre os interlocutores de Aécio é uma reversão da política adotada, sobretudo, no governo Lula de ajuda a empresas privadas a se tornarem líderes em seus setores, as chamadas campeãs nacionais. “Ficar transferindo recursos para o BNDES e do BNDES para as campeãs nacionais, isso acabou”, disse Almeida.

    As desonerações também desagradam os “conselheiros” do tucano, segundo Almeida. “O grupo mais ligado ao Aécio pensa que é preciso que o governo olhe para a economia como um todo. A ideia que deve valer é a de não descriminar setores”.

    Montadoras e fabricantes de eletrodomésticos foram alguns dos setores beneficiados nos últimos anos por desonerações de IPI como forma de aquecer a economia.

    Descrição: Régis Filho/Valor - 28/02/2013 / Régis Filho/Valor - 28/02/2013Pessôa: “Tem que reduzir alíquotas de importação de forma generalizada”

    Segundo Almeida, uma ideia que tem sido mencionada nas conversas com Aécio é a de embutir na rotina de um governo tucano uma avaliação acurada de políticas e programas em curso para avaliar seus custos e os reais ganhos e se devem ou não ser mantidas.

    A avaliação que ele tem feito nas conversas com o senador é a de que a economia brasileira não terá nos próximos anos o impulso da economia da mundial, como se viu em boa parte do governo Lula. “Vamos ter que resolver como uma agenda de reformas.”

    Samuel Pessôa, professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, outro especialista com quem Aécio tem conversado, prevê que o primeiro ano do próximo governo, seja ele qual for, terá dificuldades semelhantes às de 1999 [início do segundo mandato de FHC] e de 2003 [início do primeiro mandato de Lula].

    Primeiro, por causa da inflação “muito alta e persistente”; segundo, pelo superávit primário apertado, talvez de pouco mais 1% do PIB que, prevê ele, a presidente Dilma Rousseff deixará para 2015.

    “Um pacote de ajuste em 2015 deve vir com qualquer que seja o governo. Aécio faria isso de uma maneira mais profunda”, diz.

    Pessôa argumenta que a prioridade deveria ser uma reforma tributária porque esta teria um efeito mais imediato no aquecimento da economia. Como Mansueto Almeida, ele fala em simplificação tributária. O que não significa redução da carga.

    “Desde a Constituição de 1988, a ideia da construção de um Estado de bem estar social vem sendo reforçada e cada eleição. E isso impõe algumas restrições para a gente porque grande parte da elevação tributária dos últimos 15 anos serviu para construir e fortalecer essa rede de bem estar”, diz o professor. Saúde, aposentadoria, seguro desemprego, auxílio doença, rede de escolas públicas fazem parte dessa estrutura custeada pela pesada carga tributária brasileira. “Não vejo espaço para reduzir essa carga no curto prazo.”

    Onde ele vê espaço para Aécio atuar é no desmonte do que chama de “experiência nacional desenvolvimentista” capitaneada, segundo diz, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

    Sob esse rótulo, Samuel Pessôa inclui iniciativas do governo Lula e Dilma como a de criar empresas campeãs nacionais, de ampliar a um ritmo muito acelerado as carteiras de crédito da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para pessoas físicas, de injetar mais de R$ 350 bilhões no balanço do BNDES, de apostar em uma série de desonerações tributárias, de tentar combater a inflação por meio de controle de preços da gasolina e de produtos com baixo IPI e de agir com mão pesada, como diz, no setor de energia elétrica.

    “O governo adotou essa agenda de aumentar muito o papel do Estado, de intervenção direta no espaço econômico”, diz, acrescentando que o resultado foi queda na taxa de investimento e na taxa de crescimento da economia. “Acho que o Aécio vai reverter esse quadro.”

    Associada a uma reforma tributária, Pessôa defende uma maior abertura da economia brasileira. “Tem que reduzir alíquotas de importação de forma generalizada”, diz. O setor industrial fará críticas, sofrerá revezes? Sim, diz. “Mas o país não é só indústria”, afirma. “Isso reduziria alguns setores da indústria, mas também permitiria um avanço naqueles setores industriais do país que são mais competitivos.”

    Um tema sobre o qual ainda não diz ter discutido com Aécio Neves é a fórmula que tem determinado o reajuste salário mínimo. “A minha opinião é que a manutenção da atual regra vai obrigar o governo a criar novos impostos ou a aumentar aqueles existentes.”

    Descrição: Silvia Costanti/Valor - 20/01/2009Elena: “A privatização fez bem ao Brasil com FHC e agora está sendo mal feita”

    Além de ouvir Mansueto Almeida e Samuel Pessôa, o Valor procurou Armínio Fraga e Edmar Bacha para comentar algumas das posições que têm defendido nas conversas com o senador Aécio Neves sobre economia. Ambos optaram por não falar.

    Elena Landau, que vem coordenando os grupos de trabalho e coletando orientações para o PSDB, é uma das defensoras da adoção de um programa mais bem estruturado de privatizações – bandeira do PSDB, mas que perdeu espaço no discurso do partido nas últimas eleições que disputou e perdeu para o PT de Lula e Dilma Rousseff.

    Diretora do BNDES entre 1994 e 1996, Landau é sócia do escritório de advocacia Sérgio Bermudes e preside o Instituto Teotônio Vilela do Rio.

    “A privatização fez bem ao Brasil no governo Fernando Henrique e agora está sendo mal feita”, diz. Não se trata de uma visão ideológica, de que só a iniciativa privada faz bem feito, diz. “Acho que o setor privado administra sem muitas das amarras do setor público. As privatizações precisam voltar a ser feitas de uma forma adequada, com um plano mais bem estruturado e de forma mais transparente.” Infraestrutura e logística – que hoje já são alvo de concessões no governo Dilma – são as áreas onde a Landau acredita que mais e melhor poderia ser feito.

    O senador mineiro tem evitado detalhar suas propostas com relação à condução da economia. Mas no início de outubro, em um longo discurso num evento em Nova York para empresários e investidores com negócios na América Latina, Aécio apresentou uma prévia das ideias que farão parte de suas propostas de governo.

    Falou da “uma agenda de privatizações, concessões e parcerias público-privadas sem vedações ideológicas” capazes de atrair investimentos privados e disse que “é possível implementar um programa de privatizações e concessões muito mais arrojado do que este que está em curso”.

    Aécio também defendeu reformas para “melhorar a estrutura de tributos, oxigenar o mercado de trabalho, destravar o investimento privado”. Segundo ele, “o país pode crescer muito mais do que cresce atualmente”.

    O pré-candidato não se aprofundou nas mudanças que propôs. Citou entre elas “a redução da intervenção do Estado na economia” e adoção de medidas “para deixar nossos custos de produção menos onerosos”.

    Aécio listou o “resgate os pilares da nossa economia, com estabilidade da moeda, responsabilidade fiscal e livre flutuação do câmbio” e defendeu simplificação da legislação e redução da carga de impostos.

    E prometeu que levará essa nova agenda “à consideração dos brasileiros no ano que vem.”

    Aécio aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenções de voto, considerando o cenário mais provável, em que disputará o Planalto com Dilma e Eduardo Campos (PSB). Apesar de ter amplo apoio no PSDB para ser o candidato, o ex-governador de São Paulo José Serra continua tentando ser o indicado. Aécio formou-se em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais; Serra fez doutorado em Economia na Universidade de Cornell, nos EUA.

  6. em 90, o FMI impos o arminio

    em 90, o FMI impos o arminio fraga no bacen, agora aercinho sem apoio interno esta apelando para externo,,,

    triste fim dos tucanos, isso so com internet, sem houvesse imprensa por aqui,,,,

  7. quanto tempo para a baixaria

    quanto tempo para a baixaria e o terrorismo começar, fulano vai acabar com o bolsa familia.

    Cicrano vai privatizar a petrobrás etc.. Campos isso Marina aquilo.

  8. De qualquer forma, ele não vai assumir mesmo …

    Podem prometer-lhe o que quiserem, impossivelmente esse partido, com Aécio ou Serra, vencerá as eleições. Agora, já que estiveram em tanta evidência tanto esse Fraga como seu colega Malan: ambos da equipe econômica de Collor, e que Collor teria sequestrado as poupanças por sugestão de André Lara Resende, eu pergunto e desafio alguém a me responder: o que fez Collor, exatamente, para ser, praticamente, deposto ? Sua equipe econômica não sabia de nada disso que ele teria feito ? Como só Collor ( e Zélia C de Melo, por outro motivo ) foi penalizado, e esses outros seus gurus continuaram, impunemente, nos governos FHC ? 

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