Jornal GGN – De acordo com cientistas políticos ouvidos pela Deutsche Welle, a crise da água em São Paulo pode custar votos para Aécio Neves. O PT está usando o problema para questionar a competência da gestão tucana. Dilma já anunciou a liberação de R$ 1,8 bilhão para a construção do Sistema São Lourenço, que resolveria a crise no médio prazo. Aécio tenta atribuir responsabilidade ao governo federal, mas a estratégia não está dando resultado, porque pela Constituição a gestão dos recursos hídricos é atribuição do governo estadual.
Para analistas, crise da água em SP pode custar votos a Aécio
Da Deutsche Welle
Na reta final, escassez no estado vira tema importante de campanha e ameaça influenciar resultado no maior colégio eleitoral do país. Segundo especialistas, PSDB erra ao tentar atribuir culpa ao governo federal.
A grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo pode diminuir as intenções de voto para o tucano Aécio Neves. Em meio à disputa acirrada na reta final das eleições presidenciais, a falta de água deve abrir uma diferença favorável a Dilma Rousseff (PT) no maior colégio eleitoral do país, preveem especialistas.
“As torneiras estão secando, e isso tem se transformado em um grande constrangimento para o governador Geraldo Alckmin e para o PSDB”, avalia o cientista político Carlos Melo, do Insper.
Com a intenção de desgastar a imagem de Aécio e o favoritismo do PSDB em São Paulo, o PT tem usado a crise para criticar a forma de gestão tucana.
Em propaganda eleitoral veiculada nesta segunda-feira (20/10), Dilma diz que o governo paulista foi alertado em 2004 sobre a necessidade de a Sabesp (estatal responsável pela distribuição de água no estado) reduzir a dependência do Sistema Cantareira, mas “não fez nada”. O sistema de captação de água é responsável pelo abastecimento da região metropolitana de São Paulo.
“Esse é mais um exemplo do modelo de gestão tucana”, declarou a presidente. “Há meses que venho tentando ajudar, mas eles não demonstraram interesse em fazer obras com o nosso apoio”, completou, anunciando a liberação de 1,8 bilhões de reais para a construção do Sistema São Lourenço, que, segundo ela, resolveria o problema da falta de água no “médio prazo”.
Já Aécio joga a responsabilidade para o governo federal. O candidato pelo PSDB afirmou nesta segunda que “talvez tenha faltado uma parceria maior” do Planalto, e criticou a atuação da Agência Nacional das Águas, órgão federal que regula o gerenciamento dos recursos hídricos no país.
“Vi essa questão da água ser muito discutida na campanha de São Paulo e nós vimos o resultado”, afirmou, em referência à reeleição de Alckmin para o governo do Estado.
Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, da FGV-SP, a crise hídrica pode ser um fator de decisão do voto em um estado em que o PT “vai muito mal”.
“O governador vem adiando o enfrentamento do problema. Esse fato não tinha provocado muitas consequências entre os eleitores, porque, até então, não estava faltando água nas torneiras”, analisa. “A impressão que eu tenho é que Alckmin está esperando chegar o dia 26 [segundo turno] para tomar um posicionamento.”
Alckmin e Aécio em evento de campanha: campanha do PT explora erros da gestão tucana em SP
Argumentos
De acordo com a Constituição, a gestão dos recursos hídricos disponíveis no território de um estado é de responsabilidade do governo estadual.
Teixeira avalia que Aécio erra estrategicamente ao usar o argumento de houve falha do governo federal. “A maneira escolhida por ele foi inesperada, porque, do ponto de vista prático, o governo federal tem pouco a fazer, a não ser empréstimos ou aporte de recursos. A grande responsabilidade nessa questão é dos estados”, argumenta.
Carlos Melo, do Insper, ressalta que esta é a primeira vez, desde que a crise foi anunciada, que se tenta responsabilizar o Planalto.
“Não adianta agora Aécio jogar a questão da água para o governo federal. O governador Geraldo Alckmin não disse isso em momento algum, pelo contrário, chamou para si a responsabilidade até o último momento. É no mínimo incoerente”, analisa.
A escassez de água em São Paulo deve ser um dos pontos principais do último debate presidencial, que será realizado nesta sexta-feira (24/10) pela TV Globo, a dois dias do segundo turno.
Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda mostra que 60% dos moradores da cidade de São Paulo tiveram algum problema com interrupção do fornecimento de água nos últimos 30 dias.
Para Melo, é inevitável que Dilma se refira ao problema. “Aécio vai dar uma resposta e tentar puxar outros pontos da agenda política”, diz.
Teixeira destaca que o PSDB foi eleito para mais quatro anos em São Paulo antes que o problema se agravasse e os eleitores fossem diretamente afetados. “Assim como Aécio explorou até o limite o caso de corrupção na Petrobras, a crise da água surge como uma janela de oportunidades para Dilma. É a bala de prata que ela tem”, opina o especialista.
Nesta terça-feira (21/10), o presidente da Agência Nacional das Águas, Vicente Andreu Guillo, criticou o governo paulista. Segundo ele, a população não está sendo alertada corretamente sobre a gravidade do problema.
“Não há obras em curso que possam atender a demanda no curto prazo. Se a crise se acentuar, não haverá alternativa. Poderemos assistir a um colapso nunca antes visto na região metropolitana de São Paulo”, afirmou em debate sobre a crise da água na Assembleia Legislativa do estado.
Barragem do rio Jaguari, em Bragança Paulista, em fevereiro de 2014
Seca
Adolpho José Melphi, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo, atribui a falta de água em regiões do Rio de Janeiro e do Triângulo mineiro e em São Paulo à escassez de chuvas.
“Desde que o sistema foi criado, há 30 anos, nunca tivemos uma falta praticamente total de chuva. Não sou pessimista. Não acho que vai acabar a água em São Paulo. As autoridades têm que correr com a conclusão das obras que estão em andamento e a população, economizar”, afirmou.
Nesta semana, o Senado deve pedir informações ao Ministério do Meio Ambiente sobre a situação dos reservatórios de água do rio São Francisco, que vem passando por uma estiagem. Em setembro, foi anunciado que a nascente do rio em Minas Gerais havia secado.
Segundo o senador Kaká Andrade (PDT/SE), o governo federal tem alterado a vazão de usinas hidrelétricas para diminuir o risco de racionamento de energia elétrica, o que tem comprometido o abastecimento.
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essa água é sua
A argumentação para Dilma seria muito simples: se fosse uma questão federal, os tucanos e sua imprensa não teriam escondido o tema desde o início do ano.
Ordens superiores disseram para a Sabesp não alertar o povo
É o que está noticiado na míRdia como vazamento de reunião gravada com a presidente da Sabesp.
Ou seja, mais uma vez um governador tucano demonstra cabalmente o seu cínico desprezo e desfaçatez com a população, inclusive a que estranhamente lhe elege.
Um patético enigma!
Once Upon a Time
Quer dizer que para os “cientistas políticos (quem?) a crise hídrica (leia-se “total falta de água”) em São Paulo, capital e estado, pode custar votos a Aécio Never? Essa é a grande consequência da falta de água? O Aécim perder votos? Dez milhões de pessoas sem água nem para beber é fator secundário diante da perda de votos no Aécim?
Não tenho mais nenhuma dúvida: quando crescer quero morar no mesmo mundo dos cientistas políticos. Junto com o Pateta e o Pluto e a Sininho (alguém aí lembra dela?).
Chaves: A falta de água
O episódio tem uns quarenta anos, é de 1977, mas a “modernidade” tucana tornou bastante atual.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=VHBZIDML3mE%5D
(Sem título)
[video:http://vimeo.com/109652047%5D
dilma tem de criticar mesmo a
dilma tem de criticar mesmo a “jestão” tucana paulista,
responsável evidente por essa falta dágua, por
não se importar com investimentos no setor,
mas só com a distribuição dos lucros – bilhões – da
sabesp para os seus aecionistas..
Alckmin e também a mídia!
Tanto o governador, quanto a mídia que sempre protege os governos tucanos, omitiram a triste realidade dos fatos, ao povo paulista. E ainda omitem o fato de que toda a situação atual foi prevista há 10 anos e, nada fizeram. Isso é uma bárbara traição ao povo de São Paulo! Alckmin queria apenas se reeleger.
Pânico e a falta d’água.
Nem começou, mas a prorrogação do segundo mandato do “volume morto” já acabou em galhofa.
P.S.: Corrigindo, terceiro mandato, vai para o quarto. Êta renovação!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=ABvLRczw41Q%5D
Pior do que eleição foi o vídeo que vazou
O vídeo que vazou mostrando o estelionato eleitoral junto com a Mídia blindando a catástrofe.me parece que hoje Cantareira esta em 3.0. ou menos.
Eleições em SP tem que ter uma auditoria
O que acontece em SP da-se o nome de crime contra a Humanidade.ONU ja disse de quem é a culpa!!!!
para a população pode ter
para a população pode ter consequecia perversa.
nesse clmade ódioque pinta por aí o hefe pode mandar ocara embora porque nã tomou banho ou não escovou osdentes.
para o allquimista e o aécio, quem perde é este último, digod, segundo,
porque o geraldinho passará a ser om os paulistas o dono do tucanistão, commseca ou sem seca…
o aecim vai navegar pelos mares do caribe com a sua parceira viciada lindsay lohan….