Jornal GGN – A BBC Brasil News publicou nesta sexta (26) uma entrevista exclusiva com Steve Bannon, o polêmico estrategista que levou Donald Trump à Presidência sob o escandaloso caso da Cambridge Analytica e uso irregular de dados de usuários do Facebook. Na matéria, Bannon nega vínculo formal com a campanha de Jair Bolsonaro, mas afirma que é um apoiador e diz que cogitou, mas não realizou por conta de agenda, uma viagem ao Brasil quando o candidato do PSL foi esfaqueado.
Bannon disse ao veiculo que chegou a pensa que “ele conseguiria de fato ganhar no primeiro turno, o que teria sido histórico.”
Questionado sobre o encontro que teve com um dos filhos de Bolsonaro em Nova York, Bannon ofereceu alguns detalhes: “Eu fiz algumas observações. Primeiro: nós construímos o Breitbart (principal site de notícias da chamada alt-right nos EUA) e uma cobrança por transparência com o “Clinton Cash” (livro com acusações sobre supostas ilegalidades na relação entre Hillary e Bill Clinton e financiadores, lançado em 2015). Eu fiz uma série de coisas por quase uma década com o Peter Schweizer (autor do livro), sempre em torno da natureza bipartidária da corrupção e da incompetência em Washington. Isto foi o pano de fundo da campanha de Trump, mesmo durante as primárias. Aquela coisa de ‘Lock her up!’ (bordão de Trump que pedia a prisão de Hillary Clinton) era sobre isso. Eu fiz comentários sobre como construímos isso com o tempo e depois usamos na campanha.”
Quando a reportagem questionou se Bannon pretende cavar espaço para Bolsonaro no que chama de Movimento, a resposta foi que o candidato do PSL estará muito ocupado focando nos problemas do Brasil por “décadas”.
“Se ele quiser usar algumas das coisas que eu estou tentando construir lá fora, pesquisas eleitorais e coisas do tipo, ele poderá. Mas ele certamente sabe como conduzir sua campanha política.”
Leia a entrevista completa na BBC Brasil.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Tanto faz o que Bannon diz
Bannon não é exemplo de transparência e verdade.
Oculto pelo verbo
O candidato não consegue por magica estar prestes a ganhar essa eleição sem sair de casa. Sem comparecer a debates, e o porte de HD externo não justifica a impossibilidade.