Bolsonaro estuda como agradar o mercado financeiro na campanha de 2018

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Jair Bolsonaro (PSC), que vem crescendo nas pesquisas de opinião para as eleições de 2018 e já divide o segundo lugar com a ex-senadora Marina Silva (Rede), está reformulando o discurso econômico e promete estudar um plano de governo que agrade empresários e investidores. Segundo reportagem da Folha, Bolsonaro tem se consultado com gurus do mercado e tenta se distanciar da “farda de militar estatizante”.
 
Hoje, Bolsonaro diz que, na ditadura, “a única alternativa eram as estatais. Quem iria fazer Itaipu? Ninguém. Hoje em dia, ao privatizar, você diminui muito a questão da corrupção.”
 
Na última semana, Bolsonaro disse que teve três reuniões com grupos de investidores. “Se eles estão vindo, é porque estão sentindo alguma possibilidade”, afirmou, entusiasmado com a suposta “validação que diz receber do setor financeiro”, destacou a Folha.
 
 
Por outro lado, o jornal sublinhou as contradições que existem no discurso de Bolsonaro. A começar pela versão de que o Brasil “não pode ser protecionista” ao mesmo tempo em que “critica investidores chineses e vê com maus olhos brasileiros que foram produzir no Paraguai para baratear a produção”.
 
Bolsonaro também “defende ouvir o BNDES para definir as estatais que deverão ser privatizadas”, enquanto “aponta empresas [públicas] estratégicas que não devem ser entregues à iniciativa privada”. 
 
Durante o governo Dilma, Bolsonaro ainda se colocou contrário a pautas inclinadas ao ajuste fiscal. No governo Temer, chegou a contrariar a PEC do teto dos gastos. Mas acabou votando a favor e cedendo a outros projetos que interessam ao mercado.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Tudo para captar os votos anti Lula

    Para capitalizar votos anti PT o Bolsonaro acena como nacionalista, embora na imagem de uma nação sob a ditadura militar. Também, o Bolsonaro toma banho no Rio Jordan, captando a turma ingênua, pobre e conservadora do Brasil, que principalmente se encontra dentro da população evangélica. Recebe cusparadas do Wyllys e compra brigas com a Maria do Rosário, tirando milhões de votos da esquerda popular.

    Só faltava esta, do setor financeiro, para Bolsonaro se arrumar para beber votos em todas as vertentes que trazem os eleitores anti-Lula gerados pelo PIG. Mas, acho que esta fonte se secou e o fluxo começou a correr de volta para o Lula. É só o PT manter o foco na nação autônoma com desenvolvimento social e não cair em armadilhas.

  2. Imbecil !

    Privatizar = acabar com a corrupção . Seguindo sua lógica , o melhor seria acabar com todo o Estado então . 

    São as mesmas construtoras que participaram das privatizações e hoje estão na lava jato , é o mesmo Bradesco que comprou a Vale e hoje está na operação Zelotes , é o senhor Lemann envolvido em negócios obscuros  com a filha de José Serra quem vai levar a Eletrobrás . 

    A eliminação dos ativos sob controle do estado não elimina a influência da elite econômica sobre os agentes públicos , pois a eliminação dos ativos não significa eliminação do poder que o estado tem todas as áreas econômicas : concessões , licitações , aprovação de leis , subsídios , determinação das taxas de juros. E é esse poder imenso sem transparência , mal fiscalizado e concentrado nas mãos de meia duzia – e que a elite quer que atue em seu benefício – a origem da corrupção . 

  3. De fato, Bolsonaro é um nóia.

    De fato, Bolsonaro é um nóia. Entre outrascoisas, ele diz: “privatizar diminui a corrupção”. Se chegar ao poder, entregará a economia brasileira aos neoliberais. Nesse caso, a banca financeira e as corporações deverão “investir” menos na  corrupção para alcançar seus objetivos, uma vez que o Estado, e todo o patrimônio público estarão em seu poder. 

     

     

     

     

     

     

     

  4. Os assessores dos candidatos

    Alguém sabe dizer quem são os assessores técnicos (professores, orige, escola) do candidato Bolsonaro na área econômica, em política pública e política externa ? 

    1. Que acessor o que, o cara é

      Que acessor o que, o cara é oportunista.

      Se precisar, ele diz que privatiza até a mãe para agradar a quem quer que seja.

  5.  
    Sempre que me deparo com

     

    Sempre que me deparo com essa figura, tenho a nítida impressão de estar diante de alguma experiência desastrada da Engenharia genética.

    Vai que essa coisa, resulta da manipulação fraudulenta do geneticista taradão, Roger Abdelmassih, ao introduzir no útero de uma de suas vítimas, óvulo criminosamente fertilizado com o gene de um cinocéfalo, ou algo que o valha. Eu hem! 

    Vixi mãe santa! Lembrei do Josef Mengele; Facínora que, assim como o Bolsonaro, também era capitão. Um do exercito nazista alemão. O outro, da ditadura de 64, subalterna aos USA.

    Orlando

     

  6. O povo esta mais informado do

    O povo esta mais informado do que nunca atraves de meios de mídia sem censura e controle.   Vc pode não concordar, porem, Bolsonaro é popular porque refletir opinões de uma grande porcentagem do povo.  Se não há consipiração na esquerda, então porque que a grande mídia esta sistematicamente tentando destruir Bolsonaro. Ele é direita porém não é extrema direita…acontece que Brasil esta tão puxado para a esquerda marxista que qualquer um que põe o dedo nos olhos dos marxistas é chamado de extrema direita.  O mídia no Brasil esta tão intolerante de conservadores e ísso não é saudável para uma democracia e sociedade livre.  

     

  7. Lula esta acabado

    O povo esta mais informado do que nunca atraves de meios de mídia sem censura e controle.   Vc pode não concordar, porem, Bolsonaro é popular porque refletir opinões de uma grande porcentagem do povo.  Se não há consipiração na esquerda, então porque que a grande mídia esta sistematicamente tentando destruir Bolsonaro. Ele é direita porém não é extrema direita…acontece que Brasil esta tão puxado para a esquerda marxista que qualquer um que põe o dedo nos olhos dos marxistas é chamado de extrema direita.  O mídia no Brasil esta tão intolerante de conservadores e ísso não é saudável para uma democracia e sociedade livre.  

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador