Bolsonaro promete, mas não pode doar restos de campanha para hospital

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Agência Brasil
 
Bolsonaro quer doar resto de campanha para hospital em Juiz de Fora
 
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse hoje (30), nas redes sociais, que pretende doar parte do que sobrou da sua campanha eleitoral para o hospital de Juiz de Fora, em Minas Gerais. No local, ele foi submetido à primeira cirurgia, logo após ao ataque em 6 de setembro, quando levou uma facada no abdômen. “[O hospital] onde eu nasci de novo”, disse.
 
Segundo Bolsonaro, a campanha custou aproximadamente R$ 1,5 milhão, mas arrecadou mais que isso. “Nossa campanha custou cerca de R$ 1,5 milhão, menos que a metade do que foi arrecadado com doações individuais. Pretendo doar o restante para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde nasci novamente. Acredito que aqueles que em mim confiaram, estarão de acordo.”
 
Proibição
 
Porém, a doação esbarra no veto da legislação eleitoral. Pelas normas eleitorais, as sobras de campanha à Presidência da República devem ser repassadas ao diretório nacional do partido do candidato, que ficará então responsável pela utilização, contabilização e prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
No caso, as sobras de campanha devem ser remetidas para o PSL, segundo a lei.
 
União
 
Também nas redes sociais, Bolsonaro voltou a apelar por união no país. “Somente com a união, num Brasil propositalmente estimulado para ser dividido, resgataremos nosso país.”
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Prestação de contas fake

    Na eleição de 2014, Dilma e Aécio prestaram contas ao TSE de valores muito parecidos, ambos gastaram ao redor de R$ 330 milhões. Quatro anos depois, o candidato vencedor vai prestar contas de R$ 1,5 milhão. O voluntariado opera milagres. É um acinte.

    Doravante, as eleições no Brasil obedecerão ao jogo da mentira, em todos os níveis: o candidato finge que presta contas, e o tribunal finge que acredita. E todos ficam felizes. 

     

  2. Dizer o quê? Gastou só R$1,5

    Dizer o quê? Gastou só R$1,5 milhão?

    Esse milhão faz milagres. Vamos esperar que administrando o país estes milagres continuem.

  3. Tenho visto muitas

    Tenho visto muitas especulações sobre as consequências da facada. Alguns vão direto na própria facada, admitindo que o incidente ficou mal-esclarecido, por não se ter visto sangue; porque um candidato com direito a 21 seguranças não ter tido um sequer a se adiantar e impedir o ataque; outros, ainda, acham esquesito o filho imediatamente ao caso ter dito que o pai estava muito bem, “graças a Deus”, pra em seguida se ter a sequência de cirurgias, internações, etc., sem contar que Adélio, naquela multidão enfurecida, saiu ileso, sem um arranhão, quando em circunstâncias menos gravosas pessoas são linchadas em praça pública. Aqui em Natal, em 03 dias da sema passada, 03 homens foram linchados: por ter assaltado um ônibus; por ter atropelado uma criança com uma moto; e por ter estuprado uma mulher. 

    Verdade mesmo é que o homi tem agendada nova cirurgia em janeiro, pra ficar uns 15 dias ausente do cargo. Sobre isso, Cássia Camargo, aquela artista, que trata de um câncer, passou para Stoppa, amigo de Attuch, que o médico dela, oncologista, é o mesmo que cuida do cão. Daí surge a hipótese dele ter partido para curar-se de uma facada, e ter sido descoberto um câncer intestinal.

    Especulações à parte, tive a oportunidade de ver como era Bolsonaro há pouco tempo, e como se encontra agora. Vejam como ficou sua fisionomia, muito desfigurada, meio cadavérica, muito pálida.

     

  4. Nooooossaaaaa……

    Que sujeito bonzinho……vou passar a chama-lo de bonzinharo………é como o Dallagnol/Moro que dão dinheiro de palestra para “obras de caridade”…….uns amores……

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