Bolsonaro teria usado jantares com empresários para pedir financiamento ilegal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – O candidato do PT Fernando Haddad disse nesta quinta (18) que há rastros indicando que Jair Bolsonaro esteve pessoalmente na organização de um time de empresários antipetistas para financiamento ilegal de campanha no WhastApp. Segundo declarou o ex-prefeito, Bolsonaro teria usado jantares para fazer o pedido “de viva voz”.
 
“Vamos levar ao conhecimento da Justiça todos os indícios. Alguns que estão chegando agora que ele, de viva voz, pediu o apoio de WhatsApp, ou seja, que ele próprio, em jantares com empresários, fez o pedido para que a doação fosse feita desta maneira, de forma ilegal”, disse Haddad.
 
A Folha de S. Paulo revelou, em edição desta quinta (18), que empresários anti-PT contrataram pacotes de disparo em massa de mensagens, via WhatsApp, para a véspera do segundo turno, numa tentativa de impulsionar a campanha de Bolsonaro. Há contrato que soma R$ 12 milhões.
 
O financiamento empresarial no Brasil é proibido e a ação das empresas poderia ser investigada como caixa 2. Além disso, Bolsonaro pode ser alvo de uma ação por abuso de poder econômico e cassado na Justiça Eleitoral.
 
“O que queremos é a apuração dos crimes denunciados. O montante de recursos e o número de empresários envolvidos nesse complô é muito grande. Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nisso. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás”, afirmou Haddad.
 
No Twitter, o candidato do PT ainda disse: “Se um único contrato deu a soma de R$ 12 milhões, imagine a soma de todos. Se havia dúvidas do que ele representava, agora não há nenhuma.”
 
“Nós vamos chegar aos autores deste crime. Não vamos permitir que isto termine assim. Estão me caluniando com dinheiro sujo”, comentou Haddad.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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