Boulos no Roda Viva, a estrela nasce, por Luis Nassif

A entrevista de Guilherme Boulos ao Roda Viva marca publicamente o nascimento de uma liderança nacional. Claro, objetivo, conseguiu traçar um retrato racional de um projeto de esquerda democrática, que avança além do centro-esquerda com coerência.

Ao contrário de grande parte dos comentários, foi uma entrevista respeitosa da parte dos entrevistadores, com questões que permitiram a Boulos explicitar um conjunto de princípios fundamentais do que seria uma proposta de esquerda. E se sair excepcionalmente bem especialmente respondendo às pegadinhas, como a acusação de que ele, com teto, representando os sem-teto, e recebendo, em troca, um baita discurso sobre a solidariedade. Ou nas irrelevâncias de Rubem Figueiredo, manobrando slogans rasos.

Reforma fiscal, redução dos juros e spreads bancários, propostas sociais, e, principalmente, solidariedade em torno de princípios, aprofundamento da democracia, empoderamento dos sem-vozes,

Luis Nassif

75 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se votasse aqui, votaria no Boulos,

    aliás acho que a burguesia brasileira merece uma esquerda vencedora menos paz e amor que o lulismo. Fez por merecer.

     

  2. Assim como Lula conheceu o

    Assim como Lula conheceu o mundo político por dentro ao ser deputado federal, Boulos tem que passar por essa etapa também. Afinal, o primeiro passo para mudar algo é conhecer esse algo bem. E é mais do que provado que sem o congresso brasileiro ninguém governa. Vamos ver como ele  nos próximos anos se sairá atuando dentro do mundo político – seja como deputado federal ou até senador, quem sabe. 

     

    1. Lula foi na redemocratização para fazer Constituinte

      Hoje é diferente. Boulos vem dos movimentos sociais, tem a forma de fazer política de democracia direta com o povo participando e decidindo.

      O Congresso brasileiro na forma de democracia representativa indireta está falido, precisa ser redesenhado para haver mais plebiscito nas coisas que interessam ao povo. Previdência pública é pacto social (passa até pela decisão de quanto os mais jovens querem pagar de contribuição para os mais velhos se aposentarem mais cedo e abrirem vagas no mercado de trabalho para os jovens). Não cabe à 500 parlamentares ricos, brancos e a maioria homens decidirem tudo sobre como organizamos nossas vidas em forma de nação e sociedade.

      1. Mas essa é o x da questão,

        Mas essa é o x da questão, Neotupi = quem governar o país terá que governar com esse sistema de representação, via deputados federais e senadores. É um dado da realidade. E além do mais, um presidente tem que governar com todos os elementos que compõe a sociedade. CAso não se aceite isso, então tem que se lutar para que haja uma mudança radical do modelo político atual – e infelizmente não há atores políticos que tenham força para tal. 

         

         

  3. A entrevista do Boulos fez
    A entrevista do Boulos fez aflorar todo o despreparo e ignorância de seus entrevistadores.
    Uma gente que vive de bajular a troco de migalhas.
    Boulos foi genial porque mostrou a que veio e humilhou os soldadinhos dos patrões sem precisar ser arrogante.

    1. Seo Rui, eu vou fazer o

      Seo Rui, eu vou fazer o mesmo. Mas só porque o Lula não estará lá. Se o Lula não tivesse sido “assassinado”, no primeiro turno eu votaria nele. E no Boulos eu votaria no segundo turno, até se fosse contra o Lula.

  4. Massacrou o PIG e deu de 7 x 1 no Ciro

    Os dois entrevistadores menos reacionários se encantaram com ele. Os reacionários saíram decepcionados consigo mesmos, com a sova que levaram.

    Ontem só peguei o final. Ainda não vi tudo, mas ele massacrou o PIG. Bateu no judiciário, no seletivismo e nos privilégios dos auxílios aos com teto. Defendeu Lula sem titubear. Mostrou-se preparadao para a economia, com um discurso didádito, fácil de entender (o helicoptero do perrella não paga IPVA). E foi brilhante na polítcia.

    Eu acho que é um dos quadros políticos da esquerda mais completos que temos hoje. Só acho que não dá para ser “o” quadro da esquerda agora, porque esta eleição não é racional para o povo envenenado pela anti-política, é disputa de simbolos (Lula representa o levar a nação pobre à terra prometida e a luta contra a injustiça social e agora institucional, Bolsonaro representa o ódio, a porrada e o obscurantismo, o resto da direita representa o golpismo de mercado, incluindo Ciro porque o legitima, Barbosa que não pretende ser mais candidato representaria o udenismo lavajatista, coisa que Marina, Alvaro Dias e Ciro disputam esse símbolo) e referências polarizadas para o eleitor (lulismo do governo Lula x golpismo do governo Temer), então o PT não tem escolha a não ser Lula ou um candidato que simbolize 100% Lula para ser o símbolo do Lula-13 na urna e herdar 100% do voto lulista.

  5. Filho de peixe peixinho é.

    Filho de peixe peixinho é. Tendo o exemplo paterno do Professor Marcos Boulos, um mestre admirável pela ética, pela coerência e pelo conhecimento de Medicina, Guilherme não decepciona. Tem um caminho longo e brilhante pela frente.

    Dureza é ver a decadência da TV Cultura. Emissora pública de TV exibindo anúncios do Bradesco e de um hospital privado de Otorrino no intervalo comercial é o fim da picada.

     

    1. Falar isso é fácil, o difícil
      Falar isso é fácil, o difícil é manter um canal de televisão no Brasil, assim, ou você vai lá e busca patrocínios ou deixa de ser mala!

  6. Quem nunca foi torturado não pode defender os Torturados?

    Quer dizer que os sem-teto só podem ser representados por outro sem-teto?

    Que entrevistador mais tapado. Que não é mulher não pode defender as mulheres contra a opressão?

    1. Minhas dúvidas sobre pertencimento.

      Claro que qualquer pessoa alheia à classe ou a condição específica pode e DEVE defender o que é justo.

      Eu não vi a entrevista, mas em se tratando de quem se trata, já sabemos que o que ele quis é veicular uma provocação vulgar.

      No entanto, tenho minhas dúvidas acerca de uma certa artificialidade quando uma liderança de algum movimento não lhe pertence enquanto integrante de classe, principalmente se tratando de um movimento setorial e com um liame específico (a luta por moradia).

      Algo como imaginar uma liderança sindical que seja patrão ou “profissional liberal”, ou imaginar que a maior liderança do movimento feminista seja homem.

      Alguns movimentos setoriais, como Direitos Humanos, conseguem açambarcar vários níveis de pertencimento sem que haja tal questionamento, mas eu não sei se o caso do movimento por moradia.

       

      1. Será que eu entendi ? Isso só

        Será que eu entendi ? Isso só vale quando o líder já tem teto quando começa a liderar ? Se não tem e conseguir um deve deixar a liderança e voltar para o seu teto, pois aí ele já não integra, não pertence mais à classe ? Uma coisa que eu penso entender é que um sem teto pode se transformar em um com teto que pode virar um sem teto, sem perder a essência, a única diferença está fora, ter ou não ter um teto. Agora, homem virar mulher e patrão virar empregado é possível, mas nos dois casos tem que mudar a essência, tem coisa interna a ser mudada.

    2. essa falácia é velha, mas

      essa falácia é velha, mas segue soando como música aos ouvidos da direita liberalóide e/ou fascista (e às vezes é usada pela própria esquerda, infelizmente).

      serve só pra deslegitimar o lugar da fala do interlocutor, colocando-o sob inferioridade moral. Não respeita a lógica do argumento.

      no caso Boulos se saiu bem com a resposta. E poderia dizer ainda que o fato de ele, que tem teto, bancar a causa dos sem-teto, é uma subversão ainda maior – ele usa sua posição privilegiada para lutar contra um privilégio.

  7. Caráter e coragem diz tudo

    Caráter e coragem diz tudo sobre a personalidade de um homem público. Sem Lula na disputa meu voto é dele. E espero que se estiver fora da disputa o candidato de Lula seja Boulos.

    Vai perder? Pior para a população brasileira. A culpa não é do Pt, do Lula e nem do Boulos. É da sociedade reacionária e cruel brasileira. E já que os ricos são 1% da população as outras classes sociais que engulam o desastre que está aí e que virá se esse grupo econômico/ladrões continuar no poder. Que aprendam sofrendo a votar em candidatos honestos e merecedores do Brasil.

    O desgovernado e inconstante Ciro Gomes  que se acerte com a direita. Ele não não é puxadinho do PT e dos seus eleitores.

    1. Psshhh!!! Não dê munição aos inimigos.

      Vera,

      Há coisas que pensamos e percebemos, mas que não podem ser ditas ou escritas antes da hora.

      Sds.

    2. Clap, clap, clap, clap, clap

      Falou e disse. No primeiro turno eu votarei no candidato indicado por Lula, MENOS SE FOR CIRO GOMES. Se nao houver um candidato do PT ou próximo votarei em Boulos ou Manuela. E, no segundo turno, só votaria em Ciro se a alternativa for Bolsonaro. Qualquer outro adversário versus Ciro eu anulo o voto. Pelo menos os candidatos da Direita sem máscara a gente sabe o que valem (nao valem, rs), o Ciro é uma incógnita, e vem disfarçado de “centro-esquerda”, quando é de Direita mesmo, apenas de uma Direita um pouco menos ruim.

    3. Ciro em hipótese alguma

      Não voto em Ciro em hipótese alguma. Não confio a mínima em gente covarde e falastrona. Fora o passado arenista, etc. Traiu Lula e a luta contra o golpe mas vai perder redondamente. Pode até se aliar ao DEM, PP. etc, mas não chega lá de jeito nenhum. De discurso pseudo-esquerdista o inferno está cheio.

  8. Cunha e seus discípulos

    Os blogues de esquerda criticam tanto as práticas dos panfletos de não apresentar pluralidade e equilíbrio na cobertura dos assuntos mas quando lhes interessa, agem da mesma maneira. 

    Há tempos que já se percebe que o GGN apóia o candidato Ciro Gomes, de maneira insinuada, com recuo depois de rejeição dos comentaristas, e que voltou com força nos últimos dias. Nada de errado com o apoio, mas não está havendo equilíbrio na apresentação de posições divergentes. Além do que a escolha dos artigos de apoio a essa linha editorial são bastante duvidosos e decididamente proselitistas, com pouco ou nenhum espaço para análises mais profundas, ponderadas e menos polêmicas, de modo a informar e enriquecer a reflexão, parece mera tentativa de persuasão, e do pior tipo, e nisso em nada difere daquilo que critica nos panfletos. 

    Ultimamente, só frequento o blogue pela seção de comentários. 

    Para quem quer artigo menos parcial e tendencioso do que alguns que apareceram aqui hoje, sugiro o de Breno Altman. 

    Se os ataques a quem defende Lula e sua candidatura não fossem tão baixos, sorrateiros, injustos e desonestos do ponto de vista político e intelectual, quem sabe a reação não fosse tão feroz.  Se é assim que pretendem disputar, o governo não seria diferente. Portanto, não faz sentido oferecer a alternativa, ou você se mata ou nós o matamos, como se fosse muito meritória. É sórdida. E inaceitável. 

    É bom lembrar que boa parte das pessoas que agora defendem o Ciro atacaram a resistência de Dilma, defenderam acordos espúrios com Cunha para manter o poder, entre outras indignidades que a história prova que não seriam nem politicamente vitoriosos nem eticamente defensáveis. 

     

     

    DO SITE BRASIL247 

    “”Os operadores da direita, especialmente aqueles instalados nos monopólios da mídia, atuam desabridamente para minar a influência política e eleitoral da esquerda.

    Essa intervenção não se limita aos ataques diretos, entre os quais se destaca a perseguição judicial através da Operação Lava Jato. No portfólio conservador também reluz o plantio da cizânia e da confusão.

    A mais recorrente dessas ações de sapa envolve a especulação sobre o chamado “plano b” diante da hipótese de impugnação eleitoral do ex-presidente Lula.

    A conta é simples: se o PT e a esquerda morderem a isca e entrarem nesse debate encomendado, será natimorta a batalha pela libertação do ex-mandatário e seu direito à candidatura presidencial.

    Como em qualquer combate, a existência de outro plano que não o da vitória só pode resultar em rendição prévia. Na melhor das hipóteses, em guarda baixa e frouxidão diante do inimigo.

    Vários são, infelizmente, os que caem nessa esparrela, fazendo objetivamente o jogo conservador, e disparam a cogitar soluções para o suposto cenário sem Lula, dando a luta por perdida antes mesmo de travá-la.

    Isso é tudo o que a direita quer. Tanto porque desarma o petismo e seus aliados para a batalha de todas as batalhas quanto porque produz naturais reações defensivas, e até sectárias, de quem não aceita levantar a bandeira branca antes sequer do primeiro tiro.

    Foi o que ocorreu na última semana, por exemplo. Os petistas Fernando Haddad e Jaques Wagner, tratando jornalistas como se fossem amigos na sala de estar, deram para engordar a teoria de que o PT deveria se preparar para a hipótese de apoiar o pedetista Ciro Gomes e indicar o vice em uma fórmula coligada.

    Ambos desmentiram, de alguma maneira, a edição dos impressos que deram ares de dissertação a tertúlias especulativas.

    O fato é que dirigentes políticos, ainda por cima em tempos de guerra, não deveriam se comportar como livres-pensadores, engordando pautas jornalísticas e desidratando a confiança dos militantes que eventualmente comandam.

    Na mesma onda entraram certos intelectuais e publicistas, cujo derrotismo ganha contornos alarmantes e os conduz para a busca de alguma saída mágica que parte da consideração de serem favas contadas a interdição de Lula e sua permanência na cadeia, contra as quais nada se poderia fazer a não ser virar a página.

    A esse derrotismo se mistura – ou até se sobrepõe – uma certa incapacidade de reconhecer que a exclusão do ex-presidente não é apenas carta eleitoral, mas a fronteira que determina o enterro da Constituição de 1988 e o fim do pacto democrático então consagrado, estabelecendo um cenário no qual toda a orientação política dos últimos vinte ou trinta anos deve ser inteiramente revista.

    O outro lado dessa moeda é o espírito de corpo, também ao gosto do conservadorismo. Perante a hesitação no campo de batalha, lideranças e militantes petistas sentem-se obrigados a delimitar território, demarcando posição contra Ciro Gomes e outras opções não-petistas.

    Pior ainda: o vírus da intolerância se alastra nesse ambiente, resultando em vaias contra aliados, apesar do esforço em contrário da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, como ocorreu no Primeiro de Maio em Curitiba, e outras atitudes que rompem com a imperiosa lógica frentista que deveria prevalecer.

    Essa é a tempestade perfeita: a combinação da vacilação de dirigentes frente ao conflito determinante e autofagia dentro do campo popular.

    A essa altura do campeonato, o que realmente importa é construir uma gigantesca campanha, nacional e internacional, pela liberdade de Lula e seu direito a participar das eleições. Campanha essa que deve e pode contar com a participação de todas as forças antigolpistas, apoiadoras ou não de seu retorno ao Palácio do Planalto.

    Não seria aconselhável, nessa etapa, nem sequer misturar “Lula livre” com “Lula presidente”: a unidade da esquerda, por ora, passa pela primeira das consignas, sempre reforçada por uma construção programática que a associe às demais lutas dos trabalhadores e às reformas de caráter democrático, popular e anti-imperialista.

    Por isso, têm a mesma natureza daninha, embora em proporções distintas, tanto a claudicação diante da leitura de que eleição, sem Lula, é fraude quanto o patriotismo petista contra outros candidatos.

    A esquerda somente voltará a ter o queijo na boca se transformar sua base difusa e passiva de apoio, majoritária na sociedade, em mobilização unitária e massiva, soldando por esse meio uma alternativa viável de governo.

    Tal movimento precisa ter como norte a consolidação de uma coalizão orgânica e programática de partidos, movimentos e cidadãos, no diapasão que levou ao surgimento da Frente Brasil Popular e que dá o ritmo de sua ação integrada com a Povo Sem Medo, ampliando para novos agentes e setores do bloco antigolpista.

    Esse processo, hoje, tem como eixo o futuro do ex-presidente Lula.

    Seria desastroso se as forças progressistas, sequiosas pelo queijo, caírem na ratoeira da capitulação sem combate ou do sectarismo autodestrutivo.”

     

     

    https://www.brasil247.com/pt/blog/brenoaltman/353922/O-queijo-e-a-ratoeira.htm

     

     

    Sampa/SP, 08/05/2018 – 12:56

     

  9. Boulos (assim como Manuela)

    Boulos (assim como Manuela) são jovens e poderão participar da vida política do bananal por décadas. Junto com outros jovens que estão surgindo, poderão fazer do bananal um país. No lado oposto, a direita, não vemos surgir nada que se aproxime do nível deles, apenas cascas vazias ou os mesmos velhos de sempre que a mídia tenta empurrar goela abaixo do povo menos esclarecido.

    Barbosa deve ter assistido a entrevista e pensou: “Que que é que eu vou dizer se me fizerem perguntas assim?”. Aí concluiu que é muito mais fácil fazer discurso no plenário do STF e torcer leis ou conceitos jurídicos de acordo com a encomenda do que resolver os inúmeros problemas reais deste país, alguns deles surgidos por culpa dele mesmo e daqueles que o apoiam.

  10. Quem nao tem facebuck assiste aonde?

    No youtube do Roda Viva ainda nao tem. A midia ninja publicou mas so para quem tem facebuck. Quem nao tem nem assiste tv aberta e golpista, como faz para conferir a entrevista?

  11. Essa impressão se espraia,
    Essa impressão se espraia, fico muito feliz, porque por duas décadas só tivemos praticamente Lula como um líder capaz de mexer com a mente e o coração do povo brasileiro….. Vai oxigenar a esquerda, os debates políticos, a própria eleição….. Seja bem vindo!!!

  12. O Boulos é um Cabra  bom. No

    O Boulos é um Cabra  bom. No próximo período do governo Lula, o Boulos deverá ser bem adubado e regado, pois essa Arvore tem potencial para ser frondosa e dará bons frutos.

    Orlando

  13. Quem acompanha a política

    Quem acompanha a política brasileira há muito tempo já sabe que Boulos é a melhor coisa que apareceu no país nos últimos anos, a comparação com o maior líder da esquerda mundial que atende pelo nome de Lula é inevitável e eu diria que Boulos é um substituto à altura com a vantagem de ter excelente formação intelectual ainda jovem coisa que Lula adquiriu com o passar dos anos.

     

       

  14. Meu voto Boulos

    E se Lula for realmente tirado do pleito, como é o plano do golpe, o melhor será termos um segundo turno entre Ciro e Boulos.

    1. Os jornalistas? (sic)

      Não, não e não.

      Eles achavam que iriam triturar o Boulos e dividir mais a esquerda.

      Muito pelo contrário.

      Boulos deu um verdadeiro show para aqueles repugnantes jornalista(?), inclusive para aquele metido a besta do Instituto Liberta, o tal do Fábio.

      Boulos mostrou coerência, não atacou Lula e ninguém da esquerda e tiro que eles queriam dar saiu pela culatra.

      A cara deles, com exceção da mocinha, ficou nítida a decepção das suas respectivas incompetências.

      Um bando de idiotas que tiveram que engolir seco o discurso do Boulos.

  15. Lula e nós já havíamos percebido isso

    Guilherme Boulos, como comento há mais de três anos, é o único líder que sabe falar às massas populares demonstrando coerência e autenticidade, que nem sempre andam juntas. Quem já teve a oportunidade de ver Boulos, ao vivo, falar à multidão, percebe que ele consegue atrair e reter a atenção das pessoas, mesmo que fale por dezenas de minutos. Até mesmo as pessoas que se dispersam com facilidade ante converas paralelas e ruídos fcam atentas e silentes quando Boulos assume o microfone e a tribuna. O tipo físico e a voz rouca, além do talento e preparo para discursar e argumentar, demonstrados por Guilherme Boulos, nos remetem imediatamente ao metalúrgico e líder sindical Luiz Inácio da Silva, que tinha Lula apenas como apelido, até meados dos anos 1980s. 

    Não assisti ao Roda Viva porque me recuso a dar audiência a qualquer veículo do PIG/PPV ou que seja emissora oficial de partido ou governo da direita oligáquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista. Mas não preciso ver Boulos em sabatina televisiva para ver nele uma liderança autêntica e piopular da Esquerda Brasileira. Se dependesse de Lula, Boulos estaria no PT e seria o candidato do partido, caso o Braisl não tivesse passado por golpe de Estado e desmonte. Mas no PT há correntes diferentes que se engalfinham e não permitem que uma liderança como Boulos, que não faz parte da burocracia que hoje domina o partido, possa ser acolhida e designada como candidata a presidir o Brasil e e recolocá-lo na trilha democrática, desenvolvimentista e inclusiva.

    A direita oligáquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista, embora tenha percebido que Boulos é uma liderança (a prisão dele há menos de dois anos, quando negociava a desocupação de uma área, na ZL paulistana, mostra que a direita já pressentia o nascimento de um líder popular e político com grande potencial) popular e política, autêntica e com grande potencial de crescimento e influência, não conseguiu meios legais para fustgá-lo ou silenciá-lo. O convite para Boulos participar do Roda Morta revela-se um erro não só tático como estratégico, pois ao dar visiblidade nacional ao líder do MTST, uma emissora da direita oligáquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista, mesmo com traços de audiência, fez com que Boulos pudesse atingir regiões do País em que ele é pouco conhecido.

    Um erro de Lula (talvez por pressões da burocracia e máquina partidária do PT) foi não ter convidado Boulos para acompanhá-lo em todas as cidades pelas quais as caravanas passaram. Se Lula e Boulos tivessem aparecido juntos e falado às multidões nessas caravanas, o líder do MTST já seria hoje o candidato natural a suceder o ex-Presidente Operário, se este não puder disputar a eleição presidencial.

  16. Boulos é patético. Parece não

    Boulos é patético. Parece não ter a menor ideia do que é governar um país com tantas realidades distintas como o Brasil. E, como todo esquerdista, cai no equívoco de achar que, tomando dinheiro dos bancos e empresas, a vida da população melhorará. Continuará com votação “traço”. Felizmente para nós todos, já que seus bons exemplos são Cuba e Venezuela, cuja destruição ele matreiramente credita à baixa do petróleo.

    1. Cuba e Venezuela
      Oi Caetano
      Sem querer, recentemente tive que ficar 28 hs em Caracas. A cidade estava em paz , com a população de baixa renda fazendo filas em postos de alimentos do governo. Aproveitei para conhecer alguns pontos e uma vila enorme criada por Chávez. Ele é adorado por lá pois deu casa e propiciou alimentos à população de baixa renda. Um taxista muito falante me “segredou” que os meios de produção nas mãos da população espanhola (sic) torpedeiam o governo. E continuou: o Sr vê algum deles nas filas? Perguntei pelo petróleo e ele me disse que o barril caiu muito e o governo errou ao não pressentir isso. Se o fizesse teria conseguido melhor sorte. E o Maduro, perguntei: homem valoroso, muito lúcido e que procura organizar o caos. Pois foi assim . Acabou sendo uma escala técnica não desejada mas interessante.

      1. Prezado Aécio, certamente

        Prezado Aécio, certamente parte da população apóia o governo, caso contrário este já teria caído. Mas, e sempre há um mas, o governo atual, seguindo os passos de Chávez, destruiu a economia completamente. A PDVSA, que era uma empresa forte e com técnicos gabaritados, foi aparelhada, sua eficiência despencou e foi usada como caixa de recursos, para uso discricionário do governo. O país não honra suas dívidas, perdeu o crédito, desincentiva quem quer produzir (quem se habilita a empreender em semelhante lugar?). A alternativa, que seria a produção pelo próprio Estado, é ineficiente e insuficiente. A população não encontra alimentos nem remédios, parte instruída da população já emigrou, agora são os pobres que partem, como vemos em Roraima. Em suma, não acho que a Venezuela seja bom exemplo para absolutamente nada.

          1. Prezado Jorge, a crise

            Prezado Jorge, a crise venezuelana já vem de anos atrás, muito antes de Trump. Como exemplo de malversação, no auge do preço do petróleo, Chávez subsidiava combustível para os pobres americanos e financiava escolas de samba do Rio.

        1. Veja o que está acontecendo

          Veja o que está acontecendo com a bolivariana Argentina (https://www.pagina12.com.ar/);

          “América latina vuelve a ser motivo de preocupación para la economía mundial”, señaló el diario español El Economista. En su título, el periódico coincidió con una vieja afirmación de los funcionarios del actual gobierno: “Venezuela y Argentina reavivan las incertidumbres económicas”, señaló. También la BBC marcó algunas similitudes entre ambos países. Dijo que el gobierno de Mauricio Macri “tiene la segunda inflación del mundo tras Venezuela” y que “empieza esta semana con el precio oficial del dinero más alto del mundo, seguido de lejos por Surinam, Venezuela y Haití”.

           

           

          1. Como resultado de sucessivas

            Como resultado de sucessivas intervenções governamentais na moeda, frequentes manipulações de índices, inflação sem pre alta, corralitos e abusos de todo naipe, os argentinos não confiam em sua própria moeda. Tenho amigos naquele país, lá é praxe sempre manter as reservas em dólar. Mas temos algo em comum com os argentinos: continuamos acreditando que nossas mazelas se devem ao imperialismo, ao FMI, ao diabo que nos carregue, porém jamais à nossa própria incompetência.

          2. Caetano, pelo contrário. O

            Caetano, pelo contrário. O que mais vejo é brasileiro que coloca a culpa nas próprias mazelas pelo fato de ser brasileiro, portanto incompetente.

            Vejo que só a esquerda acredita que o imperialismo, o FMI, e etc tem parcela de culpa sobre os desastres latinoamericanos. E claro que acredito que essa é a visão correta. O golpe militar que o diga. O embargo a Cuba também. A tentativa de golpe sobre Chávez em 2002 é outro exemplo. Ou os documentos do Wikileaks sobre Sérgio Moro. E a lista vai longe. Mas cada um que acredite no que quiser – só não diga que não avisamos.

            Sobre o “caput” do seu post, uma coisa é certa: deixando o dinheiro nas mãos dos bancos e empresas, a sua/nossa vida não melhorará.

        2. Caro Caetano
          Se a parte

          Caro Caetano

          Se a parte instruída de lá que ajudou a contruir a resistência na construção de uma nova Venezuela, os coxinhas de lá, agora estão indo embora, que façam uma boa viagem. O mesmo digo dos coxinhas ditos instruidos e reacionários daqui, se quiserem ir embora, e muitos já estão indo. Tchau e bença.

          O Brasil nunca poderá melhorar com esses reacionários  mesmo.

          LulaLivre.

           

            

    2. Quem na opinião da Globo (que

      Quem na opinião da Globo (que você pensa que é a tua) seria bom para governar um país com tantas realidades distintas como o Brasil?

      1. Companheiro, na minha opinião

        Companheiro, na minha opinião (não sei por que esse trauma com a Globo), para governar o Brasil o candidato tem que unir o povo, em vez de dividir. Tem que dar um rumo, fazer que a maioria, ao menos, acredite nesse rumo e caminho, e tem também que respeitar e acolher os divergentes. Boulos incita, prega a revolução e luta de classes, o que é exatamente o oposto do que eu penso.

  17. “Quem morre tem raça, tem

    “Quem morre tem raça, tem cor, tem endereço nas periferias urbanas e tem idade.” 

    O genocídio de negros/pardos/pobres promovido pelas PMs é um fato e Boulos disse isso de maneira clara e sem rodeios. 

  18. Acho o Boulos uma boa

    Acho o Boulos uma boa alternativa, como outros expoentes da esquerda brasileira, mas sómente após provarem que o Lula é realmente culpado daquilo que o acusam, pois se êle for realmente inocente e o povo não se levantar contra a barbárie, qualquer um poderá substitui-lo, por mais inadequado que seja. O Brasil o merecerá.

    1. Aliás fiquemos espertos com a

      Aliás fiquemos espertos com a dita direita, como não conseguem candidato competitivo, objetivam criar discórdia na esquerda, enchendo a bola de uns para provocar outros.

       

  19. Que estrela? Boulos é bom,

    Que estrela? Boulos é bom, mas não tem chance. Se nem Lula, com todo seu capital político, sua popularidade, foi preso sem provas… Alguém ainda acha que Boulos terá alguma chance?

    Ou Alckmin é eleito ou não tem eleição. Nossa esquerda tem que parar de ser ingênua.

  20. boulos e o roda viva

    É uma pena que você, Nassif, por anos comentando nossa economia e nossas finanças, resolveur aderir as sandices do Boulos, que nem sabe o que é economia. Será que você também nos enganou?

     

  21. Falta

    Falta nacionalismo…..

     

     

    Essa analise do Bitencourt é boa

     

    A crise econômica, política e moral que se abate sobre o País tem alienado riquezas e centros decisórios nacionais. Tem ampliado as desigualdades e a espoliação sobre os trabalhadores. Por isso, a reforma tributária é muito importante, mas não poderá ser tratada como panaceia. Não se pode criar ilusão a respeito. Os meios de evasão fiscal e remessas de lucros para o exterior são imensos, para quem detém o capital. Lembro que mais de 30% do PIB corresponde ao controle patrimonial/empresarial por corporações estrangeiras (conglomerados multinacionais).

    Se o foco das preocupações econômicas de Boulos for somente regulação de bancos e tributação progressiva, transmite-se uma ideia ilusória de que dá para ajustar as coisas, assegurar democracia e igualdade social, com a base produtiva existente, com a composição heterogênea das classes dominantes internas e externas existentes. Não dá. Nunca deu. Menos ainda em nosso tempo, devido à reconfiguração aprofundada da dependência, já sob um status neocolonia

  22. LULA

    Acho Boulos ótimo, mas meu candidato é Lula ou nada, pois estando Lula fora dessas eleições, não importa quem se eleja, não terá a legitimidade necessária para reverter os retrocessos do golpe. Lula fora das eleições significa a continuidade do golpe, que não permitirá um freio nas “reformas” neoliberais. “Eleição sem Lula é fraude” é muito mais que um slogan. É uma constatação da realidade. 

  23. LULA

    Acho Boulos ótimo, mas meu candidato é Lula ou nada, pois estando Lula fora dessas eleições, não importa quem se eleja, não terá a legitimidade necessária para reverter os retrocessos do golpe. Lula fora das eleições significa a continuidade do golpe, que não permitirá um freio nas “reformas” neoliberais. “Eleição sem Lula é fraude” é muito mais que um slogan. É uma constatação da realidade. 

  24. Boulos no Roda Viva, a estrela nasce

    Guilherme Boulos corporifica a liderança de uma nova composição social: a multidão de pobres produzida pela hiper-precarização do trabalho.

    assim como Lula representou o operariado do capitalismo industrial fordista, Boulos é nascido das lutas contra um capitalismo financeirizado, no qual a divisão de classe passa prioritariamente não mais pela oposição entre Capital x Trabalho, e sim entre Credores e Devedores.

    da fábrica à metrópole, de Lula a Boulos, o campo de luta se deslocou.

    a maior de todas as lideranças sociais surgidas após Lula é Guilherme Boulos. inclusive assemelhando-se a Lula pelo timbre da voz e o modo de entonação.

    entretanto, ao ocupar o PSOL como teto para sua ambição parlamentar, recusando-se a ser referendado por prévias, Boulos lança já comprometida uma candidatura que poderia vir a ser um importante fator de superação de um sistema político falido.

    estaria Boulos a altura dos desafios que a História lhe propõe?

    nasce uma estrela?

    ou é apenas mais um fugaz clarão de algum relâmpago, entre os estrondos da mais perigosa das noites de nossa História?

    lideranças são resultado de peculiares circunstâncias da História, sincronizando um dom pessoal com um contexto social e político, no qual milhões de anônimos constroem coletivamente as condições objetivas e subjetivas para uma transformação, um salto qualitativo.

    muito mais importante do que a liderança em si (que não precisa ser uma pessoa, podendo ser um partido revolucionário, por exemplo) é esta multidão sem nome, no seio da qual as lideranças são paridas.

    .

    1. Pelo que consta, ele é

      Pelo que consta, ele é PRÉ-candidato. Creio que ainda haverá prévias. Vc pode dar certeza de que não haverá prévias?

       

      1. Boulos no Roda Viva, a estrela nasce

        Boulos já foi definido como o candidato do PSOL em 10/03/2018. Nildo Ouriques defendia prévias, por isto retirou sua candidatura antes da votação do Colégio Eleitoral.

        podem parecer um detalhe as prévias. mas ao se recusar fortalecer a democracia interna, e as bases do PSOL, Boulos cometeu um grande erro.

        Boulos age como linha auxiliar do Lulismo dentro do PSOL. sua atuação na defesa de Lula em S. Bernardo foi corretíssima, mas sua presença no palanque do discurso em que Lula anunciou sua entrega voluntária não.

        são estes “detalhes” que fazem toda a diferença.

        por exemplo, a própria participação no “Roda Viva”. acho correta, desde que se tenha a exata consciência do que se quer. e o que Boulos pretendeu ao participar do programa? visibilidade? em quais camadas?

        p.s.: temo que Boulos se torne um Lula 2.0, para o bem e para o mal.com todas as virtudes e com todos equívocos. a começar pelo tipo de relação de Boulos com Lula.

        .

    2. Capital x Trabalho Versus Credores x Devedores

      Em outras palavras, na era em que Lula surgiu, reinava a Consolidação das Leis do Trabalho. Agora, na era pós-Lula, reina o Código de Defesa do Consumidor. Só que os devedores são os explorados e oprimidos enquanto os credores são os exploradores e opressores

    3. Por falar na oposição entre credores e devedores…

      Débitos condominiais mencionados no edital de leilão deixam de sub-rogar-se sobre o preço da arrematação?

      O § 1o, do art. 908, do CPC dispõe que no caso de adjudicação ou alienação, os créditos que recaem sobre o bem, inclusive os de natureza propter rem, sub-rogam-se sobre o respectivo preço, observada a ordem de preferência.

      Ora, se o débito condominial, nada obstante sua natureza propter rem, sub-roga-se sobre o preço da arrematação, isto quer dizer que o responsável por tal débito não é o arrematante, mas o executado. Em sendo assim, caso o produto da arrematação seja insuficiente para quitar a dívida condominial, não é o arrematante, mas o executado, que responde por ela, conforme se verifica no aresto a seguir transcrito:

      “PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU SOBRE IMÓVEL ARREMATADO EM HASTA PÚBLICA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ILEGITIMIDADE PASSIVA. DÉBITOS TRIBUTÁRIOS. SUB-ROGAÇÃO QUE OCORRE SOBRE O PREÇO. PARÁGRAFO ÚNICO, DO ART. 130, DO CTN. IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAR-SE AO ARREMATANTE ENCARGO OU RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PENDENTE, QUE PERSISTE PERANTE O FISCO, DO ANTERIOR PROPRIETÁRIO. 1. O crédito fiscal perquirido pelo fisco deve ser abatido do pagamento, quando do leilão, por isso que, finda a arrematação, não se pode imputar ao adquirente qualquer encargo ou responsabilidade tributária. Precedentes: (REsp 716438/PR, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/12/2008, DJe 17/12/2008; REsp 707.605 – SP, Relatora Ministra ELIANA CALMON, Segunda Turma, DJ de 22 de março de 2006; REsp 283.251 – AC, Relator Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, Primeira Turma, DJ de 05 de novembro de 2001; REsp 166.975 – SP, Relator Ministro Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, Quarta Turma, DJ de 04 de outubro der 1.999). 2. Os débitos tributários pendentes sobre o imóvel arrematado, na dicção do art. 130, parágrafo único, do CTN, fazem persistir a obrigação do executado perante o Fisco, posto impossível a transferência do encargo para o arrematante, ante a inexistência de vínculo jurídico com os fatos jurídicos tributários específicos, ou com o sujeito tributário. Nesse sentido: “Se o preço alcançado na arrematação em hasta pública não for suficiente para cobrir o débito tributário, nem por isso o arrematante fica responsável pelo eventual saldo.” (BERNARDO RIBEIRO DE MORAES, Compêndio de Direito Tributário, 2º vol., Rio de Janeiro: Forense, 1995, p. 513). 3. A regência normativa em tela é a do CTN, parágrafo único do art. 130, dispositivo especial quanto ao caput, posto ser este aplicado nas relações obrigacionais de transferência de domínio ou posse de imóvel. In casu, a situação é especialíssima e adversa, não havendo que se falar em transferência de domínio por fins de aquisição dentro relações obrigacionais civis, seja de compra e venda, cessão, doação etc. 4. Deveras, revela-se inadequado imprimir à questão contornos obrigacionais, sendo impróprio aduzir-se a alienante e adquirente, mas sim em executado e arrematante, respectivamente, diante da inexistência de vínculo jurídico com os fatos jurídicos tributários específicos, ou com o sujeito tributário. O executado, antigo proprietário, tem relação jurídico-tributária com o Fisco, e o arrematante tem relação jurídica com o Estado-juiz. 5. Assim, é que a arrematação em hasta pública tem o efeito de expurgar qualquer ônus obrigacional sobre o imóvel para o arrematante, transferindo-o livremente de qualquer encargo ou responsabilidade tributária. 6. Recurso especial desprovido.

      (STJ – REsp: 1059102 RS 2007/0172311-0, Relator: Ministro LUIZ FUX, Data de Julgamento: 03/09/2009, T1 – PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/10/2009)”

      Nada obstante a clareza do dispositivo legal bem como do entendimento jurisprudencial supra-transcritos, os Tribunais entendem que:

      “Ementa: Cumprimento de sentença. Condomínio edilício. Cobrança de despesas. Arrematação da unidade geradora das despesas. Pedido para substituição processual do pólo passivo. Indeferimento. Débito condominial não previsto no edital do leilão. Inexistência de menção acerca da existência de ônus sobre o imóvel. Ausência de responsabilidade do arrematante. Precedentes jurisprudenciais. Decisão mantida. Recurso desprovido, revogada a liminar.”

      (https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/464592994/agravo-em-recurso-especial-aresp-1071279-sp-2017-0060425-2)

      Em outras palavras, no caso de menção de débito condominial no edital de leilão, os tribunais entendem que ele deixa de sub-rogar-se sobre o preço da arrematação. Entretanto, não existe dispositivo legal que embase tal entendimento jurisprudencial. Ora, se jurisprudência é a interpretação reiterada que os tribunais dão à lei, nos casos concretos submetidos ao seu julgamento, na hipótese de transferência para o arrematante da responsabilidade pelo adimplemento de débito condominial cuja existência tenha sido mencionada no edital de leilão, o juiz estaria desempenhando o papel não de aplicador da lei, mas de legislador. O Inciso VI, do art. 886, do CPC apenas estabelece que o leilão será precedido de publicação de edital, que conterá menção da existência de ônus, recurso ou processo pendente sobre os bens a serem leiloados. Portanto, a arrematação não deixa de ser modo originário de aquisição da propriedade apenas porque o edital de leilão faz menção à existência de ônus sobre o bem leiloado e arrematado.

      O que você acha, Arkx?

      É que, no caso dos Credores Trabalhistas, a responsabilização dos licitantes pela despesas condominiais e pelos tributos cujos fatos geradores sejam a poropriedade do imóvel desestimula a arrematação, hipótese em que os trabalhadores que ganharam a causa trabalhista acabam não levando nada.

  25. Boulos
    Respeito o boulosmas o lula e o canditado legitimo que tem condições de dialogo com todas as classes fazer o emprendedor brasileiro entender que quem faz um pais e o povo com dinheiro na mao. Soberania

    1. mensagem sobre entrevista de Boulos

      Boulos deu uma entrevista como a muito tempo não via. Apareceu uma nova liderança de esquerda e veio para ficar. É uma esquerda que não copia experiências de outros países nem tem medo de identificar erros mas que não fica na defensiva perante as mazelas do capitalismo. Suas palavras deixam claro que há um setor dessa esquerda que tem refletido sobre as insufici~encias do lulismo e que procura avançar sobre esta experi~encia aproveitando o que teve de bom mas buscando superá-la naquilo que est[á superada.

  26. A esquerda dependa da mobiliação social

    Por dois fatores, o primeiro é que sem a mobilização dos trabalhadores do campo e da cidade a esquerda, não é reconhecida pelos controladores do capital, como alternativa de poder.

    Boa parte da desmobilização ocorreu em função de que a maioria da reivindicações dos trabalhadores do campo e da cidade foram atendidas pelos Governos do Presidente Lula e da Presidenta Dilma, como o aumento dos salário mínimo, o aumento do emprego com carteira assinada, o acesso ao crédito bancário, a inclusão social com os  programas sociais, principalmente o Bolsa família, Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar,  a ampliação do Prouni, e a criação do Pronatec.

    O segundo fator é que da mobilização e da luta dos trabalhadores, é que surge a proposta políticas e quadros de liderança política.

    A luta contra a reforma trabalhista e da previdência, aliada a campanha por Lula livre, permite unificar a maioria da correntes de esquerda.

    Neste sentido uma aliança PT-PSOL e demais partidos de esquerda pode ampliar a mobilização contra a reforma trabalhista e da previdência, e na impossibilidade de Lula se torna candidato, Guilherme Boulos poderia receber os votos de Lula e disputar o segundo turno.

    Neste cenário, de intensa mobilização, os candidatos da direita seriam enfraquecidos, os eleitores da direita podem descarregar seus votos em Ciro Gomes na tentativa desesperadora de derrotar o PT e o Lulismo nas eleições de 2018.

    p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115%; }

  27. Boulos um gigante diante de

    Boulos um gigante diante de um quadro deprimente do que restou da TV Cultura: coordenador (apresentador) e entrevistadores despreparados, incultos, ignorantes, obtusos e apequenados.

    Rubens Figueiredo cientista político (?) ou mercenário (?) …

    Excessão; embora tímida, Marilea de Almeida

  28. Os comentarios à entrevista

    Realmente o nivel dos comentarios do programa Roda Viva no Youtube é muito baixo. Eh sintomatico o nivel dos comentarios hoje no programa Roda Viva. Até o inicio dos anos 2.000, esses comentarios extremados e apoliticos não existiam. O publico do então Roda Viva era esclarecido e conseguia perceber as nuances nas respostas de entrevistados e perguntas de entrevistadores. Hoje o que se tem é um tipo de comentarista reacionario, sem perspectiva historica, que apenas repete os meios de comunicação de massa, que marginalizam todo e qualquer movimento social. Social [hoje] no Brasil é sinônimo de “comunismo”, “socialismo” ou “bolivarianismo”, que rende uma gritaria nas redes sociais sem saber o que o tudo isso quer dizer realmente. A classe média atira, todos os dias, no proprio pé e bate palma para aqueles que a explora.

  29. Lula  não deixa nenhuma

    Lula  não deixa nenhuma liderança política se projetar.

    Na manha do gato vai barrando todas.

    Ontem fui publicado e depois cortaram meu comentário:

    Se o PT não acordar, Lula acaba com o resto que sobrou do partido.

     E acrescento : Com as esquerda também.

      Salvo Ciro Gomes que não é imbecil.

     

     

     

     

    1. “Lula não deixa”?
      Temos

      “Lula não deixa”?

      Temos Boulos, Manuela, Gleisy, Haddad, Dino… uma profusão de opções viáveis e eleitoralmente competitivas. Que papo é esse?

      Isso é conversa diversionista e pior, ingrata. Quem surfou na Onda Vermelha sabe quantos políticos sem expressão a figura de Lula trouxe para os holofotes. Se segura quem tem estofo.

      Ciro, meio pau, meio tijolo, não quer se identificar com a esquerda, quer somente os frutos dela, achando que vai ganhá-los por WO.

      O botão atômico tá com Lula. Ele, se quisesse, explodiria a esquerda inteira. mas, óbvio que não é este seu propósito. Boulos está em seu radaz, mas é verdinho ainda.

       

    2. Anarquista Burra

      Anarquista Burro, você já viu ou ouviu falar de alguma liderança política sem projeção?

      Ora, se é liderança política é porque se projetou.

      Porque você está tão preocupado com o fato do Lula acabar com os imbecis? Você adora imbecilidades?

      Você é tão fraquinho e tapadinho.

  30. Boulos no Roda Viva…..sensatez acima de tudo nas respostas…

    ….no entanto a sensatez, a clareza das respostas, o equilíbrio em face das provocações de gente despreparada fiquei com a certeza de que Boulos teve excelente desempenho…..fator que o qualifica como um bom nome na disputa de outubro vindouro, especialmente em face de escrescências políticas como Bolsonaro, Álvaro ou Marina….nem cito os demais em razão da falta de expressão de seus nomes ou partidos…

    Lendo estes comentários, noto que ninguém se manifestou quanto à falta de ética e de uma mínima dose de e  respeito aos milhares de telespectadores que comungam com os ideais petistas e psolistas, talvez endossada pela direção reconhecidamente tucano-golpista da TV Cultura-SP, e me refiro aos desenhos claramente agressivos e provocadores no mais baixo nível, cretinos mesmo, de Paulo Caruso quando, por exemplo, “lembrou de Dilma Rousseff pedalando morro abaixo” em momento de referência à crise de 2015/2016, ou quando “ironizou o MTST de Boulos, mostrando Movimento dos Trabalhadores Sem Triplex”, e atingindo o clímax do cinismo ao desrespeitar o processo eleitoral brasileiro no desenho de uma urna antiga (não a eletrônica que os tucanos tanto demonizam ao eleger petistas, esquecendo-se de que estas mesmas urnas elegem os governos do TUCANISTÃO nas últimas duas décadas) “urna antiga que ostentava uma legenda de duvidoso gosto ao perguntar se era aceito cartão de crédito ou de débito”.

    Boulos com seu desempenho soube se sair muito bem ao fazer frente a uma bancada despreparada que deixa saudades de programas conduzidos por um Markum, uma Marília Gabriela, um Jô Soares, e mais antigamente por um Carlos Chagas ou um Villas Boas Correa.

    Lula Livre!!!!

  31. Gostei muito da

    Gostei muito da entrevista.

    So que a elite nao vai cometer o mesmo erro que fizeram em 2002 com o Lula.

    Nunca na historia deste pais teremos outro presidente popular. E esteja dito!

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador