Brasil atual tem ingredientes para uma guerra civil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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A guerra civil angolana (1975-2002)

Jornal GGN – José Eduardo Agualusa, que viveu a guerra civil em Angola, iniciada nos anos 1970, publicou artigo em O Globo dizendo que o Brasil atual tem os ingredientes necessários para uma guerra civil. “É possível identificar no momento que se vive hoje no Brasil alguns dos ingredientes necessários para o desastre”, comentou.

“A receita para uma guerra civil exige, em primeiro lugar, a criação de uma cultura de exclusão. Regra geral, os movimentos em confronto não defendem posições novas. A novidade é a agressividade com que as defendem e a convicção de que não existe conciliação possível entre os diferentes projetos. Amigos de toda uma vida zangam-se. Famílias separam-se. As mães proíbem os filhos de conversar sobre política à hora das refeições. Emergem líderes messiânicos, com um discurso de ódio, eventualmente exibindo armas de fogo, enquanto exploram velhos rancores partidários e fraturas sociais. Logo surgem os primeiros assassinatos e atentados com motivação política. O Estado vai-se esboroando e perdendo terreno.”

Apesar da contextualização, Agualusa escreveu que quer “acreditar, porém, que ainda exista espaço para um diálogo o mais aberto possível, de forma a permitir a convergência de todas as forças políticas e da sociedade civil que defendam a paz e a democracia. Ao longo das próximas semanas assistiremos a um combate entre construtores de pontes e construtores de muros. Pobre Brasil se os construtores de muros ganharem.”

Leia o artigo aqui.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. O mito não sobrevive ao

    O mito não sobrevive ao primeiro reajuste dos combustiveis.

    Ja o governo Bolsonaro pode cair caso aconteça uma convulsão social ou se arrastar por mais 4 anos jogados fora.

  2. Esse autor é ruim da cabeça.

    Esse autor é ruim da cabeça. Ele acha que no Brasil estamos diante de uma luta de facções? É cada idéia torta que a gente vê por aqui. Abaixo texto da wikipédia. Será que alguém minimamente com discernimanto acha que é isso que está acontcendo no Brasil de hoje? E que a solução é dar as mâos? Gente, o que é isso. Se existe alguma semelhança é com a guerra civil espanhola, onde a direita fou não por acaso apoiada pro Hitler.

    A Guerra Civil Angolana foi um conflito armado em Angola, que teve início em 1975 e continuou, com alguns intervalos, até 2002. A guerra começou imediatamente após Angola se tornar independente do domínio de Portugal, em Novembro de 1975. Antes disso, um conflito de descolonização (1974/75) e a Guerra de Independência de Angola (1961-1974), tinha ocorrido. A guerra civil angolana foi essencialmente uma luta pelo poder entre dois antigos movimentos de libertação, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Ao mesmo tempo, a guerra serviu como um campo de batalha substituto durante a Guerra Fria e o forte envolvimento internacional, directa e indirectamente e por forças opostas, como a União SoviéticaCubaÁfrica do Sul e Estados Unidos, foi uma característica importante do conflito.[16] (…)

     

    1. Sangue na veia
       

      Quem não tem sangue na veia é o coiso, que esfaqueado,  não sangrou.

      Os brasileiros têm sangue bom e universal, que toda essa cambada quer continuar bebendo de canudinho.

       

  3. A disputa do “Corredor ecológico triplo A” está aberta, ……..

    A disputa do “Corredor ecológico triplo A” está aberta, e poderá ser o pretexto para dividir o Brasil em dois.

  4. Ao Vencedor As Batatas

    Nassif: revogada a LeiÀurea, com o aval da Casa Imperial de Vassouras, por seu PríncipeDeputado, as coisas vão ficar estranha pros socialistas de todos os naipes.

    A estatua da Justiça, em frente ao Çupremo, será substituida por um Pelourinho. E vai ser estreada com a pessoa de NoveDedos, agraciado, pela senadora de SantoAndre, com 500 chibatadas. Se não pifar no justiçamento, vão salgar-lhe as carnes e mandar fotos para ilustrar o processo da ONU.

    Serão novos tempo. Sem esperança prá Povalha, que continuará a Pão e Circo. Vão colher o que plantaram.

    O Congresso, renovado com novos meliantes, continuará seu caminho ao botim rotineiro. Só o números das contas bancárias mudarão.

    Quem viver, não por tanto tempo, verá. Que guerra é guerra…

  5. chocado mas não surpreso.

    Por vezes leio e vejo os comentários dos jornalistas portugueses sobre a situação brasileira. Geralmente erram.

    Eles se baseiam no que é impresso na imprensa corporativa brasileira. Hoje mesmo, vi um programa (está no itube) politico da SIC. Um dos jornalistas, de posição esquerdista, afirmou com “todas as letras” que a eleição do Bolsonaro é culpa do PT.

    Ai, eu tive que desligar, irritado!

    1. Aos que virão depois de nós

      “Meus amigos, meus inimigos, saibam todos que o velho Bardo está colhendo ao invés de rosas, cardos” — Manoel Bandeira.

      ZéAntonio: o PT não é apenas. É também. A culpa fica prá todos nos, que discursmos dos Palanques sem ouvir e educar a platéia. De certa forma, estamos colhendo o que não plantamos. Estamos recebendo a paga dos donos do latifúndio.

      Vamos torcer para que os que sobrevivrem aos novos fornos crematórios (para limpeza da etnia) tenham complacência e nos perdoe pelo desleixo de permitir que até Deus, que era brasileiro, fosse pedir exilio na ONU.

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