
Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Carlos Marun, divulgou entre aliados uma carta polêmica onde defende que Henrique Meirelles, candidato à Presidência pelo MDB, proponha cobrança pelos serviços do SUS e radicalize nas privatizações, entre outras ideias controversas.
Na mesma carta, Marun critica a superlotação no sistema carcerário, defendendo medidas alternativas para crimes menos periogosos à sociedade, e propõe que as concessionárias de rádio e TV sejam obrigadas a transmitir programas educativos em alguns horários ao longo do dia.
No texto, Marun diz também que o governo Temer vetou o apoio do centrão ao “débil mental” do Ciro Gomes, o que ajudou a candidatura do tucano Geraldo Alckmin por tabela. Ainda assim, para o ministro, é Meirelles quem incorpora o melhor projeto na eleição.
Marun indica que, para alavancar apoio a Meirelles, o MDB deveria prometer aprovar a reforma da previdência após as eleições.
Leia abaixo a íntegra da mensagem, divulgada pela Folha de S. Paulo.
”Colegas, estive refletindo sobre a situação de nossa pátria e conclui que existem males que veem para bem. Estamos agindo corretamente. A atitude de Alckmin nas denúncias o torna não merecedor do nosso apoio. Ajudamos a sua candidatura é verdade, ao vetarmos o apoio do Centrão ao débil mental do Ciro Gomes.
Este apoio foi para os tucanos, mas isto não é de todo ruim. Sabemos que a tucanidade de Alckmin não o faz o candidato para o agora. Temos um ótimo candidato e temos liberdade para estabelecermos um projeto realmente modernizador e que não seja refém das mazelas de um presidencialismo de coalizão que sabemos ter sempre a tendência de transformar-se em um balcão de negócios. Um projeto que vá além da Economia. Somos ou não somos um partido reformista?
Se somos, chegou a hora da ousadia. Conclamo os companheiros a apresentarmos à nação um plano realmente arrojado, que dê continuidade às conquistas do nosso Governo Temer. Com coragem de dizer a verdade. Confiantes na vitória, mas sem medo da derrota.
Vamos reafirmar nosso compromisso absoluto com a responsabilidade fiscal. Vamos assumir o compromisso de fazermos ainda em novembro a Reforma da Previdência. Quanto a política, nós sabemos que ela tem que mudar. Vamos propor em janeiro uma reforma política que realmente reduza o número de partidos, acabe com a reeleição para o executivo, reduza o número de parlamentares nas casas legislativas da União, Estados e Municípios e reduza proporcionalmente estas despesas.
Vamos desburocratizar as eleições, mas punir realmente o uso de dinheiro ilegal nos pleitos. Podemos propor uma forma de leniência para o Caixa Dois já praticado e o criminalizarmos para o futuro. Vamos propor uma verdadeira reforma da administração pública com a relativização da estabilidade e com um teto salarial de acesso ao serviço público não superior um terço do teto de saída.
Vamos radicalizar nas privatizações e propor a autonomia do Banco Central. Vamos propor mandatos para o STF, revogar a Lei da Bengala, votar a Lei do Abuso de Autoridade, e criarmos uma Corte Constitucional que possa dirimir conflitos entre as decisões do STF e a Constituição Federal.
Vamos propor um Conselho Superior para as Polícias, para que não prospere o Estado Policialesco e as ações dos maus policiais tenha controle externo. Vamos propor medidas que possibilitem um real combate a criminalidade, duras mas realísticas. Vamos ter coragem de dizer que cadeias são hoje universidades do crime. Que lá devem estar os reincidentes e aqueles que representam perigo para a sociedade. Que em relação aos outros tipos de crime temos que propor medidas duras mas alternativas. Que é uma imbecilidade ficarmos sustentando delinquentes em presídios para que eles saiam dali criminosos perigosos.
Vamos deixar claro que existem só Três Poderes na Republica e que eles devem se respeitar. Vamos manter o Bolsa Família, mas vamos propor um valor mínimo para o atendimento pela saúde pública, mantendo a gratuidade absoluta somente para aqueles que são realmente carentes.
Vamos apoiar a educação criando a obrigatoriedade das TVs concessionárias públicas de apresentarem diariamente das 9 às 11hs e das 14 às 16hs programas educativos produzidos pelo estado.
Vamos…, vamos…, vamos ousar!
Se vencermos, será uma vitória do Brasil. Se isto não acontecer, pelo menos teremos o orgulho de não termos participado da eleição a passeio.
Coragem MDB e vamos em frente!”
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Este camarada poderia propor
Este camarada poderia propor oprivatizar seu cérebro, mas como vender o que não existe?
Autonomia do Banco Central…
Se vencerem, completam a destruição começada por Temer. Essas ideias são de Meirelles?
Caro Nassif
Ele está sendo
Caro Nassif
Ele está sendo sincero.
Quem puder pagar paga, quem não puder morra.
Esse tipo de proposta é a do Alckmin, mas ele mascara, assim como Bolsonaro.
É assim que pensa a direita, mas camufla.
O Brasil não foi feito para todos, mas para uma minoria.
Maruns defende essa minoria.
Temos que ter mais sinceridade.
Com sinceridade genocida e dependendo do voto do povo, ainda assim, muitos serão eleitos
Saudações
Concordo quando esse cidadão
Concordo quando esse cidadão acima do bem e do mal, declara que é necessário cobrar pelos serviços do SUS, só que obrigando todos, inclusive os “representantes das câmaras legislativas” de todas as instâncias (federal, estadual e municipal) serem obrigados, também, a utilizar os serviços de saúde do SUS. Aliás, deveria ser obrigatório, quem recebe proventos e salários do Estado brasileiro, utilizar todos os serviços ofertados pelo Estado.
chocado mas não surpreso
Realmente não podemos esperar nada dessa direita.
Ou as propostas são simplesmente mentirosas e demagogicas ou irreais.
Não vamos perder tempo com esses tipos!
Isso prova que o Meirelles é
Isso prova que o Meirelles é só boi de piranha… o candidato de Temer é Alckmin.