Eduardo Campos e Marina Silva formalizam aliança e adiantam diretrizes

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora, Marina Silva, lançaram hoje as diretrizes do programa de governo da aliança PSB/Rede para as eleições presidenciais, na Câmara dos Deputados. O evento contou com um público lotado de militantes, além de políticos.

Marina iniciou o discurso, com as mãos no futuro documento de diretrizes, afirmando que o documento final ainda será aprimorado, mas que trazia em mãos “um grande começo”. Portanto, detalhes ainda não foram divulgados, mas alguns enfoques já foram apresentados, como o eixo da sustentabilidade.

“Não adianta dizer que somos gigantes pela própria natureza, se não somos capazes de aumentar nossa produtividade com tecnologia e inovação, tecnologia nos hectares para o melhor aproveitamento agropecuário e não a expansão em áreas predatórias”, disse Marina Silva.

Enfatizando que as diretrizes seriam definidas juntamente com a população, aquele documento contabilizava cerca de 6 mil contribuições, sistematizadas em 4 mil tópicos, que, segundo eles, foram respeitadas no arquivo e que serão detalhadas e debatidas em cada estado do país.

Ao passar a palavra para o governador Eduardo Campos, o mediador deixou claro as intenções de Marina e Campos, ao apontar para ambos como “o futuro presidente e a vice”.

Ao assumir a palavra, Eduardo Campos fez oposição direta ao governo de Dilma Rousseff, destacando as necessárias mudanças no modelo de administração da economia. “Se foi possível por fim a 20 anos de inflação, por que não é possível por fim a essa desestruturação?”, questionou.

Campos também confirmou eixos voltados ao novo urbanismo, com desenvolvimento e diminuição de deslocamentos, como a implementação de metrôs, e defendeu o pacto pela vida, com políticas públicas que protejam as minorias, contra a violência urbana e doméstica.

Levantou a bandeira dos homossexuais e defendeu a necessidade de discutir reforma agrária. “Melhorar o urbanismo não só indicadores de crescimento, mas de qualidade de vida, cidadania, cultura da paz”, disse Campos.

Os cinco eixos são: Estado e democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida e Novo urbanismo e pacto pela vida.

Confirmando ainda mais a sua intenção de vice presidência, Marina foi questionada durante a coletiva de imprensa, que ocorreu depois do discurso, respondendo: “Quem decide sobre vice é o candidato. E o candidato é ele, Eduardo Campos”.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

40 Comentários

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  1.   Opa, agora é DIFERENTE.
      A

      Opa, agora é DIFERENTE.

      A impressão que dá é que finalmente surgem propostas. Mesmo que sejam para inglês ver (a intenção de “desindexação” do salário mínimo não me desce pela garganta), ainda assim já dá para debater.

     

    ““Não adianta dizer que somos gigantes pela própria natureza, se não somos capazes de aumentar nossa produtividade com tecnologia e inovação, tecnologia nos hectares para o melhor aproveitamento agropecuário e não a expansão em áreas predatórias”, disse Marina Silva.”

      A Marina fica bem melhor dizendo isso que defendendo juros altos. Claro, a conquista de um lugar ao sol terá que se dar por cima do cadáver do PSDB, que não digere bem nem segundo lugar, imagine ficar mais para trás.

    1. O PSDB que se adapte também

      Poderá se conformar com a reeleição em SP e alguns ministérios. Já está de bom tamanho pra pobreza de discurso de seus políticos nos últimos anos.

      A oposição desenfreada e incongruente que fez ao governo Lula não convenceu, que pague o preço político por isso.

      E, se houver risco para a reeleição de Dilma, acho muito bom também, que melhore seu discurso que o atual é muito antiquado, arrogante, messiânico e insensível.

      1.   Bom, só posso concordar com

          Bom, só posso concordar com você.

          Sei que essa é a vantagem da “despolarização”, mas não vejo despolarização acontecendo de verdade: continua oligarquia de um lado, e… acho que mal tem alguma coisa do outro lado, apesar de importantes avanços protagonizados pelo PT. Atos como, por exemplo, o Mercadante assinando VEJA no apagar das luzes é de entortar meu cachimbo.

          Será que o Dirceu se arrepende de ter patrocinado uma guinada tããão à direita no PT? Conciliação à brasileira é isso aí: eles batem, você apanha. O resto são omeletes na Ana Maria Braga, a do colar de tomates.

        1. Se eu não me engano, foi a Nova Escola, não a Veja,

          a assinatura. Eu acho que podia ter assinado a Carta Escola também e pronto.

          Nem imagino se alguém no PT consegue se arrepender de algo… Na minha visão parece que andam copiando o que o PSDB tem de pior: todo mundo com o rei na barriga e uma tendência irrefreável a ser refratário a críticas.

          A cada década é um grande partido que encolhe no poder, pode reparar.

          Para a população não é problema: pessoas e partidos passam, ideias e conceitos não.

          Se alguma coisa tiver que ser resolvida ou evoluir no Brasil, mais cedo ou mais tarde aparecerá algum político que capte o sentimento.

          Se vai ser o PSB, PSDB, PMDB ou PT, não é problema para mim.

          Tanto que minha mais provável cédula terá PSB/PSDB ou PMDB/PT/PSoL/PV.

          Estou escolhendo para cada cargo quem menos fizer discurso beato. Pode mudar, claro.

           

  2. MELHORAR O URBANISMO?!

    “Melhorar o urbanismo”?!

    O urbanismo já bateu no teto.

    Daqui alguns dias, S.Paulo dos tucanos ficará sem água, a continuar a ausência de chuvas e o calor reinante.

    A mobilidade urbana é terrível e os problemas urbanos, como enchentes, poluição, etc,  são imensos, nem caberiam aqui neste simples e humilde comentário. O desenvolvimento do urbanismo não tem mais

    Temos que retornar ao campo. Reforma agrária urgente, com respeito à natureza, nossa fauna, nossa flora, nossa biodiversidade, hoje consumida intensamente pela agropecuária totalmente sem sustentação, que, dia após dia, está nos trazendo graves problemas pela inexistência de vida na zona rural, inclusive de seres humanos.

    Devagar e sempre promover o êxodo urbano das periferias, máxime das pessoas mais pobres, para a zona rural, onde teriam fartura e saúde, máxime pela qualidade de vida.

    A bandeira da melhoria do urbanismo só pode ser utilizada quem estiver focado na reforma agrária, cujo programa Dudu e Marina nem tocaram.

    Que o MST pare para refletir sobre isto.

     

    1. Queria saber qual foi a

      Queria saber qual foi a melhora do urbanismo feita em Pernambuco por Eduardo Campos. Claro que isso não quer dizer que ele não tenha projetos para isso, mas só precisa dizer quais são.


  3. “Os cinco eixos são: Estado

    “Os cinco eixos são: Estado e democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; Políticas sociais e qualidade de vida e Novo urbanismo e pacto pela vida”.

    Por enquanto o apresentado não passa de um monte de subjetividades, o que seria Estado e democracia de alta intensidade? O que seria novo urbanismo? Além do mais alguém seria contra educação, cultura, inovação e qualidade de vida?

    Estamos aguardando algo além do bla bla bla.

  4. PSDB repaginado, tão ‘novo’ quanto a história do apóstolo Judas

    Que “belíssima” apresentação…

     

    Não disseram absolutamente nada sobre coisa nenhuma, apenas platitudes e sensos comuns que qualquer adolescente de doze anos é capaz de dizer e de demonstrar de forma muito mais qualificada. Qual é o posicionamento da chapa neoliberal esverdeada sobra a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo? Sobre o Mercosul? Sobre o Regime de Partilha para a exploração do pré-sal?

     

    Qual o posicionamento sobre o Novo Código Florestal (aprovado com os votos do PSB)? Sobre a reforma política (que o PSB vota contra desde 2007)? Sobre fidelidade partidária (que o PSB boicotou no primeiro semestre de 2013)? Sobre a Ley de Medios (que o PSB nunca defendeu)? Sobre o sistema prisional (segundo o CNJ, Pernambuco tem o pior sistema carcerário da República Federativa do Brasil)? Sobre educação (segundo o IDEB, Pernambuco perde até para o Maranhão no quesito avaliação das séries finais do ensino fundamental)?

     

    É a chapa do nada com coisa nenhuma, do zero à esquerda misturado com o zero à direita, do neoliberalismo esverdeado e sem propostas, do retrocesso em matéria de distribuição de renda, da volta das diretrizes tucanas no campo econômico, devidamente maquiadas… Enfim, é a chapa dos traidores que se venderam para a direita, para o canto da sereia dos holofotes fáceis em troca de meia dúzia de lentilhas ou de trinta moedas de prata.

     

    Representam tudo o que há de mais arcaico e atrasado em matéria de política (fisiologismo, personalismo, troca troca partidário), representam um brutal retrocesso em matéria de integração regional, de soberania nacional e também nos quesitos do pleno emprego, dos aumentos na massa salarial como proporção do PIB e, pior ainda, no quesito da criação de um pujante e robusto mercado interno de massas.

     

    O PSB se apresenta agora como um PSDB repaginado, nada mais do que isto.

  5. André

    Eu so vou acreditar politicamente na Marina, no dia em que ela se desligar do Itau, da Natura e de gente como Feliciano, dos lobbies evangélico e econômico. Senão, fica o dito pelo não dito e na hora H, ela fara o que os financistas ordenarem.

    Esses cinco eixos ai, estão em todo programa de governo dos ultimos 10 anos. Não ha nada de novo. Ah, sim, so acho muito demagogo falar em “democradia de alta intensidade”. Para incautos, não é?

    E por falar em Feliciano, Eduardo Campos parece que vai defender a causa LGBT. Em todo caso, fez um ensaio. E ai, qual sera a postura de Marina, que faz parte da dinossaurica Assembléia de Deus ? Ou sera mais uma para ‘gunter’ ver?

    1.   Maria, concordo em 99% com

        Maria, concordo em 99% com você, mas ao menos foi abandonado o disco rachado do “bolivarianismo” do PT – o que fará, espero, com que o PT comece também a falar de propostas para o próximo quadriênio.

       

       >>> Aqui no trabalho estão falando em apagão no país. Assim mesmo, “apagão”. Os coxinhas estão excitadíssimos.

    2. muito bem

      Vamos ser justos, pede para a presidente Dilma se desligar das empreiteras, dos conservadores, do mesmo Feliciano e Malafaia, do Maluf, Sarney e Collor; do agronegocio, dos bancos. porque a presidente ja esta fazendo o que seus financiadores ordenam.

      Falar sobre gay, pelo menos teve coragem de tocar no assunto, agora se ira manter essa ideia so o tempo dira, a pres. Dilma não toca no assunto, e quando o governo o faz  acaba se enrolando como no caso de São Paulo, onde antes da investigação ja falava em suicidio e agora ja sabe que foi um bando de idiotas, e os unicos que tocam no assunto são os amigos do governo Malafaia e Feliciano.

      1. Dilma não conhece os termos

        Gay, LGBT, homoafetividade. Nunca os vi usar. (Homofobia até usou, uma vez.)

        Dilma nem quis fazer uma declaração em público para ressaltar o avanço civilizatório representado pelo Casamento Igualitário. (O que líderes como Mujica, Bachelet, Kirchner, Obama, Cameron, Hollande, Zapatero, Sócrates, Kevin Rudd, Desmond Tutu, etc fizeram.)

        Nem criticou Agnelo por ter revogado a lei anti-homofobia do DF.

        Nem piscou quando seus ministros de Educação e Saúde suspenderam todos os projetos em curso. Antes parece tê-los orientado a isso.

        Nem achou um retrocesso a orientação da ministra Ideli a favor do 2º engavetamento do PLC 122. Nem votar projetos de interesse LGBT Dilma deixa. Não houve uma única votação de nada em três anos de governo. O governo barra tudo.

        Dá pra jogar a culpa na bancada fundamentalista ou chamar o congresso de conservador? Não, conservador é quem não tem coragem sequer de fazer um discursinho. Obama, por exemplo, sabia que havia resistência ao controle social de rifles mesmo dentro de sua base, mesmo assim não se furtou a fazer campanha pela redução de armas civis.

        Dilma não é simpatizante nem no plano simbólico, imagina no real… Deve achar o máximo Malafaia apoiar Lindbergh.

        E deve ter achado bacana que três deputados de sua base protocolaram projeto para reverter o casamento igualitário, talvez tenha até aplaudido o discurso de Fonteles. Pode ter ficado feliz ao ver que outros três deputados de sua base criticaram a Globo pela novela. 

        Assassinatos ou suicídios de LGBTs não comovem Dilma. Isso todo mundo sabe. A inclusão de vítimas LGBT na Comissão da Verdade foi vetada em 2012.

        Dilma não me representa. E se me apresenta muito decepcionante.

        Assim, portanto, que ninguém me fale de Dilma.

    3. “Ou sera mais uma para ‘gunter’ ver?”

      Amiga Maria Luisa, é necessário mesmo esse recurso de comunicação, o uso de ironia em frases e colocação do nome de colegas em aspas? Eu não sou substituto de inglês… E nem sou o único provável eleitor de Campos no blog.

      É assim a qualidade do debate proposta pelo governismo?

      Enfim…

      Trata-se de um discurso para ‘gunter’, para classes médias ‘descoladas’, para secularistas, ambientalistas, eleitores de Aécio em 1º turno, marinistas, etc verem.

      Se Campos passar a fazer discurso de ‘valores’, conciliador de heranças e além do surrado discurso esquerda/direita, ponto pra ele, pois é isso que está crescendo em política.

      Mas não importa o que ‘gunter’ acha, ainda que ‘gunter’ vá votar neles (Campos/Marina). 

      Importa o que a maioria da população vai achar em 26/out. Se houver 2º turno, claro.

      E as tentativas de demonização de Marina, atribuindo-lhe potencial antissecularismo não comovem mais ninguém. A propósito, chamar Alckmin de ‘Opus Dei’ também não comove.

      I’m so sorry.

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/ordem-e-progresso

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-secularismo-como-causa-politica

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/saudades-do-estado-laico

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/como-superar-o-uso-do-obscurantismo-na-politica

      http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/errar-e-humano-persistir-no-erro-e-governismo

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/as-indignacoes-seletivas-do-progressismo

       

      1. Gunter, 
         Eu não acredito

        Gunter, 

         Eu não acredito nesse discurso do Eduardo Campos. Não condiz com o perfil dele e seus aliados, sua escolha politica, para além da Marina, inclusive. Eh claro que o governo do PT precisa avançar mais nesse sentido. Concordo, mas também não vou atras de promessas vãs, que sei que não passam de fogos de artificios.

        Abração.

        1. Sim, Maria Luisa

          O PT precisa avançar em muita coisa.

          Pode começar revertendo as concessões a fundamentalistas e conservadores morais.

          E não tentando atribuir um risco Marina aquilo que o próprio faz.

           

  6. ?!?

    “Levantou a bandeira dos homossexuais”

    Como? Ainda não vi isso. Até acredito, tenho um faceamigo na campanha dele que disse que ele poderia abordar a questão, mas depois do quadro abaixo não me mandou mais nenhum ‘material’.

    1. Poderia ser o contrário

      Poderia ser o contrário considerando o próprio ideário do partido dele? Poderia ser o contrário, se fez parte, foi aliado de um governo que se notabilizou pela defesa e resguardos de direitos das minorias? Poderia ser o contrário se estamos em pleno século XXI e qualquer político sabe que esse D I S C U R SO, obrigatoriamente, tem estar incluído em qualquer campanha eleitoral? 

      Sinceramente, não avalio como digno de nota isso. Quero ver mesmo é ele, SE ELEITO, quando terá de compor, obrigatoriamente, com a bancada conservadora, vai segurar o touro pelo chifre. 

       

       

      1. Governo notabilizado pela defesa de direitos das minorias?

        Ora, JB, sinceramente…

        Tenta convencer LGBTs, representantes de Povos Indígenas, presidiários, etc, disso. 

        Do que eu conheço mais, questões LGBT, se depreende que o governo atual é muito ruim. Pode-se aceitar esse diagnóstico ou não, mas é o que circula em redes sociais.

        É claro que esse discurso deveria estar obrigatoriamente incluído em qualquer campanha eleitoral.

        Só que no de Dilma, não está. Dilma, se quiser, pode fazer discurso simpatizante. Não faz porque não quer.

        https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-psb-buscara-ser-simpatizante

        Você pode não gostar de Campos, é um direito de cidadão, mas precisa argumentar com fatos, não com suposições confortáveis a um discurso.

        Mas, como lidar com bancadas conservadoras:

        https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/como-superar-o-uso-do-obscurantismo-na-politica

  7. do capítulo político das diretrizes versus meretrizes

    Eduardo Campos e Marina Silva formalizam aliança e adiantam diretrizes

    infelizmente – na política partidária entre políticos e financiadores de políticos e lideranças políticas e lobies políticos e cartéis de políticos e mais os caciques político-partidários do seu nassif – , de modo geral e irrestrito, formalizam alianças vão-se os anéis ficam os dedos e adiantam meretrizes.

    [desgraçadamente, neste momento, o tucano covas se revira 180º na sua cova rasa, do sigilo violado post-mortem]

  8. Chapa água com açucar,

    Chapa água com açucar, refresco de isopor e sorvete de chuchu. Nada acrescentam que faça mudar meu voto. Só muito jogo de palavras. O que quer dizer mesmo acerca desse discurso à la Rolando Lero:

    1) Desestruturação. Será o que isso se aplica a Pernambuco, hoje uma canteiro de obras estruturantes Até por uma questão de honestidade, Campos deveria abrir esse parentesis.Mas nada, esqueceu que tudo que fez foi graças aos investimentos feitos pelo governo federal. Chapa dos ingratos.

    2) Novo urbanismo? Pegando carona desavergonhada nos movimentos de rua do ano passado. Só isso. Oportunistas!

    3) Pacto pela vida? Diaboéisso? Relaciona-se com o aborto? Pacto com quem? Com a bandidagem?

    4) Marina “levantar a bandeira dos homossexuais”? Pago para ver. Trata-se de um provável estelionato eleitoral para “pescar” os votos dos LGBTS. Podem me cobrar no futuro, se( toc toc toc) essa chapa for vencedora

    5) Democracia de alta intensidade. Sabe o que isso significa? N A D A!

    6) Economia com desenvolvimento sustentável. Vai dizer isso para a bancada ruralista e o para o segmento responsável pelo superávits na balança de pagamentos, vai!

    Dentre outras coisas, faltou ao “casal” esclarecer o principal: como farão para governar considerando ser quase impossível formarem maioria no Congresso. E aí? 

    Ora, e aí vão, de imediato, recorrer às práticas que hoje condenam. A Marina, com certeza, vai pedir socorro a seus “irmãos” da bancada evangélica; depois à ruralista, depois ao PSD do Kassab, depois ao PP do Maluf………….

    Elucubrar discursos é fácil. Quero ver na hora da onça beber água. 

     

    1. Como é difícil fazer maioria?

      Qualquer partido que apoia Dilma apoiaria Campos. E ainda tem PSDB e PPS, talvez DEM.

      Não vejo problema.

      E pedir socorro à bancada evangélica, à ruralista, ao PSD e ao PP é o dia-a-dia atual.

      Pior que está, não fica.

      1. O PSB faria facilmente a

        O PSB faria facilmente a maioria, já que, a exemplo dos partidos citados PSD, PP, também é, a exemplo do PMDB, um partido que adere facilmente a projetos variados para manter laços com o poder.

        Não fosse a necessidade de descolamento do PT agora, por conta da candidatura de Campos, ele continuaria colado ao PT onde fosse conveniente, e o diretório de São Paulo seguiria cedendo o espaço que tem direito no rádio para defender o Alckmin.

    2. Pacto pela vida

      >> Pacto pela vida? Diaboéisso? Relaciona-se com o aborto? Pacto com quem? Com a bandidagem?

      Meu caro, pra que baixar o nível??? “Pacto pela vida” é o programa de redução da violência dentro da política de segurança pública do Estado de Pernambuco. De fato o Eduardo Campos tem resultados a apresentar nessa área, que ele sem dúvida vai usar na campanha, seria tolo se não o fizesse. É bom procurarem se informar sobre o seu governo para contrapor o adversário em alto nível, para o bem do debate dos temas que realmente interessam à população.

      1. Quem baixou o nível, meu

        Quem baixou o nível, meu caro? Por que meu contraditório é de nível baixo e o teu não é? Ora, tenha mais respeito. 

        Se ele evoca “pacto pela vida” deveria explicitar o que quer dizer com isso, e não o eleitorado ter que deduzir. Por isso é que os avalio como a chapa “rolando lero”. Aquele que fala, fala, e não diz nada. 

        Como eleitor é meu DEVER exigir que candidatos sejam claros e transparentes. Eles não querem instituir um novo estilo de fazer política? Não se acham a vanguarda do processo? Então, por que insistem em chavões, palavras de ordens e esoterismos?

        Meu nível foi o mais alto possível. Fiz a pergunta mais pertinente que se possa fazer. Para realizar qualquer programa de governo é necessário o apoio político. Ou seja, manter maioria no Congresso Nacional. Por que eles se escusam em tocar nesse aspecto e ficam só divagando para iludir os incautos? 

        1. Não o subestimem

          Pô, JB, e você realmente acha que algum candidato iria propor fazer pacto com a bandidagem??? Francamente. Nesse ponto você baixou o nível, sim, reconheça. É só isso, o resto do seu contraponto é de bom nível.

          Pacto pela vida não são meras palavras de ordem, é um programa de segurança pública do governo do Eduardo Campos. De existência e resultados concretos. Não estou aqui para louvar o Eduardo, apenas a militância petista precisa conhecer bem o adversário. O Eduardo é uma raposa, não o subestimem.

          1. Usei de ironia, Flávio. Isso

            Usei de ironia, Flávio. Isso é reprovável assim? Se for a opinião geral edito o comentário,  sem problema. 

          2. Não precisa editar

            Não precisa editar, não falei em tom de censura e peço desculpas se o melindrei. Cada um se expressa da maneira que bem entender. A minha mensagem é essa: não subestimem o Eduardo Campos. Ninguém precisa ter medo dele, mas ainda tem muito tempo para as eleições e o cara tem bala na agulha para turbinar sua candidatura. Eduardo de bobo não tem nada, ele sabe explorar as fraquezas do adversário. Não dêem mole pra ele.

  9. Acho estremamente perigoso

    Acho estremamente perigoso quando um cara nascido dentro do ambiente político e que até hoje governa da mesma forma, surgir, oportunamente com um discursso de “não podemos colocar um cabresto na democracia” para criticar a distribuição de ministérios aos partidos.

    Se fosse alguém do psol, aceitaria, mas esse oportunismo desmedido é ruim, inclusive para o pré-candidato que tem teto de vidro, principalmente nesta questão.

  10. Plano de credibilidade zero

    Pelo visto a campanha será feita em cima de chavões genéricos com comprometimento zero.

    Perder a chance de se discutir o Brasil para valer e tentar arrumar a casa no rico momento eleitoral é uma lástima.

    No mais, com cinco eixos fica muito complicado qualquer plano que se queira executivo, na minha opinião deveria ter três eixos com oito direções, para começar e o comprometimento com um governo com 14 ministérios para implementar as políticas públicas.

    Falta credibilidade para as propostas, que me parecem ser somente retórica de campanha em cima dos lugares comuns de sempre.

    Se a internet conseguir a proeza de discutir, avaliar e julgar todas as proposta dos candidatos, com certeza, a melhor e mais crível irá conquistar boa parte do eleitorado.

    O Povo não é burro!

  11. O debate político, mais

    O debate político, mais especificamente quando envolve propostas, plataformas, projetos, planos de ações de candidatos a cargos executivos, não pode se cingir – essa é uma opinião MINHA – a apenas aspectos parciais, setoriais, locais, da realidade. Haveria exceção se a discussão se travar em fórum específico, mas não em ambientes multifacetados. 

    Quer dizer que não posso enaltecer as qualidades que encontro no meu candidato nem declarar voto por uma razão particular? Pode, é claro e evidente. O que acho inadequado é a partir desse ponto de vista restrito se expandir para um plano bem maior e que por isso merece mais reflexões. 

    Não nego qualidade pessoais e políticas em Eduardo Campos e Marina Silva. Mas o papel de qualquer eleitor que se quer e diz consciente é de advogado do diabo e não só bater palmas e/ou apelar para o negacionismo. 

    Sim, e para a minha candidata não vale o mesmo? Vale! Quantas vezes já não critiquei o governo neste espaço? Meu compromisso é com minha consciência. Como acho que é o de todos que os demais analistas. O que seria absurdo é num post acerca de candidaturas que eventualmente não apoio, eu, de modo falso e demagógico, desandar a criticar para fazer média a minha candidata. 

    Estamos falando de candidaturas ao mais alto posto de uma nação com 200 milhões(aproximados) de habitantes, com área continental e inúmeros e complexos de toda ordem e magnitude. Enumerá-los aqui tanto seria fatigante como desnecessário tal é o nível de conscientização política dos comentaristas. 

    Ora, o que de mais abrangente há do que a dimensão política para uma candidatura? O que efetivamente vai fazer diferença para qualquer governança? O candidato se dizer “progressista”, a favor da mobilidade urbana, idem para o desenvolvimento sustentável, e assim por diante? 

    Sou democrata. Respeito os pontos de vista e as opções de todos. Mas comento conforme a questão é dada, e esta remete à diretrizes, ou seja, planos de governo. Talvez esse seja o grande e insuperável desafio para avançarmos na nossa práxis política: o aumento das exigências do eleitorado em termos de COMPROMISSOS políticos e administrativos. A repulsa dos discursos estéreis, vazios, generalistas, e principalmente, escapistas, que, a propósito, rima com oportunistas. 

    1. Ora, ora, o incendiario JB

      Ora, ora, o incendiario JB dando uma de Ghandi. Seria ordem de cima para frear as criticas ao PS_Rede ja’ vislumbrado o segundo turno. O medo dos lullopetistas de nao ir ao segundo turno e’ apavorante. 

      “Nao Vai Ter Copa”,  os petistas tremem…….

       

  12. Campos/Marina é uma versão

    Campos/Marina é uma versão genérica da candidatura Dilma. Talvez nisso resida seu maior perigo.

    Isto porque, em 2010, por pior que Serra fosse, não seria louco de privatizar a Petrobras e o BB, ou abortar o Bolsa Famíia. Digo isto de sua experiência como Prefeito de SP, onde manteve o bilhete único e até construiu novos CEU’s, mesmo que não tenha havido tanto alarde quanto ao fim deles pela campanha da Marta.

    Todavia, cravou-se a estaca em sua candidatura quando os spots televisivos do PT começaram a falar da privatização da Petrobras e do Pré-Sal, fim do Bolsa Família, e outros “medos” semelhantes. Até então, havia um certo desespero e muitos (tanto no PT quanto na oposição) vislumbraram chances reais de Serra ultrapassar Dilma no segundo turno. Note-se que a “bala de prata” contra Alckmin foi a mesma: Bolsa Família e privatizações, oportunidade em que pateticamente o tucano vestiu um casaco com símbolos de diversas estatais.

    Este discurso, como já se pode esperar, não vai colar em Campos/Marina.

    Primeiro, porque ambos têm ligação histórica com o atual governo: Campos, como apoiador lulista de primeira hora e governador mais agraciado com repasses federais; Marina, Ministra de Lula e petista histórica, militante do partido desde os primórdios, e até a sua saída muito popular dentro e fora dele. 

    Segundo, porque, aproveitando-se deste passado governista, não repudiam o lulismo. Muito pelo contrário, postam-se como herdeiros dele. Assim, como é que vai colar dizer que Campos vai acabar com o Bolsa Família e privatizará as estatais que restam, se desde o início do governo Lula esteve ao lado dele e apoiou todas as suas conquistas?

    Assim, creio que esta candidatura pode agradar vários seguimentos. 

    (i) direitistas, liberais, classe média anti-PT, tucanos: não sei quantos são, entre os 44% que Serra conseguiu no segundo turno de 2010. Mas certamente todos eles irão de Campos, caso tenham que optar entre ele e Dilma.

    (ii) eleitores petistas insatisfeitos: são eleitores que sempre votam no PT, mas que porventura estejam insatisfeitos com os rumos que o governo Dilma tomou. Jamais votariam nos tucanos, mas podem até optar por Campos/Marina caso não enxerguem diferenças substanciais em comparação a Dilma.

    (iii) órfãos das “jornadas de junho”: na catarse dos protestos, Marina cresceu nas intenções de voto. Esse pessoal é meio órfão do sistema institucional, não se identifica nem com petistas, nem com tucanos, e tendem a optar por “outsiders” como Marina. Com Marina vice de Campos, e feito um marketing competente em cima, o PSBista pode herdar os votos desta turma.

    (iv) eleitores satisfeitos com o governo, mas que querem mudança: as pesquisas já captaram este sentimentos, que já atinge grande parte dos eleitores. O PSB pode angariar parte desses votos, pelos motivos citados acima. Ex-Ministros/Aliados do governo, que reconhecem a “herança positiva” de algumas políticas do lulismo, mas se dispõem a melhorá-las (seja lá o que isso signifique).

    Nesse contexto, eu acho inadequado dizer que Campos/Marina visam ocupar o campo da direita. Só seria possível dizer que estariam tentando isso se também reproduzissem o discurso moralista tosco dos tucanos.

    Não é o que estão fazendo até agora. Isto porque o teto do direitismo puro parece mesmo os 44% de Serra, e Campos não precisa desse discurso. Num eventual segundo turno contra Dilma, o voto de direita, oposicionista, antipetista, já é dele, independente do que diga.

    Para ter chances de vencer Dilma, é preciso também os votos de esquerda e centro, e me parece que esse é o rumo que ele está buscando.

    Quanto a Dilma, terá bons trunfos, como o programa “Mais Médicos” e a estabilidade nos índices de inflação e emprego. Em reeleições, o voto na situação vem por osmose em panoramas econômicos favoráveis, o que ocorre com Dilma, apesar do crescimento do PIB pífio. A escolha em continuar com o PT, fora dos círculos ufanistas acríticos, seria comparável aquele casamento que já foi maravilhoso, mas que hoje já não é aquela coisa, está estável mas sem perspectivas muito alvissareiras no horizonte.

    Se num cenário de polarização PT vs PSDB parece muito óbvio que a maioria do eleitorado não arriscaria a volta das privatizações, cortes dos programas de transferência de renda e etcétera e tal, pois o risco seria muito alto, num ambiente PT vs PSB, qualquer previsão é arriscada, já que o que Campos tenta oferecer é justamente o que as pesquisas já indicaram: mudança, mas sem desviar demais da linha do governo atual.

    Quem sabe a candidatura Campos não obriga o PT a sambar e se virar nos 30, sair da zona de conforto e restabelecer algumas de suas pautas históricas? Esse negócio de montar uma coalizão com 20 e tantos partidos de direita (aguns ex-PFL/DEM/ARENA/UDN abrigados no PSD/PP/PMDB) e ganhar eleição pós eleição dizendo que o PSDB vai acabar com o Bolsa Família, ou com medo da “volta da direita”, só é bom para os dirigentes petistas e seus apaniguados. 

    Restabelecer um debate propositivo, fora da briga de torcidas petistas vs tucanos, é o que país mais carece.

    1. Quanto a estabilidade de

      Quanto a estabilidade de emprego e da inflação é preciso ter cuidado.A recuperação da economia norte-americana ainda inspira cuidados, a UE ainda está encontrando o caminho para o crescimento e a redução do crescimento chinês, com impactos nos preços das commoditties são fatores que podem acarretar alguns problemas ao Brasil. Creio que há a necessidade de se ver os preços dos alimentos dos alimentos também, principalmete do feijão. Colhemos uma safra 31% maior que a safra passada, porém os produtores estão com dificuldades, pois os preços não conseguem superar os custos e amargam ainda as perdas financeiras da safra passada. O governo poderia ajudar comprando o excesso disponível no mercado, mas não faz rigorosamente nada, pois teme a inflação. Talvez, seja mais uma trapalhada da equipe econômica que poderá ser vista daqui mais alguns meses.

  13. Como cidadã pernambucana

    Como cidadã pernambucana tenho que comentar os eixos do programa do ponto de vista de quem foi governando oito anos pelo candidato.

    Essa democracia de alta intensidade, só Deus sabe o que significa, pelo menos na prática. É de admirar um político que é dono de um partido falar em algo tão sugestivo. Todo mundo sabe aqui que ele é um gestor centralizador e autoritário, embora tenha a competência para construir uma equipe de trabalho com seu perfil e que faz o que ele planeja. Bom, até aqui seus eleitores podem argumentar: e Dilma não é autoritária e centralizadora também? Pois então, se ele é igual a Dilma, por que mudar? Ou se ele é cacique igual a Lula, por que trocar o PT pelo PSB? (Não esqueçamos que, quando lhe foi conveniente, ele barrou a candidatura de Ciro Gomes em nome da aliança com o PT; também aqui em Recife o candidato a prefeito foi imposto por ele, do mesmo jeito que Dilma e Haddad). Precisamos de resposta mais consistentes do que simplesmente falar em democracia de alta intensidade. Sim, preciso acrescentar que, ao contrário do PT, ele domina MP, Judiciário, Legislativo e imprensa em Pernambuco. Além disso, o núcleo duro de gestores do seu governo é composto por auditores do TCE, de forma que suas contas nunca serão rejeitadas.

    Quanto à economia para o desenvolvimento sustentável, só tenho a dizer que as obras do Complexo Suape foram devastadaras para o meio ambiente e que isso nunca foi uma preocupação de Eduardo. Provavelmente, esse eixo é da cota da Rede. O problema é que Marina ainda não é capaz de responder objetivamente o que é uma economia para o desenvolvimento sustentável. Talvez porque isso nunca tenha existido na prática.

    Educação, cultura e inovação. A marca da gestão de Eduardo na Educação são as escolas de referência, que são no modelo integral. Obviamente a ideia não foi dele, já que experiências como essas são inúmeras no país. A inovação dele foi a interiorização do modelo, que parece ser muito bom. Outra inovação em educação que me agrada muito é o programa “Ganhe o mundo”, que leva adolescentes de escola pública para intercâmbio em países de língua inglesa e espanhola durante seis meses. Considero isso uma experiência ímpar na vida desses adolescentes no sentido de ampliação do conhecimento do mundo e das formas de vida. Na área da cultura não lembro de nenhuma intervenção.

    Das políticas sociais e qualidade de vida penso que é só retórica para dizer que vai dar continuidade ao modelo de Estado social do PT, só que ele não vai admitir isso né? Todas as políticas sociais em vigor hoje dependem quase exclusivamente do governo federal.

    Também desconheço o que o PSB e seu candidato entendem como novo urbanismo, mas pelo jeito eles consideram o Pacto pela Vida como parte disso. Aqui cabe esclarecer que o Pacto pela Vida é um programa de segurança pública exitoso desenvolvido pelo governo de Eduardo em parceria com a UFPE. Pelo que sei, foi um programa inicialmente voltado para redução das estratosféricas taxas de homicídio em Pernambuco, o que foi alcançado (não posso dizer os números porque não sei) por meio de investimento em diversos fatores que concorrem para a violência, mas principalmente investimento na força policial. No momento, passa por uma fase de estagnação porque a meta do último ano não foi alcançada, mas a sensação de insegurança nas ruas diminiu visivelmente. Mas é um programa digno de nota. Talvez ele tenha a intenção de replicá-lo para o país.

    Ah, não posso esquecer que as obras para a Copa são alvo de muita crítica pela população residente nas áreas que envolvem os projetos. Tenho notícias de coisas terríveis acontecendo, muito similares às que ocorrem no Rio de Janeiro. Não tem nada de novo urbanismo, apenas as mesmas práticas de expulsão das populações pobres. Só que aqui em Recife o PT tem um diferencial para se contrapor a isso. Durante as duas primeiras gestões petistas, as populações pobres só eram retiradas das áreas que ofereciam risco de vida, como palafitas e morros; mesmo a construção de casas novas para essa população respeitava o local original da moradia, para que não fosse necessário deslocar as pessoas de seus locais de trabalho e das escolas das crianças, ou expulsá-las das áreas valorizadas pelo mercado imobiliário. 

     

    1. Gostei do seu comentário,

      Gostei do seu comentário, porém quero lhe fazer uma contra-argumentação: A economia brasileira cresceu 2,7% em 2011, 1% em 2012 ( tem gente aqui no BLOG que comemorou a revisãozinha do IBGE nesse ano), e em 2013, provavelmente 2% ou algo pouco acima disso. Além da perda de dinamismo econômico, temos um estado que não consegue planejar, nem executar projetos. Obras públicas são executadas com o lerdismo de sempre e, claro, acompanhadas de muitos aditivos contratuais em benefício de empreiteiras. A Saúde, apesar do mais médicos, pouco evoluiu no geral. O transporte público é problema crônico de norte a sul, de leste a oeste, A (in)segurança públijca da população e a dificuldade do próprio governo em fazer diagnósticos corretos em relação a inflação acaba por tornar preços de produtos básicos ( principalmente gêneros alimentícios como o feijão, o milho e a carne de frango), mais onerosos prejudicando ainda mais quem ganha pouco eu te pergunto: Se você mesmo disse que Campos é centralizador e autoritário, mas que sabe fazer equipe para “fazer acontecer” e que Dilma tem o mesmo perfil de Campos, mas há váras falhas em sua gestão (e que, na minha opinião, não sabe liderar uma equipe e depende da direção do cacique que a criou), não seria a hora de trocar? Se não, você está dizendo assim: “Tá ruim! Mas tá bom”.

      É justo o povo conhecer outros administradores, novas pessoas e novos projetos. Te garanto que tem muita gente que votou em Roussef em 2010 (eu, por exemplo) e não está muito feliz com os resultados. Será um duro exercício de reflexão para escolher o melhor, ou o menos pior em outubro de 2014.

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