Nada mais poderoso que uma ideia que enconrou seu momento.
#Elenão para além de Bolsonaro, por Sergio Saraiva
Quando se percebe fisicamente que algo realmente novo, grande e espontâneo está acontecendo com a opinião pública deste país.
Para além de Bolsonaro, um fenômeno de massa que, desde já, põe a reboque políticos, mídia e a intelectualidade; dos quais se exigirá a compreensão de sua real significação. Porque ele vai além desta eleição – não é um movimento de apoio ao PT ou a Haddad – é um ato público de repúdio ao reacionarismo que parecia ter tomado a sociedade brasileira – do qual a candidatura Bolsonaro é um símbolo maior; mas efeito, não causa.
Um movimento que delimita esse reacionarismo às suas reais dimensões – grandes, sem dúvida – e o contesta publicamente, enfrenta-o; tornando-se uma alternativa organizada de representação social e política. Algo que estava no nível do subconsciente coletivo e acabou de se realizar no campo do real.
É possível até que o próprio movimento # Elenão ainda não tenha percebido-se assim. É questão de tempo, no entanto. E talvez não tenha igualmente percebido quem são seus reais adversários políticos, mas já está posicionado e em luta contra eles.
Suprapartidário e extranacional. Comandado pela luta das mulheres, mas que representa muito mais do que o feminismo. Um ponto de viragem que ainda não foi percebido em toda a sua extensão e profundidade, pelos analistas sociais.
PS: Oficina de Concertos Gerais e Poesia – #Elenão.
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#ElaSim
Escrevo sob dois sentimentos.
O primeiro, de tristeza.
O entusiasmo com que a minha filha chegou em casa vindo do #EleNão me fez ficar triste.
Não pude ir.
Emocionei-me vendo-a dizer como foi.
A quantidade de gente, pessoas idosas com nítida dificuldade para andar (sendo ajudada por parentes), cadeirantes, negros, brancos, homossexuais, ricos, pobres.
Povo.
O Povo Brasileiro.
O clima, o mesmo, conhecido de outras jornadas; muita sintonia e a chama da eterna luta pela causa, algo que conhecemos como ninguém.
Temos lado, temos causa.
E eu não estava lá.
“Meu pai, só pensei em você”.
Mais triste ainda.
Mas os olhos dela brilhavam tanto que mandaram embora a minha tristeza.
O entusiasmo dela me contagiou e então comecei a ver o que não fui ver.
Por já ter estado lá tantas vezes, algumas com ela, pude sentir a velha emoção; ver, sentir, tocar nas pessoas…
Eu estive lá.
E nunca estive tão bem acompanhado.
Ela, que em tantas outras vezes também esteve lá, era agora a dona da festa.
A mulher.
Ela, que só nasce quando o homem dá uma “fraquejada”.
Ela, que tem que ganhar menos que o homem porque engravida.
A mulher idiota, mentirosa e analfabeta.
A mulher estuprada, a depender de sua beleza.
Foi essa mulher que foi às ruas do Brasil ontem, encurralou e venceu o fascismo e seus pequenos machos.
Foi essa mulher que soltou o peito e a voz contra homens inseguros, com medo, frustrados, que buscam refúgio na violência.
A mulher.
#ElaSim.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=PGgr8ZdC8SA align:center]
Eles sim!
Que lindo programa do PT e emocionante participação de Lula. Que bom termos homens que são companheiros.
será?
o antipetismo surgiu da campanha incessante contra o único partido capaz de impedir a entrega do país e sua submissão, embora nem sempre o faça. a mídia e as elites têm seus favoritos, os tucanos, entreguistas antinacionais apátridas. são seus comparsas na destruic’ão nacional e no florescimento do fascismo. usaram Marina nas eleições anteriores. pensaram ser possível fazer o mesmo com o Bozo. não é. a ignorância, o complexo de capacho e o fascismo do brasileiro médio são maiores que o antipetismo rancoroso que Marina representava. Bozo os representa melhor.
será?
o antipetismo surgiu da campanha incessante contra o único partido capaz de impedir a entrega do país e sua submissão, embora nem sempre o faça. a mídia e as elites têm seus favoritos, os tucanos, entreguistas antinacionais apátridas. são seus comparsas na destruic’ão nacional e no florescimento do fascismo. usaram Marina nas eleições anteriores. pensaram ser possível fazer o mesmo com o Bozo. não é. a ignorância, o complexo de capacho e o fascismo do brasileiro médio são maiores que o antipetismo rancoroso que Marina representava. Bozo os representa melhor.