Elite brasileira precisa ser menos “Miami” e concordar com Lula 2018, diz Flávio Dino

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – “Lula deve manter a candidatura até o limite. A candidatura dele é fundamental, imprescindível. Só há eleições livres com ele sendo candidato”, aponta o governador Flávio Dino (PCdoB), em entrevista divulgada pela Folha nesta terça (26).
 
Preparando a tentativa de reeleição em 2018, Dino admite que quer o apoio de uma frente ampla no Estado, que inclui Lula e Ciro Gomes (PDT), a despeito da candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB) à presidência da República.
 
Quando questionado se Lula realmente estará nas urnas, ele disse que a candidatura deve ir até o limite, pois “não há razão para não ser, a não ser um processo de lawfair, de perseguição judicial. Pergunte a um cidadão médio: o que você acha de Sarney ou Collor soltos e Lula preso? Isso pode tisnar, criar uma nódoa na eleição, é muito grave. Metade da população tem intenção de votar nele.”
 
“Se for candidato, ganha”, disparou Dino. “Se a elite brasileira tivesse um pouquinho de espírito nacional, e menos espírito de Miami, concordaria que Lula é importante para o Brasil. [Tirá-lo] abre espaço para uma aventura que seria Bolsonaro presidente, um suicídio nacional e coletivo”, ponderou.
 
Veja a entrevista completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. em que pese a importância de

    em que pese a importância de líderes políticos como Flávio Dino manifestando-se sobre o absurdo que seria a condenação do presidente Lula visando retirá-lo da disputa presidencial,falta,como em 1961,um Leonel Brizola,que encampe um movimento pela legalidade e que conclame o povo a ir para as ruas.

    O tempo dos discursos pelos jornais,golpistas,passou. É hora das ruas!

  2. Máfia maçonaria tucana dos inférno! Tomaram os 3 poderes e tudo+

    Nós aqui torcendo pros caras serem 100% maiami com o devido deslocamento eterno prá lá, e vem esse mané doente mental pedindo pros apátridas serem menos miami… inacreditável!

  3. Elite….

    Então era isto a promessa da Redemocratização de 40 anos atrás? Caudilhismo? Mesmo que seja feita por um Bandido condenado? A Nação Brasileira não Somos Nós? É Ele? Ah! Mas os outros também são bandidos? A única certeza é que os roubados somos sempre Nós. Que país que queremos? Aquele onde Lula já faz acordos com Temer, às escondidas, enquanto vocifera Golpistas, Golpistas…! Me perdoe, isto era pra ficar em segredo? Urnas Eletrônicas ao custo de 550 milhões de reais por pleito. TRE’s e TSE’S que levam 30 bilhões de reais. Horário Politico Obrigatório. Fundo Partidário de 1, 7 bilhões de reais, que depois das Eleições irão para 4 bilhões. Enquanto a Catalunha, de forma livre, facultativa, num dia útil da semana, decide num baldinho plástico em cédulas de papel, não o seu governante momentâneo por alguns anos, mas seu destino? Uma Nação, sua Democracia dependem de um Corrupto? Ou de vários? E dizem não entender o Brasil/2017? Atitudes e Consequências produzidas nas esperanças de Anistia de 79. redemocratização de 82. Constituição Cidadã de 88.  O Brasil já percebeu. E acreditar em bandidos não será sua saída.  

  4. Ja li absurdos…

    Mas como estes acima, chego a ficar com vergonha alheia.

     

    O Brasil é maior que qualquer brasileiro, e a presidência da república não pode ser salva guarda de politico condenado.

     

    Só o Lula pode resolver seu problema com o Judiciário, e o Brasil não tem nada haver com isto!

    1. apenas uma sutileza no processo

      É uma questão incômoda, mas não tenho interesse em polemizar. Mera observação sobre isso, a perda galopante da legitimidade da União para tributar. A teratologia jurídica evoluída nos laboratórios criminais da guerra judiciária contra o Presidente Lula, ora, dela pode resultar tudo, menos prestação jurisdicional. A população ainda não esqueceu que o Supremo Tribunal fez da Constituição um capacho e varreu para debaixo dele um golpe de estado. As coisas vão somando na cabeça pesada das pessoas. Afinal, tudo isso está sendo feito com o resultado do trabalho, do desgaste e do sofrimento delas.

      1. legitimar o sistema tributário no Brasil é difícil

        A população brasileira nunca foi dona do Estado e sabe disso. Convencê-la a tratar taxas e recolhimentos em geral como algo importante para ela não é tão simples. E a erosão dos fundamentos da tributação tem sido vertiginosa. Esse julgamento terá certamente impacto na percepção que a população tem da legitimidade de tudo que se lhe cobra. Era só um alerta para o pessoal que cuida do tabuleiro econômico. Os cenários da arrecadação de 2018, dependendo do desfecho desse processo, variam muito.

  5. Ente Tributante: Perda de Legitimidade da União

    Tem passado no céu dos debates sobre o julgamento a perda galopante da legimidade da União Federal como ente tributante. A validação da impostura judiciária contra o Presidente Lula pelo Tribunal do Sul, conforme a expectativa da potência estrangeira que a viabilizou, corresponderá historicamente a uma opção consciente pelo distrato da União, ainda que sujeita a recurso a decisão. O que o Tribunal estará verdadeiramente a decidir, no dia desse julgamento, é se ele deve ser considerado ou não como termo inicial da falência do sistema tributário nacional 😉

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