Em 30 minutos de exclusividade, Bolsonaro se mostra o “pacificador” que irá “unir o Brasil”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Ataques a Haddad e frases que absorvem coro popular foram exploradas pelo candidato, garantidas por tratamento complacente e sem confronto do entrevistador
 
 
Jornal GGN – Com a voz mais branda do que o habitual e sem mais a conhecida postura de ataque, Jair Bolsonaro (PSL) teve a oportunidade exclusiva de ocupar 30 minutos do horário do Jornal da Record, sem receber o confronto de nenhum adversário. 
 
Com as perguntas apaziguadoras do jornalista da emissora, Bolsonaro teve a total liberdade para tentar empregar ao telespectador uma imagem de pacificador e, apesar de carregar um programa de governo que defende polêmicas, disse ser o nome que irá “unir o Brasil”.
 
Começou a entrevista quase justificando a sua ausência no debate da Globo, ainda que sem mencionar a emissora concorrente: “O médico pediu para que eu não falasse mais de 15 minutos direto, por isso eu vou ter que dar uma pausa”, anunciou.
 
Em seguida, tentando o coro da adesão popular, disse ser a opção “contra tudo o que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos”. E atacou o seu principal opositor, ainda que Fernando Haddad (PT) não estivesse participando daquela entrevista para responder.
 
“Tudo é conduzido de dentro da cadeia pelo senhor Lula, que indica um fantoche seu, que é o Haddad”, iniciou o ataque, emendando: “que por incompetência sequer conseguiu passar para o segundo turno na sua eleição em São Paulo”.
 
Nos primeiros minutos, chamou a atenção do eleitorado para declarações de vitimização, com expressões como: “veja, eu sou acusado de assimilar o ódio, e justamente quem leva a facada sou eu”.
 
A declaração recebeu uma pergunta muito diferente das feitas pelo debate transmitido na Globo, naquele mesmo instante, que eram de confronto. “Mas essa pessoa que levou o ataque dizem que não respeita a democracia”, manifestou o jornalista, em intento de uma pergunta.
 
“Quando inventaram, quando descobriram que eu sou homofobico?”, respondeu Bolsonaro, tentando tirar essa pexa. E ao tocar no tema, também tentou combater a imagem de que não faz política para negros, pobres e nordestinos, citando como exemplo que sua filha tem sangue de negro e nordestino.
 
E atrelou a imagem de racista, homofóbico e misógeno que suas próprias declarações no passado empregaram para parte da população como uma medida de responsabilidade do PT, a quem acusou ser o partido culpado “pela divisão de classes que se tem hoje”.
 
Questionado sobre a divulgação das chamadas Fake News, Bolsonaro primeiro atacou a campanha de Haddad, a quem ele disse ser autor da prática, e também disse ser vítima do que seus militantes publicam: “É duro você combater porque eles vão com seus militantes em todos os locais praticamente pregando mentiras”. “Nas minhas redes sociais não existe mentiras ou fake news”, disse.
 
E o entrevistador o presenteia com a seguinte pergunta: “O que o senhor tem a dizer sobre a campanha #EleNão, que após o movimento você subiu nas pesquisas?”
 
Bolsonaro acusou: “Quem estava no movimento eram artistas que vêm há muito mamando na Lei Rouanet. Eu acho que a Lei é importante para o artista raiz, o artista sertanejo, aquele que traz a cultura”, posicionou-se.
 
E insistiu o jornalista: “Por que o senhor acredita que ainda assim subiu nas pesquisas depois disso?”
 
“Porque eles observaram o outro lado, quem está me atacando. Será que eu sou tão mal assim? Eu quero o mal de todo mundo? Eu quero o mal de negros, mulheres, nordestinos, de quem recebe o Bolsa Família? Não é verdade”, respondeu.
 
“Não podemos nos dividir, a esquerda nos dividiu e ficamos brigando entre nós”, aproveitou o candidato do PSL.
 
A reportagem do Jornal da Record também questionou sobre uma polêmica de sua chapa, a defesa do fim do 13º salário. Bolsonaro jogou a culpa em seu vice: “Foi o general Mourão, ele que se referiu como uma jabuticaba, mas nunca ele falou em acabar com o 13º. Aproveitaram uma palavra errada dele”, justificou.
 
“Em 2002, o PT pregou isso que os outros partidos queriam acabar com o 13º, em cima de um projeto na Câmara, que não acabava com os direitos, apenas flexibilizava, e por isso eu quase perdi meu mandato. O PT usa pequenos detalhes para dizer que eles são realmente os que estão preocupados com os trabalhadores e não os demais”, tentou, uma vez mais, responsabilizar o adversário.
 
E como se não fossem suficientes os 30 minutos de declarações exclusivas, sem respostas ou contestações de quem o candidato atacava, Bolsonaro encerrou sua entrevista ao Jornal mencionando a delação premiada do ex-ministro de governos do PT, Antonio Palocci.
 
Parabenizou o ex-ministro por ter revelado “todas as entranhas do poder” e que “a corrupção está colada no PT”, que “traiu os trabalhadores por um projeto de poder”.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

19 Comentários

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  1. Candidato bem informado
     

    Para o candidato a “União faz açúcar”

    e o conceito de paz do candidato picareta é esse.

    Pá Vanga Cabo Madeira 120cm TramontinaPá Quadrada Cabo Madeira 95cm Tramontina

    De bom, ele tem a certeza de que ele é bom.

    Na mente dele, ele é essa pessoa.

    Auto retrato de bolsonaro.

     

  2. Propaganda politica

    Propaganda politica disfarçada de entrevista….

    “O médico pediu para que eu não falasse mais de 15 minutos direto, por isso eu vou ter que dar uma pausa”

    Bozo, O Flatulento,  tem que ter um intervalo para soltar seus gases senão explode com risco de derrubar o teto do bispo larápio….

  3. Record se abre pra Bozoflato esperando tomar lugar da Globo
    Na reta final da campanha, o Dono da Record, Edir Macedo, declarou publicamente voto em Bozoflato. Aparentemente teve enfim a certeza de que era essa a campanha de Direita que vingaria, e tratou de fechar uma aliaçona.

    Hoje, deu uma contribuição de ouro pro Bozoflato: um palanque amistoso e confortável pra ele falar de quem quiser, o que quiser, como quiser, e ainda com um fica como escada e levantando redondinha pra ele só cortar. Enquanto isso, Haddad tinha frações de tempo, sendo alvo de todos, e sob o clima hostil e parcial da Globo.

    Como é quase um consenso que todos odeiam os Marinho, que tem poder e dinheiro demais e saíram do controle, vem o Macedo, se abre desse jeito ao Bozoflato, esperando que, caso se eleja, vá concentrar verbas na Record e dar a grana necessária pra ela passar a endividada Globo de vez.

    Bozoflato, Militares, Edir Macedo, Universal e Pastores Neo pentecostais picaretas e caça níqueis. A parceria do apocalipse

  4. Pra furar o debate (?) da

    Pra furar o debate (?) da Globo, a Record dá um tempo enorme para alguém que, das poucas vezes em que necessitou usar os neurônios e menos a bile, vacilou.

    Sugiro que se preparem de corpo e mente para uma possível vitória de Bolsonaro. Dado que, nestes momentos protofascistas, os sintomas de onipotência atingem um nível coletivo, podem ocorrer casos de violência.

     

  5. Tudo que envolve PT/Lula e a
    Tudo que envolve PT/Lula e a Democracia , todo os órgão são contra, e facilitam a vida de quem possar destruir este tripé, mas não vão conseguir .

  6. Edir Macedo  e Bozonaro,  a

    Edir Macedo  e Bozonaro,  a dupla da bíblia e da bala , cagou ( ou, no caso do Bozo, flatulou ) para o jornalixo da GRoubo…

    Até o Paulo Henrique Amorim parece que abençoou….

    Ou seja ( como gosta de dizer o  saudoso Luis Inácio) , nunca antes na História  deste país    Deus esteve  tão no comando como agora..

    Parece que o vaticínio de Eduardo Cunha quando votou no golpeachment de Dilma está a se realizar …( que Deus tenha piedade dests nação ).

    Agora vai !

     

  7. Tudo é passageiro, inclusive motorista e cobrador

    Peguei um transporte urbano coletivo dirigido por uma mulher e tendo um homem como cobrador. O Cobrador diz para a Morotista:

    “Volta em Haddad, não vota em policial porque todo policial é bandido”.

    Ela diz:

    “Não, eu não voto nesse homem que fez uma cartilha ensinando crianças de cinco anos a transar”.

    Eu fiquei na dúvida se intervia e dizia que é falsa essa estória da cartilha. Me contive.

    A discussão continua. Ele diz:

    “Tu vais errar na hora do voto, em vez de 13, tu vais digitar 37”.

    Ela diz:

    “Jamais. Porque o Bolsonaro vai aumentar o salário dos trabalhadores”.

    Aí eu intervi, dizendo:

    “A Senhora está enganada, Dona Motorista, pois o Bolsonaro não quer aumentar o salário dos homens que trabalharem mais do que as mulheres, ele quer é baixar os salários das mulheres que trabalharem tanto quanto os homens”.

    O Cobrador diz:

    “É isso mesmo”.

    A Motorista diz:

    “Eu não vou votar em nenhuma dessas carniças”.

    A discussão encerrou-se.

     

    Fico pensando como, em tempos como esses, ainda tem gente que acredita numa mentira como esse tal de kit gay. Isso é porque o PT não politizou a população quando esteve no governo.

    Então eu esbocei uma definição para fake news. Fake news não é uma notícia que tem origem em um fato, mas uma notícia para dar origem a um fato.

    1. Feminicidas, Armas e Munição

      “No levantamento feito pelo Mapa da Violência 2015, dos 4762 homicídios de mulheres em 2013, 2.394 foram cometidos por familiar da vítima, que representa 50,3% dos homicídios. Isso corresponde perto de 7 (sete) homicídios diários. Todavia, 1.583 dessas mulheres foram mortas pelos parceiros ou ex-parceiros. O que representa 33,2% do total de homicídios, representando 4 (quatro) homicídios diários”.

      https://jus.com.br/artigos/61798/feminicidio-violencia-domestica-e-familiar

      Pô, Bolsa, deixa de ser misógino e machista. Porque tu não vais embora para um planeta no qual só haja machos?

    2. “Fico pensando como, em
      “Fico pensando como, em tempos como esses, ainda tem gente que acredita numa mentira como esse tal de kit gay. Isso é porque o PT não politizou a população quando esteve no governo.”

      Pra mim está muito claro que o unico que sabe falar no Partido dos Trabalhadores é o Lula.

      A mesissima coisa aconteceu com os Direitos Humanos. Multidoes acreditam que é coisa de defensor de bandido (pra alguns, inclusive, pra fazer revoluçao!).

      Talvez seja dificil demais pra quem gosta de falar bonito dizer que DHs significa defender a Lei, um julgamento correto, justo; que dedender tortura e assassinato de quem esta rendido ou sem defesa é coisa de covarde, nao é de valente, nao; isso, sim, é defender bandido.

      Mas, sao 40 anos sem defender ou defendendo muito mal… O resultado nao poderia ser outro.

  8. Fui à noite à casa de um Mala que passa o dia no Youtube

    Ontem à noite fui à casa de um Maluqinho que passa o dia ouvindo músicas sobre novinhas e vendo vídeos sobre violência e outras coisas no Youtube. Eu fritando, noiado, e ele me mostrando vídeos saturantes. Eu mando ele ir pro inferno com seus vídeos. Ele insiste e eu vejo um vídeo no qual o Bolsonaro diz que se um femincida se aproxima de uma mulher na rua para atacá-la e se ela tira da bolsa uma lei de iniciativa das Feministas tornando mais dura a pena por feminicídio, essa lei de nada lhe adiantará. Mas se ela tiver uma arma, pô, ela mata o feminicida.

    Digo ao Doidinho: Já assisti ao teu vídeo, agora deixa eu curtir minha lombra em paz. Mas em vez de curtir minha fritura em paz, começo a pensar que os Feminicidas não estão nas ruas, mas geralmente na casa das vítimas. Geralmente quem mata mulher é o próprio marido. Tem também os Feminicidas que vivem nos gabinetes dos palácios públicos, que são aqueles que só estupram mulheres se elas merecerem e que só pagam às mulheres o mesmo salário que pagam aos homens se elas trabalharem mais do que os homens. Esses Feminicidas são mais perigosos e armas não vão proteger as mulheres desses trogloditas.

    Ademais, aumentar as armas em circulação, ao invés de acabar com o mercado negro, o qual é abastecido pelos agentes policiais, isto é, por agentes estatais, só vai aumentar a violência, em vez de reduzí-la. Mulher em geral não sabe atirar. Morrerá com a arma na mão. É reduzindo-se as desigualdades sociais que se reduz a violência, não aumentando a quantidade de armas em circulação. Se Adélio estivesse com uma arma de fogo, Bolsonaro seria defunto.

    Mas o Bolsonaro não vai acabar com o mercado negro, pois este é abastecido pelos meganhas, que são seus eleitores, os quais tomam as armas de quem não têm porte ou posse legais, extorqueindo-os além de ficarem com a arma apreendida. Esees meganhas ao flagrarem alguém portanto ou possuindo armas ilegais, não os levam às barras dos tribunais, pois se assim fizerem, eles não podem abastecer o mercado negro com tais armas. Então quem porta ou possui armas ilegais, que, geralmente, são os criminosos, quase nunca vai processado.

    Aliás, quem quiser obter armas, as obtem no mercado paralelo. Não se precisa de um Presidente para adquirir armas e munição.

  9. A esquerda, e principalmente

    A esquerda, e principalmente o PT, precisa aprender como se ganha uma eleição nos dias de hoje, de whatsapp e fake news. Acho horripilante a ideia de ter o Bolsonaro como Presidente. E só o que vejo é a esquerda tentando demonizar o Bolsonaro. Agora, essa é a beleza e a desgraça da democracia: o eleito é aquele que recebe mais votos. A campanha de Bolsonaro é profissional no subterrâneo e amadora na superfície. Mas está em primeiro lugar nas pesquisas, em uma onda que só cresce. Isso mostra que mesmo as declarações estapafúrdias do vice Mourão, assim como as do provável futuro Ministro da Fazenda Paulo Guedes, não tiveram impacto nos convertidos ao Ex-Capitão. O PT acreditou piamente numa transferência de votos automática de Lula para Haddad. E parece que essa era a única estratégia. Acho que agora Inês é morta. E o PT mostrou o seu tamanho – e seus reais interesses – ao não aceitar uma chapa com Ciro, abrindo mão da cabeça. A culpa do PT perder a eleição não é de Ciro Gomes. Mas a maioria dos cardeais petistas e “converptidos” vão analisar a derrota apenas com isso em mente: não foi o PT que errou, foi o Ciro que dividiu os votos da esquerda. E assim segue a vida. O problema do PT não é fazer o mea culpa público, o problema do PT é que ele não faz o mea culpa privado, interno, dentro de seu castelo. Vai perder e aparentemente não saberá os motivos da derrota. Bolsonaro é um tosco? É um louco? Sim, é. Mas e que tal interpretar os sentimentos do povo? Desse apoio todo que o Bolso tem?

  10. Mesmo sem títulos, Institutos de pesquisa querem eleger o Bolsa

    Mesmo sem serem eleitores, os institutos de pesquisa de opinião querem dar a vitória a pulso ao Bolsonaro já no primeiro turno.

    Como de costume, a conta não fecha em 100% na última pesquisa do Datafalha. Dessa vez ficou em 99?%

    Esse 1 % que falta deve ser de eleitorados surrupiados sorrateiramente do Haddad. Além disso, a quantidade de votos perdidos – 5% Haddad perdeu 1%, Alckmin perdeu 1%, Daciolo perdeu 1% e Brancos/Nulos pederam 2% -, é diferente da quantidade de votos ganhos. Só Bolsonaro subiu 3%. Há 2 pontos vagando no espaço.

     

    O Reinaldo Azevedo tenta justificar as merdas dos Institutos de Pesquisa:

    “Queridos, o problema dos que não queremos Lula presidente, no momento, são 20%, não 1%. A soma de todos os votos de uma pesquisa do Datafolha deu 101% porque o instituto arredonda os números, procedimento que, aliás, acho o correto. Pesquisa que ambiciona ter precisão decimal ou centesimal está apenas tentando afetar um rigor impossível nesses casos. Do que adianta dizer que o candidato “x” tem 48,7% ou 48,85% dos votos se, depois, vem uma margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos? Ou seja, fica-se brincando à direita do zero para, em seguida, jogar o leitor num mar de variação de quatro pontos percentuais… E margem de erro tem de haver mesmo. Pesquisa se faz por amostragem: ela tende a reproduzir as condições gerais do todo, mas não é o todo. Pesquisa não é votação. Sugiro aos indignados que parem de usar este “101%” como prova da falta de seriedade do Datafolha. É uma bobagem.”

     

    Tio Rey, se um candidato “X” tem 48,7% das intenções de voto, essa conta é arredondada para 49%, pois 48,7% está mais próximo de 49% do que de 48%. O outro percentual, que seria 51,3%, é arredondado para 51%. A soma de 49% mais 51% dá 100%. Na hipótese do candidato “x” ter 48,85% das intenções de votos, arredonda-se da mesma forma. Tal número é arredondado para 49%, número do qual 48,85% está mais próximo,  enquanto o outro percentual 51,15%, é arredondado para 51%, de quem 51,15% está mais próximo. Isso, claro, no mundo da aritmética.

    Titio Rey, você gazeou a aula de arredondamento, né, Tio?

     

    Quando o Haddad e a Manuela entraram em cena, eu escrevi:

    “O crescimento eleitoral do Bolsonaro foi apenas 7%. Acho que o BTG e seu instituto de pesquisa estão dificultando a tarefa dos institutos de pesquisas oficiais com um pouquinho mais de seriedade – Datafalha e Ibope – de catapultar o Bolsonaro num ritmo mais acelerado”.

    Dito e feito.

  11. “Projeto de poder”
    Taí, o discurso é afinadinho: sao as facções do estamento judiciario, o estamento financeiro completo, a midia, todos falando no “projeto de poder” do PT, PT, PT; como se acusassem um time de futebol de “querer fazer gol”, de “querer a posse de bola”, de “querer ganhar o campeonato”…

    Mas o sinistro projeto de poder é feio mesmo: é “defender bandido”, “ensinar sacanagem” pra crianças, se “eternizar no poder”, e transfomar o Brasil numa “Venezuelona”…

    Ai vem uns e outros querendo aparecer cerebrinando tese de que nao existe antipetismo, nao…

    Um terço do eleitorado embarcou nessa. A fatura tá quase fechando no peimeiro turno nao é a toa.

    Outra hipotese plausivel é que o boçalnaro esteja crescendo junto a uma fatia do eleitorado que vinha votando branco, nulo ou se abstendo. Mas os institutos de pesquisa ainda resistem a perguntar isso.

    A ver.

    1. hipóteses

      Outra hipotese plausivel é que o boçalnaro esteja crescendo junto a uma fatia do eleitorado que vinha votando branco, nulo ou se abstendo…

      também acho colega Lucinei… em toda eleição, a proporção dos absentes é pouco considerada, em geral, assim como os brancos e nulos = agora com a ajuda de madame satã o bozo ganhou mais adeptos sectários brainless = aliás, creio que evangélicos bem mais sinceros vão denunciar isto, etc:

      http://governo-washington.blogspot.com/2018/08/pagina-45-apesar-de-que-as-eleicoes.html

       

      1. O pior
        O pior de tudo é que isso vem sendo falado por varias pessoas nao é de hoje, mas não chega, nao chega aos ouvidos dos envolvidos nas campanhas nem dos integrantes das burocracias dos partidos progressistas.

        Lembra os “calculos” feitos antes das votaçoes do impedimento da Dilma…

        A fascistada está jogando pesado pra fechar a fatura no primeiro turno, enquanto o lado progressista fica na retranca querendo levar o jogo pra prorrogação…

        Nem precisa jogar bola (ou ver o comentario geral no dia a dia) pra ver que essa tatica é suicida.

        Depois vao fazer “autocrítica”…

        E em nenhum momento vão assumir nessa “autocritica” que faltou falar pprtugues claro com a populaçao.

  12. Anticristo

    Faz direitinho o papel de falso messias. As profecias sempre deram que a separação entre o joio e o trigo se daria nas proporções 2/3 e 1/3. Não me espantará se vencer no 2o turno com 2/3 dos votos, 66,6%, o número da besta cravado em sua testa.

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