Em carta ao povo, FHC trata Haddad como radical oposto a Bolsonaro e pede união contra os dois

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) publicou nesta quinta (20) uma carta ao povo brasileiro tratando Fernando Haddad (PT) como polo oposto a Jair Bolsonaro (PSL), e pedindo união dos demais candidatos em torno daquele que tiver as melhores condições de derrotar os dois “radicais” na urna. FHC ainda insinuou que Haddad, se eleito, não teria capacidade de unir o País. Além disso, escreveu que o petista representa “um líder preso por corrupção”.
 
“Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. (…) As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado.”
 
“(…) sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. (…) É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização.”
Leia, abaixo, a carta completa.
 
Carta aos eleitores e eleitoras
 
Fenando Henrique Cardoso
 
Em poucas semanas escolheremos os candidatos que passarão ao segundo turno. Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo. Que hoje dependam, é mérito do próprio povo e de dirigentes políticos que lutaram contra o autoritarismo nas ruas e no Congresso e criaram as condições para a promulgação, há trinta anos, da Constituição que nos rege.
 
Em plena vigência do estado de direito nosso primeiro compromisso há de ser com a continuidade da democracia. Ganhe quem ganhar, o povo terá decidido soberanamente o vencedor e ponto final.
 
A democracia para mim é um valor pétreo. Mas ela não opera no vazio. Em poucas ocasiões vi condições políticas e sociais tão desafiadoras quanto as atuais. Fui ministro de um governo fruto de outro impeachment, processo sempre traumático. Na época, a inflação beirava 1000 por cento ao ano. O presidente Itamar Franco percebeu que a coesão política era essencial para enfrentar os problemas. Formou um ministério com políticos de vários partidos, incluída a oposição ao seu governo, tal era sua angústia com o possível despedaçamento do país. Com meu apoio e de muitas outras pessoas, lançou-se a estabilizar a economia. Criara as bases políticas para tanto.
 
Agora, a fragmentação social e política é maior ainda. Tanto porque as economias contemporâneas criam novas ocupações, mas destroem muitas outras, gerando angústia e medo do futuro, como porque as conexões entre as pessoas se multiplicaram. Ao lado das mídias tradicionais, as “mídias sociais” permitem a cada pessoa participar diretamente da rede de informações (verdadeiras e falsas) que formam a opinião pública. Sem mídia livre não há democracia.
 
Mudanças bruscas de escolhas eleitorais são possíveis, para o bem ou para o mal, a depender da ação de cada um de nós.
 
Nas escolhas que faremos o pano de fundo é sombrio. Desatinos de política econômica, herdados pelo atual governo, levaram a uma situação na qual há cerca de treze milhões de desempregados e um déficit público acumulado, sem contar os juros, de quase R$ 400 bilhões só nos últimos quatro anos, aos quais se somarão mais de R$ 100 bilhões em 2018. Essa sequência de déficits primários levou a dívida pública do governo federal a quase R$ 4 trilhões e a dívida pública total a mais de R$ 5 trilhões, cerca de 80% do PIB este ano, a despeito da redução da taxa de juros básica nos últimos dois anos. A situação fiscal da União é precária e a de vários Estados, dramática.
 
Como o novo governo terá gastos obrigatórios (principalmente salários do funcionalismo e benefícios da previdência) que já consomem cerca de 80% das receitas da União, além de uma conta de juros estimada em R$ 380 bilhões em 2019, o quadro fiscal da União tende a se agravar. O agravamento colocará em perigo o controle da inflação e forçará a elevação da taxa de juros. Sem a reversão desse círculo vicioso o país, mais cedo que tarde, mergulhará em uma crise econômica ainda mais profunda.
 
Diante de tão dramática situação, os candidatos à Presidência deveriam se recordar do que prometeu Churchill aos ingleses na guerra: sangue, suor e lágrimas. Poucos têm coragem e condição política para isso. No geral, acenam com promessas que não se realizarão com soluções simplistas, que não resolvem as questões desafiadoras. É necessária uma clara definição de rumo, a começar pelo compromisso com o ajuste inadiável das contas públicas. São medidas que exigem explicação ao povo e tempo para que seus benefícios sejam sentidos. A primeira dessas medidas é uma lei da Previdência que elimine privilégios e assegure o equilíbrio do sistema em face do envelhecimento da população brasileira. A fixação de idades mínimas para a aposentadoria é inadiável. Ou os homens públicos em geral e os candidatos em particular dizem a verdade e mostram a insensatez das promessas enganadoras ou, ganhe quem ganhar, o pião continuará a girar sem sair do lugar, sobre um terreno que está afundando.
 
Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política.
 
Os partidos têm responsabilidade nessa crise. Nos últimos anos, lançaram-se com voracidade crescente ao butim do Estado, enredando-se na corrupção, não apenas individual, mas institucional: nomeando agentes políticos para, em conivência com chefes de empresas, privadas e públicas, desviarem recursos para os cofres partidários e suas campanhas. É um fato a desmoralização do sistema político inteiro, mesmo que nem todos hajam participado da sanha devastadora de recursos públicos. A proliferação dos partidos (mais de 20 na Câmara Federal e muitos outros na fila para serem registrados) acelerou o “dá-cá, toma-lá” e levou de roldão o sistema eleitoral-partidário que montamos na Constituição de 1988. Ou se restabelece a confiança nos partidos e na política ou nada de duradouro será feito.
 
É neste quadro preocupante que se vê a radicalização dos sentimentos políticos. A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos.
 
Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione. Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. As promessas que têm sido feitas são irrealizáveis. As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado.
 
Sem que haja escolha de uma liderança serena que saiba ouvir, que seja honesto, que tenha experiência e capacidade política para pacificar e governar o país; sem que a sociedade civil volte a atuar como tal e não como massa de manobra de partidos; sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem “eles” contra ”nós”.
 
Não é de estagnação econômica, regressão política e social que o Brasil precisa. Somos todos responsáveis para evitar esse descaminho. É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização. Pensemos no país e não apenas nos partidos, neste ou naquele candidato. Caso contrário, será impossível mudar para melhor a vida do povo. É isto o que está em jogo: o povo e o país. A Nação é o que importa neste momento decisivo.

Ainda segundo FHC, Haddad é o candidato que representa “um líder preso por acusações de corrupção.” 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

52 Comentários

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  1. Decisão

    Depois dessa carta do golpista mor não me resta mais dúvida: é Haddad e ponto. Por sinal, Haddad é Lula, queiram ou não os que pretendem tutelar o nosso voto, sem direito e sem poder constituído. 

    1. fff

      E parece não saber a diferença entre radical e sectário. Como não sabe deferenciar contraposição de oposição.

      Nosso ( uma ova) prícipe dos ociólogos; porque não se cala, diria o reizinho franquista caçador de elefantes.

  2. Olha aí Nassif, sua esperança
    Olha aí Nassif, sua esperança de moderação, diálogo e responsabilidade com o país. Aquele que fará a ponte para a retomada da democracia contra a ameaça fascista.Dessa gente eu não espero nada. Ainda menos de um ex presidente amargurado e corroído pela inveja. Que até hoje não admite que seu prestígio se restringe as mansões que frequenta. Enquanto que o ex sindicalista virou um dos maiores líderes políticos do século XXI.  É com dor no coração que vejo seu esforço, Nassif, em tentar acenar para as inteligências do país sobre a hecatombe que se avizinha. Infelizmente percebo que não fugiremos dela se dependermos desses líderes de araque tipo FHC.

    1. FHC queimou a última ponte

      “É com dor no coração que vejo seu esforço, Nassif, em tentar acenar para as inteligências do país sobre a hecatombe que se avizinha,”

      Vc captou exatamente o tom do artigo do Nassif de menos de 48 horas atrás, foi um apelo para um pacto, que traduziram apressada e equivocadamente por ingenuidade. Não sairemos desse buraco sem um grande acordo nacional, e FHC seria peça fundamental nisso. FHC enterrou hoje essa possibilidade, e enfiou punhais nas costas de todos que sonham com um país pacificado de volta, Haddad incluído. FHC quer um país conflagrado. 

  3. FHC

    É um cínico. Parece ignorar que quem lançou o Brasil nessa difícil situação em que se encontra foi o anterior candidato do PSDB à presidência e ex-presidente do seu partido, Aécio Neves, um completo irresponsável e mau perdedor que se aliou ao bandido Eduardo Cunha para boicotar o governo Dilma e impedí-lo de sair de uma crise econômica mundial, agravando-a no Brasil. Cala a boca, FHC, bota um pijaminha e fica em casa. Tenta te eleger síndico do teu prédio, é difícil, mas tavez consigas. 

  4. Ora. Pra que dar razão a um “escritor” que pede para esquecerem

    o que escreveu? Certamente que este texto não é dele. Deve ser encomenda dos chefes globais para seus enfeites de bancadas de telejornais terem o que repetir contra o PT no dia de amanhã.. Senhor, senhor, é bem pior ser um lider solto, porque as numerosas denúncias com provas, foram e são engavetadas por parceiros justicialistas que cuidam de lidar com o lixo tucano. Seu partido é grande culpado pela degradação da justiça e pela degeneração da mídia brasileira. Não adianta querer mudar e falsear a história e pior vai ser a lembrança incutida daquele que quebrou o país umas três vezes.

  5. Cretinice
    Que cretinisse deste homem que fala como se não tivesse nenhuma responsabilidade na crise atual em que vive o país.
    O seu partido foi socio desta corja que nos dirige há mais de 2 anos , e tudo o que foi feito e contribuído para que nós chegássemos nesta situação de falência moral e material teve o seu próprio aval.
    E o que vc nos fala , Fernandinho , de seu candidato envolvido em falcatruas com empreiteiras em SP ?
    E seu governo , cujo final irresponsavel e melancólico, legou um país quebrado para o seu sucessor !
    É muita canalhisse deste “senhor” que quer pousar agora , no desespero , quando vê seu candidato e partido se desmilinguindo , se arvorar como um “guardião do bem estar e da união da sociedade brasileira” !
    Ora , ora , vai catar coquinho , vai !
    E já vai tarde !

  6. Sem Importância

    Tanta importância com o que diz ou deixa de dizer FHC. Este velho é caduco, retrogado, além de invejoso. O golpista  não se conforma com a força de Lula. Lula consegue movimentar o país da prisão, e mostrar que é o verdadeiro líder do povo brasileiro. É disso que esse morador dos Jardins de São Paulo não suporta.

  7. Dois pitacos :

    1) A campanha do Haddad deveria utilizar a chamada desta carta .

    2) O vira lata dos yankees jamais deveria ser tratado apenas como um adversário político, por isso nunca perdoarei as mesuras de lideranças petistas concedidas ao maldito boca de sufaco:

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  8. Se não for pedir demais, eu

    Se não for pedir demais, eu gostaria de este senhor catatônico esteja vivo pra assistir à posse do Haddad e a premiação ao Lula com o Nobel da Paz. Que esteja vivo, pois há uma possibilidade grande que a inveja não o faça resistir ver a soberania e a brasilidade superar o peleguismo e a subserviência aos americanos, suas caracteristicas mais comuns.

  9. FHC e o tiro no próprio pé

    Foi o PSDB com aprovaçã de FHC, com a intolerância política e o anti-PT, que conduziram a classe média em direção ao fascismo, criando condições para o fortalecimento da candidatura de Jair Bolsonaro. Um verdadeiro tiro no próprio pé.

    Na atual situação o candidato do PSDB não deve obter nem 5% dos votos válidos no primeiro turno, e não foi por falta de aviso, talvez falta de intelectuais no partido, e também por  darem ouvidos a historiadores do futuro metido a intelectual, , agora é tarde.

    Boa parte dos eleitores que ainda resta do PSDB, podem migrar par Ciro Gomes ainda no primeiro turno, o mesmo deve ocorrer com os eleitores de Bolsonaro, que em grande maioria eram eleitores do PSDB.

    Agora é tarde, nem a arrancada de Haddad-Manuela vai impediar a derrocada do PSDB, e já vai tarde.

    Caso Jair Bolsonaro consiga resistir ao novo processo de deslocamento do eleitorado em resposta ao crescimento de Haddad-Manuela, será o que resta do PSDB que terá que votar no PT para derrotar o fascismo.

    E pode por na conta de FHC.

     

  10. Haddad pisou na bola feio

    Mais uma ou duas pisadas na bola dessas Ciro pode tomar o lugar de Haddad e ir para o segundo turno. Já escrevi aqui que Haddad comete erro grave ao responder seus interlocutores como se estivesse fando para meia dúzia. Ele parece que não sabe que suas palavras estaõ sendo analizadas uma a uma peloo povão que ainda não se convenceu totalmente que ele representa as ideias do Lula. Essa declaração de que “respeitará ato juridicamnte perfeito” no caso da venda da Embraer pode ter sido desastroso para ele. Em outras palavras, ele declarou que lavou as mãos, ou seja, tudo que a milaitância e a maioria do seu eleitorado não quer. Essa declaração dele o coloca ao lado do Temer pelo seguinte: ele chancela todas as sacanagens feito pelo governo e pelo congresso. Com a palavra o PT.  

    1. Faltou dizer, como sempre

      Faltou dizer, como sempre cobrava Ari Barroso, o nome do compositor PAULINHO DA VIOLA.

      Além do mais, a gravação do Paulinho é genial.

  11. O Haddad tem que tomar cuidado com estelionato eleitoral. Despre

    O Haddad tem que tomar cuidado com estelionato eleitoral. Desprezar os eleitores e a militância é o caminho certo para o fracasso e a derrota. Recentemente, em São José dos Campos, o Haddad disse que a venda da Embraer para a Boeing deve ser respeitada, pois deve ser respeitado o ato jurídico perfeito.

    Cabe mencionar que no Plano Lula de Governo está escrito textualmente que: “Reafirmação do legado dos governos do PT e revogação das medidas do governo golpista (legislações e privatizações)”.

    Esse novo programa de governo do PT é um dos mais avançados e ousados que o partido já elaborou. E é justamente com base nesse programa que as forças populares estão apoiando o Haddad à presidência. É um apoio a uma plataforma política que deixou bem claro a retomada do Pré-sal e das privatizações, assim como as “reformas” desastrosas realizadas pelos golpistas.

    Espero sinceramente que o Haddad tenha se expressado mal sobre a venda da Embraer para a Boeing. Assim como espero que ele esteja ainda comprometido com a democratização dos meios de comunicação, a taxação das grandes fortunas, uma reforma tributária progressiva e reforma bancária e financeira que taxe de forma justa o capital vadio.

    Continuo apoiando o Haddad pois acredito que o PT tenha aprendido com seus erros do passado. Nós não precisamos de um novo FHC uspiano entreguista!

  12. Acho que vocês dão importância para quem não tem

    O THC é algo politicamente morto há muitos anos. Tanto é que nas cinco últimas eleições, absolutamente nenhum candidato do psdb quis se associar a ele. Então, levá-lo à serio é não se levar à serio.

    Além do mais, sejamos sinceros, se ele fosse isso que acha dele mesmo, por quê ele não é o atual candidato à presidência pelo psdb ou por outro partido?

    Ele não influencia mais em nenhum lugar. Virou o discurso senso comum, do ódio, da inveja e da covardia. Mesmo fora do governo, quando já não disputava absolutamente nada, sempre defendeu a elite. Inclusive é um corno otário. Achava que era pai de uma criança que nem sua era. Foi extorquido pela globo até umas hora e no final, descobriu-se que o filho não era dele e mesmo assim o toroucha assumiu.

    Ele é ridículo do iníco ao fim e não tem absolutamente mais nenhuma influência política em nenhum lugar a não ser nos espaços ridículos de uma imprensa morta de papel e alma.

    Fico imaginando com a senhora Ruth Cardoso aturou tanta mediocridade. Felizmente ela se foi muito antes para não ter que ouvir tanta besteira de seu marido corno manso.

  13. CALMA BETH….,,,,,,,,,,,,,,

    AFINAL, NEM SANTO SOBE AO CÉU SEM ESCADA E BOCA DE SOVACO NÃO PODERIA APARENTAR TIRÁ-LA…ALÉM DE TER DE JOGAR PRA PLATÉIA PRÓPRIA……..MAS SE A MAIORIA QUIZER ELE NÃO PODE FAZER NADA NÉ…….AGUARDEMOS.

  14. É pra rir ou pra chorar?

    Ouvi dizer que cerca de cinco pessoas já conseguiram ler a “carta” do velho boca de suvaco entreguista inteira. Das cinco, duas concordaram com ele!

  15. 1) A capa da Época retratando

    1) A capa da Época retratando positivamente Ciro Gomes, como uma terceira via entre o que seriam dois pólos equivalentes (Bolsonaro e PT!!!);

    2) A carta de FHC pedindo que se apoie um candidato que possa derrotar dois “pólos radicais” (não cabe aqui discutir a dor de cotovelo de FHC que transparece nessa carta, por Lula estar possivelmente elegendo um candidato mesmo estando preso enquanto ele tem que ficar longe até o fim de sua vida dos palanques do PSDB para não tirar voto);

    3) O artigo de Miriam Leitão com críticas duras ao guru econômico de Bolsonaro e à falta de projeto deles;

    Fatos de hoje que parecem indicar um provável movimento conjunto de pelo menos parte importante dos atores do golpe (Globo e PSDB) em apoiar e integrar Ciro Gomes como um mal menor diante do quadro eleitoral.
    Indicativo de que a Globo está abandonando o flerte com Bolsonaro, mas sem abrir mão do antipetismo.

    A sinalização da Globo servirá para outros atores do golpe seguirem o mesmo rumo…

    Veremos

     

    1. Se você me permite elencar

      Se você me permite elencar meus pensamentos abaixo dos seus:

      URRAH, OXALÁ que aconteça e funcione no 1o turno!

      Mesmo que o golpe não reverta totalmente e Haddad perca para Ciro no 2o turno, será meia vitória ou pelo menos um mal menor (de acordo com a opinião do freguês).

    2. É a procura um candidato pra chamar de seu no 2º turno.

      Estão no papel deles, sabem que o chuchu já era. Atacam os “polos radicais”, por que eles são de “centro”, ou de centrão, para ser mais preciso.

  16. É demais…

    Lá vem ele. Ooohh sujeito mediocre!! É este o grande mentor do partido que está na rabeira das eleições, com o picolé de chuchu, e ainda aparece querendo azedar tudo.

    Por que no te sume? Desaparece coisa ruim!!!

  17. A inveja do fhc

    fhc (em minusculo mesmo, como ele é…) vai levar para o túmulo a inveja que tem do estadista Lula, o que ele nunca foi, acusando-o de de crime que ele sabe que Lula não cometeu… mas sua inveja e sua arrogância é tão absurda que tudo o que escreve ou fala se torna cada vez mais desprezivel.  

  18. Difícil enquadrar FHC numa

    Difícil enquadrar FHC numa categoria, senão vejamos: 

    – Por dever de ofício li seus livros, muito bem escritos, por sinal, que na época me revelaram um intelectual respeitado;

    – Por dever de cidadão vivi sob sua presidência, que revelaram um FDP completo, pronto a trair seu país por 30 moedas de prata. Aprendeu com Judas;

     – Por dever de estudioso descubro que se revelou um velho egoísta, invejoso, preconceituoso, golpista, cínico,. hipócrita  e completamente sem noção. Sempre odiou o país e seu povo.

    Sei lá. Talvez ele sempre tenha sido só mais um medíocre (entre tantos que infestam esse país amaldiçoado por Deus) que (como tantos) consegue disfarçar o que é com um monte de títulos e uma pretensa “cultura” que não tem. Em sendo assim ele nunca foi mais do que medíocre. O erro foi nosso, que não conseguíamos ver…

    1. Eu sempre fiz essa leitura sobre quem e o que é FHC

      Embora eu não tenha lido toda “gordurosa” obra de FHC (que segundo o jornalista PHA sempre procura complicar o óbvio e usar muito mais palavras do que o necessário – um exemplo é essa carta, cheia de expressões empoladas, de inversões dos termos nos períodos e orações, tentando se mostrar “erudito” muito além do que de fato é) sempre o vi/vejo e o descrevo de forma semelhante a esta que você, Marcos K, tão bem sintetizou em 5 breves parágrafos.

  19. O horror.

       O Barroso e o FHC ,estão de braços dados no sepultamento da Democracia , se ocorrer . Os dois ,cada um a seu turno ,lideraram o Golpe e a facada na Democracia. Criaram uma ¨onça pintada¨dentro de casa , e foram devorados por ela.

  20. Questão de carater

    Ao ler essa carta, fiquei pensando… serei cega e sem senso critico por ter o entendimento de que um candidato como Fernando Haddad é um dos maiores democratas que ja tivemos na seara politica? Como pode Fernando Henrique Cardoso, que ja viveu uma longa vida, como diz, colocar Haddad como um radical, tal qual Bolsonaro, apenas com a diferença de que um seja de equerda e o outro de direita? 

    Eh realmente lamentavel essa carta, mas ao mesmo tempo, ela passara para a historia como a reafirmação da falta de Carater  e pouco apreço à democracia, o exato contrario do que afirma em sua carta terrorista (vão colocar a regina duarte novamente com o “estou com medo”?) do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.  

  21. Coitado. Ele não se

    Coitado. Ele não se enxerga. 

    Está claro que o PSDB se lascou pesado.

    Conforme o xadrez do nassif, se o Haddad passar para o segundo turno será necessário, e acredito que de fato ocorrerá, a formação de uma frente democrática contra o facismo na qual o PSDB TERÁ que fazer parte.

    Pior do que apoiar seu adversário é correr o risco de ficar fora do jogo político por completo.

    Imagina se o Bozo ganha e o general vice-PRESIDENTE dê um auto golpe limitando a atuação dos partidos?!

    Aí queridos, lá se vão alguns anos até a reconstrução democrática e TODOS estarão fora do jogo. 

    Com esse quadro em vista e com a implosão do PMDB (“centro democrático”) e PSDB adivinha quem vai para o centro da política brasileira?

    O PARTIDO DOS TRABALHADORES.

    Sim queridos. Com uma frente democrática em torno do PT e com o centro destruído, o PT se tornará centro e deslocará o centro da política brasileira para a centro-esquerda, saindo da centro-direita pela primeira vez desde 1989. Deslocarão o pêndulo. Ação (golpe) e reação (contra golpe). 

    Isso exigirá a reconfiguração de todos os atores do espectro político, inclusive da esquerda dentro e fora do PT que, se quiserem continuar esquerda, terão que exigir pautas mais a esquerda.

    Muitos dentro do PT se frustrarão, e irão para outros partidos mais a esquerda.

    Apesar dos ônus, será bom para o país que o centro seja um partido com o mínimo de conteúdo programático e pensamento estratégico para o país. 

  22. ancião corroído pela amargura, ciumes e pelo ódio

    “As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado.”

    ninguém pratica, praticou e praticará melhor essa tal “expansão do crime orgnaizado” que fhc.

    nisso tucano é imbatível

     

    Ah … nem me dei ao trabalho de ler a carta do ancião vagabundo

     

     

  23. Nem FHC se dispõe a defender Alckmin

    Uma coisa é curiosa: nem FHC consegue citar nominalmente Alckmin como alternativa.

     

    Dentre as mil e uma baboseiras da carta, uma me chamou atenção:

     

    “A primeira dessas medidas é uma lei da Previdência que elimine privilégios e assegure o equilíbrio do sistema em face do envelhecimento da população brasileira”.

    Privilégio é o que ele recebe da USP de aposentadoria há quase 40 anos.

     

  24. Como assim Haddad não

    Como assim Haddad não conseguirá governar? De novo o PSDB disposto a sabotar, golpear a democracia?! Essa turma é assim tão irresponsável, tão inconsequente? Não tem ninguém ajuizado, com um pingo de decoro nesse partido?

    A retratação de Tasso Jerissati era mesmo pura encenação, tentativa de pegar carona no antipetismo, pela recusa do PT em auto-imolar-se em praça pública*…

    Ou será que o PSDB está tão esfrangalhado que cada um, naquele partido, diz coisas diferentes? Terá virado o PSDB internamente, como consequência da violência do golpe que deu, um lupanar? Bem… depois de terem lançado o fanfarrão do Dória, tudo é possível.

     

    * – Sim, porque se há algo que o PT fez depois do golpe foi auto-crítica. Com certeza Haddad não cometerá os mesmos erros nem de Lula nem de Dilma. O que a turma do quanto pior, melhor quer não é auto-crítica, é imolação, humilhação e auto-destruição.

  25. Brasil 247

    O site Brasil 247 apresenta umas incongruências inexplicáveis. A primeira é persisitir no nada recomendável discurso de que Haddad é o favorito e já ganhou. A segunda é que fica requentando pesquisa mostrando que Haddad é o segundo colocado e faz festa. E quando olhamos Bolsonaro tem quase o dobro de votos comparado ao petista. A terceira é a ambígua opinião do jornalista Alex Solnik que passa a impressão que ironiza de forma  imerceptível a performance do Haddad. O que parece é que Solnik torce contra o cadidato do PT.

  26. Os caras não aceitam o
    Os caras não aceitam o resultado das eleições de 2014 e começam a tumultuar.
    Os caras se unem a Cunha para aprovar uma pauta bomba no congresso, aumentando gastos num momento de crise econômica. Não se importam com o pais.
    Os caras se unem a Temer para arquitetar a deposição da presidenta eleita pelo povo.
    Os caras congelam os gastos, inclusive com saúde, educação e segurança por vinte anos.
    Os caras fazem uma reforma trabalhista, retirando direitos históricos dos trabalhadores, permitindo, inclusive, que mulheres grávidas trabalhem em locais insalubres.
    Os caras concedem incentivos fiscais para que as multinacionais venham aqui explorar nosso petróleo (já descoberto).
    Os caras tentam impor uma reforma previdenciária tão profunda que, na prática, significa o fim das aposentadorias.
    Os caras entregam nossas empresas de mão beijada para o capital internacional.
    Os caras condenam, impedem de disputar eleições e colocam na cadeia nosso maior lider, mesmo sem o trânsito em julgado, desrespeitando o previsto na Constituição.
    Os caras, agora dizem que os radicais somos nós.

  27. Qualquer Semelhança É Mera Coincidência

    Nassif: não que seja o caso dessa pessoa. Mas os canalhas, ladrões e corruptos (às vezes, tres em um) sempre tendem a deixar que seus crimes prescrevam para declarar-se acima dos inimigos. Porém, os crimes de estão isentos de responsabilidade e a graninha surrupiada espelhada pelo mundo afora, Londres, Barcelona, New York, Paris, Cahimãs (o Universo é grande) não limpam a titulação — canalha, ladrão e corrupto. Tem um montão de gente candidato ao cargo.

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