Geraldo Azevedo recua e diz que Mourão não estava entre seus torturadores

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O cantor e compositor Geraldo Azevedo recuou da declaração que deu durante um show, indicando que o vice de Jair Bolsonaro, general Hamilton Mourão, estaria entre seus torturadores.
 
O artista foi preso no regime militar em duas oportunidades. A segunda delas, no governo Geisel, quando Mourão já servia ao Exército brasileiro. Apesar disso, Azevedo disse que houve uma confusão e que o vice de Bolsonaro não era um de seus algozes.
 
O presidenciável do PT Fernando Haddad usou a declaração de Azevedo, nesta terça (23), durante sabatina com jornais ligados à Globo, para chamar Mourão de “torturador”.
 
Leia a nota abaixo:
 
O cantor e compositor Geraldo Azevedo foi uma das vítimas da ditadura militar instaurada em 1964. Sequestrado e brutalmente torturado duas vezes, em 69 e 74, hoje o artista lamenta a eminência da eleição de um candidato que idolatra torturador e que diz que “o grande erro (da ditadura) foi torturar e não matar”.
 
No último fim de semana, Geraldo declarou em um show no interior da Bahia que o general Mourão era um dos torturadores da época de suas prisões. No entanto, o vice-presidente do candidato Jair Bolsonaro não estava entre os militares torturadores. Geraldo Azevedo se desculpa pelo transtorno causado por seu equívoco e reafirma sua opinião de que não há espaço, no Brasil de hoje, para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de imprensa.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. Anúncio da Empiricus, no recomendadas para você

    É simplesmente um escárnio ter publicidade da Empirucus no site do Luís Nassif. Inversa, Orama, Jolivi, Antagonista e Revista Crusoe sao produtos todos originários da mesma fonte que custou ao Brasil seu equilíbrio e futuro feliz. Todos têm a mesma origem comercial, não há nada de ideológico. Só querem vender cursos e livros e aparecerem na mídia como sabichões. E é claro, desestabilizar a economia para os investidores estrangeiros fazerem a festa. 

    O que mais me choca é que o senhor, Luís Nassif, não tenha visto isso antes. Precisa de um exército de jornalistas médiuns?

    1. Prezado Cássio

      Esse sistema de publicidade é o google ad-sense. Este sistema vai te mostrar exatamente aquilo que você costuma procurar nos seus passeios pela internet. Quando eu abro o post aparecerão coisas que estou acostumada a procurar ou pesquisar na internet. É um sistema falho, pois se você entrar em sites por curiosidade, vai receber anúncios publicitários do tipo do site visitado. Não é preciso um exército de jornalistas médiuns, nem ofensas, somente um pouco de bom senso.

      1. Lourdes,
         

        Desculpe-me discordar de você mas, realmente, dependendo do navegador que você use, se o bloqueador de anúncios não estiver ativado, o odioso Empiricus e companhia está lá, fazendo marcação cerrada, independentemente dos seus hábitos na internet.

        Eles são insistentes, invasivos, repetitivos e agressivos.

        E sim, eles amam aparecer no GGN.

        Assim como o outro leitor, há muito tempo já eu vinha estranhando esses anúncios.

         

  2. Que nem num jogo de futebol

    Que nem num jogo de futebol que já tá complicado reverter o placar e um dos zagueiros erra. Aí o Haddad, que pelo jeito não tem ninguém na campanha pra dizer “Espera mais um pouco pra ver se é ou não (porra, Jacques Wagner ) ” vai de sola nessa versão e o Mourão dá um olé nele – que seria o segundo, pois o primeiro foi quando desceu a lenha no Edir Macedo ( o que é em si uma tática burra pra fazer um fiel de Macedo mudar de voto ) e o Macedo lhe deu um olé humilhante ao lembrar que ele, Macedo, era lindo e maravilhoso quando apoiava o Lula. Enfim, Haddad é o jogador acostumado a gramado impecável da Champions e que de repente é escalado pra jogar final de libertadores dos anos 80, com gramado lixa e nego sentando a butina sem dó nem piedade e ainda árbitro nada amigo – e que pra coroar chama o jogador que lhe entra de carrinho de “seu bobão” 

    1. Isso daí…

      Vamos, nós, suspostos adversários do Bolsonazi criticar qualquer deslize do Haddad, afinal somos puristas e muito exigentes né mesmo?

      Faz uma diferença danada o Mourão  – que elogiou seu herói USTRA com quem disse ter servido juntos, e que respeitava muito o trabalho que o referido torturador fez na DITADURA, – não ter estado de corpo presente nas sessões promovendo mortes e sofrimento, né mesmo?

      O apoio e a exaltação do monstrinho, falo dos dois: elogiador e elogiado, é menos grave do que o erro do Geraldo Azevedo?

      E o fato dele ter sido torturado, fica em segundo plano?

      Ora bolas. 

      Vai no ESSENCIAL cara!

       

       

  3. Uai, mentiu, desmentiu… se

    Uai, mentiu, desmentiu… se enganou, desfez o engano e, é isso aí! seria ótimo se toda mentira que tá rolando no país desde 2005 fosse desmentida com a mesma rapidez.

    O “garoto” já recuou. Assunto encerrado. Admiro mais ainda, agora, o geraldo Azevedo.

  4. Campanha amadora

    A organização da campanha do Haddad é muito amadora. Agora toda vez em que mencionarem algum fake do bolsonaro ele vai responder com o episódio desse tal cantor a procura de fama.

  5. Mourao, o Cagao, adora ser pedra
    Mourao, o Cagao, adora ser pedra mas odeia ser vidraca. Bastou experimentar do proprio veneno para se dar conta que fake news nos olhos do Haddad eh pimenta.
    Quando o Adelio esfaqueou a Besta Fera, o Mourao acusou o PT levianamente. Agora esse Cagao posa de vitima.

  6. Se o Einstein afirmasse que os Nazistas o torturaram

    Se o Einstein afirmasse que os nazibostas o torturaram, ele não estaria falando a verdade mas não estaria mentindo. Os Nazistas não torturaram o Einstein mas torturaram e eliminaram muitíssimos judeus. Que diferença faz se o Einstein não foi um dos eliminados?

  7. Acontece…

    Nassif: sei não, mas não posso tirar toda razão desse cantor. Nos verdeolivas temos casos parecidos de antiguidade de comportamento. Por exemplo, de JuarezTávora que, como disse Mangabeira, “era general desde tenente”. Quem sabe esse general, desde tenra idade, tinha desvios de de comportamento?

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