Gilmar pede mais detalhes sobre empresas que doaram para Dilma

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu à Receita Federal dados contábeis de empresas que fizeram doações à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Os dados foram solicitados pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa), na análise da prestação de contas da campanha de 2014 entregue pelo PT.

Segundo informações do Estadão, o ministro quer verificar a compatibilidade das informações de capital social e faturamento das empresas com os valores destinados por elas à campanha da petista e apurar se o limite de doação foi extrapolado.

O ministro pediu também dados sobre registros das empresas sem empregados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho. Além disso, ele quer informações sobre as empresas criadas no ano eleitoral, informou o jornal.

No sábado (29), o PSDB pediu ao TSE a rejeição das contas da campanha de Dilma. Os tucanos alegam que a petista gastou mais do que o teto de despesas permitido pela Justiça Eleitoral. Entre outros pontos criticados estão gastos declarados com uso do avião oficial da Presidência e suposta omissão de custos com o site “Muda Mais”.

Leia mais: Gilmar recebe pedido de impugnação das contas de Dilma

Há pouco mais de dez dias, Gilmar Mendes requisitou que as contas da presidente fossem analisadas também por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), da Receita Federal e do Banco Central. O Tribunal tem até 10 de dezembro para julgar as prestações de contas, antes da diplomação da presidente, que acontece no dia 18.

Leia mais: Armado por Toffoli e Gilmar, já está em curso o golpe sem impeachment 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. o suposto ixperto

    Cuidado gilmarzão sem verificar e comparar as continhas de todos os candidatos o tufão pode cair na casa dos teus protegidos do psdb.

  2. Então, explica…

    Então, Gilmar, explica porque o senhor não profere voto sobre a proibição de doações de pessoas jurídicas.

    E explica também qual a consequência prática – do ponto de vista da aprovação ou não das contas de campanha – advirá do fato de alguma empresa eventualmente haver extrapolado o limite de doação? Ou possuir capital social dasatualizado? Ah, é só para fazer barulho e terrorismo, né, Gilmar?

    Pede uma visita da Receita Federal lá no IDEP também, viu? 

  3. Das duas uma:

    a) O empresário Gilmar Mendes encontrou algum pelo em ovo, mas precisa de respaldo.

    b) O empresário Gilmar Mendes não encontrou nada até agora e está pedindo socorro.

  4. Tudo culpa do PT e da própria

    Tudo culpa do PT e da própria Dilma que não questionou, na justiça, o fato de GM, estar, irregularmente, cuidando das contas da campanha.

    Nâo poderá reclamar depois.

  5. Alguém que defende e solta um

    Alguém que defende e solta um médico preso por estuprar dezenas de mulheres em seu consultorio não tem moral alguma pra ser juiz . Gilmar Mendes é o legado maldito de FHC e é revoltante ver uma pessoa dessa laia tendo destaque nos jornais e ver que a OAB não aje contra seus desmandos.

  6. Golpista!!! Tem outra palavra?

    GM está de namoro firme com Aécio e FHC, querem eles 3, a todo custo e risco, inclusive o de serem enforcados em praça pública no caso de evento como a Revolução Francesa em pleno Século XXI nos Trópicos, apear a Dilma do Planalto.

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