Haddad, ainda não candidato, cresceu mais que adversários e ultrapassou Marina no Nordeste

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert
 
Jornal GGN – Em pesquisa Ibope anterior à substituição de Lula por Fernando Haddad, que só ocorreu na noite de terça (11), o ex-prefeito petista aparece como o candidato que mais cresceu no Nordeste, ganhando 5 pontos. Já Jair Bolsonaro colheu os frutos eleitorais após o episódio da facada no Sudeste e Sul, onde conquistou mais 5 e 14 pontos, respectivamente.
 
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Apesar de ter crescido mais que os adversários, Haddad está em segundo lugar na preferência dos nordestinos, com 13% das intenções de voto (antes, 8%). 
 
Ciro Gomes é o favorito, no contexto sem Lula, com 18% da preferência na região. Ele oscilou 2 pontos para baixo, dentro da margem de erro.
 
Na pesquisa anterior, do dia 5 de setembro, Marina Silva tinha 13% dos votos no Nordeste. Agora tem 11%.
 
Jair Bolsonaro foi de 15% para 12%.
 
SUL
 
Após ser atacado com uma faca no abdome, Bolsonaro cresceu mais no Sul. Ele saiu de 23% para 37%. 
 
Marina caiu de 10% para 6%. 
 
Ciro oscilou para baixo, de 10% para 8%.
 
Alckmin se manteve com 8%.
 
SUDESTE
 
Bolsonaro lidera no Sudeste, com 29%. Ele subiu 5 pontos em relação à pesquisa anterior. 
 
Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, tem 10% – mesmo desempenho de antes. 
 
Marina oscilou de 11% para 9% na região. 
 
Ciro e Haddad mantiveram o patamar de 8% e 6%, respectivamente.
 
CENTRO-OESTE E NORTE
 
No Centro-Oeste e Norte, Bolsonaro tem 31%. Antes, ele tinha 26%. Ciro hoje tem 10%, depois de perder 3 pontos. Marina caiu de 14% para 9% e Haddad subiu de 3% para 6%.
 
Na média nacional, Bolsonaro tem 26% das intenções de voto, seguido por Ciro (12%), Marina (9%), Alckmin (9%) e Haddad (8%).
 
O Ibope foi às ruas entre os dias 8 e 10 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Análise das pesquisas
    Antes (Ipobe 20/8), a soma de Lula (37%), Ciro (5%) e Boulos (1%) dava um total de 43%, com 22% de brancos, nulos e indecisos. Agora (11/9), a soma de Haddad (8%), Ciro (11%) e Boulos (1%) totaliza 20%, sendo que os brancos, nulos e indecisos subiram apenas 4%, para 26%.
    Não é muito estranho que uma “montanha” de 19% de votos (a diferença do cálculo do Ibope acima) vá para candidatos antipetistas?
    Se poderia questionar o mesmo sobre os 39% que Lula tinha no DataFolha. Qual análise vocês fazem disso?

  2. esquecem-se a posição crescente de Ciro Gomes?

    ou o blog vive a realimentar o mais atrasado semipetismo? (Muito aquém do petismo, pois mais simplório não há.Uma ou outra exceção q ainda tem tempo livre pra vir aqui um Doney,p. ex.,é o q salva visitantes a sorrirem.Não salva convertidos bobos).

    Mais tarde depois do meio-dia,tem outra pesquisa.Claro,assim como Aécio de última hora passou Marina e foi ao turno 2,ainda é cedo.Minha aposta é q será preciso derrotar Bolsonaro e a pseudo-esquerda lulista de blogs,ou fora deles.Ódios de lado a lado,fáceis rotulações: “Ciro é direita” (noutras palavras,quer dizer: eu é que sou de esquerda,a grife). Esquerdas não são infalíveis,se corrompem,e fazem muita besteira. Como estamos longe…

  3. É um delírio dos petistas!
    Achar que Haddad vai superar os 10% de votos, porcentagem de aprovação do último governo Dilma é viver em um universo paralelo, mas esperado de quem exige que adversários façam campanha para o PT e quem acredita, em pleno 2018, que o partido favorito do sistema financeiro, desde 2002, é a esquerda.

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